Discover millions of ebooks, audiobooks, and so much more with a free trial

Only $11.99/month after trial. Cancel anytime.

Inocente Nº 1: Simone
Inocente Nº 1: Simone
Inocente Nº 1: Simone
Ebook332 pages7 hours

Inocente Nº 1: Simone

Rating: 0 out of 5 stars

()

Read preview

About this ebook

Simone planejava seu verão, cuidando de sua tia avó, além de trabalhar numa galeria de arte..—nunca pensou que iria perder sua virgindade com o rapaz do quintal.

O artista glamoroso ou o rapaz que ganha a vida cortando grama?

Com o diploma após 4 anos de faculdade, Simone vai para a casa da sua tia avó tomar conta dela: casa e comida em troca de cuidar de sua tia-avó enquanto ela estava doente. Ela pode pintar durante o  dia, e trabalhar à noite na  Galeria de Arte local.  Assim ela escapa de sua mãe e e de seu padrasto. Isso enquanto ela descobre como avançar no mundo da arte, conhecer e se casar com um rico e bem-sucedido artista.  

Ela logo conhece Brett. Verdade, Suas pinturas são ...estranhas..—absolutamente horríveis. Simone o acompanha para a festa de uma amiga. Muita gente estranha, mas o que pode dar errado?

Terry Leonard quer expandir seus negócios. Ele quer ser paisagista. Quer comprar mais equipamentos. Contratar mais trabalhadores.

Seu melhor cliente é a Sra. Garrett. tia avó de Simone, que o contrata para renovar seu jardim. Seu maior trabalho. Sua esperança de ter dinheiro para expandir  e conseguir boas referências da Sra. Garrett.

Simone encontra Terry quando seu cortador de grama levanta poeira e arruína a  sua  pintura. Ela não deixa de notar seus músculos enormes. Ou seu rosto bonito..—

Terry se apaixona pela sobrinha de sua cliente, mas entende que uma  mulher de classe alta não quer um homem que corta grama. Pior, o histórico de  relacionamentos de Terry consistem de uma longa série de mulheres, mas apenas por uma noite. 

Sua atração irresistível por Simone o deixa perturbado quando ele percebe que ele  quer ela para todo o resto da sua vida. Mas pode esse sentimento sobreviver a seu primeiro encontro sexual? Além disso, ela não deu sua inocência para o filho de um advogado rico,  então porque ela deixaria  um mero cortador de grama possuí-la?

Novo romance adulto erótico, e também uma história de amor, de duas pessoas em seus 20 e poucos anos, aprendendo sobre o mundo, 

LanguagePortuguês
Release dateNov 22, 2016
ISBN9781507107867
Inocente Nº 1: Simone

Related to Inocente Nº 1

Related ebooks

Romance For You

View More

Related articles

Reviews for Inocente Nº 1

Rating: 0 out of 5 stars
0 ratings

0 ratings0 reviews

What did you think?

Tap to rate

Review must be at least 10 words

    Book preview

    Inocente Nº 1 - L.A. Zoe

    Inocente Nº 1: Simone

    Liga Mundial das Inocentes 

    L.A. Zoe

    Copyright © 2013 by L.A. Zoe,  Love Conquers All Press, e Gold Egg Investing LLC.

    Design da capa por Drew idrewdesign at Fiverr.com.

    Capa, livro e design gráfico Copyright © 2013 by L.A. Zoe, Love Conquers All Press, and Gold Egg Investing, LLC.

    Todos os direitos reservados. Sem limitar os direitos sob os direitos  autorais reservados acima,  nenhuma parte desta publicação  pode ser  reproduzida,  armazenada ou introduzida em um sistema de recuperação ou transmitida, sob qualquer forma  ou por qualquer meio (eletrônico,  mecânico, fotocópia, gravação ou sob quaisquer mais existentes) sem  a prévia  permissão  de  ambos o proprietário dos direitos autorais e da editora relacionada acima.

    Esta é uma obra  de ficção.  Qualquer semelhança entre estes  personagens e pessoas reais  é mera coincidência.

