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Meu delicioso hóspede
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Ebook69 pages48 minutes

Meu delicioso hóspede

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About this ebook

Cláudio é um rapaz muito bonito. Seu sonho é ser modelo. Como ele mora em uma pequena cidade de Minas, o único jeito de realizar o seu sonho é ir para São Paulo.
Com a ajuda de sua namorada, Cláudio vai para a capital paulista. Lá, ele aluga um quarto na casa de Matilde, uma viúva fogosa que irá fazer de tudo para tirar uma casquinha do seu novo hóspede.

LanguagePortuguês
Release dateNov 3, 2016
ISBN9781370810024
Meu delicioso hóspede

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    Horrível muito ruim mesmo. Não vale a pena ler. Kkkk

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Meu delicioso hóspede - Renata Del Anjo

Parte 1

Há sete anos, Cláudio trabalhava de repositor no Supermercado Baleia. Ele não tinha muitas expectativas nesse emprego. Sua única chance de ter uma vida melhor seria namorar a filha do dono do supermercado.

Juliana era feia e gorda. Pior do que isso, era chata. Ela tinha 27 anos. Cláudio tinha 21.

A moça era apaixonada por Cláudio; afinal, ele era considerado um dos rapazes mais bonito da cidade. Ele tinha pinta de galã, rosto angelical e corpo sarado.

Cláudio estava repondo as embalagens de papel higiênico na prateleira, quando Juliana aproximou-se.

— Oi, Cláudio!

— Olá, Juliana!

— Hoje vou reunir o pessoal para assistir um filme em casa. Quer ir?

— E dessa vez seus amigos vão? Ou nós vamos ficar sozinhos como da última vez?

— Pode ficar tranqüilo que os meus amigos vão.

— Eu gostaria muito, Juliana. Mas, não posso – respondeu Cláudio, indiferente.

— Sério?

— Sim, tenho algo já marcado.

— O que é?

— Coisa minha.

— Tudo bem... Tem uma coisa que eu quero te perguntar.

— Pergunte.

— Por que você não responde minhas mensagens no whatsapp? Eu fico chateada, sabia?

Cláudio parou de repor as embalagens na prateleira e, olhando sério para Juliana, perguntou:

— Você sabe que eu tenho namorada, não sabe?

— Claro que eu sei! Você já me disse um monte de vezes.

— Engraçado, parece que você ainda não sabe. Você tem que parar de me mandar aquele tipo mensagem. Eu tenho namorada!

— Acorda, Cláudio! Você nunca viu sua namorada.

— Já vi muitas vezes...

— Na onde?

— Pela webcam.

— Namoro virtual... – debochou Juliana. – Por que não arruma uma namorada de verdade?

— Larissa é de verdade.

— Ela pode ser um homem se passando por uma mulher! Nunca pensou nisso? Ela pode ser um traficante querendo roubar os seus órgãos.

— De onde você tira isso? – perguntou Cláudio, rindo.

— Fique com a sua namoradinha virtual, depois não reclama do que perdeu... – dizendo isso, Juliana derrubou no chão as embalagens de papel higiênico que Cláudio havia acabado de arrumar.

— Como sou distraída – disse Juliana, cínica. Ela saiu rindo.

Cláudio olhou para as embalagens e respirou fundo.

Não valia a pena se chatear por causa de Juliana, pensou. Pegou as embalagens do chão e começou a repor novamente na prateleira.

O trabalho no supermercado não era fácil. Além de repor a mercadoria, Cláudio tinha que ajudar a limpar, descarregar os produtos que chegavam e fazer entregas.

Era um trabalho árduo e Cláudio estava ficando cansado. Ele não tinha estudo. Formou-se apenas no colegial. Mas ele queria mudar de vida, queria ter uma expectativa.

Parte 2

Cláudio falou de sua frustração com Larissa, sua namorada virtual. Ela morava em São Paulo. Os dois sempre conversavam pelo skype.

— Estou meio triste – disse Cláudio. – Não estou me sentindo bem hoje.

— Por que, amor?

— É a minha vida... Hoje eu parei e pensei: será que eu vou passar o resto da minha vida naquele supermercado? Será que eu vou passar o resto da vida sendo repositor?

— Só depende de você mudar, infelizmente é assim. Você tem que fazer uma faculdade.

— Com que dinheiro? O que eu ganho mal dá para pagar as minhas contas. Eu até tentaria uma bolsa de estudos, tentaria o PROUNI; mas, sou péssimo nos estudos. Sou uma negação. O que eu quero mesmo é realizar o meu sonho...

— Qual?

— Ser modelo.

— Modelo?

— Sim, modelo de passarelas, modelo de moda. Desses que desfilam com roupas de grife.

— Você nunca me falou desse sonho...

— É um sonho secreto. Além de você, ninguém mais sabe. Quando eu era pequeno, a minha escola

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