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A Arte Viril da Sedução
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Ebook310 pages7 hours

A Arte Viril da Sedução

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About this ebook

“Não é suposto os homens serem sedutores.”

                Perry Brass ouviu isto quando era muito novo, então naturalmente deu-lhe um campo aberto num tipo de comportamento que pode ser excitante, preenchedor, e satisfatorio. Se sentes que estas sempre a espera que alguém dê o primeiro passo-se estas traumatizado pelo medo da rejeição e não sabes como conhecer alguém, falar abertamente, ou expandir um relacionamento, A Arte Viril da Sedução é um must. Brass explica o territorialismo masculino, e como mantem os homens presos dentro de si próprios. Ele diz-te como usar e entender o território masculino para tua vantagem, permitindo os outros homens sentirem-se seguros nos momentos inseguros de conhecer alguém e de aproximação. Ele fala sobre tomar decisões por ti próprio, e como estas decisões podem ser usadas para tornar a sedução possível-até fácil. Ele lida com o monstro terrível da rejeição, e como usar imagens mentais e exercícios para ajudar a tua psique. No fim de quase todos os capítulos existem questões que podes usar para moldares este livro a tua medida, ver o teu progresso como vais dominando esta arte.

                Embora a sedução seja uma parte do nosso ambiente comercial, Perry Brass trouxe-o a um sítio onde podemos encontrar nutrição e espirito através disso, e onde a solidão córnica de muitas vidas contemporâneas pode ser mudada para um estado de real prazer e profundo sexo e conexões emocionais. Este livro é escrito para homens (e as suas amigas mulheres, também) de todos os gostos sexuais-para homens gay, bissexuais ou homens curiosos, e heterossexuais aventureiros também. Existem capítulos específicos para seduzir homens fortes, homens com incapacidade, homens com problemas erécteis, e sedução através de diferentes raças, cultura, e classe, entre outras. Este livro muito popular é muito bom pela sua franqueza, e aproximação adulta e honesta a sexualidade e as suas alegrias (assim como as limitações honestas) da sedução. Se queres mudar a tua vida, abre-o imediatamente e começa a ler.

Vencedor da Medalha de Ouro do Premio Ippy de Independent Publicações, LGBT sem ficção 

LanguagePortuguês
PublisherBadPress
Release dateApr 10, 2016
ISBN9781507122921
A Arte Viril da Sedução
Author

Perry Brass

Poet, novelist, and gay activist, Perry Brass has published 15 books including erotic classics like Mirage, Angel Lust, The Substance of God, and Carnal Sacraments, as well as How to Survive Your Own Gay Life. He’s been a finalist 6 times for Lambda Literary Awards, and won two IPPY Awards from Independent Publisher. As an activist, he joined the Gay Liberation Front in 1969, right after Stonewall, and became an editor of Come Out!, the world’s first gay liberation newspaper. His newest book is The Manly Art of Seduction, How to Meet, Talk To, and Become Intimate with Anyone.

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    A Arte Viril da Sedução - Perry Brass

    A Arte Viril da Sedução

    ––––––––

    Como conhecer, falar, e tornar-se íntimo de alguém

    ––––––––

    Perry Brass

    Belhue Press

    Belhue Press, Primeira edição

    Copyright 2010 © Perry Brass

    ––––––––

    Publicado nos Estados Unidos da América por:

    Belhue Press

    2501 Palisade Avenue, Suite A1

    Bronx, NY 10463

    Morada eletrónica: belhuepress@earthlink.net

    TODOS OS DIREITOS RESERVADOS: Nenhuma parte deste livro deve ser reproduzida de forma alguma sem permissão do Autor, exceto para enxertos ou meios de revisão num jornal ou revista. 

    .

    ––––––––

    Capa desenhada por

    Foto de capa por Stanley Stellar.

    Modelo da foto de capa: David Handsome

    Interior do livro produzido por

    ISBN: 1-892149-22-2

    ISBN: 978-1-892149-22-0

    Libraria do congresso com número de controlo: 2009907411

    O coração humano é suficientemente grande para conter o mundo inteiro.

    Joseph Conrad.

    Para os que procuram o coração, e para todos os homens e mulheres que partilharam o seu amor comigo e me trouxeram até aqui. Mas em especial ao Jeffrey Lann Campbell e ao Marc Collins, que estão comigo todos os dias. E, acima de tudo, ao Ken Page, Jerry Kajpust, Dave Singleton, Robert Woodworth, e o Hugh. 

