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Caçador (Filhos da Rebelião #2)
Caçador (Filhos da Rebelião #2)
Caçador (Filhos da Rebelião #2)
Ebook84 pages3 hours

Caçador (Filhos da Rebelião #2)

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About this ebook

O amor estava condenado desde o início. Nadia sabia que não poderia se apaixonar por alguém como Hunter. Seu papel como a filha do presidente dos Perseguidores da Meia-Noite é claro. Ela nasceu para o clube, e se supõe que morra por ele. Mas, então, Hunter entrou em sua vida, e tudo mudou ... Hunter chegou à cidade com uma missão mortal. Os Filhos da Rebelião estão dependendo do seu Sargento de Armas para pôr fim às maldades dos Perseguidores da Meia-Noite. Mas quando Hunter começa a derramar sangue, ele tem um novo problema. Não é apenas os Perseguidores da Meia-Noite que ele está rasgando em pedaços, mas também a vida de Nadia. O amor deles não deveria ter acontecido, mas agora é tarde demais. Pela primeira vez, Nadia e Hunter terão que se perguntar. O que é mais importante: o amor ou a família?

LanguagePortuguês
Release dateDec 19, 2015
ISBN9781507127421
Caçador (Filhos da Rebelião #2)

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    Caçador (Filhos da Rebelião #2) - Elsa Day

    UM

    Slayer

    ERA, FINALMENTE, HORA de começar a trabalhar.

    Apertei ainda mais as mãos no guidão. Era hora. Minha Harley retumbava debaixo de mim como uma extensão do meu corpo. Entrei em uma curva e me inclinei até que as rodas fizeram o contorno dela. Era tão natural como respirar, como caminhar.

    A moto era uma parte minha. Ela não tinha as minhas cicatrizes, mas quantas vezes eu limpei o sangue do seu metal brilhando? E hoje, eu teria que fazer isso de novo?

    Eu respirei fundo. O terreno era rochoso. Eu passei rapidamente através das pedras, açoitando-as. As rodas as arremessavam para cima no ar, atirando-as atrás de mim. Uma única pedra atingiu meu rosto. Não era muito grande, mas foi o suficiente para fazer um corte fino na minha bochecha.

    Porra. O que eu estava fazendo? Eu tinha que ficar com a cabeça no lugar!

    Isso seria fácil. Eu só tinha que chegar até Jase e Brent. Teríamos que lidar com esse cara, e seria isso. Seria limpo. Rápido. Fácil.

    Simplesmente faríamos o trabalho como nós deveríamos. Não era nada complicado. Somente matar uma pessoa.

    Alguém que fazia parte dos Perseguidores da Meia-Noite. O Moto Clube do meu inimigo. O Moto Clube de Nadia.

    E a expressão que ela tinha no rosto quando eu saí! Droga! Aqueles grandes olhos castanhos estavam olhando para mim, pedindo-me para não ir. O jeito que ela estava ainda sem uma peça de roupa. E o lençol da merda daquele hotel não era adequado para tocar sua pele. Se alguém poderia ter me parado, era ela.

    O meu pau se agitou na calça só de me lembrar disso. O cheiro de Nadia ainda estava em mim, e eu podia sentir seus lábios pressionados contra os meus. Era como se ela estivesse me seguindo. Não. Não havia tempo para isso.

    Eu derrapei quando parei no estacionamento do lado de fora do nosso quarto. Logo que eu desci e empurrei a porta, encontrei Jason e Brent esperando por mim.

    — Onde diabos você estava? — Jase perguntou.

    Ele e Brent estavam de pé na frente de uma mesa coberta de papéis. Garrafas de cerveja descansavam em cima deles, fazendo com que a tinta borrasse com a condensação das garrafas. Puxei os documentos, deixando as garrafas voarem da mesa.

    — Que diabos? — Brent gritou.

    Ele estendeu as mãos para agarrar uma das garrafas enquanto caía, mas ela escorregou das suas mãos e se espatifou no chão. Brent ficou olhando para a bagunça como se eles não tivessem meia dúzia de garrafas inteiras num canto.

    — Por que você desperdiçaria uma boa cerveja? — ele perguntou.

    — Será que vocês se esqueceram que esses papéis são importantes? — eu disse. Eu balancei os papéis em minhas mãos. — Além disso, não era boa, de qualquer maneira.

    — O que há de errado com você, hein? — Brent perguntou. — E onde você estava?

    O que eu deveria dizer a eles? Que eu estava dormindo com o inimigo? Eu apertei meu punho.

    — Que diabos isso importa? — eu disse. — Vamos terminar essa merda. Você disse que conseguiu as informações. Quem é e onde?

    Isso foi suficiente para calá-los. Mesmo Jase e Brent ficavam sérios quando se tratava de negócios. Jase pegou o celular e começou a teclar. Por fim, ele levantou a tela para que eu visse.

    — Aqui está o nosso homem — ele disse.

    Precisei de um minuto para reconhecê-lo, e não apenas por causa da baixa qualidade da câmera de Jase. Era estranho vê-lo com os fios grisalhos invadindo seus fartos cabelos negros repletos de gel. Rugas cobriam sua pele, fazendo-o parecer com couro envelhecido. Caramba, ele poderia se passar por um pai de família, se não fosse pelas tatuagens caseiras aparecendo pela manga da roupa. Não. Não qualquer pai, mas eu reconheceria em qualquer lugar.

    — O nome é Morton Ticket, mas é conhecido como Slick. No Perseguidores da Meia-Noite, ele é...

    — Sargento de Armas. Eu sei — eu disse.

    — Você conhece esse cara? — Brent perguntou.

    Na minha mente, eu checava minhas armas. Faca? OK. Revólver? OK. O que aquele velho bastardo vai aprontar? Peguei outra faca do kit de Jase e a coloquei na minha bota.

    — Eu faço isso — eu disse.

    — Sim, esse era o plano. É por isso que estávamos esperando por você, mas você sempre...

    — Não — eu disse. — Eu vou fazer isso. Sozinho.

    DOIS

    Nadia

    POR QUE EU TINHA que entrar furtivamente na minha própria casa?

    Eu olhei para a janela do meu quarto e suspirei. Não havia nenhum jeito de conseguir subir desta vez. Meu corpo ainda estava muito dolorido. Tudo doía e eu só queria ir para a cama. Além disso, mamãe e o papai estavam me esperando.

    Eu poderia simplesmente imaginar: Mamãe iria apontar o dedo na minha cara e gritar "Onde você esteve, mocinha?", papai iria ficar louco. Se eu tivesse sorte, ele não diria nada.

    Minha mão pairava sobre a maçaneta da porta da frente. Eu tinha medo de tocá-la, quase como se ela estivesse coberta de veneno. Ela poderia muito bem, estar. Tanto faz. Eu era adulta. Eu poderia fazer o que quisesse. Certo?

    A porta se abriu com um clique. Eu a abri e tentei entrar rapidamente, antes que alguém me visse, mas era tarde demais. Eles estavam ali, de braços cruzados,

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