    Sumário

    Prólogo para a Toda a Liga Mundial da Série Inocentes

    Capítulo Um: Na Casa da Tia Wilma

    Capítulo Dois: Terry, Cal e Pop

    Capítulo Três: A Galeria de Arte e Jardins de Greenwood e  Shoppe

    Capítulo Quatro: Capturando o Espírito da Árvore 

    Capítulo Cinco: Um homem Com Quem Ela Poderia Contar

    Capítulo Seis: Sonhos Sobre Uma Princesa

    Capítulo Sete: Brett Thompson

    Capítulo Oito: A Ameaça de Uma Tempestade

    Capítulo Nove: No Museu de Arte

    Capítulo Dez: Apenas um Rapaz do Quintal

    Capítulo Onze: O Estúdio de Brett

    Capítulo Doze: Esperando O Que?

    Capítulo Treze: A Festa

    Capítulo Catorze: Ainda Esperando

    Capítulo Quinze: SOS

    Capítulo Dezesseis: Uma Suava Tentativa Interrompida

    Capítulo Dezessete: Dentro do Quarto de Winterhurst

    Capítulo Dezoito: Quase A Caminho

    Capítulo Dezenove: Terry Chega

    Capítulo vinte: De Volta Para Cutting Grass

    Capítulo Vinte e Um: Um Desafio Insano

    Capítulo Vinte e Dois: Na Borda...

    Capítulo Vinte e Três:...  Perdendo Sua Virgindade

    Capítulo Vinte e Quatro: A Manhã Seguinte

    Capítulo Vinte e Cinco: Trabalhadores

    Capítulo Vinte e Seis: O Suficiente Para Satisfazer

    Capítulo Vinte e Sete: Tio Bob Sobre o Contrato

    Capítulo Vinte e Oito: Terry: Um Fã de Arte Verdadeiro ou Falso?

    Capítulo Vinte e Nove: Conselhos de Dois Velhos

    Capítulo Trinta: Terry Plantando Arbustos de Rosas

    Capítulo Trinta e Um: Olhando Para a Bunda de Terry

    Capítulo Trinta e Dois: Assistindo ao Filme Duro de Matar

    Capítulo Trinta e Três: O Diagnóstico

    Capítulo Trina e Quatro: Tornado!

    Capítulo Trinta e Cinco: Um Outro Tipo de Tornado

    Capítulo Trinta e Seis: A Limpeza

    Capítulo Trinta e Sete: Casulo

    Capítulo Trinta e Oito: Um Anúncio de Noivado

    Capítulo Trinta e Nove: Eu Dou Um Ano

    Capítulo Quarenta: Arrecadar Dinheiro Para a Caridade

    Capítulo Quarenta e Um: Seus Olhos No Prêmio

    Capítulo Quarenta e Dois: Luta Livre na Lama no Green Glade Park

    Capítulo Quarenta e Três: Obrigada Por Nada

    Capítulo Quarenta e Quatro: O Último Round de Terry

    Capítulo Quarenta e Cinco: Quem é o Campeão Agora?

    Capítulo Quarenta Seis: O Desapontamento

    Capítulo Quarenta e Sete: Para Quem Devemos Fazer O Cheque?

    Capítulo Quarenta e Oito: Na Manhã Seguinte

    Prólogo para a Toda a Liga Mundial da Série Inocentes

    ––––––––

    Na longa mesa coberta com uma toalha Italiana branca adamascada, estavam nove lindas jovens, vestindo roupas de coquetel. 

    Dez mulheres jovens e lindas contando-se — Verônica Orlando.

    Ela permitiu que seu coração saboreasse por alguns momentos o orgulho de ter conseguido reunir as dez jovens juntas. Ela merecia.

    O relógio de pêndulo na Suíte Presidencial do Hotel Ritz-Carlton em Cromwell bateu 22:00.

    Um garçom usando calça branca e um casaco de camurça vermelho entrou empurrando um carrinho de serviço de quarto, contendo o jantar, talheres de prata e pratos, e em seguida, fechou a porta atrás dele.