    Índice 

    Introdução

    Capitulo Um: A sedução é uma introdução a intimidade.

    Capitulo Dois: Uma definição importante: Intimidade, o que a torna possível e o que a mata.

    Capitulo Três: Conhecer pessoas é natural.

    Capitulo Quatro: O Auto mito, o que é e como é importante.

    Capitulo Cinco: Preencher a fome por valor.

    Capitulo Seis: Intimidade genuína contigo próprio.

    Capitulo Sete: Trabalhar a excitação.

    Capitulo Oito: Esquerda, direita ou no meio. Outras posições.

    Capitulo Nove: Sair da timidez, ou quebrar o gelo.

    Capitulo Dez: Linguagem corporal e como a ler.

    Capitulo Onze: Mais valor, intimidade e sedução: A importância de presentes espontâneas.

    Capitulo Doze: Nadar em água fria: Deixar o valor, depois de o convidar.

    Capitulo Treze: Dunk ou Duck: Mais maneiras de te veres em ação.

    Capitulo Catorze: Três necessidades sem as quais não deves sair de casa.

    Capitulo Quinze: Aproximação as jogadas físicas; ou pratica, pratica, prática.

    Capitulo Dezasseis: Voltar ao toque.

    Capitulo Dezassete: A terra de todo o homem. Aquele toque delicioso.

    Capitulo Dezoito: Para além do toque: Dois conceitos uteis.

    Capitulo Dezanove. O toque avançado: o que deves e não deves fazer.

    Capitulo Vinte: Beijar: Lições avançadas.

    Capitulo Vinte e Um: Nove atividades muito sedutoras que deves tentar.

    Capitulo Vinte e Dois: Saber quando parar.

    Capitulo Vinte e Três: Surgir com as posições corretas.

    Capitulo Vinte e Quatro: Extraterrestre o monstro levanta a sua cabeça: Como lidar com a rejeição.

    Capitulo Vinte e Cinco: O Joaquim sobe Beanstalk e descobre-tu rejeitaste-o.

    Capitulo Vinte e Seis: Sedução pela internet e pelo telefone.

    Capitulo Vinte e Sete: Outro conceito útil: Nenhum homem esta for a do teu alcance, mas alguns homens estão fora das tuas circunstâncias.

    Capitulo Vinte e Oito: Vestir para seduzir.

    Capitulo Vinte e Nove: Arranjar-se para seduzir.

    Capitulo Trinta: Seduzir para jantar.

    Capitulo Trinta e Um: Adivinha quem vem jantar? Tu.

    Capitulo Trinta e Dois: A noite especial: Seduzir num restaurante.

    Capitulo Trinta e Três: Seduzir numa relação.

    Capitulo Trinta e Quatro: Monogamia e sedução.

    Capitulo Trinta e Cinco: Técnicas avançadas de sedução: O parvo, o estalo e o assobio.

    ––––––––

    Capitulo Trinta e Seis: A sedução e o aleijado.

    Capitulo Trinta e Sete: Sedução e peso.

    Capitulo Trinta e Oito: A raça e a sedução: Ninguém gosta de ser rotulado, ou rebaixado.

    Capitulo Trinta e Nove: Classe e sedução: Uma situação mais difícil por vezes.

    Capitulo Quarenta: O tamanho do pénis e a sedução.

    Capitulo Quarenta e Um: Disfunção sexual e sedução.

    Capitulo Quarenta e Dois: Sedução e o heterossexual.

    Capitulo Quarenta e Três: Sedução e o homem casado.

    Capitulo Quarenta e Quatro: Sedução e ménage a trois.

    Capitulo Quarenta e Cinco: Ser seduzido pela sedução.

    Capitulo Quarenta e Seis: A utilidade e limites da sedução.

    Coda: Mais ferramentas importantes que podes usar na Arte Viril da Sedução.

    ––––––––

    Introdução

    Porque escrevi este livro e para quem é?

