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O Glorioso incorporado: As Crónicas de Joshua
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O Glorioso incorporado: As Crónicas de Joshua
Ebook530 pages7 hours

O Glorioso incorporado: As Crónicas de Joshua

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About this ebook

Na guerra entre o bem e o mal, muitas batalhas são travadas em muitas frentes. Líderes emergem das mais circunstâncias mais improváveis para fazer pender a balança de poder. O poder do bem incorporada na Jonah Internacional,uma poderosa empresa cujo o único interesse é de garantir o livre arbítrio a humanidade e derrotar o mal. O mundo está a cair sob a influência da escuridão e precisa desesperadamente de um defensor que os encaminhe para a luz. Os líderes da Jonah acreditam que as respostas estão com o Joshua Arden, um jovem com uma vida difícil cujo o destino pode vir a mudar a face da humanidade e fé para sempre. Aceitar a responsabilidade é escolha dele. Qual será a sua decisão?

LanguagePortuguês
PublisherCreativia
Release dateDec 13, 2017
ISBN9781386739432
O Glorioso incorporado: As Crónicas de Joshua

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    O Glorioso incorporado - Steven Neil Moore

    Dedicatória

    Para Deus, meu Salvador, Jesus Cristo, sem o qual nada disto teria sido possível.

    Para a minha avó, a melhor mulher no planeta.

    Para a minha família, Jéssica, Jackson, Liam e Declan.

    Agora é o momento dramático do destino, Watson, quando se ouve um passo nas escadas que está a entrar na nossa vida, e não se sabe se para o bem ou para o mal.

    —Arthur Conan Doyle

    PRIMEIRA PDRONE

    PRIMEIRO CONTACTO

    CAPÍTULO 1

    OBJETOS E INTRODUÇÕES

    Não acredito que vou chegar atrasado para esta entrevista. Josh deveria estar a olhar para a linha de horizonte na madrugada de Nova-Iorque a desfilar enquanto acelera de táxi pela Ponte Queensborough. Em vez disso, estava preso no trânsito dentro da cidade a ouvir as buzinas, tal e qual como bois a caminho de vagões de gado. Havia tantos táxis amarelos que parecia impossível contá-los a todos. Olhou à sua volta. Nada mais havia do que um mar de carros e pessoas apressados em todas as direções. Não prestavam atenção a absolutamente nada à volta deles. À sua frente havia um carro a entrar pela esquerda, numa vã tentativa para chegar à faixa seguinte para virar à direita na Segunda Avenida. Era para lá que ele também precisava de ir e não percebia porquê que aquele gajo precisava de chegar mais depressa. Carros trocavam de faixa atrás dele na esperança de poderem ganhar alguns centímetros para chegar uns segundos mais rápidos ao destino. O motorista dele contribuiu na sua quota parte para a cacofonia de buzinas enquanto avançava. Josh recostou-se no assento do táxi, resignado por estar, de facto, atrasado. Isto não será uma primeira impressão muito favorável, pensou ele. Esta empresa vai despedir-me mesmo antes de eu começar. Começou a ficar nervoso só de pensar. Ele sentia-se um sortudo apenas por ter sido considerado para um emprego, nesta economia mundial estável.

    Jonah Internacional era uma de duas empresas que parecia genuinamente interessado em falar com ele no evento de recrutamento na Carnegie Mellon. Ele tinha falado com numerosas empresas durante o dia, mas, Jonah, e uma outra, parecia tê-lo escolhido a ele no meio do grupo e, calorosamente, o tinha convidado de volta para as mesas deles. Ambos os recrutadores discutiram as suas realizações académicas, atividades extracurriculares, os seus planos a longo termo para o seu futuro – tópicos habituais lançados na procura de sangue novo. Ambos se disponibilizaram para apresentar a missão das suas empresas e agendas corporativas para fazer o Mundo um lugar melhor. As diferenças destas duas é que o tinham abordado a ele. Foi como se estivessem à espera dele, em particular, naquele evento. Os representantes da Jonah fizeram-no sentir como que a ir de férias para a casa da avó e estava a ser recebido por toda a família que não tivesse visto há muito tempo. Ele ouviu, com atenção, o que cada empresa tinha para apresentar. E, depois, surgiu uma pergunta que não esperava.

