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Amor para toda a vida
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Amor para toda a vida

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About this ebook

O amor mudará a sua vida para sempre!

Não acreditava no amor nem no casamento, pelo menos para ela. Para os outros, Kelsey Armstrong Waters organizava os melhores casamentos e desejava-lhes o melhor. Mas os fracassos matrimoniais dos seus pais fizeram-na jurar a si mesma que nunca percorreria o caminho até ao altar. Até que conheceu Will Addison.
Apareceu a pedir-lhe ajuda para organizar o casamento da sua frívola irmã e, indo contra o que lhe dizia o instinto, Kelsey acedeu. Ele era bonito, sexy, um romântico que acreditava no amor. Provocava nela sonhos e sensações que pensava que nunca experimentaria. Estava a esquecer a norma principal: "Recorda, Kelsey, tu nunca serás a noiva num casamento!"" amor mudará a sua vida para sempre!

Não acreditava no
LanguagePortuguês
Release dateMar 31, 2011
ISBN9788490002292
Amor para toda a vida
Author

Melissa McClone

Wife to her high school sweetheart, mother to two little girls, former salon owner - oh, and author - Jules Bennett isn't afraid to tackle the blessings of life head-on. Once she sets a goal in her sights, get out of her way or come along for the ride...just ask her husband. Jules lives in the Midwest where she loves spending time with her family and making memories. Jules's love extends beyond her family and books. She's an avid shoe, hat and purse connoisseur. She feels that her font of knowledge when it comes to accessories is essential when setting a scene. Jules participates in the Silhouette Desire Author Blog and holds launch contests through her website when she has a new release. Please visit her website, where you can sign up for her newsletter to keep up to date on everything in Jules's life.

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    Book preview

    Amor para toda a vida - Melissa McClone

    Editados por HARLEQUIN IBÉRICA, S.A.

    © 2001 Melissa Martinez McClone. Todos os direitos reservados.

    AMOR PARA TODA A VIDA, N° 372 - avril 2011

    Título original: His Band of Gold

    Publicado originalmente por Silhouette® Books.

    Publicado em portugués em 2003.

    Todos os direitos, incluindo os de reprodujo total ou parcial, sao reservados. Esta ediçáo foi publicada com a autorizado de Harlequin Enterprises II BV.

    Todas as personagens deste livro sáo ficticias. Qualquer seme-lhança com alguma pessoa, viva ou morta, é pura coincidéncia. ® ™, Harlequin, logotipo Harlequin e Harlequin Euromance sáo marcas registadas por Harlequin Books S.A. ® e ™ Sáo marcas registadas pela Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença. As marcas que tém ® estáo registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

    I.S.B.N.: 978-84-9000-229-2 Editor responsável: Luis Pugni

    Inhalt

    Capítulos

    Kapitel 1

    Kapitel 2

    Kapitel 3

    Kapitel 4

    Kapitel 5

    Kapitel 6

    Kapitel 7

    Kapitel 8

    Kapitel 9

    Kapitel 10

    Kapitel 11

    EPÍLOGO

    BEVERLY HILLS

    Promo

    1

    31 de Janeiro

    Kelsey Armstrong Waters via-se ao espelho, com um sorriso nos lábios. O véu, com um bordado an-tigo, que tinha comprado em Londres, parecia ter sido feito de propósito para a grinalda de flores e pérolas que tinha encontrado em Paris. Qualquer uma das suas clientes ficaria encantada por adquirir uma pega tao requintada para o dia do seu casamento.

    Depois de ajustar o véu, teve de parar. Ocorreu-lhe algo incrível: parecia uma noiva e sentia-se como tal. Radiante, belíssima. O amor, o fim feliz e até a magia pareciam encher o espago a sua volta. Uma emogao inesperada apoderou-se dela e fez com que deixasse escapar um suspiro.

    Era assim que se sentiam todas as noivas? Era aquilo que fazia com que os seus olhos ficassem marejados de lágrimas?

