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Justiça
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Justiça

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About this ebook

Aristóteles interpretava o termo justiça como legalidade e igualdade. No entanto, vivemos em dias complexos, nos quais os valores estão em constante mudança. A injustiça não surpreende mais, e os infratores passaram a ser vistos como “espertalhões”. Você já se sentiu esgotado depois de ter seus direitos agredidos? Você já se encontrou sem forças ou sem opções para lutar diante de alguma injustiça? Você já se indignou ao ver o sofrimento alheio? Então leia este livro e encontre nele respostas que transcendem a mera justiça humana e o encorajará a descansar na presença daquele que é justo em todos os seus caminhos.

LanguagePortuguês
Release dateJan 4, 2015
ISBN9781310837326
Justiça
Author

Luis Alexandre Ribeiro Branco

Prof. Dr. Luis Alexandre Ribeiro Branco, D.Mim., PhD, is a Portuguese citizen, married for nearly 15 years and the father of two beautiful girls. Born in the city of Petropolis, Rio de Janeiro, Brazil, in January 1974. However, his paternal grandparents are of Azorean origin. He holds a Degree in Biblical and Theological Studies (BA), Master of Church Administration and Leadership (MA), both at Trinity Seminary in Newburgh, Indiana, USA, has the Degree of Doctor of Honoris Causa Ministry (D.Min.) at Centre For Contemporary Christianity do John Stott - The London Institute for Contemporary Christianity em Bangalore, India, Christianity branch in Bangalore, India and a Doctor Degree in Philosophy and Apologetics (Ph.D) also from Trinity Seminary. His works include acting as a local parishioner, writer and professor at the Baptist Theological Seminary in Queluz, Portugal. He is a member of the Society of Christian Philosophers, member of the Portuguese Philosophical Society, member of the Brazilian Society of Poets Aldravianistas, member of Movimiento Poets Del Mundo, member of the Portuguese Association of Poets, member of the Brazilian Union of Writers, member of the Academy of Letters and Arts Portugal, member of the Academy of Letters and Arts Lusophone having as patron António Augusto Soares de Passos, member of the Brazilian Academy Luminescence having as patron Pio Lourenço Correa. He is associated with the Administrative Board of Missions of the National Baptist Convention in Brazil. Dr. Branco has served as a missionary in India, New Zealand and Norway, which provided him a significant cross-cultural experience. His theology is reformed and as a poet, he has a melancholy style along the lines of the ultra-romantic poets of the nineteenth century, He describes himself as a humanist characterized by the idea that the man only reaches its true essence through the knowledge of God. Dr. Branco lives in Cascais, Lisbon, Portugal, with his family and have works published in the areas spirituality, theology, philosophy and anthology.

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    Book preview

    Justiça - Luis Alexandre Ribeiro Branco

    Justiça

    por

    Luis Alexandre Ribeiro Branco

    Copyright 2015 Luis Alexandre Ribeiro Branco

     Smashwords Edition

     This ebook is licensed for your personal enjoyment only. This ebook may not be re-sold or given away to other people. If you would like to share this book with another person, please purchase an additional copy for each recipient. If you’re reading this book and did not purchase it, or it was not purchased for your use only, then please return to Smashwords.com or your favorite retailer and purchase your own copy. Thank you for respecting the hard work of this author.

    Dedicatória

    À minha esposa Lidiane e minhas filhas, Micaela e Alexandra por todo amor e carinho.

    À Igreja Evangélica Baptista de Cascais, onde tenho crescido na fé.

    À Igreja Batista Central de Petrópolis, onde conheci a verdade libertadora e fui separado para o ministério.

    Prefácio

    Sinto-me grandemente honrado, e até mesmo emocionado, ao apresentar este livro escrito pelo missionário, pastor Rev. Luis Alexandre Ribeiro Branco. A razão para tal é dupla: sua pessoa e sua obra. Deixe-me falar primeiramente de sua pessoa para depois falar mais especificamente de sua obra.

