O Submarino Sinistro

O Submarino

Sinistro

de

V J Wells

Direitos autorais 2012 V J Wells

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Conteúdo

Capítulo 1 – BEM-VINDO À ILHA

Capítulo 2 – NAVEGANDO PARA PROBLEMAS

Capítulo 3 – EXPLORAÇÃO DA ILHA

Capítulo 4 – ARMAS – NO PARAISO?

Capítulo 5 – ATACADOS!

CAPÍTULO 6 – FELIZARDO

Capítulo 7 – DESCOBERTA SURPREENDENTE

Capítulo 8 – SEGREDOS OBSCUROS

Capítulo 9 – PRESO!

Capítulo 10 – INDIVÍDUOS SUSPEITOS

Capítulo 11 - LANÇANDO UM RESGATE

Capítulo 12 - UM GOLPE DE SORTE

Capítulo 13 - DE VOLTA AO PORTO

Capítulo 14 - CAOS!

Capítulo 15 - TUMULTO NO PORTO

Capítulo 16 - FINALMENTE JUNTOS

Capítulo 1 – BEM-VINDO À ILHA

Olha! Olha!, Exclamou Jimmy Brant enquanto cutucava sua irmã gêmea, Sally, nas costelas. Embora Jimmy e Sally fossem realmente gêmeos, não assemelhavam-se em nada um com o outro. Não precisando dizer que eles não eram gêmeos idênticos. Afinal, uma era menina e outro um menino. Além disso, havia mais diferenças do que semelhanças entre eles. Muitas vezes, as pessoas ficavam surpresas ao descobrir que eles eram parentes e gêmeos.

Sally, tecnicamente a mais velha, como nasceu três minutos antes de seu irmão, parecia mais jovem. Ela era mais baixa, cabelos loiros com toques de vermelho que brilhava na luz do sol e pele muito clara com sardas, devida exposição ao sol. Embora a maioria das pessoas lhe dissesse que suas sardas eram bonitinhas, ela preferia ter uma pele lisa, com bronzeado uniforme. Tinha certeza de que seus olhos, por vezes verdes, às vezes cinzentos, ficariam melhores em alguém bronzeada em vez de sardenta.

Jimmy, apesar de ser mais novo do que sua irmã gêmea era alto e moreno com olhos castanhos. Seu cabelo castanho tinha partes mais claras, resultado de gastar muito de seu tempo ao ar livre, especialmente nos trópicos, o qual era obrigado a ir, levado pelos seus pais. Ele tinha a pele lisa e bronzeada que Sally desejava ter, e não tinha nenhum problema em lembrar sua irmã frequentemente desse fato.

Esfregando os olhos e tentando se sacudir de uma breve soneca, Sally olhou pela janela lateral do avião monomotor de seis lugares, que os levava de um pequeno aeroporto da Flórida para um aeroporto ainda menor em uma ilha tropical.

O quê? Ela disse, atordoada. Olhar para o quê?, Dando um puxão em seu irmão, mais por hábito que por aborrecimento.

Estamos quase lá e você está perdendo tudo. Jimmy estava falando diretamente para a pequena janela ao lado de seu assento, sem olhar para sua irmã. Ele não queria perder nada.

Novamente, Sally tentou limpar sua visão e finalmente avistou uma pequena ilha situada num pedaço de mar turquesa. Ela podia ver praias de areia branca surgindo à volta das extremidades, áreas de verdes arbustos, assim como algumas palmeiras altas. Este era o lugar onde os pais deles iriam estudar uma pequena parte da ilha, onde o governo local estava interessado em desenvolver um parque marinho subaquático na esperança de atrair turismo ecológico.

Sally tentou pegar tudo, como o pequeno avião circundava a ilha e entrava para aterrissagem. Antes que ela percebesse ele tinha deixado pra trás as areias das praias e descia em círculos para as palmeiras, flores e arbustos. Pouco antes das rodas do avião tocar o chão ela observou a pista, e pensativa se perguntava se havia espaço suficiente para o avião aterrissar.

