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Na sua cama
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Ebook154 pages2 hours

Na sua cama

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About this ebook

Comprara a mãe do seu filho!
Jake Marriott sempre deixara bem claro o que queria de uma relação: nada de casamento nem de crianças. Assim, a jovem e inocente Ashleigh Forrester decidiu fugir quando descobriu que estava grávida de quatro meses.
Contudo o milionário voltara para Sidney para saldar algumas contas do passado e voltar a colocar Ashleigh no lugar onde devia estar… na sua cama. No entanto, quando se encontrou com o menino e viu as suas parecenças, mudou de ideias; já não queria que Ashleigh fosse sua amante… mas sua esposa.
LanguagePortuguês
Release dateJan 1, 2017
ISBN9788468794587
Na sua cama
Author

Melanie Milburne

Melanie Milburne read her first Harlequin at age seventeen in between studying for her final exams. After completing a Masters Degree in Education she decided to write a novel and thus her career as a romance author was born. Melanie is an ambassador for the Australian Childhood Foundation and is a keen dog lover and trainer and enjoys long walks in the Tasmanian bush. In 2015 Melanie won the HOLT Medallion, a prestigous award honouring outstanding literary talent.

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    Na sua cama - Melanie Milburne

    Editado por Harlequin Ibérica.

    Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    Núñez de Balboa, 56

    28001 Madrid

    © 2006 Melanie Milburne

    © 2017 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    Na sua cama, n.º 2199 - janeiro 2017

    Título original: The Secret Baby Bargain

    Publicado originalmente por Mills & Boon®, Ltd., Londres

    Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial.

    Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

    Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

    ® Harlequin, Sabrina e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

    ® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença.

    As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

    Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited. Todos os direitos estão reservados.

    I.S.B.N.: 978-84-687-9458-7

    Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.

    Sumário

    Página de título

    Créditos

    Sumário

    Capítulo 1

    Capítulo 2

    Capítulo 3

    Capítulo 4

    Capítulo 5

    Capítulo 6

    Capítulo 7

    Capítulo 8

    Capítulo 9

    Capítulo 10

    Capítulo 11

    Capítulo 12

    Epílogo

    Se gostou deste livro…

    Capítulo 1

    Assim que chegou a casa dos seus pais, naquele dia à tarde, depois do trabalho, Ashleigh soube que se passava alguma coisa.

    – Mamã? – perguntou, deixando cair a sua mala no chão enquanto procurava com o olhar o seu filho, que em breve faria quatro anos. – O que se passa? Onde está Lachlan?

    – Querida… – Gwen Forrester apertou as mãos, preocupada. Engoliu em seco, nervosa. – Lachlan está bem… O teu pai levou-o a pescar, há duas horas.

    – Então o que se passa? – perguntou Ashleigh, franzindo o sobrolho. – Parece que acabaste de ver um fantasma.

    – Não sei como dizer-te isto… – Gwen tomou a mão da sua filha entre as suas.

    Ashleigh sentiu como o seu coração acelerava. Há muito tempo que não via a sua mãe tão preocupada. Perguntou-se se aquilo não teria nada a ver com Jake Marriott, mas pensou que não podia ser, depois de tantos anos… Quatro anos e meio.

    – Meu Deus, mamã, estás a assustar-me! O que se passa?

    – Ashleigh… ele voltou.

    Ao ouvir o que a sua mãe disse, sentiu que o sangue lhe gelava nas veias e sentiu um aperto no estômago de medo.

    – Esteve aqui há pouco – explicou Gwen, que tinha a preocupação reflectida nos olhos.

    – O quê? – conseguiu dizer finalmente Ashleigh. – Veio aqui? Ele?

    – Não te preocupes – Gwen apertou a mão à sua filha. – Lachlan já tinha saído com o teu pai. Não o viu.

    – Mas talvez tenha visto as fotografias – Ashleigh sentiu novamente um aperto no estômago ao pensar em todas as fotografias do seu filho que os seus pais tinham na sala. – Oh, meu Deus! Terá visto os brinquedos?

    – Não viu nada. Não o convidei a entrar e, além disso, já tinha arrumado a casa.

