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Nebulous, Jet Black, Livro Um
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Ebook310 pages4 hours

Nebulous, Jet Black, Livro Um

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About this ebook

Nebulous é o primeiro lançamento da série de aventura e ficção científica para jovens e adultos, Jet Black.

Três anos depois de perder seu pai em um incêndio, Jethro Black de  13 anos de idade (seus amigos o chamam de Jet) encontra-se embarcando em uma aventura misteriosa quando, ao participar do funeral de seu avô, um homem estranho caminha até ele e lhe dá um envelope e uma chave.
Conforme um mistério começa a se desenrolar, Jet e seu melhor amigo Travis estão prestes a descobrir que há mais no mundo do que aparenta, e eles podem acabar tendo um papel crucial a desempenhar no resultado do futuro da humanidade.

LanguagePortuguês
PublisherBadPress
Release dateJul 6, 2017
ISBN9781507146538
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    Book preview

    Nebulous, Jet Black, Livro Um - T. S. Littlefield

    ***

    Esta é uma obra de ficção. Nomes, personagens, lugares e incidentes são ou o produto da imaginação do autor ou são usados ficticiamente. Qualquer semelhança com pessoas reais, vivas ou mortas, estabelecimentos comerciais, eventos, ou lugares é mera coincidência.

    ***

    Este livro é dedicado às pessoas mais incríveis que eu já conheci.

    Minha linda esposa Rachel.

    Obrigado por me aturar por todos estes anos, e por me apoiar através da escrita deste livro.

    E para os meus quatro filhos maravilhosos que fizeram a minha vida valer a pena.

    Obrigado.

    ***

    "Qualquer um que se torne seriamente envolvido na busca da ciência se torna convencido de que há um espírito manifesto nas leis do universo.

    Um espírito muito superior àquele do homem."