    O que pensa sobre o destino do Mundo? questionou um dos representantes da Jonah.

    Um olhar trocista atravessou o rosto de John. Desculpe?

    Tendo em consideração as mudanças no clima económico, a taxa global de desemprego, a pobreza e fome mundial, como pensa que o nosso Mundo poderá sobreviver?

    Josh ficou atônito por um momento. Não percebeu a pergunta e a sua relevância para avaliar as competências que ele tinha para oferecer ao negócio e o seu conhecimento de gestão financeira num mundo corporativo. Após um momento, o recrutador sorriu. Acredita que nos possa ajudar a fazer do Mundo um lugar melhor para a Humanidade?

    Josh olhou para os olhos do recrutador por uns segundos. Teria, de certeza, muito gosto em tentar.

    Joshua, é tudo o que lhe podemos pedir. O recrutador deu a Josh um pacote corporativo com um cartão de visita. Acreditamos que tem algo de especial a oferecer à nossa empresa. Também acreditamos que temos algo de especial a partilhar consigo.

    Josh estava tão submerso nas suas memórias daquele dia, que se esqueceu onde estava e a razão dele estar ali.

    Então, pá! disse o taxista.

    Desculpe? disse Josh ao voltar para o presente.

    Chegamos, ao cruzamento da Upper East Side e da 72ª Avenida. São $34.75.

    Josh atrapalhou-se à procura de trocos e entregou o valor ao condutor. Recuperou a sua mochila e casaco, e saiu do táxi.  Ficou apalermado em frente do quartel-general de Jonah Internacional e embebido na sua visão. O edifício era uma estrutura moderna de vidro e aço. Por cima das portas giratórias lia-se o noma da empresa com uma imagem de uma pomba no meio. Pessoas entraram no edifício, algumas a falar ao telefone, outras a conversar e a cumprimentar colegas, todos eles pareciam felizes. Ele questionou-se se seria por, simplesmente, ter um emprego ou se eles se estariam realmente felizes por trabalhar à Jonah. Ele sorriu com ideia de fazer parte duma empresa onde os empregados estão realmente felizes de trabalhar. Ele tinha ouvido horríveis histórias sobre como o trabalho em grandes empresas podia ser miserável. Não nenhuma prova disso aqui. 

    O sorriso dele desapareceu quando realizou que todos os que entravam no edifício um pouco melhor do que ele. Ele tinha apenas um fato que tinha comprado há dois anos para o funeral do melhor amigo do seu tio. Era barato porque não tinha nenhum dinheiro extra depois de pagar os seus livros e sua mensalidade. Parecia adequado para um funeral, mas pareceu desadequado nas imediações deste edifício. Fechou os olhos por uns momentos, disse uma prece e, então, entrou pelas portas giratórias.

    *     *     *

    O passeio ao longo do corredor não foi divertido. Kelan estava no final. O dossier sobre o Assunto tinha sido atualizado pela divisão de informação às 22:09 ontem. A DRONE seguiu o Objeto até a sua residência onde o Objeto até ao final da noite. Às 20:05, fez uma encomenda de comida: uma encomenda de crepes vegetais; uma sopa wonton, e um frango kung pao. A encomenda foi entregue às 20:34 por um trintão baixo e redondo. O Objeto pagou $25 e disse ao rapaz de entrega para guardar o troco. Todos os sistemas monitorizaram até de manha. Às 7:03 tudo se desligou.

    Bom dia, Sr. Tindal, disse o administrador.

    Em que estado de espírito está ele?

    Ele olhou de forma tensa para as portas e, calmamente, disse Deveria estar preparado para o pior. Está num reboliço desde que recebeu informação esta manhã.