    O ar ainda estava impregnado com os odores do filé mignon, dos aspargos no molho  de creme branco cobertos com fatias de amêndoas torradas, salada de ervas  com molho  vinagrete, batata cozida e torta de carne moída coberta com creme.

    Hora de começar.

    Antes que as outras começassem a divagar, ou a beber muitas taças de champanhe  Moet  Chandon, várias garrafas de champanhe descansavam em baldes de gelo de aço  inoxidável Verônica Orlando usou o controle para desligar o Concerto Nº 1 para Piano de Brahms que tocava ao fundo e bateu levemente com uma colher na borda de seu copo de cristal.

    Meninas, meninas, ela gritou docemente, mas em voz alta, e, em seguida, bateu palmas para chamar a atenção delas.

    Bem a esquerda de Veronica, Simone Beverly sentava-se ereta, com as mãos no colo,  preparada  para ouvir Veronica tão atentamente como ela fez com todos os seus professores de faculdade.  Ela usava uma cor esmeralda brilhante para realçar seus  olhos  verdes, sua pele pálida cor de leite e seus cabelos acobreados.  Seu vestido era mais  conservador do que os outros era um vestido  formal. Com a altura abaixo de seus  joelhos, e, entre seu pescoço e sua cintura, não sobrava nenhum centímetro  de pele  descoberta exceto seus antebraços e suas mãos. No entanto, o escarlate brilhante do seu batom insinuava paixão reprimida, apesar das características aristocráticas do seu rosto.

    Veronica continuou: Em uma semana, no próximo sábado à tarde, vamos nos formar na Faculdade de Belas Artes para Mulheres de Miss Irene.

    Veronica fez uma pausa para deixá-las digerir o que ela tinha dito, e elas riram. Claro, que elas  sabiam o nome original da escola. Apesar da escola e seu nome terem sido atualizados e modernizados há algum tempo, desde que a Organização Nacional para Mulheres (ONM) fundada em 1995, permitiu que rapazes também passassem a estudar na Escola de Belas Artes de Cromwell.

    Sentada à esquerda de Simone Beverly, Elena Morales sorriu largamente da piada.  Além de sua  incrível beleza, seu bom humor relaxado dava boas-vindas em cada evento  social.  Ela tinha o dom de não apenas curtir a vida, mas de ajudar os outros a  viver.  Seu  vestido  amarelo claro acentuava sua pele marrom. Com nível nativo nos idiomas Inglês e Espanhol,  ela também falava fluentemente Francês e tinha noções de Mandarim. No entanto, ela tinha cortado seu cabelo  num estilo complexo e estranho. Com sua figura  ampla, e curvada, e grandes seios, Verônica preferia chamá-la de a mais romântica e  sexy 'Latina' ao invés de a mais politicamente correta 'hispânica'.

    Nós somos diferentes em muitos aspectos, mas somos muito parecidas, apesar de sermos diferentes das alunas de colégios femininos de qualquer lugar do mundo.

    Ao lado de Elena Morales, Brandy Ewing, em contraste com Elena, era a mais magra das dez.  O vestido de alças  de chiffon  que deveria estar agarrado no seu corpo se encontrava pendurado frouxamente, enfatizando o quão pouca estrutura óssea  Brandy tinha.  Era da cor azul  escuro que misturado a sua pele marrom escura, parecia como se ela se misturasse com o fundo. Mesmo assim ela se mostrava altiva e orgulhosa, e suas  feições eram tão nobre como as de Simone. Sua  timidez básica era muitas vezes confundida com a aparência de uma pessoa não muito amigável. 

    Um estranho olhando para nós hoje em dia não iria adivinhar, mas todas nós  viemos  de  origem humilde. Apenas algumas de nós têm ajuda financeira de nossas famílias para estudar aqui. Vamos conseguir nos formar porque tivemos bolsas de estudo, empregos de meio expediente ou fizemos empréstimos  estudantis. Chegar aonde chegamos é para todas nós um motivo de orgulho.