    ~ Albert Einstein ~

    ***

    Índice

    Capítulo Um  ~ Um Dia Triste Mas Estranho ~

    Capítulo Dois  ~ Um Tesouro Escondido ~

    Capítulo Três  ~ A Luva ~

    Capítulo Quatro  ~ Uma Minúscula Bolinha Prateada ~

    Capítulo Cinco  ~ Vozes na Minha Cabeça ~

    Capítulo Seis  ~ Balance ~

    Capítulo Sete  ~ Nebulous ~

    Capítulo Oito  ~ O Almoço é Por Sua Conta ~

    Capítulo Nove  ~ Tempo Emprestado ~

    Capítulo Dez  ~ Um Novo Guarda-costas ~

    Capítulo Onze  ~ O Zelador ~

    Capítulo Doze  ~ Uma Questão de Confiança ~

    Capítulo Treze  ~ O Doutor ~

    Capítulo Quatorze  ~ O Fogo ~

    Capítulo Quinze  ~ Curly, Moe, & Larry ~

    Capítulo Dezesseis  ~ Temporada Aberta ~

    Capítulo Dezessete  ~ 528 ~

    Capítulo Dezoito  ~ A História de Jethro Black ~

    Capítulo Dezenove  ~ Pequena Savanna ~

    Capítulo Vinte  ~ Para Criar um Plano ~

    Capítulo Vinte e Um  ~ Controle de Danos ~

    Capítulo Vinte e Dois  ~ Grande Trapaceiro ~

    Capítulo Vinte e Três  ~ Para o Ar ~

    Capítulo Vinte e Quatro  ~ Me Leve Com Você ~

    Capítulo Vinte e Cinco  ~ Círculo de Confiança ~

    Capítulo Vinte e Seis  ~ O Olho do Espectador ~

    Capítulo Vinte e Sete  ~ A Aliança ~

    Capítulo Vinte e Oito  ~ A Grande Fuga ~

    Capítulo Vinte e Nove  ~ Não Sozinho ~

    Capítulo Trinta  ~ Matando Aula ~

    Capítulo Trinta e Um  ~ A Voz ~

    Capítulo Trinta e Dois  ~ Pequeno Espião ~

    Capítulo Trinta e Três  ~ O Chute Inicial ~

    Capítulo Trinta e Quatro  ~De Cabeça Para Baixo ~

    Capítulo Trinta e Cinco  ~ O Manicômio ~

    Capítulo Trinta e Seis  ~ Uma Agulha e Um Cassetete ~

    Capítulo Trinta e Sete  ~ Reabilitação? ~

    Capítulo Trinta e Oito  ~ Torresmo ~

    Capítulo Trinta e Nove  ~ Encarada ~

    Capítulo Quarenta  ~ A Trilha Certa ~

    Capítulo Quarenta e Um  ~ Curly ~

    Capítulo Quarenta e Dois  ~ Moe ~

    Capítulo Quarenta e Três  ~ Um Lugar Para Relaxar ~

    Capítulo Quarenta e Quatro  ~ A Escrita na Parede ~

    Capítulo Quarenta e Cinco  ~ Mamãe Derramou o Leite ~

    Capítulo Quarenta e Seis  ~ O Armário do Vovô ~

    ~ Prólogo ~

    Por que tem que ser crianças? perguntou o homem de terno escuro. Nós temos tido até sucesso com a maioria dos indivíduos adultos.

    Porque, disse o velho de jaleco branco, as crianças mostraram-se mais responsivas ao implante. Ele se virou para olhar pela janela do escritório mal iluminado, uma janela que dava para um grande laboratório que era obviamente muito bem financiado. A pesquisa indica que quanto mais jovem o indivíduo, mais fácil a integração do implante.

    Sim, disse o homem de terno. Mas crianças? Minha equipe não tem uma creche. Você me contratou para encontrar indivíduos para sua pesquisa. Pessoas que não fariam falta, como moradores de rua, suicidas, drogados.

    É verdade que temos tido um certo grau de sucesso com estes indivíduos, especialmente com o processo de integração disse o velho, ainda olhando pela janela. Mas a maioria dos viciados que você me trouxe provaram-se não confiáveis, assim causando-os a impedir minha pesquisa. Ele balançou a cabeça desapontadamente. Eu tenho que seguir minhas descobertas aonde quer que elas me levem, e esta pesquisa me diz que preciso de indivíduos mais jovens.

    Isso é uma reviravolta completa, disse o homem de terno escuro ao balançar a cabeça. Não foi para isso que eu me inscrevi. Não é a mesma situação quando uma criança desaparece; a aplicação da lei é muito mais vigorosa, você tem pais frenéticos, e então tem toda a coisa do Alerta Âmbar."

    O idoso virou-se para olhá-lo com uma ligeira impaciência no rosto. Você está sendo bem pago para o trabalho que está fazendo, e, embora eu deva admitir que você tem feito consideravelmente bem dadas as circunstâncias atuais, esta pesquisa vai continuar, com ou sem você. Ele deu um passo em direção ao homem de terno e o olhou direto nos olhos. Se eu tiver que substituí-lo para o bem da pesquisa, então que seja, mas você sabe o que acontece com aqueles que deixam o meu emprego em maus termos, não sabe?

    O homem de terno escuro olhou para o chão e balançou a cabeça em silêncio, enquanto o idoso continuou, Te serão dados os materiais e recursos necessários, mas eu espero que você possa realizar as minhas instruções sem hesitar! Está claro?

    Sim senhor.

    O velho sentou-se atrás da enorme mesa. Agora vá e me encontre algumas crianças!

    Que doido, disse o homem de terno escuro sob sua respiração enquanto caminhava para fora do prédio.

    Capítulo Um 

    ~ Um Dia Triste Mas Estranho ~

    Jethro, tenha certeza de voltar antes do anoitecer! A mulher chamou atrás do menino enquanto ele corria pela trilha conduzindo de fora de seu quintal para dentro da floresta.