    Antes de responder a essas questões, deixem-me dizer-vos: Não é suposto os homens serem sedutores. Isso foi uma lição que aprendi cedo na vida, e contrariar essa lição foi algo que usei em meu benefício e aproveitei. Usei maioritariamente porque fui sempre contra o que era suposto os homens serem (irracionais e sem sentimentos, insensíveis especialmente em relação aos seus sentimentos por outros) e amei. Eu apreciei ser sedutor e aprendi o que posso fazer com isso, o que não posso. Por outras palavras, os benefícios e limites deste tipo de comportamento. Mas, mais maravilhosamente, a sedução deu-me uma compreensão sobre como estar sobre controlo em situações que deixam muitos homens sem poder, fracos e silenciosos. Eu era, admito, uma criança sedutora (e acredito que existam muitos de nós), e depois um adolescente sedutor, e um sedutor jovem. Mais tarde, aprendi que ser um sedutor mais velho poderia ser maravilhosos também. O que diz basicamente é que não te deste ao preludio de que agora tens que trancar os teus sentimentos, sexuais de outra maneira, por trás de uma fortaleza dos teus anos mais maduros. Muitos adultos mais velhos fazem isso; eles sentem que são agora demasiado velhos para serem sedutores. Ou, felizmente, serem vivamente seduzidos. Eu escrevi este livro depois de ter escrito Como Sobreviver a Tua Própria Vida Gay, acreditando agora que estamos agora num terrível estado de desconecção; isto é, as pessoas não se ligam mais. Como o grande (e homossexual) escritor E. M. Forster colocou no início de Howards End, um dos maiores romances da intimidade em Inglês; Somente ligado Howards End foi publicado em 1910, quando Inglaterra estava chocada com as regras rígidas das diferentes classes, decoro e silenciosa sobre sexo. Hoje, estamos chocados com outras coisas: Enormes ansiedades sobre a nossa sobrevivência e segurança, o futuro do planeta, e o nosso próprio bem-estar. Também, no meio do inferno da maioria das pessoas que trabalham, nos seus problemas com a educação (isto é, serem capazes de ler e entender outra pessoa pessoalmente) e o seu desejo de serem fixes e descomprometidos numa constante cultura de vendas, tornou-se difícil para que as pessoas se ligassem individualmente, assim como em grupos, num autêntico, modo satisfatório que não exclui a sexualidade mas vê o sexo como parte de um banquete humano de felicidade. Então, temos muita fome por aqui.

    Este livro é primordialmente para homens homossexuais porque eu pertenço a essa tribo, mas pode ser usado por qualquer pessoa, por mulheres com qualquer gosto sexual, e por homem heterossexuais que são aventureiros e suficientemente espertos para se adaptarem as suas próprias necessidades. Sedução, no final de contas, e as suas promessas e emoções são universais. Somos constantemente seduzidos a toda a hora, mas maioritariamente pelos motivos errados: principalmente, para nos roubar dos nossos mais íntimos instintos (e alegrias), que advém de uma conexão básica com outro ser humano assim como com o seu material interior de nós próprios, mas isso é outra historia que iremos voltar a tocar mais tarde.  Toda aquela sedução que veem na TV, na publicidade e nos meios d comunicação populares, as dicas nas revistas sobre (700 novas maneira de teres o orgasmo da tua vida!) não tem nada a ver com este livro. Vais notar que existem coisas que deves fazer depois de quase todos os capítulos deste livro, por isso é um livro de trabalho assim como um guia. Por favor sintam-se a vontade de escrever nele, ou usar outras folhas para fazer os exercícios, mas mantem-nas como parte de um diário sobre o teu progresso em domar a arte viril da sedução.

    Existem alguns capítulos neste livro que poderão ofender algumas pessoas, de uma maneira muito realista. Eu sei que alguns relacionamentos podem estar fora das expectativas ou normas de alguns de vocês. Por favor entendam que eu não estou advogando estes relacionamentos sobre outros, mas sintam isso realmente, e para vossa segurança, se decidirem seguir essas situações, alguns conselhos sobre essas áreas de sedução serão uteis. A minha esperança é que possam usar este livro como guia para preencher uma necessidade natural no ser humano: Conectar-se. Encontrar aventuras genuínas, excitamento, e amor, no campo ou for a dele. E também para te expandires e saíres da concha de ti próprio, com valor, verdade e alegria

    Perry Brass

    Capitulo Um

    A Sedução é um Convite a Intimidade

    "Eu tenho-te, sobre a minha pele,

    Eu tenho-te profundamente no meu coração-"

