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Verdade na Prática: Textos Selecionados: Verdade na Prática, #1
Verdade na Prática: Textos Selecionados: Verdade na Prática, #1
Verdade na Prática: Textos Selecionados: Verdade na Prática, #1
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Verdade na Prática: Textos Selecionados: Verdade na Prática, #1

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About this ebook

Uma fabulosa coletânea com aproximadamente cinquenta assuntos formada por textos com forte ênfase teológica, apologética, filosófica e missionária que certamente enriquecerão a sua vida e que hoje chegam às suas mãos neste formato.

LanguagePortuguês
Release dateJul 31, 2014
ISBN9781501461095
Verdade na Prática: Textos Selecionados: Verdade na Prática, #1
Author

Luis A R Branco

Married for thirteen years and a father of two beautiful girls, I was born in the city of Petrópolis, RJ, Brazil, in January 1974. I hold an undergraduate degree in Biblical Studies and Theology (BA), a Master Degree in Church Administration and Leadership (MA), a Doctor Degree in Ministry (D.Min.) and actually pursuing a Doctorate in Philosophy. My work includes serving as a local clergyman and a seminary professor. I'm member of the Society of Christian Philosophers, member of the Sociedade Brasileira dos Poetas Aldravianistas, member of the Movimiento Poetas Del Mundo, member of the União Brasileira de Escritores and member of the Academia de Letras e Artes Lusófonas and affiliated with the Mission Board of the National Baptist Convention. By working in several countries, it gave me of a major cross-cultural experience. My theology is reformed and as a poet, I've a melancholic style following the pattern of the ultra-romantics of the XIX Century, as a humanist I'm characterized by the idea that man gets his true essence in the knowledge of God. I live in Lisbon with my family and have published books on spirituality, theology, philosophy and anthologies.

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Verdade na Prática - Luis A R Branco

DEDICATÓRIA

––––––––

Dedico este livro ao Deus, Único e Criador de todas as coisas.​

A minha família e de maneira especial a Sebastião Joaquim da Silva (in memoriam), meu pai, com quem aprendi a expressar meus sentimentos.​

E a todos que de uma forma ou de outra passaram pela minha vida, e conscientes ou inconscientes contribuíram para eu ser o que sou.​

Luis A R Branco

ÍNDICE

––––––––

DEDICATÓRIA 

INTRODUÇÃO 

DEUS ODEIA O PECADO, MAS AMA O PECADOR? 

ISLAMISMO 

A VOZ DO SENHOR OU A VOZ DOS HOMENS 

A IGREJA DO ESPETÁCULO 

A INFLUÊNCIA JUDAICA NA IGREJA 

A DOUTRINA DO PERFECCIONISMO 

DISCURSOS DIFERENTES E IDEAIS DIFERENTES 

A IGREJA E A SOCIEDADE EM DECADÊNCIA 

A MISSÃO DA IGREJA NA PÓS-MODERNIDADE 

UMA CRISE DE IDENTIDADE 

NADAMOS CONTRA A MARÉ 

QUAL O CAMINHO A TOMAR? 

NOVAS TENDÊNCIAS HERMENÊUTICAS 

A SUTILEZA DOS ÍDOLOS 

LEVANTA-TE, FAZE-NOS DEUSES, QUE VÃO ADIANTE DE NÓS 

É ERRADO USAR BÍBLIAS ELETRÔNICAS PARA LEITURA PESSOAL NA IGREJA? 

O PRIMEIRO MILAGRE DO HELIOCENTRISMO 

A HISTÓRIA DE ESTER, OS TREZENTOS E A UNIVERSAL DO REINO DE DEUS 

A ESPIRITUALIDADE CONSUMISTA. 

O MINISTÉRIO INTEGRAL DE JESUS 

SUICÍDIO EM PORTUGAL 

A COMPAIXÃO DE JESUS 

O PROBLEMA DA FELICIDADE 

IMPORTA-VOS NASCER DE NOVO 

UMA TOUPEIRA NO MEU JARDIM 

A MISERICÓRDIA TRIUNFA SOBRE O JUÍZO 

MISSÕES NA EUROPA 

OFERTA – MISSIONÁRIOS ‘LOW-COST’, APROVEITE! 

O MISSIONÁRIO E A NOITE 

O DIA EM QUE AS CARTAS PARARAM DE CHEGAR 

EDUCAÇÃO CONTINUADA 

O TWITTER, A LADY GAGA, E MISSÕES 

A MIRTA E A PROBLEMÁTICA DA MISSÃO 

O CHAMAMENTO 

E A PAIXÃO MISSIONÁRIA ONDE FOI PARAR? 