    Conheci o Rev. Luis Alexandre em 2004 quando ele servia como missionário na Noruega, onde trabalhava como pastor em uma igreja de língua inglesa. O conheci por que ele tomou a iniciativa de reunir missionários brasileiros para uma consulta missionária com o intuito de ouví-los e ajudá-los em sua luta ministerial em países estrangeiros. Naquela ocasião fiquei impressionado ao ver um pastor jovem, com uma mente privilegiada e ao mesmo tempo com um fervor por ver o propósito de Deus ser cumprido na face da terra.

    Desde aquela data até agora tenho acompanhado a vida e o ministério desde homem de Deus e de certa forma tenho feito parte de sua jornada de fé. Tive o privilégio de estar em sua igreja algumas vezes, fiquei admirado ao ver alguém tão jovem, mas com tanta maturidade e que goza de um respeito muito grande de seus liderados. Sua mente brilhante e sua disciplina em continuar crescendo faz deste livro uma obra que merece confiança e que vale a pena ser analisada. Porque para escrever um livro com um tema deste é preciso ter coragem, mais ainda, demonstra uma grande paixão por ver a igreja de Jesus Cristo retornando à prática da palavra.

    Mas o que dizer desde texto que você tem em mãos? Poderia dizer que este livro apresenta o assunto da Justiça, que é um tanto polêmico, de uma forma simples, fácil de ser entendido, mas com uma profundidade fenomenal que é típica do autor. O assunto é assustador, mas o livro demonstra uma leitura agradável e de fácil compreensão. Além do mais, diria que a maneira pelo qual o livro foi feito, não somente informa, mas ensina de forma simples e desafia o leitor a pensar na prática dos princípios bíblicos, levando a um relacionamento com Deus e fazendo-o desfrutar de uma paz em seu interior.

    Sendo assim, apresento para você este texto como uma preciosidade que, certamente, assim como eu senti, o estimulará grandemente a repensar sobre o papel da justiça na vida da igreja, bem como o papel da igreja no mundo.

    Rev. Dr. J. C. Pezini

    Director of Global Studies

    Beulah Heights University – Estados Unidos da América

    Introdução

    Durante algum tempo, tive vontade de pregar sobre justiça. Aguardei a oportunidade em que pudesse fazê-lo na igreja, durante semanas seguidas – e este livro é fruto de várias exposições. Seu conteúdo mais significativo foi tema das reflexões dominicais em nossa igreja em Cascais. Agora, neste formato, chega às suas mãos.

    Embora o tema possa parecer intimidador, o conteúdo deste livro não é. Meu sincero desejo é analisar o assunto relacionado à justiça segundo as Escrituras Sagradas com o objetivo de gerar fé, ação e esperança no coração de todo aquele que ler este material.

    Justiça é sempre um assunto que nos interessa, principalmente quando sofremos algum tipo de ofensa. O fato de alguém ter sido lesado o leva a entender melhor a importância deste tema. No entanto, este deveria ser mais que um tema de reflexão teológica ou jurídica, deveria ser um padrão de vida que rege toda a sociedade.

    Vivemos em dias complexos, nos quais os valores estão em constante mudança. A injustiça não surpreende mais, e os infratores passaram a ser vistos como espertalhões. Mesmo dentro da igreja, o assunto tem sido encarado com outros olhos, afastando os proclamadores das boas-novas de uma proclamação que denuncia a injustiça.

    Certa vez, Jesus contou uma parábola sobre um juiz que não temia a Deus nem respeitava o homem. Esse juiz tinha em suas mãos um caso pendente, tratava-se de uma viúva que tinha tido seus direitos lesados. O fato de ser viúva nos dá a ideia de uma pessoa indefesa e sozinha. Contudo, só depois de ter sido muito importunado por esta viúva, o juiz resolveu fazer valer a lei, não pela justiça, mas para se ver livre da importunação (Lc 18.1-5). Nesta parábola, quem conhece a justiça não é o magistrado, mas a viúva indefesa.

    A justiça, muitas vezes, tem seu início na dor. Vemos que, quando Deus queria uma postura mais justa do povo de Israel, ele o lembrava de sua dor ao passar pelas mesmas circunstâncias: Não maltratem nem oprimam o estrangeiro, pois vocês foram estrangeiros no Egito (Êx 22.21).¹

    A dor que sofremos como fruto de alguma injustiça deve servir para formar em nós uma postura mais justa.

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