    Por acaso sabe qual foi a informação que recebeu?

    Ele referiu perder alguma coisa ou assim disse ela.

    Kelan rolou os olhos. Boa . . . só boa. Ele já sabe. Tem uma cópia do seu itinerário para hoje?

    Ela entregou um folheto com todo o seu horário de chamadas e reuniões. Ele examinou rapidamente procurando qualquer detalhe que pudesse indicar contacto com a equipa de recuperação.  A última coisa que queremos é exagerar e retirar o Objeto sem mais informações quanto à sua localização. Às vezes, o chefe parecia não pensar de forma estratégica. Ele tem acessos de raiva quando uma operação não se passa como planeado. A agenda parecia normal. Nenhum indício de contacto com ERC.

    Diz-lhe que estou aqui.

    Ela carrega num botão no telefone. Sr. Blalock, o Sr. Tindal está aqui para vê-lo.

    Uma voz grave berra do outro lado Mande-o entrar!. Ela olhou bruscamente para Kelan. Ele virou-se e aproximou-se da porta.

    O chefe não está feliz, isto não vai ser uma boa conversa.

    *     *     *

    Joshua Arden estava admirado pelo que estava a vir no hall principal. Chão de mármore com juntas de metal, polido ao ponto de poder ver-se nele quando olha para baixo. Parece brilhar ao longo de todo espaço. Havia impressionante DRONE em ambas as paredes do enorme hall de entrada. Não era muito espalhafatosa, o que seria de esperar numa grande empresa como o Jonah, mas com um design simples. Era como se a sua intenção fosse impressionar sem sequer tentar.  O hall era apenas mármore e metal, muito moderno. Toda a atmosfera era muito convidativa.

    Era muito estranho, mas ele sentiu-se ansioso quando saiu do táxi. Pensativo, preocupado com o que poderia acontecer durante a entrevista, e aterrado por estar atrasado. Ele sabia que não era culpa dele, mas também sabia que que o entrevistador não iria querer saber o porquê, só que estava, de facto, atrasado. Tudo isso mudou ao entrar no edifício. A calma submergiu-o, como se tivesse sido sedado ao passar pelas portas giratórias. Sentia-se completamente à vontade, relaxado, sem qualquer preocupação. Questionou a sua mudança por um milissegundo e procurando perceber o que lhe teria acontecido, quando a viu.

    Ela estava do outro lado da imensa entrada, mesmo em frente ao balcão da segurança, os olhos fixos nele. Por outro lado, talvez fosse alguma coisa, ou alguém, atrás dele. Não tinha a certeza. Aguentou o olhar durante uns cinco segundos; e com um reflexo quase natural, como qualquer rapaz ou homem que não percebe que é objeto de atenção ou desejo, virou-se numa volta rápida para ver o objeto do seu olhar penetrante. Não havia ninguém atrás dele que desse qualquer indicação ou sinais de resposta. O único objeto que estava em linha direta com o olhar dela eram as portas giratórias. Pessoas entravam casualmente sem um olhar na direção dela. 

    Ela está a olhar para mim! Pensou Josh. Yep. Eu. Porquê que está a olhar para mim? Oh pá... é por causa do meu fato! Só pode ser. Sou o único que não parece um bilionário. Josh começou a olhar e a puxar o fato de forma a que parecesse procurar a carteira ou que estivesse a matar um mosquito. Chamou ainda mais a atenção. Ela avançou direto a ele.

    A mulher parecia ter uns trinta anos com olhos castanhos, um corte direito até ao meio das costas. Vestia um fato de saia azul marinho, com sapato alto a combinar, e uma camisa branca com um crucifixo de prata visível no peito.  Simples, com estilo e profissional. Estava à espera dele há dez minutos. As instruções dela eram muito simples. Alguém tinha uma entrevista com topo executivo do departamento financeiro hoje, devia acompanhá-lo pessoalmente a todas as reuniões agendadas. Ele devia ser acelerado por todas as medidas de segurança. O candidato chegou cinco minutos atrasado. Aparentava estar nervoso, mas após entrar no edifício pareceu acalmar. É bom saber que a surpresa ajudou a acalmar-se. A surpresa não durou muito.