    Nesse momento, reparou que cheirava a rosas. Era impossível. As únicas rosas que existiam no seu escritorio eram as do ramo que Christina lhe tinha atirado no dia do seu casamento e que estavam guardadas numa caixa de vidro para que os seus clientes pudessem apreciar o ramo. Além disso, as rosas estavam secas. Aquele ramo tinha-se convertido num ícone cultural para os fas dos casamentos monárquicos.

    Sem dúvida que Christina daria uma gargalhada se a visse naquele momento. Nao, antes pelo contrario. Dir-lhe-ia, seguramente emocionada, que ela ia ser uma linda noiva.

    Mas isso nunca iria acontecer. Nem o ramo da sua prima, nem o facto de estar a experimentar aquele véu e aquela elegante grinalda iriam faze-la mudar de opiniao. Franzindo o sobrolho, Kelsey voltou a olhar para o espelho. Experimentar o véu tinha sido uma estupidez.

    — Por que é que nao comi uma caixa de bombons em vez de fazer esta estupidez? - murmurou, para si própria.

    — Eu também gosto de bombons - a voz, profundamente masculina, fez com que Kelsey sentisse um calafrio.

    Mas, ainda que estivesse sozinha, nao se assus-tou. Ter o atelier num dos edificios mais seguros de Beverly Hills dava-lhe tranquilidade. Kelsey vi-rou-se.

    Na porta, estava um homem vestido com calgas cremes, camisa branca e um casaco castanho de ca-bedal. Informal, mas elegante. O seu cábelo casta-nho caía sobre a gola do casaco, de uma forma en-cantadoramente descuidada.

    Era, numa palavra, espectacular. E, tendo em conta que ela conhecia os actores mais bonitos de Hollywood, já era dizer muito. O homem que es-tava a sua frente podia ter sido modelo. Tinha o nariz ligeiramente torto, mas isso conferia-lhe indivi-dualidade. Muito carisma. Kelsey sorriu. As magas do rosto pareciam moldadas por um artista. Os seus lábios grossos pareciam prometer beijos como os do cinema. E o seu olhar fazia com que ela se sen-tisse a mulher mais importante do mundo.

    «Este é o homem com quem me vou casar», pen-sou.

    Aquele pensamento deixou-a surpreendida. Ti-nha estado rodeada de homens lindíssimos toda a sua vida e nao se deixava impressionar facilmente por uma cara bonita. No entanto, o ar tranquilo e o sorriso daquele homem atraíam-na de uma forma curiosa.

    Só tinha dito umas palavras, mas o seu encanto parecia envolver o atelier. Teve pena de nao ter ou-vido uma espécie de alarme, quando olhou para ele. Se isso tivesse acontecido... Se isso tivesse acontecido, o que? Por que é que estava a comportar-se como uma adolescente?

    — Bom dia.

    — Bom dia. Estou a procura de Kelsey Armstrong Waters - disse ele, a sorrir, mostrando dentes per-feitos.

    — Pois... - Kelsey teve de respirar profundamente. Nao se lembrava da última vez em que um homem a deixara sem palavras. Tinha vinte e seis anos, nao, quinze, repetiu, mentalmente. - Eu sou Kelsey Arms-trong Waters.

    — Entao, era a sua procura que eu andava.

    — Que posso fazer para o ajudar? - perguntou, tentando libertar-se daquele estranho torpor.

    — Preciso que me ajude a organizar um casamento - a realidade surgiu-lhe nesse momento pe-rante os olhos. Aquele homem lindíssimo era um cliente. O marido de outra mulher.

    Sem saber porque, sentiu-se decepcionada. Nao andava a procura de um noivo, mas nao se importaria nada de sair com ele uma ou duas vezes...

    Em que é que estava a pensar? Afinal, precisava mais de férias do que o que pensava. Tinha de se afastar de noivas histéricas e de noivos angustiados. Felizmente, só faltavam umas horas para entrar no aviao.

    — Desculpe, nao me disse o seu nome.

    — Will Addison - apresentou-se, a sorrir. O sorriso provocava pequenas rugas em redor dos seus olhos verdes e dava-lhe um ar perigosamente atraente.