    Ok, mãe, eu irei, ele gritou por cima do ombro enquanto seguia correndo. Eu odeio quando ela me chama de Jethro, ele disse para si mesmo. Todo mundo sabe que meu nome é Jet.

    Jet acelerou o passo, enquanto corria pela trilha. Ele estava ficando um pouco atrasado e não queria que seu amigo ficasse brabo com ele. Ele iria encontrar Travis no grande álamo onde a trilha bifurcava e seguia para as colinas. Ele vai ficar brabo comigo por fazê-lo esperar. Algumas coisas estranhas tinham acontecido com ele desde que tinha visto Travis pela última vez, coisas que ele mesmo mal podia acreditar.

    ***

    Tudo começou há uns dias enquanto participavam do funeral de seu avô. Jet Black era um menino de 13 anos sentado na primeira fila na capela entre sua mãe e alguma tia-avó distante que ele nem conhecia direito. Tia Becky, pensou ele, mas não tinha bem certeza. Ele só a viu em reuniões e em alguns feriados. Alguns assentos abaixo dela sentado sozinho no fim da fila estava um homem que havia visto junto do avô em muitas ocasiões. Jet não sabia se este homem era um parente ou só um bom amigo do avô; ele sempre parecia estar 'saindo' toda vez que Jet aparecia na casa do avô. Ele era meio alto com pele muito pálida, quase acinzentada, e sempre usava um chapéu. Além disso, ele não parecia ter qualquer cabelo na cabeça ou rosto, pelo menos nenhum que Jet pudesse ver, nem mesmo sobrancelhas, embora Jet não pudesse ter certeza sobre isso porque o homem sempre usava óculos de sol escuros. Mesmo agora, aqui na capela, ele não os tirava. Fig, pensou Jet. Acho que ouvi o vovô chamá-lo de Fig. Que nome estranho. Ele segurou a mão de sua mãe e ela lhe deu um aperto reconfortante. Ele está em um lugar melhor agora, ela sussurrou enquanto lutava contra as lágrimas.

    Eu sei, mamãe. Ele descansou sua outra mão em cima da dela. Eu sei.

    Jet tem seu nome pelo avô, Jethro Black, que agora deitava no caixão bem na frente dele. Embora amasse o avô, ele nunca gostou muito do nome Jethro. Ele achava que soava muito parecido com um nome caipira, então quase todo mundo o chamava de Jet.

    ***

    Mais tarde quando estavam reunidos na sepultura, Jet viu-se mais uma vez de pé ao lado de sua mãe na frente do caixão de seu avô envolto pela bandeira, que já tinha sido colocado em uma estrutura perto da cova aberta. À sua esquerda, a cerca de 15 metros de distância, estavam sete soldados com rifles de pé em atenção. Ele ouviu outro soldado gritar à distância. Apontar! os soldados levantaram seus rifles em uníssono. Fogo! A quebra dos tiros parecia ecoar através do cemitério, Apontar... Fogo... Apontar... Fogo!

    Após a guarda de honra dobrar a bandeira e entregá-la à mãe de Jet, estranhos começaram a vir e abraçá-la. Jet sentiu um toque em seu ombro, e virou-se para ver o homem alto de pele cinzenta atrás dele. O homem estendeu a mão aberta. Seu avô queria que eu te desse isto. Ele estava segurando algo brilhante e prateado. Era uma chave de algum tipo, quase como uma chave-mestra antiquada, mas nem tanto. A chave tinha alguns tipos de cristais incrustados nela e os dentes de metal saltavam em direções estranhas. Estava junta a uma longa corrente de prata, como se tivesse sido usada como um colar. E isto, disse o homem ao puxar uma carta do bolso e estendê-la para Jet.

    Hum, o-obrigado, Jet gaguejou enquanto estendia a mão para pegar os dois itens. Não ocorreu a ele imediatamente perguntar para o quê era a chave e quando finalmente o fez, o homem já tinha se afastado. Jet ficou ali olhando para a chave. Talvez seja apenas uma joia, pensou. Certamente é bonita o suficiente. Ele dobrou o envelope e enfiou-o no bolso de trás, então pendurou a corrente de prata no pescoço.

