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O Congresso do Amor
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Ebook148 pages1 hour

O Congresso do Amor

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About this ebook

Uma alma antiga de bilhões de anos de Universo, organiza um congresso para transmitir amor para a Terra. Todas as histórias e as declarações de amor dos que compareceram no congresso foram transmitidas em directo para a Terra, através de um canal de luz, para que também os seus habitantes as pudessem viver, sentir, ver, amar, para que eles também aprendessem a viver o amor...
O congresso acabou de começar. Entrem também na sala, por favor...

LanguagePortuguês
Release dateSep 25, 2017
ISBN9781370183586
O Congresso do Amor

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    O Congresso do Amor - Sebastian Burnaz

    Declara-se aberto...

    Meus caros, chamei-vos aqui hoje, porque vos amo. Amo-vos a todos, assim como vocês se amam uns aos outros, tal como todos me amam, tal como o todo ama o inteiro, segundo vocês sabem.

    Meus queridos, preciso da vossa ajuda. Chamei-vos de todos os cantos do Universo pelo amor que existe em vós, porque vocês sabem amar, e porque eles ainda não sabem. Lá em baixo, é difícil, há dor e sofrimento no mundo deles. Quero que os ajudemos com tudo aquilo que pudermos, se eles também se quiserem ajudar...

    Gostaria que fizéssemos juntos um álbum com imagens, sonhos, fotografias, esperanças, verdade, beleza e amor. Queria que todos colocássemos algo, segundo as nossas possibilidades. Cada um de vós veio de um lugar diferente do Universo com as vossas histórias e vale a pena contamo-las e assim ajudá-los...

    Chegou também o seu momento, meus caros. É o momento certo para que também eles se atirem para o amor.

    Chegou o seu tempo, a altura do seu amor.

    Somos tantos cá em cima e somos tão belos, mestres do amor, da sabedoria, poetas do amor, bem conhecidos em todo este maravilhoso Universo, cientistas, e todos nós queremos o melhor para eles. Chegou o tempo para eles se elevarem. Pensei em ajudá-los...

    Portanto, quero que cada um de nós escreva uma história, algo que ouviu ou compreendeu, coisas ditas ou ainda não, dos sítios de onde vocês vieram, ou coisas que ouviram que acontecem nos sítios onde estiveram e por onde viajaram. O Universo – que é grande - sabe bem que há coisas novas a deleitarem os nossos ouvidos e os nossos olhos e gostaria de lhes trazer algo da beleza daquilo que acontece por cá, para que, ao verem e ouvirem o belo, nascesse neles a vontade do belo e do amor e o tentassem também. Porque eles também podem, tal como nós; e as suas maravilhosas almas podem elevar-se da ignorância e crescer em direcção à luz, tal como nós começamos há milhões de anos antes, continuamente até hoje neste Caminho.

    Portanto, meus caros, falem do amor, da dor, da nostalgia; contem tudo aquilo que é emoção humana e nos melhora, porque com certeza que também aos outros lhes fará bem. Falem do amor, da sabedoria, do belo, da cura, do amor e do perdão, do reconhecimento e da valorização, contem o sofrimento que vocês viveram e como encontraram a cura, contem tudo, tudo, tudo....

    A Água das Águas deu-nos vida a todos nós e foi daí que nós todos começamos, meus caros. Alguns de nós apressaram-se para a sabedoria, outros esforçaram-se em direcção ao conhecimento, outros vivemos pela dor, e todos nos curamos pelo amor.

    Eu sou velho, meus amigos. A minha alma conta muitos-muitos-muitos bilhões de anos, e ainda não vi tudo. Vou ficar feliz a ouvir coisas que ainda não ouvi, o que se mexe ainda pelo Pó das Estrelas, desde que fiquei velho, e também que maravilhas criou ainda o Bondoso para nós todos, Ele que nos ama tanto, que nunca iremos compreender o quanto....

    E porque, meus queridos, vai passar um certo tempo até todos acabarem o que têm para contar, vamos fazer o seguinte: à medida que as nossas histórias foram decorrendo aqui, neste anfiteatro celeste, onde nos juntamos, nós, milhares e milhares e milhares de seres que valorizamos o amor, vamos transmitir também por caminhos de luz na sua direcção também, para que eles sintam, vivam, vejam, amem. E assim será muito melhor, porque Tempos passarão enquando as nossas histórias estarão a correr incessantemente na direcção da nossa velha amiga, a Terra, e na direcção dos seres queridos que a habitam e que deixaram de conhecer o amor de há uns tempos para cá. Vamos transmitir-lhes também, meus caros, como é que isso é....