SER PASTOR NESTES DIAS 

UM  APELO À EVANGELIZAÇÃO ESTRATÉGICA 

A DEUSA KALI, O DIVÓRCIO E O CASAMENTO 

A ORAÇÃO QUE GLORIFICA A DEUS 

UMA PALAVRA SOBRE A JUVENTUDE NA IGREJA 

AQUELE QUE SALVOU UMA VIDA, SALVOU O MUNDO INTEIRO 

EXPERIMENTANDO DEUS NO COTIDIANO 

A IGREJINHA 

O EVANGELHO DO CRISTO DESPIDO 

PAPAI, SOU BRASILEIRA? 

A SIMPLICIDADE DA GRAÇA 

O QUE É ESPIRITUALIDADE? 

FÉ E CIÊNCIA 

POR QUE ALGUNS FICAM E OUTROS VÃO? 

ENRIQUECIMENTO ILÍCITO 

SOBRE O AUTOR 

INTRODUÇÃO

––––––––

E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.

(João 8:32)

––––––––

Esta coletânea de textos é formada por artigos publicados no Blog Verdade na Prática: http://verdadenapratica.wordpress.com até Novembro de 2013. Não fazem parte desta colectânea as poesias, prosas e crónicas, pois são publicadas separadamente. São textos simples, mas com forte ênfase teológica, apologética, filosófica e missionária que certamente enriquecerão a sua vida e que hoje chegam às suas mãos neste formato.

PROPÓSITOS DO VERDADE NA PRÁTICA

† O primeiro propósito do VERDADE NA PRÁTICA é fazer apologética bíblica.

† O segundo propósito é produzir e publicar poesias e prosas bíblicas ou que expressem a beleza da natureza e dos seres criados por Deus.

† O terceiro propósito é reflectir, debater, escrever e divulgar filosofia.

––––––––

Luis A R Branco

DEUS ODEIA O PECADO, MAS AMA O PECADOR?

––––––––

Esta é uma frase usada com frequência nos círculos evangélicos, no entanto, não se encontra na Escritura. É uma das muitas frases que surgem ao longo da história e que de tanto serem usadas acabam por fazer parte do vocabulário cristão. No entanto, o simples fato de uma frase não se encontrar na Bíblia não a torna inverdade. O que ela não pode ser é anti-bíblica. Existem outras palavras, termos e frases que fazem parte do vocabulário cristão e que são partes importantes na teologia cristã, tais como Santíssima Trindade, Depravação Total, e até mesmo os Cinco Solas.

Meu cuidado em trazer esta breve nota é para corrigir o pensamento de que a frase Deus odeia o pecado, mas ama o pecado é anti-bíblica.

Vejamos a base textual em que está ideia se baseia: Os loucos não pararão à tua vista; odeias a todos os que praticam a maldade. (Salmos 5:5 – ‘grifo meu’).

Este verso deve ser observado tendo em vista duas dinâmicas de observação. A primeira dinâmica é a dinâmica particular, nesta se enquadram aqueles aos quais o autor original tinha em mente ao escrever este Salmo. Quem eram estes que o autor tinha em mente? Este salmo provavelmente foi escrito por Davi durante a rebelião relatada em 2 Samuel 20, quando dez das tribos de Israel, seguindo os passos do rebelde Absalão, e neste caso em particular, motivadas por um tal Seba, deliberadamente se levantam contra Davi, o rei de Israel. O texto de 2 Samuel 20:1 chama este Seba de desordeiro ou rebelde.

Seba não teve sucesso em sua rebelião, foi perseguido pelas tropas de Davi e encurralado em Abel-Bete-Maaca, e seus habitantes, para não ver a cidade invadida e destruída, resolveram decapitar Seba e entregar sua cabeça aos soldados do rei.

O salmo é uma oração de Davi ao Senhor, onde pede o favor de Deus por sua vida e sua ira contra aqueles que na companhia de Seba se levantavam contra ele. Como rei escolhido por Deus, Davi sabia que aquele acto de rebeldia não prosperaria e que o pecado da rebelião é como o pecado de feitiçaria, e o porfiar é como iniquidade e idolatria (1 Samuel 15:23). Portanto, os pecadores ou praticantes da iniquidade que o autor original tinha em mente, estavam envolvidos numa iniquidade que visava contrariar a vontade de Deus e remover do trono aquele a quem Deus mesmo tinha levantado. Neste contexto, compreendo que Deus odeia aquele que deliberadamente se opõe contra a sua vontade e contra ela planeiam o mal, e não aquele pecador que não sabem discernir entre a sua mão direita e a sua mão esquerda (Jonas 4:11).