    Alicia Wu estava sentada ao lado de Brandy Ewing. Exceto pelas roupas, ela era uma  beleza clássica chinesa, com olhos negros  amendoados como uma pintura da dinastia Ming. Tinha cabelo preto brilhante que chegava quase até o meio das costas, mantido no  lugar por um fecho de ouro.  Ela usava um vestido tomara que caia preto e pulseiras brilhantes. O vestido começava logo acima dos seus seios e ia até o meio de suas coxas  elegantes. Alicia não parecia magrela porque ela era muito baixa, e seu corpo magro  parecia curvado. As curvas não eram grandes, mas eram definitivamente feminina.

    Todas nós queremos mais da vida. Não vamos ficar satisfeitas com apenas um trabalho para termos um padrão de vida normal. Nosso encontro aqui no luxuoso Ritz-Carlton, vestindo lindas roupas  alugadas, simboliza o nosso compromisso com uma vida melhor. 

    Janeesia Williams estava sentada no outro extremo da mesa, em frente à Veronica,  bebericando champanhe. Ela era a maior de todas elas. Não era a mais alta, mas  certamente a maior. O que anúncios de publicidade descrevem como proporções generosas. Embora ela não se parecesse com a Oprah, sempre a comparavam, por causa de seu tamanho, e porque Janeesia irradiava muito charme. Elena fez todas se tornarem parte da turma, e Janeesia fez com que todas se tornassem sua amiga. Ela usava um vestido sem alças até os tornozelos, fazendo-a parecer como uma cantora de  um filme antigo, tal como Lady Day.

    E, claro, mais da vida. Incluindo os melhores homens. Não queremos homens comuns, não importa o quão bom eles sejam. Exigimos homens extraordinários.  O melhor disponível. Como  parte da boa vida. E, talvez, já que não somos interesseiras, que eles sejam o nosso bilhete  para uma boa vida.

    À esquerda de Janeesia, a mulher sentada era Cynthia Desperes que estava  tentando manter uma cara de valente, Veronica podia dizer. Tentando manter sua  insegurança  sob controle.  Estava com um vestido marrom, tão comum que ela poderia usá-lo para ir às compras ou  para ir à igreja, Cynthia foi a única que Veronica teve trabalho para convencer a participar do encontro. Com  seu cabelo e olhos castanhos e  sua figura de médio porte, ela tinha dificuldade  em acreditar que homens poderiam achá-la  linda.  Mas sua modéstia, além de seu ar fresco de leite homogeneizado e pasteurizado, a típica garota americana que mora ao lado, sempre atraiu  muitos  meninos.

    Todas nós somos lindas.  Todas nós somos inteligentes. Todas nós somos sofisticadas.  Somos  muito ambiciosas.  Somos todas  trabalhadoras. Nós somos o creme de la creme das jovens mulheres americanas.

    Eu concordo Sarah Khampone gritou enquanto batia sua colher contra seu copo.

    Como para compensar seus avôs, por terem escapado  da ocupação comunista de um país,  que poucos americanos tinham ouvido falar — Laos — Sarah parecia determinada a se certificar de que ninguém poderia se esquecer dela. Ela usava um acanhado, deslumbrante vestido vermelho. Parecia que raios de luz vermelha tingiam seu cabelo curto e preto. Sarah bebeu mais do que o resto delas, ou parecia que tinha bebido, porque ela era muitas vezes  a mais barulhenta.  Entretanto sua prova final sobre  Mark Twain lhe rendeu a primeira nota A que o Professor Kelly tinha concedido nos últimos cinco anos.

    Assim como orgulhosa de como nós somos, nós somos ainda mais orgulhosas do  que nós podemos fazer com nossas vidas.  Estamos vivendo  nosso melhor momento, somos jovens, estamos vivas e prontas para procurar a nossa fortuna.

