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Caminhos Para O Poder
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Caminhos Para O Poder

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Apresentamos nestas páginas um esboço, o qual, no mínimo poderá servir de sugestão para um caminho para uma maior poder espiritual para muitos de nós. Ou, como o título sugere, cada grande ideia pode ser um "caminho" que leva a uma vida de abundante graça prometida na Palavra Sagrada. Lembremo-nos que um caminho é meramente uma forma para alcançar algo; Nunca pode ser a própria coisa. O conhecimento da verdade não é suficiente; A verdade deve ser seguida se percebermos na experiência real a bem-aventurança que aqui é descrita.
LanguagePortuguês
Release dateDec 8, 2017
ISBN9781507198278
Caminhos Para O Poder
Author

A. W. Tozer

The late Dr. A. W. Tozer was well known in evangelical circles both for his long and fruitful editorship of the Alliance Witness as well as his pastorate of one of the largest Alliance churches in the Chicago area. He came to be known as the Prophet of Today because of his penetrating books on the deeper spiritual life.

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    Caminhos Para O Poder - A. W. Tozer

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    Prefácio

    Apresentamos nestas páginas um esboço, o qual, no mínimo poderá servir de sugestão para um percurso para uma maior poder espiritual para muitos de nós. Ou, como o título sugere, cada grande ideia pode ser um percurso que leva a uma vida de abundante graça prometida na Palavra Sagrada. Lembremo-nos que um percurso é meramente uma forma para alcançar algo; Nunca pode ser a própria coisa. O conhecimento da verdade não é suficiente; A verdade deve ser seguida se percebermos na experiência real a bem-aventurança que aqui é descrita.

    Um

    Poder em Acção

    O maior evento da história foi a vinda de Jesus Cristo ao mundo para viver e morrer pela humanidade. O segundo maior evento a seguir foi a saída da Igreja para encarnar a vida de Cristo e difundir o conhecimento da Sua salvação em toda a Terra.

    Não foi uma tarefa fácil que a Igreja enfrentou quando desceu daquela sala superior. Para continuar o trabalho de um homem conhecido por ter morrido, ter morrido como criminosos morrerem, e mais do que isso, persuadir outros que este homem ressuscitou dos mortos e que Ele era o Filho de Deus e Salvador: Esta missão estava, na sua natureza, condenada ao fracasso desde o início. Quem daria crédito uma história tão fantástica? Quem acreditaria em alguém que a sociedade havia condenado e crucificado? Entregue a si mesma, a Igreja deve ter perecido como mil seitas abortivas fizeram antes dela e não deixaram nada para uma geração futura lembrar.

    Que a Igreja não pereceu foi completamente e só devido ao elemento milagroso dentro dela. Esse elemento foi fornecido pelo Espírito Santo que veio durante o Pentecostes para capacitá-la para a sua tarefa. Pois a Igreja não era meramente uma organização, não era um movimento, mas uma encarnação em movimento da energia Espiritual. E ela realizou, durante poucos anos, tais prodígios de conquista moral para nos deixar totalmente sem uma explicação - além de Deus.

    Em suma, a Igreja começou em poder, moveu-se em poder e continuou a mover-se enquanto teve poder. Quando deixou de ter poder ela escondeu-se por segurança e procurou conservar os seus ganhos. Mas as suas bênçãos eram como o maná: quando tentaram guardá-lo para o dia seguinte, estava cheio de bichos e cheirava mal. E nós tivemos o monásticismo, o escolásticismo, institucionalismo; e todos eles sofreram do mesmo problema: ausência do poder espiritual. Na história da Igreja cada retorno ao poder do Novo testamento foi marcado por um avanço, uma nova proclamação do evangelho, um surgimento do zelo missionário; e cada diminuição de poder tem visto um aumento de algum mecanismo novo pela conservação e defesa.

    Se esta análise é razoavelmente correcta, então estamos num estado de energia espiritual muito baixa: porque não se pode negar que a Igreja moderna tenha cavado um buraco até às orelhas e luta desesperadamente para defender o pequeno terreno que ainda detém. Falta-lhe a visão espiritual para saber que a sua melhor defesa é uma ofensiva, e ela é demasiado lânguida para colocar o conhecimento em prática se ela o tivesse.

    Se queremos avançar temos que ter poder. O Paganismo está apertar o cerco à Igreja, e a sua única resposta é um ocasional estímulo para um lado ou para o outro – normalmente dinheiro – ou uma tímida mas barulhenta campanha para melhorar a moral dos filmes. Tais actividades equivalem a pouco mais do que um ligeiro espasmo dos músculos de um gigante sonolento demais para se preocupar.

    Estes esforços por vezes atingem as manchetes, mas eles não conseguem nada que seja duradouro e são logo esquecidos. A Igreja necessita de poder; deve tornar-se formidável, ser reconhecida como uma força moral, se ela recuperasse a sua posição perdida de ascendência espiritual e com a sua mensagem revolucionasse e conquistasse aquilo que outrora foi.

    Porque poder é uma palavra que muitos usam e abusam, deixem-me explicar ao que eu me refiro. Primeiro, eu quero referir-me à energia espiritual com voltagem suficiente que produza grandes santos novamente. Essa raça de cristãos mansos e inofensivos que cresceram na nossa geração é apenas uma amostra fraca do que a graça de Deus pode fazer quando opera em

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