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K.n.o.w O Conhecimento Nunca Irá Ofuscar A Sabedoria
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K.n.o.w O Conhecimento Nunca Irá Ofuscar A Sabedoria

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About this ebook

Da ignorância ao autoconhecimento, das dúvidas sobre si mesmo ao poder da coragem. Este livro é mais que uma história de amadurecimento, é sobre o conhecimento de quem você é de como criar uma visão e manifestar o podem em si.

LanguagePortuguês
PublisherAndre
Release dateDec 15, 2014
ISBN9781633398665
K.n.o.w O Conhecimento Nunca Irá Ofuscar A Sabedoria

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    K.n.o.w O Conhecimento Nunca Irá Ofuscar A Sabedoria - Andre Lexima

    Índice

    Prefácio              5

    Introdução            6

    As 7 Artes              14

    Os 13 Diamantes            49

    Os PRINCÍPIOS UNIVERSAIS         81

    A Tinta Azul            118

    QUE TIPO DE CONSTRUTOR É VOCÊ?       138

    LEIS DE MAAT            164

    MEDITAÇÃO            186 

    VIRTUDES              190

    Posfácio            202

    Agradecimentos          203

    PREFÁCIO

    Este livro é mais que somente uma história de amadurecimento pessoal; é uma riqueza de conhecimento que beneficiará a todos os leitores.  Este livro teve seu início com um diário pessoal que eu havia escrito sobre minha jornada do Haiti para os Estados Unidos.  Ms. Ellen Brown é uma alma elevada e uma amiga que inspirou esta publicação.  Ela sugeriu que eu contasse minha história depois de já estar no país por muitos anos.  Comecei escrevendo e terminei por utilizar várias passagens do meu diário.  Depois de um tempo, o diário tornou-se a própria obra literária. 

    O livro é escrito por vários jovens cujas perguntas permanecem sem resposta neste mundo, que lutam para encontrar suas identidades, e estão incertos quanto a como criar uma visão.  Esta é minha jornada da ignorância à iluminação, mas ainda é quase um guia para qualquer um que ouse perseguir o autoconhecimento e atingir ideias mais altas, e é uma ferramenta motivacional para aqueles que ousam sonhar.  Portanto, pode ser bastante útil para você.

    Boa Sorte em todos os seus empreendimentos!

    André Lexima

    INTRODUÇÃO

    Nasci em uma comunidade pequena e isolada na ilha de La Gonave no Haiti.  Minha mãe disse que nasci de um parto fácil. Eu praticamente saí, sem estresse e sem dor.  Em nossa cultura, quando uma criança nasce, cada novo nascimento requer um ritual, uma maneira de apresentar adequadamente uma criança ao mundo.  Todos, desde as grandes famílias até os vizinhos compareceram.  Assim que o cordão entre eu e minha mãe foi cortado, uma oração foi feita pedindo para o criador abençoar minha vida no mundo; dias mais tarde fui banhado em ervas para proteger-me das doenças terrenas. A vida é um dom, e é considerada sagrada por aqueles que a conhecem como tal.  Desde que nasci sempre tive comigo um senso de que a vida era sagrada e que possuía um grande propósito para estar neste mundo.

    Quando criança minha vida era guiada por uma força desconhecida, como se estivesse sendo guiado por alguém além de mim mesmo; e acho que todas as crianças são guiadas da mesma forma.  Naturalmente, eu era ativo e curioso; como diz o ditado... Sede como uma criança e entrarás no reino do Criador. Hoje sei o que isso quer dizer.  Uma criança é pura de coração e de mente, então não tem preocupações, ansiedade ou não persiste em coisas desnecessárias.  Uma criança não tem pensamentos maus ou de corrupção. O mais importante, uma criança não tem apego ao mundo do materialismo, e está presente em cada momento, pulando de um momento para o outro sem ater-se às experiências do passado.  Uma criança está livre de medos ou dúvidas quanto ao desconhecido; ela se entrega a todas as coisas e está aberta para toda experiência que a vida oferece.  Entretanto, isso só é real para uma criança nascida dentro de um ambiente natural, não em um mundo tão tecnológico onde cada criança tem seu próprio telefone celular.

