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Histórias Distorcidas
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Histórias Distorcidas

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Distorcido — A maleficência escondida nos mais traumatizados dos cérebros. O aperto de um nó que toma o suspiro final de um homem enforcado. Uma palavra usada para descrever o lado mais escuro e triste da sociedade. O som da risada de um maníaco até o mais estranho dos homens.

       De Andrew Lennon vem Histórias Distorcidas. Com uma introdução do futuro do horror, Michael Bray, essa coleção de dez contos mostra o lado escuro da sociedade. Com quatro histórias não-publicadas, incluindo: Devorador, Caçador e Lágrimas de um palhaço, as palavras em cada uma dessas histórias, te dará pesadelos.

       Então, o que nós temos? Um marido que dá uma olhada no seu sinistro futuro; um homem assombrado por vívidos pesadelos; maníacos homicidas; criaturas do fundo do oceano e uma criança que sofre bullying e resolve lutar de volta. Também vemos um pouco do flerte com a insanidade; uma jovem garota assombrada por sua melhor amiga morta; um cirurgião numa missão sangrenta e vingativa; um conto dos mortos-vivos; e um palhaço vingativo.

Soa familiar? Deveria, porque todas essas pessoas poderiam ser seus vizinhos, seus amigos, sua mãe, os filhos dos seus professores, seus entregadores, seu ginecologista, ou mesmo você...apenas dê um tempo.

Histórias Distorcidas: a duração é pequena, mas viverá muito tempo em sua memória.

LanguagePortuguês
PublisherBadPress
Release dateSep 4, 2016
ISBN9781507154052
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    Histórias Distorcidas - Andrew Lennon

    HISTÓRIAS DISTORCIDAS

    ANDREW LENNON

    Copyright © 2015 Andrew Lennon

    Todos os direitos reservados

    É direito moral de Andrew Lennon ser identificado como o autor desta obra, o que está acertado com a Copyright. Design e Atos de Patente, 1988.

    Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou transmitida em qualquer forma, ou por qualquer meio, seja ele eletrônico, ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação ou qualquer informação que seja guardada em sistemas, sem a permissão do autor.

    Traduzido por: Laís Alves

    DESCRIÇÃO DO LIVRO

    Distorcido — A maleficência escondida nos mais traumatizados dos cérebros. O aperto de um nó que toma o suspiro final de um homem enforcado. Uma palavra usada para descrever o lado mais escuro e triste da sociedade. O som da risada de um maníaco até o mais estranho dos homens.

    De Andrew Lennon vem Histórias Distorcidas. Com uma introdução do futuro do horror, Michael Bray, essa coleção de dez contos mostra o lado escuro da sociedade. Com quatro histórias não-publicadas, incluindo: Devorador, Caçador e Lágrimas de um palhaço, as palavras em cada uma dessas histórias, te dará pesadelos.

    Então, o que nós temos? Um marido que dá uma olhada no seu sinistro futuro; um homem assombrado por vívidos pesadelos; maníacos homicidas; criaturas do fundo do oceano e uma criança que sofre bullying e resolve lutar de volta. Também vemos um pouco do flerte com a insanidade; uma jovem garota assombrada por sua melhor amiga morta; um cirurgião numa missão sangrenta e vingativa; um conto dos mortos-vivos; e um palhaço vingativo.

    Soa familiar? Deveria, porque todas essas pessoas poderiam ser seus vizinhos, seus amigos, sua mãe, os filhos dos seus professores, seus entregadores, seu ginecologista, ou mesmo você...apenas dê um tempo.

    Histórias Distorcidas: a duração é pequena, mas viverá muito tempo em sua memória.

    BIOGRAFIA DO AUTOR

    Andrew Lennon é o autor de Uma Vida para Desperdiçar, Keith, e Histórias Distorcidas. Ele tem realizado inúmeras antologias e tem se tornado um nome reconhecido em histórias de horror e thrillers. Andrew é casado e vive no Noroeste da Inglaterra com sua esposa Hazel e suas crianças.

    Andrew cresceu em Ormskirk, que é uma pequena cidade comercial. Durante seus anos na escola, ela gostava de escrever histórias. Estas, ficavam trancadas em sua casa, porque ele não se sentia confiante para mostrá-las para o mundo.

    Sendo desde sempre um fã de horror, Andrew passou boa parte de seu tempo assistindo filmes de terror, ou jogando jogos assustadores, mas até seus 20 e poucos anos, não tinha desenvolvido o gosto pela leitura. Sua esposa, por também ser uma grande fã de horror, tinha uma coleção enorme de Stephen King, e Andrew começou a ler tudo. Uma vez fisgado pelo horror, ele começou a descobrir novos autores como Thomas Ligotti e Ryan C. Thomas.

    Foi lendo as histórias desses autores, que ele decidiu começar a escrever algo, ele mesmo. E, então, veio a ideia para Uma Vida para Desperdiçar. Ele gosta de passar o tempo com sua família, ou mesmo assistindo ou lendo acerca da nova safra de horror.

    Para Mark

    Feliz aniversário, mano! Aproveite.