A segunda dinâmica em que podemos observar o Salmo 5:5, é a dinâmica geral, tendo em vista a aplicação deste salmo em um contexto mais abrangente. Neste sentido, o princípio interpretativo do salmo deverá condizer com o princípio doutrinário-teológico que envolve toda a Escritura no que diz respeito a esta questão da relação de Deus com o pecador.

Nesta relação de Deus com o pecador, devemos considerar que nossa natureza, mesmo depois de crentes em Jesus, continua pecadora. A diferença está no facto de que hoje, como crentes em Jesus Cristo, nos fiamos não na nossa capacidade de não pecar, mas nas misericórdias do SENHOR, como diz o texto bíblico: As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos... (Lamentações 3:22). Portanto, a diferença é que hoje, em Cristo, somos pecadores salvos, ao invés de pecadores perdidos. O facto de sermos crentes não nos livra definitivamente da influência do pecado. Isto porque enquanto vivermos, estamos sujeitos a possibilidade do pecado, como diz a Escritura: ... o espírito está pronto, mas a carne é fraca (Mateus 26.41). Vejamos ainda o que escreveu João: Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça. Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós. (1 João 1:8-10).

Na dinâmica geral, se concordarmos com a ideia de que Deus odeia o pecador, somos igualmente com o mundo odiados por Deus, pois não podemos seguir uma regra hermenêutica no processo interpretativo e alterá-la quando nos for conveniente.

Numa perspectiva geral observamos o seguinte nas Escrituras: Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

João 3:16

Deus amou o mundo inteiro, sua criação, homens, mulheres, crianças, todos, sem distinção alguma. Amou inclusive a todos os pecadores do mundo! É um amor tão complexo que Paulo escreveu que orava pelos efésios, para que eles pudessem ...conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento... (Efésios 3:19).

Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.

Romanos 5:8

Deus não nos salva para então nos amar, ele nos ama para então nos salvar. É este amor de Cristo que constrange o pecador (2 Coríntios 5:14), pois não éramos merecedores de tamanho amor.

Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados.

1 João 4:10

João descreve nossa incapacidade de amar a Deus primeiro, ou de mudar nossos passos sem que ele nos tivesse amado sendo nós ainda pecadores, e só então, movidos por seu amor e seu Santo Espírito, temos condições de responder ao seu amor.

Portanto, sim, Deus odeia o pecado, mas ama o pecador. E é este amor de Deus que nos alcançou e é este amor de Deus que faz com que nós possamos nos oferecer a ele obedientemente, para a pregação das boas novas do amor de Cristo ao mundo que sem ele está perdido. Sim, a frase não está na Escritura, mas a Escritura está nela de forma implícita, pois Deus é amor (1 João 4:8).

No entanto, o amor de Deus e sua ira são complexos demais para serem compreendidos com meros argumentos humanos. Na verdade poderíamos entrar num debate sem fim neste sentido, sem chegar a alguma conclusão satisfatória. De certa forma, podemos conceber a ideia de que Deus odeia o pecador que deliberadamente peca contra ele e atenta contra a sua vontade. O Salmo 5:5 diz: ...praticam a maldade. Em outras palavras, aqueles que trabalham o mal.

Como bem esclarece John Gill, Deus odeia o pecador, mas não a todos os que têm pecado ou praticam o pecado, pois não há ninguém sem pecado, mas a tais que se entregam ao trabalho da maldade, que tornam o pecado o negócio de suas vidas, e dele são escravos, vivendo-o em uma série continuada no curso da impiedade.

A Teologia Reformada, ao longo da sua história, através de seus precursores, tais como Boston Thomas, John Brown, Andrew Fuller, Shedd WGT, Dabney RL, Warfield BB, John Murray, Kuiper RB, e muitos outros, tem afirmado que Deus ama não só o eleito, mas também os não eleitos. João Calvino escreveu a respeito de João 3:16, [Dois] pontos são claramente afirmado para nós: a saber, que a fé em Cristo traz vida a todos, e que Cristo trouxe a vida, porque o Pai ama a raça humana, e deseja que eles não pereça . Calvino continua a explicar o equilíbrio bíblico que tanto o convite do evangelho e o mundo que Deus ama não são de forma limitada para a eleição sozinho. Ao mesmo tempo em que ele também reconheceu que eleição, e o amor salvívico de Deus é unicamente concedido a seus escolhidos. Louvemos a Deus por seu grande amor, e oremos em favor do mundo perdido. Não devemos deixar de olhar o homem perdido como alvo do amor de Deus e com quem devemos compartilhar o evangelho.