    O mundo nos meus olhos como criança era cheio de frescor e de novidades, tudo era vida.  Eu estava explodindo com energia espontânea e era sempre infantil. A infantilidade era parte da natureza do espírito quando em movimento.  Eu sempre quis voltar a ser criança, tenho necessidade disso às vezes porque me lembro de como era pacífica e prazerosa a vida quando eu era criança.  Sinto como se não trouxer este sentimentos de volta para dentro de mim agora que sou quase um adulto, não serei capaz de aproveitar a vida.  Seria este o mesmo sentimento que impulsiona as pessoas a terem seus descendentes, para reconectarem-se com suas crianças interiores?  Como eu pude perder-me desta maneira é um mistério, mas tenho que reconquistar aquele estado de espírito.  Tenho que me submeter e viver o meu presente.

    Minha infância no Haiti parece ser a parte mais memorável e preciosa de minha existência.  Havia um sentimento de liberdade para viver e para ser, onde as leias e as instituições de crueldade estavam longe do meu mundo, e em seu lugar somente a natureza e a vida que me foi dada pelo Criador.  Meu pai teve 15 filhos, 10 com minha mãe e 5 com minha madrasta. Naquela época, ter muitos filhos representava uma economia para um pai, uma vez que quanto mais filhos, mais pessoas para ajudar no trabalho da terra, aumentando assim as chances de riqueza.  Em nossa counidade, passamos por muitas necessidades e éramos realmente pobres, porém isso não significava que tínhamos que entrar em desespero.  A pobreza nos ensina lições que somente aqueles que estão em contato com a vida podem aprender; a pobreza amamenta experiências de força, dignidade, e virtudes indispensáveis para a alma de um homem.  Veja bem, mesmo um homem que é pobre em termos de necessidades físicas, ainda é rico desde que tenha um corpo saudável e uma mente sábia. Com estes dois, a realização pode ser alcançada mesmo nos ambientes mais inóspitos.  Porem a pobreza é uma condição pela qual ninguém jamais deveria passar. Quando o alimento é escasso e a fome é difícil de satisfazer, esta se torna uma situação insuportável.  Ainda pior é quando a pobreza se vê influenciada pela opressão, exploração e violência; é aí que ela toma forma de sofrimento que ludibria o crescimento dos seres humanos.  O aumento da violência política no Haiti nos anos 90 fez com que meu pai fosse à embaixada Americana pedir por ajuda, e um visto foi concedido a ele e sua família para adentrar os Estados Unidos como refugiados.  O desejo de meu pai era que eu e meus irmãos tivéssemos melhores oportunidades. Mesmo pobres e sem escolaridade, meus pais sabiam que o aprendizado nos traria melhores oportunidades de vida.

    Minha família desembarcou nos Estados Unidos e mudamo-nos para uma vizinhança simples em abril de 1993; eu tinha 10 anos então.  Demorou alguns anos para que nos ajustássemos àquele novo estilo de vida, mas finalmente nos acostumamos com algumas coisas; mas com o que não conseguíamos nos acostumar era com o inverno congelante  de lá. Sempre queria que estivéssemos no Haiti naqueles momentos de inverno.  Da varanda de nossa casa podíamos observar o novo ambiente. Por muito tempo tínhamos a impressão de que minha família estava sendo observada; como se fizéssemos parte de algum experimento, ou em uma cena de circo; o mundo todo sabia sobre nós e nós não sabíamos nada a respeito deles.  De vez em quando tínhamos visitas dos trabalhadores refugiados e de outras famílias haitianas na área local que falavam conosco sobre o país e de suas próprias experiências vivendo ali.  Caí de cama com catapora no dia em que o jornal local veio para fazer uma reportagem sobre nós. Sentamo-nos na varanda enquanto nos fotografavam.

    Para conseguirem ajustar-se ao novo ambiente, meus pais plantaram um pequeno jardim no quintal dos fundos, um lembrete de que não importa onde esteja, a terra ainda será sua mãe e tomará conta de você.  Meu pai conseguiu seu primeiro trabalho como lavador de pratos em um restaurante local. Dedicado como era, não poderia ser diferente com a lavagem dos pratos.  Meu pai reconhecia que estava dando aos filhos uma oportunidade, assim que trabalhava duro para garantir que nós também não nos esquecêssemos disso. 

