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Marketing de Gente
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Marketing de Gente

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About this ebook

Este é um livro diferente, na forma e no conteúdo. MARKETING DE GENTE é uma coletânea de crônicas que fazem você viajar por conceitos essenciais a qualquer carreira de sucesso: - marketing pessoal - gestão de carreira - inovação e criatividade - aprendizado contínuo - novas oportunidades e muito mais... Mas não espere por fórmulas mágicas. As respostas você irá garimpar nas linhas e entrelinhas do estilo ousado, poético e irreverente de Mario Persona tratando do que há de melhor dentro e fora das empresas: GENTE. O diferencial de um negócio está nas pessoas que conquistam, encantam e criam relacionamentos permanentes. São elas que transformam uma história de criatividade e paixão numa marca de sucesso. É disso que trata MARKETING DE GENTE. Na forma e no conteúdo.

LanguagePortuguês
PublisherMARIO PERSONA
Release dateMar 23, 2016
ISBN9781524201791
Marketing de Gente
Author

MARIO PERSONA

Mario Persona é palestrante, professor e consultor de estratégias de comunicação e marketing e autor dos livros “Laura Loft - Diário de uma Recepcionista”, “Meu carro sumiu!”, “Eu quero um refil!”, “Crônicas para ler depois do fim do mundo”, “Dia de Mudança” (também em inglês: “Moving ON”), “Marketing de Gente”, “Marketing Tutti-Frutti”, “Gestão de Mudanças em Tempos de Oportunidades”, “Receitas de Grandes Negócios”, “Crônicas de uma Internet de verão”, Coleção “O Evangelho em 3 Minutos” (4 volumes) e Coleção “O que respondi...”. Mario Persona participou também como autor convidado das coletâneas “Os 30+ em Atendimento e Vendas no Brasil”, “Gigantes do Marketing”, “Gigantes das Vendas”, “Educação 2007”, “Professor S.A.” e “Coleção Aprendiz Legal”, além de ter sido citado como “Case Mario Persona” no livro “Os 8 Pês do Marketing Digital”. Traduziu obras como “Marketing Internacional”, de Cateora e Graham, “Administração”, de Schermerhorn, “Liberte a Intuição”, de Roy Williams, além de diversos livros de comentários sobre a Bíblia. O autor é convidado com frequência para palestras, workshops e treinamentos de temas ligados a negócios, marketing, comunicação, vendas e desenvolvimento pessoal e profissional. Alguns temas são: Gestão de Mudanças, Criatividade e Inovação, Clima Organizacional, Gestão do Conhecimento, Comunicação, Marketing e Vendas, Satisfação do Cliente, Oratória, Marketing Pessoal, Qualidade Vida-Trabalho, Administração do Tempo, Segurança no Trabalho, Controle do Stress e Meio-Ambiente

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    Marketing de Gente - MARIO PERSONA

    Marketing de Gente

    O marketing pessoal como suporte

    para o principal ativo das empresas.

    Mario Persona

    * * * * *

    Copyright © 2012 by Mario Persona

    www.mariopersona.com.br

    contato@mariopersona.com.br

    Este livro pode ser reproduzido, copiado e distribuído sem fins comerciais, desde que o livro permaneça na sua forma original.

    Apreciamos seu apoio e respeito a esta propriedade intelectual.

    * * * * *

    Outros livros por Mario Persona:

    Laura Loft - Diário de uma Recepcionista, Meu carro sumiu!, Eu quero um refil!, Crônicas para ler depois do fim do mundo, Dia de Mudança (também em inglês: Moving ON), Marketing de Gente, Marketing Tutti-Frutti, Gestão de Mudanças em Tempos de Oportunidades, Receitas de Grandes Negócios, Crônicas de uma Internet de verão, Coleção O Evangelho em 3 Minutos (4 volumes) e Coleção O que respondi....

    Créditos:

    Revisão: Maria Cristina Marucci

    Capa: Stephan Dirck Klaes

    Fotos da capa: Edward White (istockphoto.com/Editorial12)

    Angel Manuel Herrero (istockphoto.com/Pinopic)

    * * * * *

    Índice

    Dedicatória

    Apresentação

    Marketing pessoal e animal

    O sabor de uma paixão

    Os 3 porquinhos

    Despir a camisa

    A influência do câmbio nos negócios

    Problemas ou oportunidades?