    Addison. O apelido era-lhe familiar, mas nao o conhecia. Tinha a certeza disso.

    — Muito prazer - disse Kelsey, apertando-lhe a mao. Ao faze-lo, uma espécie de corrente eléctrica percorreu-lhe o brago e, depois, todo o corpo.

    Tinha de se concentrar noutra coisa. Nao podia comportar-se como uma adolescente.

    Ainda que medisse um metro e setenta e cinco, sentia-se pequeña ao lado daquele homem de quase um metro e noventa. Apercebendo-se de que o aperto de maos já durava há demasiado tempo, re-tirou a mao, nervosa.

    — É um véu bonito - disse entao Will, com aquela voz rouca e profundamente masculina. - Está muito bonita vestida de noiva.

    De noiva? Ela levou a mao a cabega. Excelente, ainda estava de véu. Boa forma de receber um cliente. Kelsey tirou o véu e a grinalda, e pousou-os sobre a mesa.

    — Nao vou casar, estava apenas a experimentá-lo. Gosto de oferecer o melhor as minhas clientes.

    — Pois a noiva que escolher esse véu terá muita sorte.

    Kelsey corou. O que é que se estava a passar com ela? Nao costumava corar.

    — Em que posso ajudá-lo? - perguntou, depois de tentar aclarar a voz.

    — A minha irma vai casar e quer que Kelsey or-ganize o casamento dela.

    A irma dele. O coragao de Kelsey bateu com mais forga. Saber que Will Addison nao estava noivo deixava-a tao feliz como se uma das festas organizadas por si tivesse saído na melhor revista da especialidade. Se um estranho conseguia faze-la sentir-se daquela forma, realmente precisava de fé-rias...

    — Quer sentar-se?

    — Obrigado. Tem um bonito atelier.

    — Obrigada.

    Will devia sentir-se desconfortável num espago decorado de forma tao feminina, mas nao parecia que isso estivesse a acontecer. De modo algum. E isso incomodou-a. Aquele era o seu territorio. Mas Will Addison nao parecia incomodado por estar entre véus, flores, grinaldas e lagos.

    Nesse momento, ele fez um gesto com a mao e Kelsey viu um anel. Uma alianga.

    Era casado.

    O homem dos seus sonhos era marido de outra. No entanto, estava a galanteá-la... Bem, «galantear» nao era a palavra certa, mas...

    «Tinha de se concentrar», disse a si própria.

    Will Addison nao era o homem dos seus sonhos. Esse homem nao existia. Kelsey sabia muito bem que era absurdo perder-se em fantasias románticas. E muito mais ainda quando envolviam um homem casado.

    — Quando é que a sua irma se casa, senhor Ad-dison?

    — Os meus amigos tratam-me por Will.

    — Muito bem, Will - murmurou, pegando na agenda. - Quando é que a tua irma se casa?

    — No dia catorze de Fevereiro.

    — Lamento muito, mas já tenho a agenda do próximo ano cheia.

    — Refiro-me ao dia catorze de Fevereiro deste ano - disse ele, inclinando-se um pouco para a frente. Cheirava a sabonete e a um maravilhoso perfume masculino. Cheirava muito bem.

    — Mas hoje é dia trinta e um de Janeiro. Só fal-tam...

    — Duas semanas. Já sei que devia ter vindo antes...

    — Lamento muito, mas nao posso - interrom-peu-o, fechando a agenda. Era melhor assim, muito melhor.

    — Tens de organizar outra festa nesse dia?

    Kelsey hesitou um momento.

    — Tinha uma festa para esse dia, mas foi cancelada porque a noiva apaixonou-se por outra pessoa.

    Will sorriu.

    — Entao, podes organizar a festa de casamento da minha irma.

    Nao era uma pergunta, era uma afirmagao.

    — Nao posso, lamento. Decidi aproveitar estes quinze dias para dar férias aos meus empregados. Estao todos fora.

    Os olhos do homem eram

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