    Ao vê-la a vir na direção dele, percebeu, simultaneamente, que a sua compostura e calma também não duraram. Não tinha a certeza de porque estava ele a ficar nervoso outra vez. Era só uma rapariga. Uma rapariga muito bonita. Uma rapariga muito bonita que estava a vir diretamente na direção dele, com um passo decidido.

    Joshua? perguntou ela ao chegar ao pé dele.

    Parou de mexer no fato, quando percebeu que não fazia qualquer tipo de diferença. Ela já tinha visto a figura antes. Sim, olá.

    Estendeu a mão. Olá, Joshua. Melina Vargas.

    Devolveu o aperto de mão. Sou o Joshua Arden. Estupido! Ela já sabe isso. Ela disse o teu nome.

    Sorriu face ao seu desconforto. Estou aqui para acompanha-lo as suas entrevistas hoje.

    Maravilhoso! Pensou ele. Desculpe o meu atraso. Ainda não estou habituado ao trânsito de Nova York.

    Totalmente compreensível. Trânsito pode ser um pouco complicado na cidade. Virou-se para o balcão de segurança ao lado dos elevadores e indicou-os dizendo Está pronto para subir?

    Esticou o fato uma última vez. Não poderia estar mais pronto.

    Ela avançou para as portas. Bem! Por favor, venha comigo.

    O balcão de segurança era como um pódio, eram quatro balcões ao todo, cada um com um guarda constantemente a olhar para um monitor. Verificavam as pessoas que passavam por cada porta. Porta eram um eufemismo, era uma passagem idênticas aquelas que se via nos aeroportos, mas parecia mais tecnológico. Em vez do largo aparelho branco creme com luzinhas que indicam que podes passar ou carregas escondida uma arma, parecia mais fino, três polegadas de profundidade e largura. Era um quadrado perfeito, não era uma estrutura sem apoio como as do aeroporto, as quatro portas estavam incorporadas na entrada do corredor para os elevadores. Quando uma pessoa chegava ao pódio, passava a sua mão num tapete iluminado, havia um em cada lado de cada porta, ficava verde e a pessoa passava pela porta. À passagem a porta ficava azul permitindo passar até aos elevadores.

    Melina viu que Josh estava a observar esta sequência com grande curiosidade. A segurança em Jonah Internacional é de ponta. Eu sei que muitas companhias dizem a mesma coisa, mas Jonah é a melhor. As almofadas são scanners biométricos que lê marcadores genéticos de cada empregado da Jonah. Esses marcadores são codificados para cada empregado nível de segurança e permissões. Segue todos os movimentos de entrada e saída do edifício principal. As portas biométricas – indica as portas de segurança azuis – garantem que cada pessoa só tem acesso ao seu nível de segurança.

    Josh observou mais algumas pessoas passarem. Reparei que algumas pessoas utilizam algumas portas biométricas em vez de outras. Porquê?

    Dois dos elevadores são específicos para permissões mais baixas. Gestão de Talentos – sorri apontando para ela próprio – Recursos Humanos, Gestão Financeira, Consultores, Serviços de Auditoria, e outras divisões comerciais. Os outros dois elevadores são para o pessoal com permissões mais elevadas que gere áreas mais sensíveis da companhia

    Josh estudou a distância entre as portas e os elevadores e depois procurou perceber se havia pessoal de segurança adicional. Não parece que haveria tempo de resposta suficiente, em de ameaça iminente entre portas e elevadores.

    A segurança colocado nas portas é apenas para determinar se o empregado ou visitante tem permissão e privilégios específicos de acesso. Todos foram já revistados pela Sentinela ao entrar no edifício. Se alguém representar uma ameaça, seria identificada muito antes de chegar às portas" disse ela.