Luis A R Branco

ISLAMISMO

––––––––

Acredito que ao trazer este tema para reflexão num país como o Brasil parece completamente desnecessário. No entanto, há algumas informações que acredito ser desconhecida pela maioria dos brasileiros. Segundo os dados do IBGE[1], de 2010, existem no Brasil atualmente 35.167 praticantes da fé islâmica, com um crescimento de aproximadamente 25% entre 2001 e 2011. No entanto, o manual de oração pelos muçulmanos no mundo produzido pela 30-DAYS INTERNATIONAL, ao que parece um ministério da JOCUM INTERNACIONAL, diz que autoridades religiosas (islâmicas) estimam que há entre 70 mil a 300 mil[2] muçulmanos no Brasil. Acredito que os números divulgados pela 30-DAYS INTERNACIONAL parecem me mais apropriados para a realidade brasileira. Se juntarmos estes números com os números dos muçulmanos na Argentina e Paraguai, que criaram basicamente um corredor islâmico na tríplice fronteira entre o Brasil e estes dois países, o numero pode ser muito maior. Não é à toa que os EUA estejam de olho neste espaço, que tem servido para financiar grupos terroristas islâmicos em outras partes do mundo, como mostra o documento desenvolvido pelo Tenente-Coronel Philip K. Abbott, do Exército dos EUA[3].

Acredito que esta realidade islâmica brasileira nos deve despertar para alguns pontos importantes: 1. A evangelização destes povos que chegam ao Brasil – É uma oportunidade maravilhosa concedida pelo Senhor, ter tantos muçulmanos vivendo em nossa terra e que carecem do Evangelho de Jesus Cristo. Mas infelizmente a maioria das igreja evangélicas brasileiras têm perdido esta oportunidade de desenvolver algum tipo de ministério para este grupo. 2. O Brasil tem a ganhar quando pensamos na riqueza cultural e financeira que este grupo pode trazer para o Brasil. Algumas companhias aéreas já oferecem voos diretos entre o Brasil e o Oriente Médio, o que contribui para o desenvolvimento das duas regiões. 3. O Brasil precisa de fato melhorar o controle e a segurança entre este grupo, onde radicais islâmicos se infiltram com facilidade para conseguir fundos e recrutar pessoas para práticas terroristas em outras partes do mundo. Especialmente agora em que o Brasil hospedará dois grandes eventos mundiais, é imprescindível um alerta constante das autoridades. Felizmente o Brasil é um país pacifico, mas outros países mais pacíficos que o Brasil, como a Noruega, já foram vítima destes grupos radicais, com o ataque terrorista da sinagoga judaica em Oslo em Setembro de 2006. 4. É preciso estar alerta para a estratégia proselitista muçulmana, que entre outras praticas promovem o ensino grátis da língua árabe, convites para as suas festas religiosas e em especial o casamento com mulheres cristãs. Apenas na Espanha, Reino Unido e Estados Unidos, aproximadamente 59 mil mulheres se converteram aos islamismo depois de terem se casado com homens muçulmanos[4].

Como cristão quero ver este grande número de muçulmanos no Brasil como oportunidades que Deus nos tem dado como igreja brasileira de fazer missões em nossa própria terra. Já existem organizações cristãs trabalhando entre estes grupos, informação que você pode procurar em sua igreja junto com seu pastor e apoiá-los em oração e financeiramente.

Até que todos tenham ouvido,

Luis A R Branco

––––––––

[1]Fonte: ftp://ftp.ibge.gov.br/Censos/Censo_Demografico_2010/Caracteristicas_Gerais_Religiao_Deficiencia/tab1_4.pdf

[2]Fonte: http://www.30-dias.org/muculmanos-brasil/

[3] http://www.observatorioseguranca.org/pdf/abbot.pdf

[4]Fontes: Khalil Breuer, Debatte: Warum Islam? Islamische Zeitung, Mar. 2007; Martin Spiewak, Meinungssstark aber ahnungslos, Die Zeit (Hamburg), Apr. 19, 2007; Christian Science Monitor, Nov. 11, 2006; International Herald Tribune (Paris), Aug. 8, 2006.

A VOZ DO SENHOR OU A VOZ DOS HOMENS

––––––––

Lembro-me da primeira vez, quando ainda era bem jovem, que fui assistir a uma preleção do Morris Cerullo, ele era na época ainda pouco conhecido no Brasil. Logo no início achei meio estranho a introdução para se criar aquele ar profético. Quando o homem finalmente assumiu a palavra a plateia parecia ser de um grupo de devotos ao pé das imagens em Aparecida, Fátima ou Lourdes, que os evangélicos gostam tanto de recriminar. A veneração e idolatria era visível e repugnante. O pior aconteceu quando o homem começou a falar: "Peguem suas Bíblias, coloquem debaixo dos seus assentos, porque hoje tenho uma nova revelação para

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