    Encarando o novo sem dor de barriga

    Blogterapia

    Cliente de estimação

    Agueeenta coração!

    Exposição e promoção pessoal

    Medalha de pérola

    Sedativo de escorpião

    Dia de fúria

    Não bebo leite de vaca

    Quem canta, seus males espanta. Clientes também

    É pau? É corpo? É o fim da conversa

    Uma pergunta que não quer calar

    Esqueletos no armário

    Inseminador de ideias

    Estas são as suas vidas

    Livro-bomba

    100 anos do cometa Harley

    Paiêêê... seu cliente chegou!

    Hello, Houston... ready for going home!

    Posso fazer uma pergunta?

    Marketrix

    Que medão as pessoas me dão

    Guerra e paz

    Fazendo das circunstâncias um trampolim

    Vende-se sucata

    O que é o sucesso para você? E para seus filhos?

    *****

    Dedicatória

    Quando eu era menino, os mais velhos perguntavam: o que você quer ser quando crescer? Hoje não perguntam mais. Se perguntassem, eu diria que quero ser menino. Fernando Sabino em A vitória da infância.

    Meu filho,

    Você acaba de decolar de seu pequeno planeta acadêmico para uma viagem através do imenso universo profissional. Da atmosfera previsível do ensino formal, você parte agora para uma odisseia de descobertas nas galáxias do aprendizado informal. Sua formatura foi a plataforma de lançamento, o ingresso em uma nova carreira, mais dinâmica, mais veloz. Seu diploma é apenas o zero de sua contagem regressiva. Se olhar pela escotilha, verá que há outros — muitos, gente demais! — viajando ao seu lado. É melhor acelerar.

    Profissionalmente você acaba de nascer, mas nunca terminará de crescer. E não apenas de crescer, mas também de mudar. Enxergue sua carreira como um profissional de marketing enxergaria uma empresa ou produto. De tempos em tempos será preciso rever sua estratégia para não ficar obsoleto e perder mercado. Ao sair da faculdade, irá descobrir caminhos que antes nem imaginava trilhar. Serão melhores? Sim, se você estiver disposto a sempre aprender novas maneiras de caminhar. Ou nadar, escalar, correr ou mesmo voar, conforme o terreno e as circunstâncias exigirem.

    Comigo foi assim, você sabe. O diploma da faculdade de arquitetura e urbanismo, cursada à base do arroz integral e do banchá de uma postura ecológica alternativa, foi parar na gaveta enquanto eu executava planos movidos a ideais. Foram três anos no interior de Goiás, lecionando numa escola que me ensinou muitas coisas que eu precisava aprender. Só depois eu voltei a ser o arquiteto da formação, o que também não durou muito. As circunstâncias exigiram que eu me transformasse em camaleão.

    Virei vendedor, profissão que todo profissional deveria se orgulhar de ter. Por que será que há faculdades que não ensinam vender? Depois fui comprador, negociador e editor. Enquanto você crescia fisicamente, eu crescia profissionalmente, até chegar à atual configuração de escritor, palestrante, professor e consultor. Tornei-me multitarefa, como você deverá ser se quiser sobreviver num mundo de profissões descartáveis.

    Agora você tem muitos desafios pela frente. O conselho que lhe dou, como pai e como amigo, é que seja um porquinho na forma de pensar. Estou falando daquele porquinho do antigo comercial de um frigorífico na TV. Quando lhe perguntavam, o que você quer ser quando crescer?, o porquinho respondia alegremente: Salsicha!

    Parecia um absurdo responder com tamanha motivação, já que aquilo significaria seu sacrifício. Ele precisava morrer para aquela vida de porco antes de se transformar em algo útil. Sei que você já captou a mensagem. Se não estiver disposto a se sacrificar, jamais será alguém útil, para si, para o próximo ou para Deus. É preciso estar disposto a sacrificar continuamente o que você é, o que sabe e o que faz, antes que consiga transformar seu ser, seu saber e seu fazer em algo de valor. Mesmo porque, tudo o que você é, sabe e faz não são coisas estáticas, mas dinâmicas, que estão sempre mudando.

    Se começar a se orgulhar demais do que é, sabe e faz, é provável que não queira mudar. Aí você estará destinado a engrossar as fileiras do bloco-dos-já-fui. Sabe como é, gente que vive se gabando, já fui isso, já fui aquilo e hoje não é nada.

