Discover millions of ebooks, audiobooks, and so much more with a free trial

Only $11.99/month after trial. Cancel anytime.

A Princesa eo meu Tempo
A Princesa eo meu Tempo
A Princesa eo meu Tempo
Ebook212 pages3 hours

A Princesa eo meu Tempo

Rating: 0 out of 5 stars

()

Read preview

About this ebook

Diário autobiográfico que conta os 27 dias passados pelo autor que batendo o tempo excede a amarga desilusão pelo fim de uma convivência que durou oito anos com uma moça muito mais jovem do que ele. O fim da família projetada, o filho dele, o investigador contratado, a rejeição dela de justificar o abandono, o apaixonamento com uma nova moça. A força. A dor descrita desnudam os protagonistas na busca frenética das culpas, do tempo e da verdade. Uma história de vida que muitos viveram.
LanguagePortuguês
PublisherBookBaby
Release dateJun 28, 2013
ISBN9781483503134
A Princesa eo meu Tempo

Related to A Princesa eo meu Tempo

Related ebooks

Biographical/AutoFiction For You

View More

Related articles

Related categories

Reviews for A Princesa eo meu Tempo

Rating: 0 out of 5 stars
0 ratings

0 ratings0 reviews

What did you think?

Tap to rate

Review must be at least 10 words

    Book preview

    A Princesa eo meu Tempo - Riccardo Tesoro

    I) A DESCOBERTA DA TRAIÇÃO

    Era sábado, eu a chamei ao telefone pedindo que ela voltasse mais cedo de Siena, onde tinha ido o dia antes, dirigindo-se a cidade natal que raramente frequentava para manter relações com amigas de sempre, onde oficialmente residia na casa de seu pai.

    Tinha necessidade de falar com ela, disse-me que também tinha que fazer isso. Aprofundámos, para a pergunta:

    Há problemas, coisas que você precisa me dizer também? Confessou estar em crise, de passar por um momento difícil na nossa história.

    Ainda falamos, perguntei se havia um outro e, com surpresa, de imediato admitiu. Confirmou imediatamente, mas isso não era o motivo da sua crise, era simplesmente uma pessoa que tinha lhe dado confiança com sms, não havia nada entre eles, não perguntei se eles já saíram juntos, disse: Nunca te traí.

    Não chegamos ao dia seguinte, decidimos nesse telefonema que deveria reentrar para falar, para levar o mínimo de coisas necessárias para viver independentemente e não voltar para a sua casa nos dias seguintes.

    Ela iria para um hotel que, nesse meio tempo, eu teria reservado para duas semanas, para fazê-la pensar, para compreender o que realmente queria para o seu e para o nosso futuro.

    Ela estava bem mais à frente, a sua vontade já estava decidida. O seu pensamento de que a partir daquele momento, e ainda hoje que escrevo, senti-me ofuscado, oprimido, sem um mínimo de raciocínio, aquela que não pode desaparecer ou mudar porque em oito anos a pessoa viveu ao lado de mim, foi muito mais longe. Da sua pessoa eu estava convencido de conhecer a moral, inteligência, maturidade…

    No dia seguinte, domingo 9 de setembro, quando nos encontramos, provavelmente já tinha falado com o seu pai e as tias que há anos a têm apoiado financeiramente. Com eles tinha concordado em questão de poucas horas um aumento de contribuição económica, a fim de poder viver em uma casa que fosse exclusivamente sua.

    Percebi alguns dias depois disso, com este e milhares de outros gestos, que era anos luz de distância respeito a mim, respeito a minha princesa, que acreditava de conhecer, e talvez não conhecia mesmo.

    Falamos por duas horas aquela manhã, as palavras não diziam nada,só enchiam o silêncio. Falámos pouco do que tínhamos a dizer, ou talvez muito, porque nada de mais era para dizer.

    Entre lágrimas e gestos de desespero entre ambos, abraços, um cigarro continuo, a sua mente, seus olhos, seu olhar, as suas palavras eram de uma pessoa que não conhecia.

    Na mala que levou, a mesma que eu tinha usado alguns dias antes das últimas férias feitas com o meu filho Francisco, em Formentera, vi uma foto que tinha esquecido. Uma foto de quando ela era uma criança, a única encontrada na manhã que eu parti e que as escondidas de todos tinha trazido comigo naquela curta viagem. Umas férias de barco com o meu filho Francesco e seu amigo Marino, bem como três amigos meus, com quem dividia da muitos anos a paixão da vela.