    Cole Porter

    Uma vez perguntaram a Sophia Loren qual teria sido o encontro mais memorável da sua vida. Conhecer Cary Grant. Conhecemo-nos num avião. O que me record mais sobre ele foi como cheirava bem, um cheiro seco a limão e como belo estava com a barba bem-feita, e também como era educado. Muitos homens usam a rudez como estratégia de sedução. Ms. Loren estava totalmente correta. Cheirar e parecer bem é importante, mas o bem mais poderoso que um homem pode ter para seduzir é...bem, é ser sedutor. E ser educado, cordial, quente e convidativo são componentes desse bem. Muitas vezes, os homens não fazem ideia de como serem sedutores ou sequer o que é a sedução. Então eu vou dizer-vos.  A sedução é um convite a intimidade. É dizer, eu quero que nós percorramos este caminho que nos levará a algo muito bom-pelo menos eu espero que leve- e quero-te mostrar onde o caminho fica, e quebrar todo o gelo que apareça no caminho, e fazer com que queiras ir por esse caminho tanto como eu. Embora a intimidade seja vista como algo informal, normalmente envolvendo o mínimo de roupas possível (ou nenhumas), a sedução enquanto forma de arte (e realmente é) é uma tomada informal e justa. Por outras palavras, assim como um artista tem que colocar as cores na sua palete antes de começar a pintar, um bom sedutor sabe que somente arranjando o melhor cenário e estando na melhor forma da mente, pode a sedução ter lugar sem correr o risco de se tornar numa situação fria, estranha, e nervosa.  Algumas pessoas podem argumentar que pensar em sedução como forma de arte, é artificial com algum calculismo real, destruindo a espontaneidade quando se conhece alguém. A ideia de que as tinhas em vantagem parece um insulto, e alguns homens são tem tanto medo de serem considerados calculistas que nem sequer conseguem se aproximar da ideia de seduzir alguém sem expor o nervosismo e muita trepidação.

    Estes homens geralmente terminam sozinhos, ou então a merce de outra pessoa iniciar o que ambos querem que aconteça. Se este tem sido o teu caso, então já sabes como é frustrante. A mãe e o pai podem te ter dito que o comportamento sedutor é o Diabo em pessoa ou então o próprio trabalho dele, e que eles jamais quereriam que o seu pequeno escuteiro acaba-se com esse título. Mas eles provavelmente também nunca devem ter imaginado que tu irias ter outro corpo quente a não ser que o tivesses conhecido na igreja e surgissem como a Barbie e o Ken, isto é, sem terem genitais. Por isso, vamos falar sobre o primeiro aspeto de seduzir: saber quando e como declarar a tua disponibilidade.

    "Numa noite encantada,

    Tu talves vejas um estranho

    Tu talvez vejas um estranho

    Do outro lado de uma sala cheia de pessoas-"

    Oscar Hammerstein II

    Sim, tu podes talvez o ver, e o ouvir a chamar, a medida que a musica avança, mas como o fazes saber que estas interessado nele? 

    Numa festa ou num bar, isto pode ser alcançado pelo sítio onde estás ou posição numa sala cheia de pessoas. Então, eu vou começar com alguns pontos importantes:

    Se estas a tentar conhecer alguém, não fiques no centro de uma multidão. Encontra um sítio confortável num lado e depois senta-te. Se possível, tenta arranjar uma cadeira vazia do teu lado. Se vires alguém por quem te sentes interessado, vê se consegues cruzar o teu olhar com o dele. Sorri. Sorrir é um dos aspetos mais importantes de seduzir, e também de afabilidade. Muitos homens ficam tão nervosos em situações sociais que se esquecem de sorrir. Um sorriso é como algo que deixaram em casa e não conseguem ter. Surpreende-me como muitos jovens já não sorriem, como se estivessem algum tipo de paralisias no rosto. Parte disso é o exagero uma cultura que muitos homens adotaram, que os faz sentir que sorri os deixa fora de controlo. 

    Controlo de quê?

    Eu falarei mais sobre controlo mais tarde, mas por agora, simplesmente se capaz de sorrir mostra que estas sobre controlo. Que és capaz de aproveitar-te numa atmosfera que outros poderão achar enervante. Então, quando fizeres contacto visual, sorri. GRANDE TÉCNICA SECRETA REVELADA IMEDIATAMENTE: Sei que isto parece cliché, mas uma maneira muito simples de tu sorrires é imaginares todas as pessoas da sala nuas.