    Nos primeiros meses estávamos distraídos com um garoto branco que vivia do outro lado da rua. Ele nos atirava pedras e chamava-nos de negrinhos.  Como não falávamos nada de inglês, não tínhamos a mínima ideia do que ele dizia, só ríamos para ele, achando que era louco.  Quando fomos para a escola naquele outono, minha irmã e eu sofremos muitas provocações porque éramos estrangeiros, mas quando os outros alunos batiam e cuspiam em nós, devolvíamos na mesma moeda. Finalmente aprendemos a falar inglês e fizemos bastantes amigos.

    Para mim, era um enorme prazer ir à escola e como eu entrei no ensino fundamental, eu me destaquei. Conseguia manter as melhores notas mesmo sendo o palhaço da sala e também como jogador de futebol, parte da equipe de atletismo, futebol americano, e assim por diante. Foi nesta época que comecei a sonhar que seria grande, e que realizaria grades coisas na vida com as portas que se abriam para mim. Tão logo comecei o ensino médio esta chama começou a se extinguir. Até este momento eu tinha conseguido driblar os obstáculos que aborrecia um jovem negro em minhas condições, mas muitas vezes me encontrei caminhando sem destino pelas ruas, embora o que eu realmente queria era fazer qualquer outra coisa. Por ora, eu já havia me esquecido de minhas origens e de minha cultura. Comecei a fazer parte do estilo de vida americano. Era como se eu fosse induzido a esquecer de onde eu vinha.  Consegui evitar as armadilhas para abandonar os estudos, drogas e afins, mas não pude fugir do destino de ir para a prisão.  Fui acusado e condenado a vários anos de prisão por estar presente enquanto meus companheiros praticam um furto. Descobri que o homem poderia levar a culpa pelos amigos com quem se associa.  Chocou-me perceber como eu acabei trancado em uma sela quando estava prestes a ir para a faculdade, possivelmente uma escola da Ivy League.

    Não importava a causa, este fato foi o primeiro passo de minha longa jornada para a autorredescoberta e meu despertar.  Enquanto vivia no ambiente perigosamente opressivo da prisão, decidi que não permitiria que meus sonhos se extinguissem, apesar das circunstâncias.  Na prisão comecei o trabalho de avaliação de todas e cada falha e a trabalhar duro para transformá-las. Transformei o ambiente da prisão em uma escola onde expunha a mim mesmo aos maiores filósofos e a uma vastidão de assuntos acadêmicos, um estudo de mente e de cultura.  Tornei-me especialista e dominei meus únicos empreendimentos.  Neste diário de crescimento pessoal, K.N.O.W, (O Conhecimento Nunca Irá Obscurecer a Sabedoria) registrei meus pensamentos, visões, e lutas interas no processo que me guiou rapidamente do simples jovem a um adulto altivo. 

    Através desta jornada, estudei filosofia espiritual e adquiri sabedoria através da meditação, o que me permitiu recuperar o prazer de minha infância e alcançar uma mente iluminada.  Deixei a prisão intacto, com um senso de propósito e um chamado para vivenciar meu destino.  Descobri o sentimento que havia me acompanhado desde meu nascimento, o de que estou neste mundo para cumprir uma determinada tarefa e que os ancestrais sempre me guiarão. Mesmo que a jornada tivesse me tirado de meu paraíso nativo e me levado até as prisões americanas, adquiri lições fundamentais que ressonaria pelo resto de minha vida.

    A vida é sinônimo de construção de um templo sagrado; a única questão é que este templo é sua própria mente.  Para começar, você terá que construir sua fundação; neste caso o primeiro tijolo que você assentará será o seu Caráter.

    As 7 Artes:

    1.  Fidelidade

    2.  Disciplina

    3.  Responsabilidade

    4.  Integridade

    5.  Perseverança

    6.  Autoestima

    7.  Coragem

    19 de maio de 2004

    Por alguma razão que desconheço, tenho a necessidade de manter um diário.  Diz-se que sua maneira de pensar expressa quem você é, então espero encontrar alguma sabedoria escondida nestas palavras quando eu olhar para elas de novo.  Existem muitas coisas que desejo colocar

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