Viamos e não veremos alegoria moral, acompanhada de outras diversas maximas relativas a nossa liberdade constitucional
()
Related to Viamos e não veremos alegoria moral, acompanhada de outras diversas maximas relativas a nossa liberdade constitucional
Related ebooks
Saber Envelhecer Rating: 4 out of 5 stars4/5Sobre a brevidade da vida Rating: 5 out of 5 stars5/5Mundo Romano Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsAs Farpas: Chronica Mensal da Politica, das Letras e dos Costumes (1877-05/06) Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsOs condenados das sombras Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsO Estado Contra O Estado Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsObras posthumas Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsDelenda est Carthago Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsA Virgem Rating: 5 out of 5 stars5/5Portugal enfermo por vicios, e abusos de ambos os sexos Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsGuerra Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsO Caminho da França Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsReflexões sobre a vaidade dos homens Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsBom-senso e bom-gosto carta ao excelentissimo senhor Antonio Feliciano de Castilho Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsAs Farpas: Chronica Mensal da Politica, das Letras e dos Costumes (1883-06) Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsChronica de El-Rei D. Sancho II Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsOs Três Mosqueteiros Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsAs Farpas: Chronica Mensal da Politica, das Letras e dos Costumes (1873-01/02) Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsA nova era e as chamas cristalizadas: a primeira grande jornada Rating: 4 out of 5 stars4/5A Arte da Guerra - Maquiavel Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsAs Minas de Salomão Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsRio em seis tempos Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsO Adeus Final Do Cristão Idoso Ao Mundo E Suas Vaidades Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsA Verdade a Passo Lento ou Guerra do Escaravelho contra a Borboleta Constitucional do Porto Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsConcerto carioca Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsCrates Mallotes ou Critica Dialogistica dos Grammaticos Defuntos contra a pedantaria do tempo Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsRoupa suja (Polêmica alegre): Onde se faz o panegírico de alguns homens honrados da política republicana Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsEscaramuças Nas Fronteiras E Outras Estórias Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsTrapicheiros Rating: 0 out of 5 stars0 ratingsA queima dos punhos: A história apagada de Elizabeth Wilkinson Stokes Rating: 0 out of 5 stars0 ratings
Reviews for Viamos e não veremos alegoria moral, acompanhada de outras diversas maximas relativas a nossa liberdade constitucional
0 ratings0 reviews
Book preview
Viamos e não veremos alegoria moral, acompanhada de outras diversas maximas relativas a nossa liberdade constitucional - Archive Classics
The Project Gutenberg EBook of Viamos e não veremos, by Anonymous
This eBook is for the use of anyone anywhere at no cost and with almost no restrictions whatsoever. You may copy it, give it away or re-use it under the terms of the Project Gutenberg License included with this eBook or online at www.gutenberg.org
Title: Viamos e não veremos alegoria moral, acompanhada de outras diversas maximas relativas a nossa liberdade constitucional
Author: Anonymous
Release Date: February 27, 2007 [EBook #20701]
Language: Portuguese
*** START OF THIS PROJECT GUTENBERG EBOOK VIAMOS E NÃO VEREMOS ***
Produced by Rita Farinha and the Online Distributed Proofreading Team at http://www.pgdp.net (This file was produced from images generously made available by National Library of Portugal (Biblioteca Nacional de Portugal).)
VIAMOS E NÃO VEREMOS.
ALEGORIA MORAL.
Acompanhada de outras diversas Maximas relativas á nossa Liberdade
CONSTITUCIONAL
LISBOA
NA IMPRESSÃO REGIA.
ANNO 1820.
Com Licença da Commissão da Censura.
Sacro Febo, não cesses
D'espalhar teus luzeiros;
As verdades mais sãs desdobra aos homens;
Quartel não dando á Escuridão, aos Erros,
A Humanidade misera liberta
Do Jugo insoportavel
Da Ignorancia, fatal, que he mãi dos males.
De Fr. X. Monteiro de Barros.
VIAMOS E NÃO VEREMOS.
ALEGORIA MORAL.
Dedicada ao Excellentissimo ***[1] hum dos Dignissimos Deputados da Junta Provisoria do Supremo Governo do Reino
* * * * *
Mil Benções caião do Ceo sobre huma sabia Constituição Nacional.
Do Observador Constitucional.
Viamos e não Veremos: (verbi gratia) Sugeitar-se hum benemerito Militar ao vergonhoso ludibrio de procurar hum Uzurario (de que abundava Portugal) para lhe rebater os Soldos, e depois de lhe pedir a 25 por cento, e concluir o negocio havendo differença em 600 réis, a favor do dito Militar, dizer o Uzurario, sem pejo nem consciencia: Os 600 réis não façamos caso d'elles; pois n'huma conta d'estas deve V.S. ceder-mos (afirmando logo que lhos não dava, porque aliás lhe não podia rebater os Soldos; pois tinha quem se sugeita-se a perder 30 em lugar de 25) para eu beber huma garrafa de vinho (de veneno a precizava elle) á sua saude!
Viamos e não Veremos: Que o benemerito guerreiro possa formar as justas queixas que tão justamente lhe attribuem e que tão injustamente se lhes causavão o Sabio Escriptor João Baptista de Castro—"Desde menino tive tal inclinação á Milicia, que sempre me agradou mais a lança de Achyles, que a Lira de París, mas a experiencia me tem mostrado, que mais vale saber manejar as Lyras que as Lanças. Já se accabárão aquelles tempos, em que hum Mithridates, e hum D. João II. de Portugal, tinhão Livros em que escrevião os nomes de seus Soldados para os honrar, e premiar; agora fica encoberto o merecimento, e sepultadas as acções na falta do premio. O titulo de heróe já não chega aos ouvidos do Soberano, se não coberto