Poucos segundos mais tarde ela percebeu que não tinha necessidade de ter ficado preocupada. Ainda havia muita pista sobrando quando o piloto parou a aeronave e começou a virar em direção a uma pequena cabana. Certamente você não poderia chamá-la de um terminal. Luz saia através das rachaduras das paredes e o telhado era feito de folhas de palmeiras – muitas delas pareciam precisar ser trocadas.

Tais lugares tão afastados não eram novidades para Jimmy e Sally. Eles têm acompanhado sua mãe, bióloga marinha e seu pai, especialista ecológico, desde pequenos. Para os seus pais não havia trabalhos de 9 às 5h. Nem casa nos subúrbios ou escolas regulares.

Sally e Jimmy se olharam como se soubessem de algo. Eles já podiam ver a ansiedade nos olhos de seus pais e sabiam que eles mal podiam esperar para se envolverem no novo projeto. Sally e Jimmy sabiam que iriam tomar conta de si mesmo, como sempre faziam. Mas não havia ressentimento, nem incômodo. Eles faziam isso por anos e estavam acostumados de como seus pais se envolviam com cada projeto. Não que os pais deles os ignorassem, mas eles se envolviam tanto com seus trabalhos que todo o resto parecia desvanecer-se em segundo plano. De tempos em tempos Sally e Jimmy tinham que os trazer de volta à realidade. Ainda assim, eles nunca duvidavam nem por um minuto que seus pais os amavam. Afinal, eles sempre iam juntos nestas expedições ao invés de serem deixados com algum familiar. Ambos Jimmy e Sally conheciam outros profissionais amigos de seus pais que ficavam chocados com o fato de Judith e Robert levarem sempre seus filhos junto com eles. Judith e Robert ficavam igualmente chocados, que seus companheiros de trabalho deixavam para trás os filhos. Não havia nenhuma maneira de convencimento a qualquer um dos lados do acerto de suas decisões, então eles simplesmente concordavam em discordar sobre o assunto.

Assim que o pequeno avião parou no chamado terminal, Judith e Robert Brant começaram a supervisionar o descarregamento de seus equipamentos. Com a intenção de ter certeza que tudo fosse carregado cuidadosamente, eles não notaram uma van pequena estacionar perto deles. Jimmy estava tentando chamá-los atenção, quando um homem negro alto, com cabelos brancos, saiu da van e se apresentou como Eric Johnson, administrador da ilha e o contato dos Brants.

Bem-vindo a Bahamas, ele disse em voz alta exibindo um sorriso tão sinceramente caloroso e cordial que era impossível não sorrir de volta. E bem-vindos a nossa pequena ilha. Eu espero que tenham tido uma agradável viagem.

Com esta recepção, Sr. Johnson estendeu sua mão e esperou. Sally em voz alta pigarreou e Jimmy deu uma cotovelada em seu pai, que estava mais perto dele.

Judith e Robert repentinamente voltaram-se ao momento e, com um rápido olhar para seus equipamentos, viraram-se para o Sr. Johnson.

Por favor, nos perdoe. Nós não tínhamos a intenção de ser rudes. Judith Brant foi a primeira a falar enquanto Robert concordava com a cabeça.

Sem problemas, falou em voz alta o Sr. Johnson. Não tem problema algum. Eu sou Eric Johnson, o administrador da ilha e serei o contato de vocês para qualquer coisa que vocês necessitarem enquanto estiverem na ilha. Novamente ele estendeu a mão em saudação.

O Sr. Brant apertou a mão dele vigorosamente e disse, Sem dúvida foi um prazer conhecê-lo, Sr. Johnson.

Por favor, por favor. Pode me chamar de Eric. Está tudo em ordem?

Sim. Sim. Tudo parece estar bem.

Ótimo. Então posso acompanhá-los até o setor de alfândega e imigração. Eles certamente estão esperando por vocês. Esta é uma ilha pequena e as notícias espalham-se rapidamente. Novamente, o Sr. Johnson mostrou seu sorriso desarmante e todos imediatamente sorriram de volta, incapazes de não responder a tanta gentileza.