    Exatamente: sem uma única peça de roupa

    Agora, tenta imaginar essas pessoas a entornarem bebidas no seu colo, a andarem as voltas e mostrarem uma atitude, enquanto durante esse tempo todo estrem, completamente despidos. Se isso não te fizer sorrir, tenta imaginar todos os juízes do supremo tribunal na mesma sala, o Presidente, o Vice-presidente dos Estados Unidos, o Príncipe Carlos, o Papa, a tua professor do quarto ano- entretanto, todas as pessoas que possas imaginar nuas-estão todas nuas. E, se isso não te fizer sorrir, então imagina-te simplesmente nu- e como é bom estar com este homem na mesma sala na mesma condição.

    Nota importante sobre sorrir:

    O teu sorriso nunca deve ser distante, ou uma expressão ansiosa que sugira que estas a rir-te dele (e falarei mais sobre isso depois). Deve somente expressar somente o calor e felicidade de o veres.  Existe uma cadeira ao teu lado.

    Essa pessoa esta de pé. Os vossos olhos encontram-se.

    O que fazes?

    Passa a mão pela cadeira vazia do teu lado. E depois olha para ele, sorri, e toca suavemente na cadeira, como se ele estivesse já sentado nela.

    Ele pode ficar com a ideia de que queres que ele vá ter contigo, ou, francamente não. Pode até ser difícil para ele imaginar isso. Alguns homens são socialmente tímidos para avançarem em tua direção. É simplesmente um ato para o qual não estão preparados. Eles poderão até serem capazes de te fazer comprar uma casa, mas isto é diferente e esse facto-carregado com medo de rejeição, de não ser apropriado, e outros obstáculos psicológicos e bagagem- estão no caminho.

    Mas estas a sorrir, e, com esperança, neste ponto ele também.

    Porque a verdade é que, sorri é contagioso, assim como ter uma má atitude. Então o que estas a mostrar é que não tens uma. Em vez disso, estas a sorrir abertamente para ele. Não a rir, não a tentar marcar pontos as suas custas (algo que somente os idiotas fazem, embora neste campo não existam muitos), mas tentar fazer com que ele se sinta desejado, atraente, e confortável

    Tu, como uma pessoa sedutora, estas a tentar fazer isto, mas podes querer olhar para as cosias, que deste ponto de vista, estão entre vocês os dois.

    Uma é que ele pode estar lá com outros amigos, por isso ele pode sentir que esta a desertar ao ir ter contigo. Os amigos podem ser um fator inibidor (ele quer ser leal a elas, e conformar-se com as suas expectativas e sentimentos sobre o que é correto. Ir te conhecer, mesmo momentariamente, pode não ser uma das coisas que faça).

    Conversando, os amigos podem lhe dar um sentimento de segurança socialmente (o que todos queremos), e ser um cobertor suave, quente num sítio estranho- segurança suficiente que ele pode se aventurar na tua direção, sabendo que independentemente do resultado, ele não esta sozinho.

    Os amigos podem operar nos dois aldos: no entanto, não contes em que eles o encorajem a ir ter contigo. O que queres mostrar é que não estas ali para o roubar deles. Este é simplesmente um encontro, quente, bom e amigo, e não um exemplo de dureza.

    Perto do essencial já a seguir:

    Lembra-te disto. Tu tens que baixar todas as apostas, para teres o que queres. Sobe-as só um milímetro, e todas as apostas podem ser perdidas.

    No entanto, mesmo que ele esteja sozinho, ele pode se sentir estranho ao deixar um território que ele definiu para si. Isto é um sinal do seu nervosismo, e ele esta a mostrar. O seu território é delineado pelo simples facto de que tu (assim como outro potencial estranho) não estas la. Então ele não esta a arriscar. Porquê?  

    Um facto muito importante sobre os homens:

    Numa situação de multidão ou de tensão social, os homens tornam-se territoriais.

    Constantemente eles sentem que esta é uma das suas defesas. É o retorno a comportamento primal, até primitivo. (Passem 10 minutos num ambiente de chimpanzés, e vocês verão os resultados.) Portanto ele pode não querer abandonar o seu território, mesmo que não exista nada que o formalize como território. Não existe nenhum sinal que diga Esta parte do bar do João pertence ao Marcos. Mas ele não quer acreditar nisso.

