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A Chama de Natal do Alfa
A Chama de Natal do Alfa
A Chama de Natal do Alfa
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A Chama de Natal do Alfa

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About this ebook

Quando uma bela mulher-urso e um bombeiro sexy se encontram, o Natal fica muito quente! 

A brilhante mulher-urso Donna Mechka passou a vida tentando atender às expectativas da família rica. Quando Dean, um ex-bombeiro humano, entra no saguão do hotel na véspera de Natal, ela parece ter encontrado o homem de seus sonhos. Mas, quando as investigações de Dean o deixam mais perto de descobrir os segredos mágicos do hotel, Donna precisa decidir o que é mais importante: a carreira ou o amor. 

Dean Michaelson adorava o Natal, mas isso mudara. Quando o novo emprego de inspetor o leva ao hotel de gelo onde Donna trabalha, ele teme ter encontrado uma armadilha nuclear mortal. Ao suspeitar que a bela gerente, Donna, está escondendo a verdade, Dean não tem outra opção além de investigar por conta própria, sem perceber que está entrando em um submundo de perigo e magia. A atração crescente entre Dean e Donna se extinguirá antes que tenha a chance de iniciar? 

Este romance paranormal para adultos inclui fadas corajosas, strip pôquer e a paixão de um bombeiro quente demais. 

Este romance INDEPENDENTE é parte da série "Homem-urso Bilionário", cujas histórias podem ser lidas em qualquer ordem. Não há finais cheios de suspense e cada história termina como deveria: com um final feliz.

LanguagePortuguês
Release dateNov 3, 2016
ISBN9781507148020
A Chama de Natal do Alfa

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    A Chama de Natal do Alfa - AJ Tipton

    Naquele ano, Dean odiou o Natal.

    Era véspera de Natal e Dean estava no saguão do hotel de gelo de luxo puxando a gravata. O nó Windsor o enforcava tanto que ele achava que o tecido servia apenas para incomodá-lo. Dean tentou disfarçar a franzida de testa em uma expressão agradável e profissional, mas não sabia ao certo se tinha conseguido. Ele lembrou a si mesmo que não era culpa da recepcionista a época de festas daquele ano parecer um pesadelo sem fim.

    Seja legal. Seja cortês. Faça o seu trabalho. Dean repetia as palavras ininterruptamente dentro da cabeça.

    Todo o saguão do Hotel de Gelo Wondernasium estava repleto de decorações natalinas, que apresentavam possíveis riscos de incêndio, em todo o campo de visão dele. Dean não via outros hóspedes no saguão, apenas uma comoção de funcionários correndo para pendurar os toques decorativos de última hora.

    A bela recepcionista estava digitando no computador com tanta concentração que nem olhou para ele.

    — Olá — disse ele enquanto limpava a garganta com um barulho alto. Dean era um rapaz grande, com mais de um metro e oitenta centímetros de altura e com o corpo de bombeiro ainda em forma, mesmo após o acidente que o enfiara atrás de uma mesa de escritório no ano anterior. Geralmente, as pessoas não o deixavam passar despercebido. Ele tentou novamente, colocando uma mão na mesa. — Sou Dean Michaelson, da Agência de Prevenção de Incêndio. Estou aqui para fazer a inspeção anual das precauções de segurança de emergência e contra incêndios.

    Ela continuou digitando.

    Foi para isso que fui rebaixado, pensou Dean. Um idiota de escritório ignorado. Ele sempre sentiu pena daqueles que não podiam trabalhar nas ruas e estavam condenados a realizar inspeções em prédios. Agora... por causa do maldito Natal do ano anterior, ele era forçado a fazer exatamente aquilo.

    Dean mudou o peso do corpo para a outra perna, mas a recepcionista, cujo crachá mostrava Donna, continuou a bater os dedos nas teclas. O computador fez um bipe e ela fez uma careta antes de olhar para ele.

    Quando finalmente notou a presença dele, os olhos dela se arregalaram, passando pelo rosto e pelos ombros dele por um momento. Os dedos não pararam de digitar um segundo sequer.

    — Bem-vindo ao Hotel de Gelo Wondernasium. Você disse que veio fazer o check-in da suíte de lua de mel? — perguntou Donna.

    — Não, eu...

    Houve um barulho atrás dele, fazendo-o se virar instantaneamente. Um mensageiro de hotel com um chapéu de formato estranho empurrava um carrinho de malas em direção a uma porta onde estava escrito Piscina. Pelo canto do olho, ele viu Donna acenar freneticamente ao mensageiro, mas, quando Dean se virou novamente para a mesa, ela se apoiou em um braço com uma expressão inocente forçada. Ele conseguiu ouvir o mensageiro apressando-se na direção oposta.

    — Está fazendo o check-in para o feriado? — Ela sorriu para ele, que retribuiu. Por um segundo, ele desejou de fato estar fazendo o check-in para que pudesse manter o sorriso no rosto dela.

    — Temos vários quartos disponíveis — prosseguiu ela. — Soube que se hospedar em uma de nossas cavernas de gelo é como passar o Natal com o próprio Papai Noel. — Ela piscou. — E não consigo imaginar um bombeiro bonito como você passando o feriado sozinho.

    — Eu era um bombeiro — respondeu ele, enfatizando o pretérito. — Como sabia?

    Ela o olhou de cima abaixo novamente, parecendo avaliar cada centímetro dele. Dean apenas conseguiu parar por um momento para apreciar os olhos azuis brilhantes dela, o cabelo curto adorável que encostava na beirada da mandíbula e as curvas incríveis.

    Ela sorriu, fazendo-o sentir uma leveza no peito que não sentira por um bom tempo. — Você tem calos evidentes nas palmas por carregar equipamentos, a forma que olha para as velas e outros objetos inflamáveis e... — O rosto dela ficou vermelho. — A sua... — ela gesticulou para o corpo dele — forma.

    Os olhos dela avaliaram o peito e os ombros dele novamente, fazendo-o se endireitar e flexionar a postura de leve.

    — Sou ótima em ler pessoas. — Ela limpou a garganta e endireitou-se na cadeira, pegando uma caneta em uma caneca próxima. — Mas uma coisa que não sei dizer pelos seus bíceps definidos é quantos dias planeja ficar hospedado aqui.

    — Infelizmente, um lugar como esse certamente está fora do meu orçamento. Estou aqui a trabalho — respondeu ele sem conseguir deixar de lado o orgulho pelo comentário dos bíceps definidos. — Estou aqui para fazer uma inspeção dos sistemas de segurança e contra incêndio. Preciso falar com alguém para saber se as precauções estão devidamente tomadas, dar uma verificada no hotel, inspecionar a sala de eletricidade... coisas desse tipo. — Os olhos azuis dela se arregalaram em alarme. — O gerente deve ter avisado que eu viria.

    — Ah, caramba, então era hoje? — Ela deslizou os dedos pelo cabelo, segurando-os com força e puxando-os pelos lados do rosto. O telefone ao lado tocou e ela o tirou do gancho imediatamente.

    — Hotel de Gelo Wondernasium, gelo o tempo inteiro. Como posso ajudar?

    Dean não conseguiu ouvir as palavras do

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