    Sentinela? perguntou Josh, admirado.

    Posto isto, aproximou-se de uma das portas para os níveis mais elevados e disse: Melina Vargas, Gestão de Talentos, autorização de segurança alfa, 6, raio-X, 297. Estou a acompanhar o VIP Joshua William Arden ao nível das suites executivas para entrevistas agendadas.

    O segurança digitou alguma coisa no seu pódio depois olho para cima Coloque a sua mão no leitor biométrico, Sra. Vargas. Melina obedeceu. O leitor brilhou vermelho durante uns segundos e depois passou para verde. 

    Aprovada e confirmada. Sra. Vargas, as suas permissões foram temporariamente elevadas para aceder as suites executivas para o resto do dia disse o guarda."

    Virou-se para John. Sr. Arden, por favor coloque a sua mão no leitor biométrico.

    Josh fez como solicitado, mas desta vez não brilhou. Um pulsar azulado deslizou de baixo a cima a digitaliza a mão durante cinco segundos.  Depois o leitor brilhou azul e passou para verde".

    Identificação e marcação completa. Mr. Arden, tem permissão para as suites executivas com a Sra. Vargas. Por passe pelas portas biométricas e dirija-se aos elevadores. Bem-vindo à Jonah Internacional.

    *     *     *

    Kelan bateu à porta uma vez e entrou simultaneamente. A sala era espaciosa, não seria de esperar outra coisa para um Diretor Executivo de uma empresa bem implementada como a Alastar-McGlocklin. Enormes cadeiras de couro com detalhes ornamentais, como se tivessem sido tos por um centenário da Bavaria. Um longo sofá de couro num canto do escritório que condizia com todas as doze cadeiras de couro, de outro. Os detalhes na mesa de conferência e cadeiras condizem com todo o resto da mobília na sua decadência. A mesa do leader da Alastar-McGlocklin nada tinha a ver com um escritório, mais com uma tribuna de um juiz. Era larga, imponente, e parecia estar sentado mais alto do que uma mesa normal. Quando Blalock se sentou w olhou por cima, seja quem estivesse do outro lado da mesa não tinha escolha se não para cima para ele. Era essa a intenção.

    Todo o estacionário neste escritório estava cuidadosamente exposto e arrumado por um decorador especializado em projetar poder, confidência e, aquilo que parecia, absoluto domínio sobre os seus clientes.  Eles cobram um montão de dinheiro para esta aparência e estatura.

    Uma parede do escritório era uma enorme janela de cima a baixo.  Estava esfumada de forma a não ofuscar o ocupante, independentemente da posição do Sol, não seria intrusivo no espaço da sala. No havia cortinas em nenhuma janelas. O escritório encontrava-se no último andar. Do ponto de vista onde a janela se encontra, não se via nenhum outro edifício. Via-se a linha de horizonte de Manhattan desde Long Island. Foi nessa parede que Kelan Morgan Blalock a olhar fixamente para o exterior.

    Kelan fechou a porta, deu alguns passos para o interior, e parou. Ele esperou por ser reconhecido antes de falar. Normalmente, não era a forma como atuava com o seu chefe, mas hoje não tinha começada bem. Mesmo nada bem.

    Blalock virou após alguns segundos. E que novidades me trazes hoje?

    Kelan foi até às cadeiras em frente à bancada de juiz. Recebemos informação do satélite que segue o objeto 216.

    Blalock olhou para ele, conscientemente, e dirigiu-se para trás da mesa. Seria a mesma informação que eu já tenho aqui? Pegou numa pasta e atirou-a para Kelan.

    Kelan deu uma olhadela para baixo. Algumas das páginas tinham saído e ele verificou que era, de facto, a mesma informação. Antes de poder dizer seja o que for, Blalock ladrou-lhe. O que aconteceu ao DRONE? Porquê é que deixou de funcionar no preciso momento em o 216 estava em movimento? Porquê é que não colocaste mais do que um DRONE para assegurar medidas de redundância? Tens alguma ideia de quão importante é o Objeto 216 no future da nossa campanha?