    Umas férias especiais porque, pela primeira vez, estava presente no barco também Francesco. Tinha quase 19 anos de idade e não tínhamos tido anteriormente oportunidade de provar a navegar juntos. Ir para o mar, certamente não era a sua maior ambição, preferia, como os rapazes da sua idade, um hotel confortável com discoteca nas proximidades.

    Aquilo que faziam as suas mãos, continuando a encher a mala eram gestos de uma outra pessoa. Não era Veronica em tudo, em tudo excepto quando num momento de forte emoção atirou a mala contra o guarda-roupa.

    Almoçamos rapidamente, num silêncio quebrado apenas pela tensão e pela esperança só minha, que fosse um sonho, que fosse um pesadelo. Entreguei-lhe um saco com um peluche, que era o meu último presente comprado um mês antes, e ainda não entregue.

    Pensei estupidamente de começar imediatamente a reconstrução do nosso relacionamento, da nossa família. Quando ela estava pronta eu disse-lhe para esperar um pouco, porque também eu tinha que partir.

    Preparei uma pequena mala, vesti-me com cuidado como se deveria encontrar uma pessoa importante. Perguntou-me: Para onde vais?

    Não respondi. Insistiu: Com quem vais ?

    Verônica não é mais assunto teu.

    Ela foi golpeada por aquela frase. Insistiu novamente, mas não adiantou, porque o meu silêncio continuou.

    A mala atirada contra o armário, os abraços, os beijos daquele dia e dos dois seguintes, estas últimas frases e pouco mais, foram os seus únicos gestos de fraqueza manifestados até hoje. Os únicos em que eu poderia reconhecer na minha princesa.

    Tudo o resto que pensou, disse, fez, mostrou uma pessoa determinada nas próprias rigorosas convicções, desprovida de qualquer sentimento.

    Depois de um último abraço no elevador, meteu-se a guiar o seu carro, eu segui-lhe com o meu, o nosso. Percorrendo a curta distância que havia para chegar ao hotel, onde chegamos em torno das quatorze, tive que diminuir consideravelmente quando acusei fortes tonturas .

    Acompanhei-a para o quarto, conversamos alguns minutos, pedi-lhe um copo de água quando senti novamente tonturas . Não por o que tinha acontecido naquele dia: por uma cólica que nos dias anteriores tinha-me enfraquecido fisicamente.

    Mostrou-se preocupada recomendando que, pelo menos eu não conduzi-se na auto-estrada. Trocamos um abraço, o último beijo nos lábios. Acompanhou- me até a saída do quarto dizendo-me que se eu tivesse tido problemas, eu devia ligar para ela, estava muito preocupada.

    Não era um hotel escolhido ao acaso, era aquele em que poucos meses antes tínhamos feito juntos um presente para a minha ex. mulher a Maria Paola, deixando-lhe dona da casa onde morávamos eu, a Veronica e o Francesco.

    Ele estava convalescente depois de um grave acidente no qual sofreu uma fractura de três vértebras, blocado na cama por 30 dias. Pensamos de oferecer a Maria Paola duas noites juntos, dissemos a ambos que tínhamos planejado um fim de semana fora de Pistoia, na realidade dormimos naquele hotel a um quilómetro de casa.

    Não parti para nenhuma viagem. De volta para casa passei uma hora olhando para os objectos guardados na gaveta da sua mesinha de cabeceira, não toquei e não afastei nada.

    Telefonou-me o Francesco dizendo que estranhamente que não conseguia contactá-la. Respondi-lhe mentindo, dizendo a mentira concordada com ela, porque o laço afectivo que existia entre eles era muito profundo. Ele não devia saber , teria sofrido inutilmente.

    Naquele dia pensei que deveríamos superar uma simples crise passageira. Pensei que fosse inútil envolvei-lo: Veronica é a um curso em Milão foi por duas semanas, obviamente próximo fim de semana estará aqui, não te preocupes, sara no metro ou terminou a bateria do celular. Tentei de entrar em contacto com ela imediatamente, o celular estava desligado, estranhamente mesmo para mim, tínhamos estado juntos pouco antes, estava preocupada com a minha condição física, recomendou-se de chamá-la se eu tivesse necessidade de ajuda.

    Uma hora depois, o seu celular ainda estava desligado. Decidi de verificar por mim mesmo retornando ao hotel. Não encontrei-a, nem mesmo o seu carro, não estava estacionado onde tinha deixado algumas horas antes.

    Pensei que tivesse saído para comprar cigarros … não, o celular estava desligado, tinha saído certamente para ir a algum lugar, a meditar sozinha, mas onde? Onde poderia ser um lugar escolhido por Veronica para meditar?