    Mas espere! Não leve o exemplo do porquinho ao pé da letra. Não permita que a vida e as circunstâncias o transformem numa salsicha qualquer. Salsichas são todas iguais, têm todas elas o mesmo gosto e vivem amarradas umas às outras por aquele barbantinho. Não seja assim.

    Não se deixe amarrar por compromissos que comprometam seus valores, suas crenças e seus ideais. Jamais permita que negociem seu caráter, ou levará uma vida de cachorro-quente. Seja diferente, mantenha seus princípios, custe o que custar. Ouse viver assim, se quiser deixar um exemplo. Lembre-se de que reputação é algo que você leva uma vida para ganhar e alguns minutos para perder. Ou segundos, na era da informação.

    Nunca perca seu lado infantil. Continue sendo a criança que existe em você. A criança que sonha, que acredita, que vê um futuro brilhante pela frente. Seja assim, mesmo naqueles momentos quando se sentir pequeno diante dos desafios. Por esta razão, além da disposição para o sacrifício, quero que se lembre mais uma vez do diálogo do porquinho do comercial da TV: O que você quer ser quando crescer? Salsicha! Percebeu? Bem-humorado, ele acreditava que iria crescer. Você também.

    Com amor, seu pai.

    *****

    Apresentação

    Recrutar estudantes universitários é um trabalho para o marketing, não para o RH. — Jeff Daniel

    Neste livro falo de marketing e falo de gente como quem conta histórias para mentes e corações. Afinal, marketing e recursos humanos estão casados e sem direito a separação. Faz sentido, já que as pessoas formam o principal ativo de uma empresa — talvez o único ativo realmente ativo — principalmente se esta atuar na área de serviços. Como o futuro da maioria das empresas depende de seu desempenho na prestação de serviços como valor agregado aos seus produtos, então isso vale para qualquer pessoa ou empresa, desde que não seja uma pessoa ou empresa qualquer. Para isso é preciso se reinventar.

    Mas será que são apenas as pessoas que formam o ativo mais importante, ou é também o conhecimento ativo delas que vale ouro? As duas coisas. Primeiro, é preciso enxergar as pessoas como produtos. Não se trata de uma visão desumana ou que reduza o seu valor. Muito pelo contrário. Como qualquer bom produto, elas oferecem vantagens, reduzem custos, aumentam o ganho, agregam prazer e ajudam a injetar prestígio e satisfação em quem compra. É isso — e muito mais — que eu e você buscamos em um produto. É isso — e muito mais — que buscamos nas pessoas.

    Outro ponto a ser considerado é que o serviço depende não apenas das pessoas, mas do conhecimento que elas têm. Portanto, não são apenas as pessoas que constituem o ativo mais importante de uma empresa, mas pessoas que conhecem e que praticam esse conhecimento. Conhecimento colocado em prática é competência.

    Isto nos leva a pensar que a ideia de gestão do conhecimento coincide com a prática de gestão de pessoas, já que o conhecimento explícito — aquele que é codificável e documentável — é ínfimo se comparado ao conhecimento tácito, que mora nos miolos de quem o detém. Saber gerenciar pessoas hoje é conseguir extrair delas — ou melhor, fazer com que elas distribuam — conhecimento. Mas não espere conseguir isso de forma rápida.

    O conhecimento, cuja fluidez e viscosidade nutritiva de mel se contrapõem ao derrame rápido da água isenta de nutrientes ou à dispersão rápida do gás inconsistente, só tem utilidade se for salivado por abelhas operárias na forma de competência. É este o doce mel do conhecimento colocado em prática no preenchimento de casulos que são obras de obreiras patas. Se o conhecimento não for colocado em prática na forma de competência, não passa de arroto, excelente combustível do ego. Por isso não basta alguém saber — é preciso mostrar o que é capaz de fazer com o que sabe.

    Então vem a hora da empresa sair em busca desse conhecimento que doure a pílula do produto ou serviço oferecido a seus clientes. Ela sai em busca do profissional ideal, aquele que está atrás de uma colocação, recolocação ou terceirização como fornecedor potencial de conhecimento. Neste momento a empresa contratante é cliente, algo que o pessoal que ainda vive no tempo do emprego não vai conseguir enxergar. Falo daqueles que acham que empresa é uma instituição que está aí para servir seus empregados. Não é.

    Como em qualquer área de negócios, cabe ao fornecedor adaptar-se ao mercado

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