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Nunca Se Morre Mais De Duas Vezes
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Ebook100 pages1 hour

Nunca Se Morre Mais De Duas Vezes

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About this ebook

 Germano, um comissário de polícia, vê chegar-lhe às mãos uma garrafa de plástico com uma mensagem no seu interior. Assim inicia a investigação que irá ter por protagonistas Laura Rocca, aparentemente suicida, e Ferdinando Rocca, morto por causas naturais, e o irmão deste úlitmo. A investigação que tem lugar na cidade de Roma e seus arredores, vê envonvido um inspetor em Buenos Aires...

LanguagePortuguês
PublisherBadPress
Release dateMar 15, 2018
ISBN9781498955799
Nunca Se Morre Mais De Duas Vezes
Author

Claudio Ruggeri

Claudio Ruggeri, 30岁。出生于Grottaferrata (罗马)。现为从业人员,前裁判员。他遍游各地,在美国呆了很久,2007年回到意大利。写作是一直以来他的最大爱好。

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    Nunca Se Morre Mais De Duas Vezes - Claudio Ruggeri

    Nunca se morre mais de duas vezes

    Claudio Ruggeri

    ––––––––

    Traduzido por Joana de Oliveira Fabião 

    Nunca se morre mais de duas vezes

    Escrito por Claudio Ruggeri

    Copyright © 2014 Tony7 ( http://mrg.bz/rloDod)

    Todos os direitos reservados

    Distribuído por Babelcube, Inc.

    www.babelcube.com

    Traduzido por Joana de Oliveira Fabião

    Babelcube Books e Babelcube são marcas comerciais da Babelcube Inc.

    Nota de autor: Este livro é fruto da fantasia do autor. Qualquer referência a factos e /ou pessoas reais é meramente casual.

    1.

    O ar morno, típico das manhãs de fim de maio, convencera o comissário a não perder demasiado tempo com o pequeno-almoço e a passar parte daquele dia a arranjar a horta.

    Na verdade, aqueles trezentos metros quadrados, comprados há não muito tempo a um pobre velho, ainda não se podia dizer que fosse uma explosão de fruta e vegetais de fazer inveja só de olhar para eles.

    Germano tinha então decidido que lhe iria dedicar pelo menos um dia por semana, quando o terreno estivesse a funcionar.

    Mas, por agora, o comissário iria precisar de vários dias de férias para que aquele monte de terra inculta, cheia de calhaus e pedras, tivesse, pelo menos, o aspeto de uma horta.

    Naquela manhã de maio, mais especificamente, dedicou-a a enxertar os tomateiros, na parte do terreno já tratado, coisa que Germano fez sem muita dificuldade e com muita satisfação, de forma que, assim que terminou o excerto, sentou-se na terra para comtemplar a sua obra.

    O que há de artístico e assim tão digno de admiração em observar uma centena de canas de bambu a saírem da terra, não se sabe, provavelmente só o comissário conseguia perceber.

    Quando terminou de fumar um cigarro, decidiu que chegara o momento de se levantar e de ir regar, para terminar o que começara. Já passava um pouco do meio-dia e o calor começava a apertar.

    De camisola interior e calções, enquanto tentava que a água chegasse a todos os tomateiros, o comissário apercebeu-se de um vulto que se aproximava do portão que separava aquele pequeno pedaço de terreno da estrada.

    Percebendo que o homem não dava sinais de querer ir embora, Germano decidiu pousar a mangueira e dirigir-se à entrada.

    Quando chegou perto do vulto reconheceu uma cara familiar:

    — Ei, Vicent....

    — Olá Mario...

    — Assim vestido, nem te tinha reconhecido... preferi ficar à espera, em vez de começar a gritar por ti!

    — Não faz mal, ... entra lá.

    Mario Pezza era um velho amigo do comissário, há alguns anos tinha havido uma investigação sobre um roubo de obras de arte furtadas precisamente no antiquário de Pezza, e quando o caso terminou, e os ladrões foram presos, os dois ficaram amigos.

    — Bons olhos te vejam...

    — Olá... estava por estes lados e lembrei-me de tocar à campainha, a tua mulher disse-me que, em princípio, te encontrava aqui, por isso...

    Germano franziu as sobrancelhas de repente, de modo a que o amigo corrigisse o que tinha acabado de dizer.

    — ... às vezes, esqueço-me que és um polícia Vincent... e iludo-me, pensando que acreditas nas minhas merdas...

    — Bem, assim já está melhor Mario, mas primeiro vamo-nos sentar.

    Germano sentou-se numa velha tarimba, e o amigo numa cadeira que o comissário usava para descansar.

    — Na verdade, aconteceu-me uma coisa um bocado estranha, há uns dias, Vicent...

    — Continua...

    — Apareceu na minha loja um certo Giovanni De Lillo, não sei se o conheces, mas é um velho professor primário que já está reformado, e...

    — Ah sim, claro que conheço, geralmente, de manhã, encontro-o no café.

    — Pois... não sei se sabes que ele teve um ligeiro enfarte há uns tempos, por isso...

    — Não, não sabia, mas agora já percebo porque é que durante uns tempos não o vi, mas continua.

    — O médico aconselhou-o a dar passeios, de vez em quando, por causa da saúde; ele começou a dar esses tais passeios de manhã cedo; pega no cão e sai, vai para os lados do bosque, aquele que fica por cima de Grottaferrata, onde passa um riachozito.

    — Não conheço bem a zona mas não faz mal, continua.

    — Ele diz que encontrou uma garrafa, há alguns dias, e que dentro tinha uma mensagem, uma folha A4 normal, onde alguém escrevera umas frases; Giovanni, achando que viesse de sabe-se lá onde, como nos filmes, veio a correr ter comigo para eu a arranjar.

    — Arranjar?

    — Sim... deve ter entrado um pouco de água e humidade na garrafa, e a mensagem está quase toda desbotada, o nosso amigo Giovanni deve ter pensado que encontrou um achado, e, por isso, pediu-me para arranjar forma de se conseguir ler novamente, e até me pediu para lhe arranjar uma pequena moldura...

    — Mas tu não estás de acordo com ele, imagino...

    — E imaginas bem, Vicent... tentei ser honesto com o velho professor, mas ele nem queria saber, acho que estava convencido...

    — Desculpa se te interrompo... mas conseguiste perceber o que é que lá estava escrito?

    — A questão é mesmo essa, Vincent...o Giovanni está convencido que é uma carta de amor proveniente sabe-se lá de que época, mas eu...

    — Ok, dá-me pormenores.

    — Não há muito a acrescentar, as palavras que eu consegui decifrar, ou melhor, algumas partes delas, no máximo seis ou sete, devem ser "socorro e morte", na verdade só o s e parte do o da primeira palavra é que são legíveis, mas não consegui pensar em mais significado nenhum.

    — E sobre o resto o que é que me sabes dizer?

    — Pouco, há mais umas meias palavras como "mor que deve significar morte", mas não sei, se calhar é tudo uma parvoíce mas preferi avisar-te, seja como for.

    — Fizeste bem, tens compromissos para o almoço?

    — Tenho, fechei um negócio há meia hora e vim ter contigo, até às três da tarde estou livre.

    — Muito bem, então

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