    Ao lado de Sarah Khampone, Katrina Manchester estava sentada com seu vestido azul  da cor do céu, sorrindo de uma piada privada. Nada e nem ninguém poderia parar sua força interior, como rodas que giravam. Embora ela tenha se formado em línguas  clássicas — Latim, Grego antigo e  Hebraico antigo — de sua classe ela era a única que tinha o título  summa cum laude.  Quando  em classe, ela usava óculos de lentes grossas com aros sem estilo, sem parecer se importar como ficava nela. Mas sem os óculos, seu rosto largo, liso, tinha uma beleza saudável, amigável. Alta e um pouco magra, ela intimidou muitos rapazes.  O homem que olhasse para ela além do seu estilo duro e dos óculos sem graça, é quem será bem recompensado.

    Veronica continuou: Então proponho uma competição amigável entre nós.  Em cinco  anos, voltamos a este quarto. Cada uma vai contar sua história, e vamos decidir quem ganhou. Quem  ganhou o coração do melhor homem!

    Sentada à direita de Veronica estava Valentina Perez. Ela usava um delicioso vestido cor de rosa e parecia anos mais jovens do que vinte e um. Parecia uma boneca Barbie Latina.  Com seu sorriso  doce, ela parecia a mais imatura delas, apesar da beleza solene de seus dedos chamados de dedos de violino. Entretanto a máscara infantil escondia um núcleo tão  forte como granito sólido. Ela gostava de festas, mas os rapazes que pensavam que poderiam facilmente fazer uma festa privada com ela, logo aprendiam que não era nada disso.  

    Quais são os nossos critérios para o melhor homem? Simples. Sete qualidades.  Ele  deve ser  obediente, fiel, rico, ter boa saúde, ser bonito, estar sempre disponível e ser uma boa companhia. Amor? Parece-me exagerado. Se ele é obediente e fiel  não precisa me amar. Ele vai preencher meus requisitos. O resto de vocês vai colocar suas prioridades  como quiserem.

    E, ela mesma, claro: Veronica  Orlando. Vestindo um caro vestido roxo. Alta e esguia,  com cabelos loiros e olhos azuis. A original Boneca Barbie, se alguém quisesse  ser bruto  e lhe insultar. Mas pronta para dominar o mundo.

    E, claro, Veronica continuou. Nós temos outra característica em comum, não temos uma  grande estima pela nossa sociedade. Ao contrário da maioria das outras  mulheres da faculdade,  não demos aos meninos acesso aos nossos corpos. Não que sejamos chatas e reprimidas, obedecendo a prescrições religiosas à moda antiga. Ou ingênuas e  inocentes. De modo algum. Nós somos mulheres modernas, e reconhecemos o nosso valor. Colocamos um valor alto na nossa beleza, para melhor atrair os homens de qualidade mais alta — que preferem meninas frescas.

    Todas elas aplaudiram, e em seguida, começaram a encher os copos de cristal com  champanhe das garrafas que estavam no gelo.

    Veronica levantou seu copo: Senhoras, um brinde a Liga Mundial das Inocentes!

    Inocente Nº 1: Simone

    Capítulo 1

    Na Casa da Tia Wilma

    ––––––––

    A árvore crescia alta e exuberante, mesmo à luz do sol da manhã  lançando uma  grande sombra sobre a grama.

    Com seu entusiasmo, Simone Beverly levantou-se  para misturar as tintas acrílicas a fim de capturar os tons de marrom-acinzentado dos troncos de árvores sob as folhas verdes. Ela se sentou na pequena lona de dobrar para firmar a mão enquanto ela aplicava a escova no papel.

    Enquanto ela trabalhava, Simone se balançava para cima e para baixo na frente do cavalete. Misturava, pintava, estudando a árvore, para cima e para baixo. Se levantando, se sentando sobre o pano de tecido grosso.

    Perfeito. Ela ia conseguir expressar o verdadeiro espírito da árvore.

    As tintas cheiravam tão refrescantes, tão vivas, elas alegravam o seu espírito. Nada  poderia  ser mais divertido do que usá-las para captar na tela a essência espiritual do mundo.

    Simone usava uma roupa de algodão simples, calção azul desbotado num tamanho muito grande e uma camiseta. Sandália de couro protegia seus pés descalços da grama e da sujeira.  Ela mantinha seu longo cabelo acobreado puxado para trás e  amarrado em um rabo de cavalo, para bem longe  da pintura.