    Enquanto afrouxava a gravata o suficiente para socar a chave sob a camisa, olhou em volta para ver se alguém estava observando.

    O que ele queria? O melhor amigo de Jet, Travis Porter, estava andando até ele parecendo muito desajeitado em suas roupas de funeral.

    Whoa, cara, o que você está vestindo?

    É o terno do meu irmão, disse Travis. Minha mãe me fez usá-lo.

    Jet sorriu um pouco. Você parece um besta.

    Sim, eu sei, Travis fez uma careta quando puxou o colarinho. Mal posso esperar para tirar; coça e é totalmente desconfortável. Então, o que aquele cara estranho queria?

    Jet contou a Travis sobre a chave e a carta enquanto caminhavam de volta em direção aos carros.

    O que a carta dizia? perguntou Travis.

    Eu não li ainda, e mantenha a sua voz baixa. Eu não quero que ninguém saiba sobre isso.

    Por que não?

    Eu só não quero, ok?

    A verdade era que Jet já estava perto de chorar e ele tinha medo de que se ele lesse uma carta de seu avô bem naquele momento, seria o suficiente para fazê-lo debulhar-se em lágrimas na frente de todo mundo, e ele não queria que ninguém o visse chorar. Especialmente Travis. Eu vou ler mais tarde.

    Então me ligue e conte se for algo interessante! disse Travis, um pouco alto demais para o conforto do Jet. Eu estive entediado durante todo o verão e precisamos de pelo menos uma boa aventura antes de termos que voltar para a escola!

    Shhh! Jet olhou em volta para ver se alguém estava escutando. Mas ninguém estava prestando atenção. Estavam todos preocupados com suas próprias conversas tranquilas, e a verdade era que o entusiasmo deslocado de Travis era exatamente o que Jet precisava para manter as lágrimas longe.

    No caminho para casa, sentado sozinho no banco de trás do carro, as lágrimas finalmente vieram, tranquilamente enchendo seus olhos e escorrendo por suas bochechas. Adeus, vovô, disse ele silenciosamente para si mesmo. Vou sentir sua falta.

    Capítulo Dois 

    ~ Um Tesouro Escondido ~

    Travis, Jet está no telefone para você, a mãe de Travis chamou do corredor.

    Então o que dizia nela? perguntou Travis enquanto pegava o telefone.

    E bom dia para você também, disse Jet.

    É, é, bom dia. O que a carta dizia?

    Jet riu da impaciência de seu amigo. Você sabe como você estava dizendo que precisamos de pelo menos uma boa aventura antes das férias de verão acabarem?

    É, então? Travis estava ficando um pouco impaciente.

    Então, o que você vai fazer amanhã?

    Você não vai me dizer o que aquela carta dizia, vai?

    Talvez eu vá e talvez não, Jet riu.

    O que é? Tipo... muito pessoal ou coisa assim?

    Ok, ok, Jet riu novamente. Mas acho que é melhor eu te mostrar, não é realmente uma carta; é mais como um mapa e uns desenhos estranhos, como instruções ou coisa assim.

    Sério? Isso é esquisito, disse Travis. Ah cara, espere! Eu esqueci, estamos saindo de manhã! Você tem que me deixar ver ela hoje!

    Saindo para onde?

    É aquela semana de férias que te falei. Lembra?

    Ah é, eu esqueci disso, disse Jet.

    Nós deveríamos ter ido dois dias atrás, mas a mãe disse que a gente precisava ficar e dar nosso respeito primeiro.

    Jet de repente se sentiu um pouco mal por como ele estava tratando seu melhor amigo. Ok, eu estarei logo aí parceiro.

    ***

    Os dois meninos se sentaram no chão do quarto de Travis com as páginas espalhadas na frente deles.