    Kelan não tinha ideia de que pergunta responder em primeiro, mas tinha que decidir depressa. Sr. Blalock, o Objeto 216 sempre foi e sempre será a nossa primeira prioridade. O DRONE atribuído para o seguir foi especialmente equipado com toda a informação disponível sobre o 216 e não seguia quaisquer outros parâmetros de missão. O seu único objetivo era recolher e entregar informação visual e áudio de...

    Sei perfeitamente quais eram funções do DRONE! Fui eu que autorizei o programa! Podes dizer alguma coisa que eu não saiba, sobre o porquê desta missão do qual és o responsável falhou? O tom utilizado era um pouco mais alto do que anteriormente.

    Sr. Blalock, senhor . . . Ainda estamos em processo de recolha de informação do DRONE 216. Logo que o tenhamos em casa podemos realizar um diagnóstico complete, para perceber porquê é que não funcionou corretamente. Tem um processo de ...

    Sim, um processo de recolha a casa em casa de danos ou erro... Eu sei isso tudo, também. Outra vez, eu desenhei e autorizei o programa! Podes ao menos verificar que o procedimento está operacional? O DRONE está a seguir os procedimentos de recolha e a operar debaixo de uma proteção oculta? A última coisa de que precisamos é que seja rastreado a sua origem até à base da ERC.

    Sim, Senhor. Recebi as coordenadas de rastreamento e a sua localização e confirmei com o comando do 216. Está a seguir os protocolos de recolha com projetadas. Há, no entanto, uma coisa que não faz sentido...

    Blalock só olhou para Kelan e esperou.

    Kelan calmamente abriu o ficheiro para rever o que estava prestes a dizer antes de ser interrompido. A DRONE perdeu contacto visual às 7:08, por razões desconhecidas, e recuperou todas as funções exatamente doze minutos depois. Ele olhou para Blalock para ver se ele percebia e se sabia alguma coisa que ele próprio não soubesse.

    Continuou. Foi durante esse período, evidentemente, que o 216 desapareceu do nosso controle. O que me pareceu interessante é que em todos os meses que temos utilizado a DRONE, este foi a primeira vez que deixou de funcionar. Simultaneamente, os agentes do ERC no local perdeu o áudio e reconhecimento visual. Quando a equipe chegou ao último ponto conhecido do 216, o Objeto já tinha ido embora.

    Qual foi o tempo total de inatividade do áudio e do reconhecimento visual no terreno?

    Kelan olhou para ele com alguma admiração. Dois minutos.

    Foi como uma bem orquestrada serie de eventos preparados para explodir no preciso momento para o Objeto escapulir-se. Quem teria o tipo de recursos necessários para fazer algo assim tão preciso? Poderia ter sido uma coincidência, mas era altamente improvável. Eles tinham vigiado o Objeto 216 durante cinco meses e meio, sem qualquer sobressalto na vigilância, reconhecimento visual, áudio, ou qualquer outra anomalia. Seja onde fosse o Objeto 2160, a equipe 216 estava lá. Eles sabiam qual era o horário do 216, desde da chegada do correio até ao pequeno-almoço do 216. Eles sabiam com quem o 216 estava associado e quem tinha feito contacto. Eles tinham dedicado recursos desde agentes e vigilância digital de alta tecnologia no terreno e o DRONE no ar que seguiu todos os seus movimentos. Eles tinham colocado escutas na casa e no telemóvel do Objeto. Alguns agentes compram no mesmo supermercado que 216. O dono da lavandaria que o Objeto 216 utilizada era um agente ERC. Todo o pessoal investido tinha sido escolhido a dedo pelo Kelan especificamente para esta missão. Todos tinham uma especialidade ou competência específica para a tarefa. Todo o pessoal era um profissional treinado e podia operar em completa invisibilidade. Eles tinham todos os ângulos cobertos com nenhum espaço para erro, mesmo assim, perderam o Objeto.