    Segurando o pincel em uma das mãos, ela limpou a testa com o antebraço,  esperando que ela não tivesse manchando seu rosto. Mesmo tão cedo, mesmo com  apenas o mínimo de roupa, o calor a fazia suar.

    O ar sufocante, saturado como a umidade de uma selva africana, iria levá-la para dentro  da casa  da sua tia-avó, direto para o ar condicionado. Esse compressor,  juntamente com os  compressores  de ar condicionado de todas as casas na vizinhança, funcionava sem cessar.

    Isso, mais a intensa luz solar, poderiam queimar sua pele de alabastro.  Mesmo  na sombra, mesmo com um protetor solar fator 50 como revestimento.

    Além disso, mais tarde naquela manhã  Simone levaria tia Wilma de carro para uma consulta médica em Cromwell. Elas provavelmente não retornariam até o final da tarde, deixando tempo suficiente para Simone para fazer sua entrevista  na Galeria de  Arte  e Jardins de Greenwood  e Shoppe.

    Ainda mais  que ela  precisava dos nove dólares  por hora que o trabalho de assistente pagava como também ela precisava de experiência e contatos.

    Não para suas próprias pinturas. Elas não eram nada. As pinturas eram um passatempo divertido. Elas podiam ajudar a provar seu próprio compromisso com a arte,  para ajudá-la a alcançar harmonia com os VERDADEIROS artistas. Pelo menos ela  percebeu alguns dos problemas técnicos que eles tinham, e como eles poderiam cavar  suas almas para iluminar o mundo com seu trabalho.

    E, sim, em algum lugar — ela ainda não sabia onde ou como ou quem — um artista  bonito, jovem,  e bem sucedido entenderia que ela poderia ser sua companheira perfeita.  Sua musa. Sua fã dedicada. Sua parceira.  Enquanto ele lutasse para  expressar  perfeitamente sua visão, ela iria promover e vender seu trabalho. Para galerias. Através de leilões. Livros. On-line. Até mesmo para museus.

    Eles viveriam no centro da cidade em um apartamento na Avenida Washington.  Se insinuariam para os donos de importantes e sofisticadas galerias de arte. Lojas  não  burguesas, fora dos subúrbios chatos, como a Galeria de Arte e Jardins de Greenwood. 

    Depois disso — o que mais? — Manhattan, a fama e a fortuna.

    Hah! Deixe as outras virgens da Liga Mundial tentar superar isso.

    Um motor barulhento começou a soar pela rua, mas Simone não prestou atenção. Em seguida, o barulho parou.

    Agora, como seria melhor transmitir a sensação de uma luxuriante folhagem da árvore? Grandes manchas de verde para expressar a impressão geral? Ou lotes de  pequenas manchas representando folhas individuais? Mas a árvore tinha tantas nuances...

    O que o Professor White, seu melhor professor na Escola de Belas Artes de Cromwell,  aconselharia?

    Um alto ferro metálico tilintava. Ferro batendo no concreto. Uma corrente de transmissão de um carro ressoando.

    Simone não sabia. Tendo a arte como um hobby, ela fez apenas alguns poucos cursos. Ela  preencheu o resto das suas horas necessárias para o currículo com aulas sobre história e apreciação da arte.

    O que praticamente a qualificou para nenhum emprego bem remunerado. Por isso, a  necessidade dela de se inscrever na Galeria de Arte e Jardins de Greenwood para uma  posição  um pouco acima do salário mínimo.

    Ela poderia fazer alguns cursos  e então tentar conseguir trabalho para ensinar, mas a idéia  de  ensinar arte para estudantes do ensino médio era apenas tão totalmente,  tipo... alienígena, horrível, fazia com que ela quisesse vomitar.

    Não é que não havia demanda por professores de arte.

    Se a doença da tia Wilma continuasse por alguns anos, então Simone teria  casa e  comida, talvez ela pudesse economizar dinheiro suficiente 

    Enjoying the preview?
    Page 1 of 1