    Bom, esse aqui se parece com a propriedade de seu avô, disse Travis.

    Eu acho que você está certo. Jet virou o papel para vê-lo melhor. Tem o celeiro, a cabana, a casa, e esse é a estrada que separa o quintal e o pasto.

    Não havia dúvidas; este era um desenho da casa do vovô.

    Mas isso não é toda a propriedade dele, Jet murmurou enquanto estudava a imagem. Ele é dono da maior parte da Montanha Blackrock, também.

    Eu sabia disso, disse Travis, enquanto tentava se lembrar se realmente sabia ou não.

    A Montanha Blackrock não era realmente uma montanha mesmo, a quase 270 metros, cerca de 268, quando avaliado pela última vez. Era o morro mais alto por várias milhas em todas as direções e quase sempre tinha algumas finas nuvens brancas obscurecendo o pico, o que a fazia parecer maior do que realmente era. Coberta com uma variedade de árvores, a maioria dos quais eram altos pinheiros e álamos, tinha alguns afloramentos rochosos escuros bem grandes e penhascos. Os moradores a chamavam de Montanha Blackrock, mas em qualquer mapa de verdade iria ler Morro Blackrock, e a casa do vovô ficava bem na base dela.

    Mas por que me deixar um desenho de sua propriedade? perguntou Jet. Quero dizer, qual o sentido? É apenas uma imagem, não tem nenhum X marca o local ou qualquer trilha a seguir, só um desenho da propriedade dele. Os dois meninos olharam as outras páginas.

    Parecem instruções para a construção de um modelo ou coisa assim, disse Travis enquanto estudava a série de fotos em sucessão.

    Não havia escritos de qualquer tipo, apenas desenhos de formas e setas, mostrando como eles se juntavam. O que foi?

    Esta parte aqui parece um pouco com um cone de sorvete, disse Jet. Bem, o topo parece pelo menos.

    Cone de sorvete? Por que você acha? Não parece nada com um cone de sorvete. Travis riu.

    Eu só quis dizer a parte de cima; veja bem aqui onde a bolinha encaixa nessa coisinha tipo copo? Jet apontou para o topo da imagem.

    Como você sabe que isso é o topo? Você poderia estar olhando de cabeça para baixo.

    Bem, se fosse o fundo, a bola iria cair. Dãã, bocó! Jet fez sua melhor cara estúpida para Travis.

    Mas olhe mais de perto para a bola, seu besta, Travis respondeu. Não está realmente encaixada na coisinha tipo copo; está meio que pairando sobre ela. Travis viu Jet abrir a boca para falar, mas rapidamente o interrompeu. Ou debaixo dela! ele exclamou enquanto apontava para o espaço entre a bola e o copo. Vê? Este pode ser o lado de baixo. Cone de sorvete; tenho certeza. Onde você compra o seu sorvete?

    Ok, então, com o que você acha que parece?

    Honestamente, nem ideia, Travis deu de ombros.

    Sabe, disse Jet. Nós nem mesmo sabemos o quão grande essa coisa é. Não há nada para mostrar qualquer escala aqui.

    Uau, isso mesmo! Então tipo, essa coisa poderia ser tão grande quanto uma casa ou coisa assim?

    Ou microscópico, Jet suspirou. Mas eu não acho que qualquer um desses é muito provável.

    Mas o que é? perguntou Travis, agora soando um pouco exasperado.

    Sabe, essa parte aqui, Jet apontou para um dos desenhos. Isso parece um pouco como uma luva com exatos buracos onde os dedos e o polegar iriam.

    Bem, disse Travis, se é algum tipo de luva, temos uma boa ideia de quão grande é não temos? Mas para que serve?

    Só uma maneira de descobrir. Nós temos que encontrá-la!

    ***

    Na manhã seguinte, a família de Travis estava arrumando o carro quando Jet caminhou pela calçada em direção a eles. Precisam de ajuda? gritou Jet.