    Sumário

    Pesadelos

    A garotinha do papai

    Caçador

    Externos

    Homem de família

    Lágrimas de um palhaço

    Tempo

    Devorador

    Acertar um soco

    Os balanços

    Uma introdução de Michael Bray

    ––––––––

    Sempre que sou chamado para fazer uma introdução ou prefácio para um livro, eu acho incrivelmente tocante que meus colegas se importem o bastante para me chamar em primeiro lugar. Esses pensamentos são rapidamente substituídos com o que diabos eu devo escrever!

    Contudo, quando Andrew me pediu para escrever uma introdução para a coleção que você está prestes a ler, eu estava mais do que feliz em fazê-lo. Ele, como eu mesmo, é um dos novos autores tentando entrar num trabalho que realmente amamos. Me sinto afortunado por me ver crescer ao lado de indivíduos tão talentosos, pessoas que tenho certeza que se tornarão, ou em alguns casos, já estão se tornando nomes que os leitores procurarão para serem seus novos autores favoritos. É excitante fazer parte disso, e ver pessoas que eu classifico como colegas e amigos ganhando o sucesso que eles merecem, me faz sentir confiante que o gênero que escrevemos está em boas mãos.

    Andrew é um desses autores. Não o conheci pessoalmente por um bom tempo, mesmo eu tendo visto o seu trabalho. Como muitos dos meus colegas na indústria, vejo nele algo que une a todos nós. O desejo de criar, de inventar histórias que irão deleitar, aterrorizar e deixar uma ótima impressão, que é a base para aquilo que separa os que conseguem dos que não conseguem.

    Trabalho duro.

    Sem trabalho duro, sem dedicação absoluta, nenhum de nós tem a chance de entrar na indústria. Há definitivamente dois campos. Aqueles que querem escrever um livro, e aqueles que o escrevem. Os últimos são aqueles que se sacrificam para fazê-lo. Aqueles que se dedicam a criação e ao aprendizado, para serem mestres da sutil arte da linguagem, paciência e contação de histórias. Mesmo sendo mestre, não é o suficiente. A direção para seguir esse conhecimento e aplicá-lo com a determinação e desejo necessários para ser um sucesso, e como retorno, dar algo para os leitores terem algo realmente memorável, o que é algo que definitivamente vejo em Andrew. Sei das conversas que tivemos recentemente, durante um trabalho ou uma antologia chamada ‘ por trás de portas fechadas. ’ E, por isso, vejo seu desejo em ser um sucesso. Ele tem todas as ferramentas necessárias para ser um grande nome na indústria, e espero que essa coleção seja outro pequeno passo para que isso aconteça.

    Para vocês que leem e amam o horror como gênero, ele tem a habilidade de arrepiar cabelos da nuca, ou fazer você chutar as cobertas por sentir que algo possa sair da noite e vir te pegar, então recomendo que mantenha seu olhar em Andrew e nos próximos trabalhos que ele possa vir a fazer.

    Eu sei que estarei olhando de perto e esperando para ver que horrores ele produz em seguida.

    Michael Bray

    Pesadelos

    Eu sento no meu carro, estacionado na entrada da garagem. Eu esperei, tentando ver o que eu ia dizer para Tess, porque no momento que eu andasse até a casa, ela ia me perguntar o que o médico disse. Eu disse a ela que iria falar com um médico sobre meus pesadelos, porque eu não podia continuar assim.

    Por semanas, os sonhos vêm piorando, e a afetando também. Meus gritos, ou choro no meio da noite a acordam, e nós dois ficamos mais cansados e depressivos, e viramos insones à noite. Eu não poderia dizer a ela que não ido ver o médico depois de tudo. Mas eu tinha que fazê-lo, então saí do carro e fiquei ali por um segundo, olhando para a porta da frente. Andei pelo pequeno caminho até a casa. Senti que ia vomitar. Não deveria ser uma grande coisa o que eu ia fazer.

    Depois de ficar em frente à porta pelo tempo que parecia ser uma vida inteira, eu abri a porta e entrei. Tess, falei. Estou em casa.

    Entrei na cozinha para fazer uma xícara de chá para mim. Perto da chaleira, tinha um bilhete.

    Saí com Trish e Debra. Vou voltar tarde. Não espere acordado. Tem jantar no micro-ondas. Te amo. Tess  xx

    Ótimo! Me deu até a manhã para pensar sobre o que contar para ela sobre os médicos. Se eu fosse para o trabalho logo cedo, ainda teria até amanhã à noite. Um pouco mais relaxado, abri o micro-ondas para ver qual era o jantar. Torta de carneiro. Meu estômago roncou, mas levaria dois minutos para esquentar. Ajustei o timer e fui tirar as minhas roupas.

    Levei uns trinta segundos. Joguei minha camisa e minha calça perto da máquina de lavar, mas mantive minha cueca. Refresquei minha pele com um jato de desodorante.

    PING!

    Tirei a torta do micro-ondas. No caminho para a sala, tirei uma cerveja do freezer. Sentei em frente à TV, comi e assisti um programa de esportes. Era 10:30 da noite quando o programa acabou e eu já tinha bebido cerveja suficiente, contei cinco garrafas. Estava na hora de dormir, já que eu tinha planos para me acordar cedo para evitar Tess, antes que ela me perguntasse o que eu não queria responder.

    Fui para cama e esperava pegar no sono antes que Tess chegasse.

    Meu sono foi interrompido por um barulho alto que vinha das escadas abaixo. Eu sentei, escutei e olhei em volta. Tess ainda não estava em casa, o que era evidente

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