    Não se acanhem em contar, como se vocês próprios estivessem na Terra, como se vocês mesmos passassem pela dor e pela alegria, pela tristeza e felicidade, não se abstenham de mostrar as vossas almas sensíveis, não parem de dizer a verdade sobre o Amor...

    Eu, meus queridos, declaro abertos os trabalhos do Congresso do Amor, e cada amor que cada um sente seja transmitido também para aqueles seres queridos da Terra...

    O caminho da luz está aberto, o Amor envolveu-nos, podemos começar, meus queridos...

    Duas almas...

    (uma história muito, mas mesmo muito, antiga...)

    Há muito, muito tempo atrás, quando a Alvorada do Universo mal se avistava, quando as estrelas eram apenas um conceito na mente do Criador e ainda não tinham ganho vida, quando o nosso Sol ainda não tinha sonhado existir e iluminar a Terra, então, nesses tempos, duas almas entenderam-se e amaram-se.

    Ela era maravilhosa, tal como qualquer menina que sabe amar é, e ele era uma alma carinhosa, que sonhava só com ela. Eles amavam-se, e as suas almas aqueciam-se mutuamente, e tudo à sua volta era só amor.

    Ele amou-a desde o primeiro instante em que a viu, tal como ela era, era como se ela acabasse de chegar de uma galáxia tão longínqua... Amou-a tal como ela era, como a via ele, carinhosa, boa, maravilhosa, amável, amante, bela, delicada, muito querida aos seus olhos.... Ele apaixonou-se irremediavelmente pela cara dela, pela voz dela, por ela....

    Durante o dia, via a sua imagem em tudo, à noite pensava nela, de manhã sorria-lhe ao acordar, de dia falava com ela, e se estivesse sozinho...

    E a menina amava-o tanto... O seu amor por ele era um amor que o vivia, o via, o sentia....

    Ela foi o ser querido dele e, segundo os tempos irão comprovar, ela amava-o por sua vez tanto, que todos os que os conheciam se admiravam....

    Há muito tempo atrás, quando a Alvorada do Universo mal se via, quando o mundo das estrelas ainda não tinha nascido, duas almas entenderam amar-se, respeitar-se, ficar juntas em todas as vidas...

    Muito, mas mesmo muito, tempo atrás, duas almas que se amavam, entenderam amar-se para todo o sempre...

    O sonho

    (apresentado por uma bela donzela do planeta Erlista)

    Agora vou contar-vos uma história de dois jovens, que estavam apaixonados um pelo outro, mesmo sem se terem conhecido:

    Cada noite, no nosso planeta, dois jovens, um rapaz e uma rapariga, encontravam-se nos sonhos.

    Ela adormecia e sonhava-se no Jardim, e mesmo junto à entrada, esperava a chegada dele. E ele, depois de entrar também nos sonhos, ia directamente para ela e encontravam-se e falavam um com o outro e amavam-se.

    Todas as noites sonhavam o mesmo sonho bonito, sempre juntos, aquele que adormecia primeiro esperava o outro chegar ao Jardim, e depois de chegar, passeavam, conversando, falando um com o outro, e gostavam um do outro, e amavam-se, e os seus olhos riam e gostavam um do outro tanto...

    Eles não se conheciam na vida do dia-a-dia, não sabiam os nomes nem o seu aspecto físico ou donde é que eram, mas o amor tinha criado uma canção e eles seguiam-na.

    Tinham aproximadamente a mesma idade, talvez com uma diferença de cinco anos, mas isso eles desconheciam, e o que era importante era que se amavam.

    Dia após dia, a vida seguia o seu curso para cada um, e às vezes, ela esperava toda a noite junto da porta, nos seus sonhos, mesmo que ele não conseguisse comparecer, porque estava no turno da noite, e ela esperava-o... esperava-o.....

    E chegava a noite seguinte e, no Jardim, no banco, encontravam-se novamente e sonhavam juntos as mesmas flores, as mesmas ruas, os mesmos pensamentos e emoções e seguiam cada um o seu sonho, de mãos dadas – a mesma formiga subindo no caule de uma flor azul, a mesma borboleta que batia as asas numa margarida. A mesma brisa despenteava ambos no seu sonho, um sonho para cada um e ao mesmo tempo de ambos, juntos, que o construíam, porque se amavam e queriam estar juntos...

    O tempo passou, e eles ainda sonham juntos e amam-se e desejam-se e constroem castelos de amor no seu sonho, e ainda passeam juntos pelo maravilhoso Jardim, olhando para as cascatas, rios e riachos, e para as montanhas. Cada um no seu sonho, e juntos mesmo

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