    Lembrei-me que tinha confessado várias vezes de amar caminhadas no campo, fora da empresa onde trabalhava. Tinha-me contado muitas vezes daquelas caminhadas feitas durante a pausa do almoço com o Carlo, seu superior directo.

    Encontrei o seu carro estacionado em uma rua secundária, perto da saída da Maxicoop, onde me precipitei a toda velocidade depois daquela iluminação.

    "Bem -pensei- reflecte." Então percebi que estava fazendo da muito tempo, com o chegar do escuro a minha preocupação aumentou sempre mais.

    Alguma coisa tinha que ter acontecido com ela, teria-se sentido mal, sofria frequentemente de pressão arterial baixa. Com a tensão daquele dia tinha desmaiado no campo.

    Comecei a procurar por ela, em seguida chamando por ela em voz alta. Uma hora depois voltei para casa rapidamente, peguei uma lanterna e, depois de estacionar o meu carro perto do dela, continuei aquela busca inútil no escuro ao longo das pequenas estradas e campos adjacentes.

    Eram vinte e três e dez. Há quase uma hora que eu queria chamar a polícia para denunciar o que tinha acontecido, porque era mais fácil encontrá-la e salvá-la. Com espanto, recebi uma SMS de um número desconhecido.

    Vai ver a surpresa as onze e meia no Maxicoop.

    O que era? O que queria dizer? Quem poderia enviar-me uma mensagem assim?

    Nos dias seguintes não tentei de descobrir, mesmo que fosse fácil de fazer isso, quem enviou essa mensagem. Foi-me suficiente aquilo que imaginei algumas horas depois. Certamente eles eram os amigos, não meus ou dela, os amigos daquele rapaz, que chegou poucos minutos depois e estacionou o seu carro no qual eu entrevisse também Veronica.

    Enquanto isso, eu tinha afastado o meu, escondendome atrás de um arbusto, enquanto os vários carros que passavam, todos abrandavam, vendo-me sozinho naquela estrada escura e isolada, geralmente frequentada por prostitutas com clientes de turno.

    O que deveria fazer? Nunca tinha sido envolvido em uma situação como aquela. Pensei de ir embora sem mostrar-me . Um segundo depois, mudei de ideia. Era melhor identificar o carro, com o número da matricula, pelo menos, eu poderia saber quem era aquele rapaz.

    Parti com as luzes apagadas. Dei uma volta ao quarteirão, a uma centena de metros deles inseri os máximos, para cega-los e não deixar-me identificar. A estrada era estreita, a porta do passageiro estava abrindo. Eu tive que relentar, pensei que seria reconhecido e decidi parar a poucos metros daqueles dois carros estacionados.

    Eu saí do meu, caminhei até ao rapaz que, entretanto, tinha saído do seu e vindo-me encontro disse: Isso não parece a maneira de se comportar …

    Não deixei-o terminar a frase. Respondi-lhe: Tu és o único que deve estar calado, tu és Fausto?

    Sim sou eu.

    Parabéns, eu sou Ricardo, boa sorte.

    Coloquei a minha mão no seu ombro: Parabéns, você tem uma bela garota, mas atento que não é tão fácil, é uma difícil.

    Finalmente olhei para ela, sentada dentro. Incrédula, pálida: Parabéns para você também Veronica vejo que reflectiste muito, agora deseja a boa noite ao Fausto que nós precisamos conversar.

    A sua atitude fez-me entender em um segundo aquilo que não tinha compreendido no ultimo ano. Não desceu imediatamente ao meu convite, por uma fracção de segundo, virou o olhar para Fausto, procurava a sua aprovação, defendia a ele, não a pessoa que tinha estado ao seu lado e amado durante os últimos oito anos. Era uma outra pessoa que sentia íntima, a pessoa a qual devia justificar os seus gestos.

    Maior surpresa provocou-me o segundo facto, que racionalmente não deveria ter acontecido: desceu do carro, dirigiu-se para ele, cumprimentou-o, apertando a sua mão e dando-lhe dois beijos nas bochechas. Com ousadia, sem o menor respeito por aquilo que o gesto poderia naturalmente provocar-me, beijaram-se na minha frente. Não ele que foi passivo naquele gesto, ela chegou a tanto.

    Três dias antes, tinha-me dado o beijo do bom dia e à tarde partindo para Siena, disse-me: Olá amor, como foste gentil Tinha-lhe comprado as lentes de contacto, porque estava atrasada, sabia que as tinha terminado e que iria perder mais tempo, porque precisava absolutamente delas antes da partida.