    Tenho certeza de Travis precisa, disse a Sra. Porter enquanto empurrava uma maleta grande para dentro do porta-malas. Ele está se mexendo como melaço esta manhã; vá e veja se você pode apressá-lo um pouco, poderia?

    Jet sorriu e acenou com a cabeça enquanto se dirigia para a casa. Sua mãe diz que eu preciso te cutucar com um ferro de marcar quente para fazer você se mexer, garoto! ele berrou enquanto caminhava pelo corredor e para dentro do quarto de Travis. Lá, ele viu Travis sentado em sua cama, escrevinhando em um bloco de notas; sua maleta aberta ao lado dele... vazia. Cara, ela vai ter um ataque quando ela ver que você não arrumou nada! riu Jet.

    Travis olhou para cima. Ah, ei parceiro, eu estava só escrevendo um recado para você; não sabia se iria te ver antes de sairmos.

    Você está indo por menos de uma semana; você acha mesmo que precisa escrever uma carta de despedida?

    Não, não, nada disso. Algo que eu estava pensando quando acordei esta manhã.

    Não poderia esperar até que você voltasse?

    Ei, quando eu voltar desta viagem estúpida, nossas férias de verão vão acabar.

    Bom ponto, disse Jet. Então o que você precisa me dizer?

    É sobre aquele mapa; você não trouxe com você, trouxe?

    Não, por quê?

    Você se lembra quando conseguimos o nosso emblema de mérito em comunicação? O cara falou sobre como algumas culturas antigas usariam escrita oculta em suas cartas e na sua moeda.

    É, eu me lembro disso, disse Jet. Eles usavam códigos ocultos, microimpressão, marcas d'água, e um monte de outros métodos também, mas eu não consigo me lembrar de todos eles.

    Nem eu, disse Travis. Mas eu acho que nós precisamos dar uma olhada mais de perto naquele mapa.

    Sim, você pode estar certo sobre isso; vou verificar na primeira chance que eu tiver. Jet olhou para maleta vazia de Travis. Mas agora eu acho que nós precisamos te deixar arrumado antes que seu irmão se torne um filho único!

    Enquanto Jet caminhava para casa, ele pensou sobre o que ele poderia usar para procurar por mensagens escondidas. Bem eu tenho uma lupa, pensou ele, e se há uma marca d'água, tudo o que eu tenho que fazer é deixar um alguma luz brilhar pelo papel. Quando chegou em casa, ele pegou o mapa e apertou-a contra uma vidraça onde a luz do sol estava brilhando para dentro. Ele examinou o mapa bem de perto. Sem escrita, mas... olá, o que é isso? Um pequeno X amarelado era visível, saindo do canto noroeste da cabana de madeira. Ele baixou o papel e o X sumiu quando a luz parou de brilhar através dele. Não havia dúvida de que esta era uma verdadeira marca d'água. Provavelmente feita com suco de limão, como eles nos mostraram nos escoteiros. Bem, isso foi fácil, pensou. Eu sei bem onde é que fica isso também! O que quer que essa coisa seja, ela deve estar enterrada lá!

    Mãe, eu posso ir até a casa do vovô hoje? ele gritou enquanto caminhava pelo corredor em direção à cozinha.

    Eu estava pensando em ir até lá mais tarde hoje para alimentar os animais. Ela estava ocupada lavando a louça da manhã. Você pode ir comigo, então.

    Posso só andar na minha bicicleta agora?

    Tem certeza que quer estar lá só por sua conta? Pode ser um pouco difícil para você, ele tendo ido embora e tal. Ela se virou para ele. Ninguém iria culpá-lo por querer ir devagar.

    Não se preocupe, mamãe, eu vou ficar bem. Além disso, ele não foi realmente embora; ele só está em um lugar melhor, lembra?

    Ok, então, ela disse, sorrindo. "Você pode muito bem alimentar os cães enquanto estiver lá; isso vai me

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