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Ela e o Viking Sagaz
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Ela e o Viking Sagaz

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Magia e paixão incendeiam quando melhores amigos finalmente se unem.

Há mais de mil anos, uma bruxa enfeitiçou uma família de guerreiros Vikings, cada um com um dos quatro elementos. Atualmente, eles vivem com essas maldições, condenados a sofrerem eternamente por crimes passados.

Erik é um vigarista impetuoso, playboy e Viking imortal amaldiçoado a carregar um fardo pesado, com asas quebradas. Cansado de viver fugindo, Eric se estabeleceu e começou a trabalhar num pequeno parque temático e permaneceu longe de problemas. E se parte dessa escolha foi a que lhe permitiu ficar perto da única pessoa no mundo com quem ele se importa além de si próprio, sua melhor amiga, Siobhan, ele ainda não está pronto para contar isso a ela.

Sarcástica, eficiente e bonita, Siobhan é um duende imortal que trabalha como diretora financeira de um pequeno parque de propriedade familiar, o Winter Wondernasium. Ela faria qualquer coisa pelo seu amigo mais antigo, Erik, incluindo esconder seus sentimentos para protegê-lo das forças que a caçam.

Mas quando um escândalo ilícito no parque ameaça Erik e Siobhan, eles têm que decidir o que é mais importante: liberdade ou amor?

Este romance adulto envolve imortais excitados, uma bartender casamenteira, e um romance poderoso o bastante para te levar às alturas.

LanguagePortuguês
Release dateFeb 17, 2017
ISBN9781507173671
Ela e o Viking Sagaz

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    Ela e o Viking Sagaz - AJ Tipton

    Ela e o Viking Sagaz

    AJ Tipton

    Translated by Samantha Maria Ferreira da Silveira

    Edited by Cristiane Saavedra

    Illustrated by Chameleonstudio74

    Copyright © AJ Tipton 2015, os direitos de AJ Tipton são identificados como o autor deste trabalho foram afirmados por ela em conformidade com os Direitos Autorais, Designs e Patentes Art. de 1988 (ou outra lei semelhante, dependendo do seu país). Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida, armazenada em um sistema de distribuição ou transmitida, de qualquer forma ou por qualquer meio (eletrônico, mecânico, fotocópia, gravação ou outro) sem a prévia autorização por escrito do autor, exceto em casos de breves citações incorporadas em comentários ou artigos. Não pode ser editado, alterado, emprestado, revendido, alugado, distribuído ou circulado sem autorização escrita do editor. Permissão pode ser obtida através do e-mail: ajtipton.author@gmail.com

    Este livro está à venda apenas para o público adulto. Ele contém cenas explícitas de conteúdo sexual e linguagem gráfica que pode ser considerado ofensivo por alguns leitores.

    Esta é uma obra de ficção. Todos os personagens, nomes, lugares e incidentes que aparecem neste trabalho são fictícios. Qualquer semelhança com pessoas reais, vivas ou mortas, organizações, eventos ou lugares é mera coincidência.

    Todos os personagens sexualmente ativos neste livro são maiores de 18 anos.

    Created with Vellum

    Siobhan se arrastou para o trabalho entorpecida, passando os dedos pelos cabelos ruivos emaranhados e indisciplinados, ajustando seu chapéu na cabeça. Um copo descartável de café fresco lentamente queimava os dedos através do papel barato, mas ela mal notou.

    Será que isso realmente aconteceu?

    Depois de três anos juntos, Steve teve a coragem de dizer a ela, Talvez devêssemos ser apenas amigos... com benefícios.

    Siobhan suspirou. Infelizmente feitiços malignos eram muito difíceis de se encontrar hoje em dia. Ela ajeitou o chapéu pela terceira vez desde que estacionou o carro. No século XVII, eu poderia ter conseguido um bom feitiço de sapo em qualquer esquina.

    Que se foda Steve e seus problemas de compromisso.

    Seu coração doía como se tivesse sido torcido e pendurado para secar. Ela teria gostado de passar o dia por sua longa e perfeita rotina de pós-separação em vez de ir para o trabalho, mas suas férias já tinham acabado há muito tempo.

    Ugh.

    Siobhan passou pela entrada do Winter Wondernasium, mascarando um sorriso profissional em seu rosto. O esforço fazia suas bochechas arderem. Ela cumprimentou rapidamente os porteiros e acenou para os seguranças.

    Eles não seriam tão amigáveis se soubessem o que eu era, pensou Siobhan, concentrando-se em sorrir.

    Ela olhou o reflexo do chapéu no olho vítreo de um boneco de plástico e as palavras de Steve da noite passada a atingiram de forma inesperada. Você sabe o quanto eu gosto de você, mas seus chifres... eles me assustam pra caramba. Será que meus filhos se parecerão assim?

    Babaca.

    Siobhan parou para ajustar seu chapéu outra vez. Três anos. Foi tempo bastante para deixá-lo se aproximar, começou a pensar que ele iria aceitá-la por quem era: um duende de verdade. A maioria das pessoas pensava que duendes tinham potes de ouro (mentira) e os desejos concedidos (verdade), mas quase ninguém sabia sobre os chifres. Mesmo quando ela foi honesta nos encontros sobre o que ela era, os chifres eram sempre um fator surpresa no encontro. Felizmente, um simples chapéu conseguia cobrir os apêndices, suaves e arredondados de todos, exceto nos momentos mais íntimos.