    Portanto o Marcos, no bar do João, pode sentir que esta secção em particular do bar, a cinco metros do João, e dele, e isso, por mais irracional que pareça, ao deixar ele pode também estar a deixar a única segurança que tem. E em situações em que te sentes facilmente rejeitado, onde a rejeição é uma reação comum, ter um lugar que sentes ser teu adiciona um elemento de segurança ao facto de la estares. Simples Como isso.

    O que podes fazer para ultrapassar isto?

    Uma vez mais, muito simples, é agora tempo para tu, como o sedutor seguro ires ter com ele. Podes fazer isto com o sentimento de que não estas a desistir de nada, na verdade, tu não precisas do território. Podes deixar a tua cadeira, o teu canto, qualquer que seja o espeço em que te encontras e ires ter com ele. Não agressivamente, mas casualmente, como se tu já tivesses algum interesse casual nele, mesmo que seja uma curiosidade normal e um desejo de o conhecer. (E irei dizer como isto é normal muito em breve).

    Portanto, ir ter com ele para o cumprimentar é uma coisa natural de se fazer, e tu estas a o fazer. Tu sentes que o fazer faz parte do teu kit de comportamento, parte da tua personalidade que estas a expressar. Não estas a pressionar, ou a ser agressivo. Estas simplesmente curioso, interessado, e seguro de ti.

    Para alguns homens esta ideia de se levantarem e caminharem em direção a um estranho requer imensa coragem. Significa que sem uma desculpa pensada ou trabalho preparado (o que agora chamamos de networking) eles estão a colocar-se em risco de serem rejeitados. Mas o que realmente significa é que tu tens a cortesia e controlo (algo sobre o que iremos falar no capitulo valor) de fazer algo que realmente queres fazer, que é o conhecer.

    Ainda assim, temos imensos problemas com isso. Existe sempre algo sobre ir conhecer estranhos que não parecem indicados para ti. Ou talvez até possíveis.

    De facto, até parece estranho. Ou, como dizem agora, estranho.

    Nos próximos dois capítulos Irei te mostrar que não é, e como podes trabalhar para o tornar simples e fácil para ti, e também muito satisfatório como parte do teu novo Eu, seguro e sedutor.

    Capitulo Dois

    Uma Definição Importante: Intimidade,

    O que a faz, e o que a mata?

    Este homem era maravilhoso, vigoroso, calmo e uma beleza de pessoa.

    Walt Whitman, os poemas Calamus, Eu canto o corpo elétrico.

    Irás reparar que eu uso o termo intimidade muito neste livro, pela simples razão que para muitos homens a intimidade é uma coisa extremamente difícil de conseguir. Homens que conseguem escalar o Monte Everest sem partir um único osso descobrem que não conseguem um segundo encontro. Homens que fazem mais dinheiro num ano do que os seus pais numa década sentem-se socialmente, sexualmente, e psicologicamente rejeitados todos os dias

    Porquê isto?

    Porque a intimidade é muito difícil para eles de ser alcançada.

    Eu não sou louco para começar com definições do dicionário, ou definições da web de intimidade isto é um bom exemplo de como as palavras os levam a padrões sociais e políticos. 

    Web: Intimidade, a condição de ser íntimo.

    Mas que raio é isso? Ok, vamos tentar na web outra vez: Intimo: marcado por associação, ou familiarização.

    Outra vez, nenhum uso real. Ainda assim, continuamos a precisar de intimidade, e a palavras em si diz o o que precisamos. Então aqui esta uma definição melhor para ti:

    Intimidade: Um encontro contigo próprio e outros, suportado pelos teus sentimentos mais profundos sociais, sexuais e psicológicos.

    Por outras palavras, esta a permitir a alguém entrar nessas paisagem interiores que na maior parte do tempo manténs guardadas. É uma paisagem de sentimentos, desejos, sonhos, e segredos, aquele lugar especial da nossa infância e o desflorar da nossa juventude, e é um sítio que no nosso mais belo coração dos corações nós queremos partilhar. Porque partilhar este sítio faz-nos felizes, embora também traga consigo o risco da rejeição, de não ser compreendido, de não sermos amados como somos, de não sermos vistos como nós próprios que protegemos e guardamos: Aquele real e profundo Eu.

    Isto é algo importante, e então muitas vezes fazemos o possível para afastar os outros do nosso genuíno eu, e de qualquer intimidade profunda ou aproximação possível. Artistas e poetas, escritores e compositores, usaram o seu Eu interior como fonte do seu material durante seculos; e muitas

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