    Blalock virou-se e fitou a sua gigantesca janela. Ele estava a tentar deslindar o próximo passo. Ele tinha de recuperar o 216 o mais rapidamente possível. A chave para moldar os futuros eventos e, claro está, assegurar o seu próprio futuro, residia no 216. Para garantir a sua posição como sócio sénior e mostrar o seu compromisso à causa, ele tinha que conseguir isto chegar ao fim.

    Virou-se para o Kelan. Qual é o plano de contingência desenhado para recuperar a localização do Objeto 216?

    A resposta de Kelan foi imediata. Não havia qualquer plano que para a recuperação que deveria colocar o 216 no nosso radar, por considerarmos que todos os ângulos estavam cobertos.

    A sério? Não parece ter sido o caso, pois não??

    O nosso plano daqui em diante é de ativar todos os planos de procura e recupera. Iremos alargar o perímetro de procura e o número de agentes na iniciativa 216, para além disso iremos adicionar dois DRONES para esmiuçar a rede da cidade de Nova York. O trabalho deles será de processar toda os sinais digitais enviados de os aparelhos eletrónico na rede global. Isto incluí camaras de transito, multibancos, telemóveis pessoais, internet... e qualquer outro elemento de comunicação seja visual ou som. Se o 216 está em qualquer lado perto de qualquer coisa que transmite um sinal, iremos apanhá-lo rapidamente, triangulá-lo e convergir.

    Blalock estudou o Kelan por um segundo. Então o que está a dizer é que pretendes esperar que o Objeto 216 volte a casa, e só aí irá retomar a vigilância, é isso?

    Uma simplificação excessiva, mas, em essência, a verdade. O Objeto 216 estava completamente for a da rede, e Kelan não sabia mesmo a por onde começar. Sim, senhor, mas também iremos procurar seguir o rasto. Temos uma equipa nova na casa do objeto mesmo preciso momento à procura de sinais de uma direção ou de uma intenção.

    Pela primeira vez, Kelan começou a suar. Sr. Blalock, Compreendo a importância que o Objeto 216 tem para esta empresa e na balança de poderes mundiais. Estamos a fazer tudo o Podemos para manter um contato 24/24h nas atividades do Objeto. Iremos recuperá-lo.

    Tem ideia para onde o Objeto poderá ter ido, não tem? Considerou a possibilidade de colocar uma equipa lá para verificar?

    Kelan estava farto de reformular os mesmos argumentos cada vez que este assunto voltava. Infelizmente, tinha que conter a sua frustração.  Senhor, cada vez que tentamos uma vigilância nesse lugar, recebemos relatórios contraditórios, assim como sinais de anomalia vindas das medições eletrónicas. Os agentes da ERC nunca tiveram nenhuma operação bem-sucedida ao utilizar a nossa melhor tecnologia. O áudio é distorcido, o vídeo não mostra nada mais do que estática, e os DRONES não conseguem encontrar as coordenadas, mesmo estas sendo pré-programadas. Parecem entregar informação sobre tudo menos sobre aquele local.

    Blalock voltou para a janela, enquanto Kelan continuava.

    Tentamos técnicas à antiga com agentes estrategicamente colocados em prédios adjacentes, nas ruas, e na esquina dos quiosques. Todos com binóculos ou meramente a observar o local. Cada agente volta com uma história similar. Um raio de sol a interferir com a teleobjetiva, binóculos com condensação na lente, luzes a impedir de ver determinadas coisas, e a minha preferida, ... nevoeiro denso vindo dos tuneis que nem sequer existem naquele local. Tem algum tipo de rede de interferência á volta daquele sítio a tempo inteiro. Teríamos mais sorte ao tentar entrar na Casa Branca.

    Qual é amplitude mais próxima onde conseguimos receber um sinal sem interrupção?

    Considerando relatórios anteriores de tentativas de vigilância, a inexplicável interferência para num diâmetro de seis quarteirões em todas as direções respondeu o Kelan.