    Siobhan tinha um histórico incrivelmente horrível para selecionar seus companheiros.

    Ela disse a si mesma, aa longo prazo de sua vida, três anos eram praticamente nada. Steve teria ficado por perto apenas mais sessenta anos, no máximo.

    Você tem mais de setecentos anos de idade. Você é melhor do que isso.

    Ela odiava o quanto sua rejeição ainda doía.

    Seus pés deixando rastros no caminho de plástico coberto de floco de neve artificial que atravessa o centro do parque temático de inverno.

    Ela olhou redor procurando por Erik, mas seu melhor amigo provavelmente ainda estava no vestiário tentando encaixar seus músculos salientes e as enormes asas em sua fantasia de mascote. Siobhan conheceu Erik na década de 1850, quando ela abandonou a Irlanda e veio para a América. Erik — um Viking imortal amaldiçoado — também tinha chegado recentemente, com seu disfarce de anjo caído, finalmente enviado pelo Vaticano. No entanto, ela nunca iria dizer isso a ele, Siobhan entendia bem por que essa farsa funcionou para ele por tanto tempo. Os traços perfeitos e músculos tonificados de Erik se encaixavam perfeitamente com as imagens desenhadas nos vitrais dos seres celestiais dos contos bíblicos. Ao contrário de séculos de farsa, Siobhan sabia que as asas estavam longe de ser angelical: era a cara consequência de uma maldição lançada há mil anos.

    Imaginando-o lentamente se despindo no vestiário enquanto se preparava para o turno dele, ela conteve outro suspiro.

    Nem sequer pense sobre isso. Erik está fora dos limites.

    Era uma regra tão velha que ela tinha quase esquecido por que fizeram isso.

    Quase. Bastou um olhar no espelho para se lembrar. Ela parou na frente do sinal reflexivo para a Sala de Espelhos, fazendo uma auto avaliação. Ela era pequena, mas não tão comicamente pequena como os duendes das histórias. Sua pele clara pegava cor rapidamente ao sol e estava coberta de pequenas sardas. Ela era magra, mas forte, e tomou cuidado extra para garantir que seus longos cachos ruivos ficassem perfeitamente penteados todos os dias. Ela realmente não parecia ruim; Steve não tinha quaisquer reclamações sobre seu rosto.

    Eram os malditos chifres.

    Siobhan sacudiu a cabeça, voltando ao momento. Normalmente, esta era a sua parte favorita do dia no parque: quando ele abria e todos os brinquedos lentamente rangiam à vida como criaturas enormes esticando-se e acordando com chiado das engrenagens e luzes piscando. As hordas de crianças gritando e seus pais entediados ainda não tinham chegado, e o sol da manhã refletia as decorações com os temas do inverno, brilhando com possibilidade.

    Ela caminhou em torno de um monte de bonecos de plástico com olhos assustadoramente realistas e Percy, o pingüim mascote do parque com altura de nove metros, e sua lenta rotação da cabeça e acenando asa. Ela disse a si mesma — mais uma vez — que a estátua era encantadora, não assustadora. Siobhan nunca tinha entendido por que a família Smitheen, com toda a sua riqueza abundante, tinha decidido que um parque de diversões com o tema de inverno era algo que o mundo precisava. Mas Siobhan não podia negar que ela tinha um fraco pela estrutura cada vez mais degradada.

    Só de estar no parque ajudou a desatar um dos dolorosos nós em seu peito. Ela tinha um propósito aqui, algo para afastar seus pensamentos sobre Steve e Erik e a bagunça que era sua vida pessoal. Siobhan ligou o ar condicionado em seu escritório e respirou fundo enquanto o ar fresco a acolheu. O escritório era eficiente e simples; a única peça pessoal era uma pequena pintura de St. Patrick que ninguém precisava saber que era um original do século XVIII.

    Como gerente financeira da Winter Wondernasium, Siobhan era responsável pelas finanças do parque: dos jogos de distribuição de prêmios inúteis na arcada, dos produtos ainda mais inúteis nas lojas de presentes, ao bar noturno surpreendentemente sofisticado do parque, o Palácio de Gelo. Sua jornada de trabalho consistia em horas de cálculos e decisões difíceis que teria feito qualquer outra pessoa, babar de sono com tédio ou correr em círculos com pânico.

    Siobhan não gostaria disso de outra maneira.

    Depois de gloriosas nove horas de cálculos, reuniões e uma vídeo conferência que terminou com Siobhan imaginando que a mãe do gerente do banco era propensa a acasalar com o abominável homem das neves, ela finalmente terminou tudo.

    Siobhan sorriu para o parque movimentado enquanto saía do prédio de escritórios. O sol já tinha se posto e o Wondernasium inteiro estava iluminado com centenas de luzes brancas brilhantes, cintilando em todos os lugares como vaga-lumes. Mesmo depois de dois anos de trabalho no parque, a visão ainda conseguiu tirar o fôlego.

    — Meu Deus, moça!

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