    Poucas horas antes disse-me estar preocupada com a minha condição física. Recomendou-se para que eu a chama-se e depois, tinha desligado o celular por horas e horas.

    Na cara da promessa feita, da sincera preocupação que sentia em relação a mim, saiu imediatamente para estar com ele, desligando o celular através do qual deveria receber o meu pedido de ajuda. O pensamento que tinha-me acompanhado nas horas antes, no qual eu acreditava que algo grave tivesse-lhe acontecido, deu-me um grande alívio.

    Fez-me forte, a ponto de não sentir nada, além da surpresa do momento, nada. Nenhuma decepção ou mortificação por aquele olhar de aprovação e para aquele despedir.

    Fausto partiu, conversamos por alguns minutos. Estava lúcido, ainda tinha a esperança que volta-se a ser minha. Era uma situação imprevista, não tinha que acontecer. Apesar de tudo, compreendi já naqueles momentos que nada tinha mudado em função do meu verdadeiro objectivo: reconquistá-la.

    No fundo, fui eu , saindo do hotel, a empurrar-lhe para esse encontro. Recomendando o fato que utiliza-se aqueles 15 dias para frequentar o máximo possível Fausto, e principalmente para reflectir sobre o nosso futuro. Nunca teria imaginado que somente apenas duas horas depois daquela recomendação, em vez de usar o tempo para reflectir, usou-o imediatamente para sair com ele.

    Despedimo-nos. Voltei para casa, estava perturbado com tudo que tinha acontecido naquele dia. Tinha um pensamento que me estava martelando continuamente: como é que a mulher que conviveu por um longo tempo e até ao dia anterior ao meu lado, a estar tão longe em poucas horas?

    Era da oito anos de me dizia Te amo.

    Não dormi um minuto naquela noite, a primeira das quais foram seguidas por muitas outras.

    Nessas horas pensava exclusivamente nela. Ouvia a sua voz, que certamente, estava telefonando para Fausto. Estava dizendo a ele o que tinha acontecido depois que o tinha convidado a deixar-nos sozinhos .

    Talvez estava dizendo: Fausto não preocupar-te, depois do que aconteceu esta noite é impossível voltar atrás, vou ficar contigo, esta tranquilo, contei-lhe que era a primeira vez que saímos juntos e que nos beijamos, então o que havia de dizer a ele? Não acreditou em nós, seguramente não acreditou em nós … mas o que eu poderia dizer-lhe? Veronica podia ter dito a verdade, não mentir, deveria fazer pelo menos para ela, pela sua dignidade, aquela que eu sempre acreditei que tivesse.

    Às vezes de uma simples frase compreende-se toda a vida de uma pessoa: o seu carácter, os seus valores, às vezes em um segundo muito mais que em oito anos de convivência.

    II) O CONFRONTO COM OS AMIGOS E FRANCESCO

    Segunda-feira 10 setembro pedi imediatamente, com uma humildade, que eu nunca tinha mostrado antes, ajudar a três amigos.

    A Mario, aquele que não é simplesmente o meu melhor amigo. Aquele que é mais, aquele que sou sempre eu .

    No telefonema que lhe fiz naquela manhã ficou surpreso, estúpido com aquela notícia de que eu conhecia da dois dias e que acreditava que fosse uma das minhas habituas piadas, pois sabia a lealdade, a sinceridade de Veronica, a harmonia que existia na nossa família.

    A Emanuele, outro grande amigo, um dos mais próximos e com quem eu me confiava muitas vezes. Inteligente, maduro e sábio. Companheiro de Simona, que da alguns anos se tornou uma das melhores amigas de Veronica, sem dúvida aquela que frequentava principalmente a Pistoia. Uma das poucas a qual confiava tudo.

    A Annalisa, da sempre a melhor amiga de Veronica, que vivia em Siena, a poucos quilómetros de onde ela morava antes de se mudar para viver na casa que arredamos juntos em Pistoia.

    Tinha da pouco terminado um longo telefonema com Emanuele que não ficou surpreso como Mario. Simona já tinha sido contactada por Veronica e ambos já tinham sido informados da sua decisão de deixar-me.

    Estava na auto-estrada, peguei a saída para Siena, era quase meio-dia. Telefonei a Annalisa pedindo para encontra-la, já estava perto da sua casa.

    Tive a confirmação da grande pessoa que era. Demostrou ser uma grande amiga de Veronica e inesperadamente também minha e com ela seu marido, Massimo.

    Até aquele dia não tinha compartilhado nada de particularmente íntimo com eles. Da

    Enjoying the preview?
    Page 1 of 1