    – Graças a Deus… – disse Ashleigh, sentando-se numa cadeira, com a cabeça entre as mãos, tentando esclarecer as ideias.

    Jake voltara! Depois de quatro anos e meio, quatro solitários e dilacerantes anos, ele voltara para a Austrália. Para Sidney.

    – O que queria? – perguntou à sua mãe.

    – Quer ver-te – disse Gwen. – E não aceitará um não como resposta.

    «Não mudou», pensou Ashleigh, amargamente. Jake Marriott estava habituado a levar a sua avante e normalmente não tinha nenhum problema em ser inflexível até conseguir o que queria.

    – Não posso vê-lo – disse Ashleigh, que estava muito alterada. Levantou-se da cadeira e começou a caminhar pelo corredor. – Simplesmente, não posso vê-lo.

    – Querida… – a sua mãe falou-lhe com delicadeza, mas na sua voz adivinhava-se uma clara recriminação. – Já lhe devias ter contado de Lachlan. Tem direito a saber que é o pai do menino.

    – Não tem nenhum direito! – Ashleigh olhou para a sua mãe, zangada. – Ele nunca quis ter um filho. Deixou-o claro desde o início. Não se casaria nem teria filhos comigo. Esse era o acordo.

    – Mesmo assim, devias ter-lhe dito.

    – Não percebes, pois não, mamã? Mesmo depois de tantos anos, queres fazê-lo parecer um bom tipo – Ashleigh olhou para a sua mãe com rancor e continuou a falar. – Bom, para tua informação, se tivesse contado a Jake que estava grávida, ter-me-ia pressionado para que abortasse.

    – Isso teria sido uma decisão tua – disse Gwen, ainda preocupada. – Dificilmente te poderia ter obrigado a fazê-lo.

    – Eu só tinha vinte anos! – exclamou Ashleigh, quase a chorar. – Estava a viver no estrangeiro com um homem nove anos mais velho do que eu, pelo que teria feito qualquer coisa. Se me tivesse pedido para saltar da torre de Londres, provavelmente tê-lo-ia feito. Amava-o tanto!

    Gwen suspirou enquanto abraçava a sua filha, acariciando o seu cabelo loiro, como fizera quase sempre durante os vinte e quatro anos de vida de Ashleigh.

    – Oh, mamã…! – Ashleigh tentou não chorar. – O que vou fazer?

    – Vais vê-lo, porque embora não lhe devas mais nada, deves-lhe isto. Disse-me que o seu pai faleceu recentemente. Presumo que terá sido por isso que voltou a Sidney – disse Gwen, afastando a sua filha de si, delicada, mas firmemente.

    Ashleigh franziu levemente o sobrolho enquanto seguia a sua mãe para a cozinha. A ela, Jake dissera-lhe que os seus pais estavam mortos. Enquanto tinham estado juntos, mal falara da sua infância. Presumira que seria pela dor que sentia de ter perdido os seus pais tão jovem.

    Perguntou-se porque lhe mentira.

    – Disse-te onde está hospedado? – perguntou Ashleigh enquanto se sentava num dos bancos da cozinha.

    – Por enquanto, está num hotel, mas deu-me a impressão de que vai mudar-se para algum sítio na zona norte.

    – Tão perto? – perguntou Ashleigh, olhando atónita para a sua mãe.

    – Receio que sim – respondeu Gwen. – Vais ter muita dificuldade em esconder a existência de Lachlan se Jake se mudar para um bairro próximo.

    Ashleigh não respondeu, mas a expressão da sua cara mostrava preocupação.

    – Não tens outra opção senão vê-lo – disse Gwen. – Além disso, talvez tenha mudado.

    – Não acredito que as pessoas como Jake Marriott mudem. Não faz parte delas – respondeu.

    – Sabes que tu própria consegues ser bastante teimosa às vezes, Ashleigh – repreendeu-a a sua mãe. – Sei que tiveste de ser forte para ter o teu filho sozinha, mas, às vezes, penso que gostas de te armar em vítima. Já devias ter-te casado. Não entendo como o pobre Howard aceita esta situação. A sério que não entendo.