Robert Brant forneceu passaportes de toda a família juntamente com uma lista de todos os equipamentos que eles traziam para ajudar com a pesquisa do parque subáquatico.

Tudo parece estar em ordem, disse o oficial da imigração, devolvendo todos os passaportes com um sorriso franco. Bem-vindos. Espero que aproveitem sua estadia. Por favor, vão para ali, ele indicou a área onde as bagagens e equipamentos deles estavam os esperando, e a Sra. Thompson irá liberar vocês da alfândega.

Do lado da bagagem e de seus equipamentos estava uma grande senhora negra, com uma impecável blusa branca adornada com ombreiras douradas e uma saia azul marinho. Ela tinha uma aparência muito formal.

Algum desses equipamentos será deixado nas Bahamas? ela inquiriu, indicando as pequenas caixas de equipamentos que os Brants tinham trazido com eles.

Como ela estava prestes a abrir uma das caixas, Judith Brant suspirou. Eu ficarei feliz em abri-la para você. O equipamento é muito frágil.

Eu lhe asseguro, vou ser muito cuidadosa. Sra. Thompson soou bastante irritada.

Neste momento Eric Johnson entrou.

Está ok, Joyce, nós realmente precisamos ir. Apenas guarde uma cópia da lista de equipamentos.

Sim, Sr. Johnson. Então ela carimbou os formulários com um pouco mais de força do que de fato precisava e acrescentou boas-vindas também, embora o sorriso parecesse um pouco forçado.

Aparentemente do nada, um homem magro com aparência poderosa surgiu com um carrinho de bagagem de quatro rodas e caminhou em direção as caixas dos equipamentos que tinham sido liberadas da alfândega com a ajuda do Sr. Johnson.

Robert imediatamente deu um passo à frente e começou ele mesmo a carregar as caixas no carrinho de bagagens. O carregador parecia genuinamente confuso.

Não se preocupe, Jerry, eles pensam que não seremos suficientemente cuidadosos com os delicados equipamentos deles, disse Joyce Thompson com uma voz cortante.

Robert começou a dizer algo, mas pensou melhor, suspirou e continuou colocando as caixas no carrinho enquanto Jerry o observava com um olhar bastante perplexo.

Quando os equipamentos e bagagem estavam todos carregados no carrinho, o Sr. Johnson instruiu Jerry levar o carrinho para a van. Com uma olhada rápida para Robert Brant, Jerry vagarosamente e cuidadosamente começou a empurrar o carrinho para o veículo estacionado.

Você quer alguma ajuda com estas? Jerry perguntou a Robert Brant, enquanto levantava suas sobrancelhas.

Judith estava pronta para dizer algo, mas Robert levantou a mão para detê-la, virou-se a Jerry e disse, Sim, por favor. Deixe-me mostrar quais são as mais pesadas. Aquelas devem ir na parte de baixo.

Sob o olhar atento de Robert e com Judith tendo que olhar para o outro lado, Jerry foi pegando cada caixa conforme indicado e cuidadosamente as colocava dentro da van. Com cada caixa que ele levantava e colocava na van, podia-se ver seus músculos tencionando e relaxando. Robert ficou maravilhado com um homem tão magro ser tão forte. Robert estava muito grato pela ajuda com as caixas. Mesmo que Judith preferisse manejar todos os seus equipamentos, Robert não era mais tão forte ou tão jovem como costumava ser.

Com tudo agora carregado de forma segura na van, Robert voltou-se para Jerry e lhe deu uma gorjeta generosa. Quando Jerry notou a quantidade, seus olhos se arregalaram junto com seu sorriso.

Sempre que precisar de ajuda, Sr. Brant, é só chamar por Jerry. Aqui está o meu cartão, disse ele enquanto entregava a Robert um cartão de negócios amassado e ligeiramente sujo com seu nome e número de telefone nele.

Eu irei, Jerry, eu irei, disse Robert enquanto guardava o cartão.

Enquanto todos entravam na van do Sr. Johnson um pequeno avião rugia nos céus, em seguida entrou para pouso.

Jerry imediatamente começou a voltar para o pequeno terminal. "Tenho que ir Sr. Brant. Aquele é