    Howard Caule deixara claro que queria criar Lachlan como seu filho, mas cada vez que tentara marcar uma data para o seu casamento, Ashleigh colocara obstáculos. Ainda não sabia muito bem porque o fazia.

    – Tu ama-lo, não é verdade, Ashleigh?

    – Quem? – olhou para a sua mãe sem compreender o que esta lhe perguntava.

    – Howard – respondeu Gwen, franzindo o sobrolho. – Quem haveria de ser?

    Ashleigh não sabia o que responder. Gostava de Howard. Muito. Fora um amigo magnífico, estivera ao seu lado quando se recompusera do que acontecera com Jake, oferecera-lhe um emprego como responsável a tempo parcial na sua pequena cadeia de lojas de antiguidades. Mas amá-lo… Bom, na verdade já não confiava naqueles sentimentos tão imprevisíveis. Era muito melhor para ela relacionar-se com as pessoas de um modo afectuoso, amistoso, mas um pouco distante.

    – Howard compreende que não estou suficientemente preparada para me casar – disse Ashleigh. – De qualquer forma, ele sabe que quero esperar até que Lachlan se habitue a ir à escola, antes de alterar a sua vida com mais mudanças.

    – Andas a dormir com ele?

    – Mamã! – Ashleigh ficou corada.

    – Conheces Howard há três anos. Há quanto tempo conhecias Jake quando dormiste com ele? – perguntou a sua mãe, cruzando os braços.

    Ashleigh recusou-se a responder. Em vez disso, dirigiu à sua mãe um olhar fulminante.

    – Conhecia-lo há três dias, não é assim? – perguntou Gwen, ignorando o olhar da sua filha.

    – Aprendi a lição! – exclamou Ashleigh.

    – Querida, não pretendo aconselhar-te sobre o que está correcto e o que não está – Gwen suspirou fundo. – Simplesmente penso que estarias mais preparada para ver Jake outra vez se a tua relação com Howard fosse mais estável. Não quero que te magoes outra vez.

    – Não vou permitir que o faça – disse Ashleigh, mostrando muito mais segurança do que na verdade sentia. – Encontrar-me-ei com ele, mas isso será tudo. Não lhe posso dizer a verdade sobre Lachlan.

    – Mas Lachlan tem o direito de conhecer o seu pai, não achas? Se Jake ficar em Sidney durante algum tempo, não vais ter outra opção senão dizer-lhe que tem um filho. Imagina o que pensaria se descobrisse de outra forma.

    – Lamento desiludir-te, mamã, mas Jake nunca descobrirá. Ficaria furioso se descobrisse que tem um filho. Eu sei. Foi uma das coisas sobre as quais mais discutimos – mordeu o lábio inferior ao recordar o seu passado amargo junto dele. – Zangar-se-ia tanto… zangar-se-ia muitíssimo.

    – Deixou este cartão para que possas entrar em contacto com ele – disse Gwen, tirando um cartão do seu bolso. – Está num hotel. Parece que quer arranjar algumas coisas em casa do seu pai antes de se mudar para lá. Acho que seria sensato se o visses em território neutro.

    Ashleigh sentiu um aperto no estômago ao olhar para o cartão e ver o nome de Jake.

    – Tu e o papá poderiam cuidar de Lachlan se eu for vê-lo agora? – perguntou, resignada.

    – É assim mesmo! Não esperes mais. Assim poderás seguir com a tua vida sabendo que fizeste o correcto.

    Meia hora depois, em frente ao luxuoso hotel onde Jake estava hospedado, Ashleigh perguntava-se se estaria no seu perfeito juízo, se, na verdade, estaria a fazer o correcto. Não telefonara para o número de telemóvel que aparecia no cartão para o informar da sua intenção de o ver. Tentara convencer-se de que não o fizera porque não queria que ele tivesse a vantagem de se preparar para a sua chegada, mas no fundo, sabia que era por covardia.

    No final, tivera de esperar que ele descesse, já que a pessoa que estava na recepção do hotel se recusara a dizer-lhe em que quarto ele estava. Esperou-o no bar e, como se intuísse a sua chegada, ficou a olhar para os elevadores. Quando o viu sair

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