    Blalock olhou pela gigante janela, para nada em particular. Continue com os seus esforços para readquirir o 216. Eu quero todos os recursos redirecionados para este projeto até o Objeto esteja debaixo do seu controlo. Para além disso, ponha mais agentes ao longo do perímetro sem interferência em todos os pontos de maior tráfico e passagem para peões. Quero constantemente olhos no metro, passeios, táxis . . . qualquer coisa que possa ser utilizado como meio de transporte para ou vindo do perímetro.

    Virou-se para Kelan. "Quero saber se o Objeto 216 tomou contacto com eles. Irá fazer o que for preciso para saber. Percebeu?

    Sim, Senhor.

    Quando é que espera que o DRONE 216 esteja de volta à base?

    Kelan verificou a sua pasta e depois olhou para o relógio. O DRONE deverá estar ancorado nos próximos trinta a quarenta minutos. Tenho o pessoal técnico pronto para perceber o que correu mal. Teremos uma resposta para si até ao final do dia.

    Bom, disse Blalock. Logo que tenha tomada todas as medidas para recuperar o Objeto 216, irá lá pessoalmente para supervisionar tudo.

    Com isso, Kelan virou-se para sair. Ao aproximar-se da porta, colocou a mão na maçaneta e ouviu E, Tindal. Gelou.

    Não me volte a desapontar. Não terá uma terceira hipótese.

    Kelan ficou sem se mexer enquanto as palavras lhe caiam encima como uma onda de náusea.  Ele percebia exatamente o sentido e as consequências daquela declaração. Ele já tinha visto, em primeira mão, o que Morgan Blalock temperamento e poder podia fazer. Ele nunca pensou que estaria a ser do lado de recebedor.  Puxou para abrir a porta e saiu.

    Capítulo 2

    Segurança e Elevadores

    Josh e Melina atravessaram as portas para os elevadores. Ele reparou que Melina não carregou em botão nenhum para chamar o elevador. De facto, ninguém que passasse as portas fazia qualquer movimento para carregar em qualquer botão. Ele à volta, com curiosidade, e tentou perceber como é que isso funcionava. Ele percebeu porquê, não havia botões nenhuns para carregar. 

    Melina, outra vez, reparou no olhar surpreendido na sua cara e explicou. Assim que alguém passe a segurança na porta adequada, os elevadores são chamados automaticamente. Funciona como um sensor de movimento ao passar as portas. Tal como nos andares, cada andar não tem botões, só sensores

    Mm . . . Isso parece bastante eficiente. Poupa tempo em andar de um piso para o outro e organiza a fila segundo prioridades sem intervenção manual. Disse ele.

    Josh olhou para ela e sorriu. Tecnologia é fixe. Fez soar como se fosse totalmente normal e não conseguia perceber porque o resto do mundo se cansava a carregar em botões.

    Ela sorriu. Não lhe passou pela cabeça que alguém pudesse estar interessado nestas coisas. A maior parte dos candidatos estavam focados nas entrevistas e potencial deles para empregabilidade. Nunca tinha reparado em ninguém que parecesse prestar atenção às pequenas coisas à sua volta. Ela já as tinha assumido como dado adquirido desde que estava com a Jonah. Melina tentou lembrar-se quando é que passou pela primeira vez através daquelas portas para uma entrevista. O que terá ela sentido quando passou pelas portas para a entrevista da primeira vez? Teve um acompanhante? Foi um homem ou uma mulher? O que tinha ela vestido? Um milhão de pequenos flashbacks voltaram num momento. Enquanto considerava esses pensamentos, todas as suas memórias estavam fuscas, salvo uma. Ela lembrou-se que não foi entrevistada nos pisos executivos. Não só nos pisos, mas na suite executiva, nada mais. Melina nunca tinha ido aos pisos mais altos, antes. Por um breve segundo, considerou o significado da tarefa de hoje.

    Umas semanas atrás, Melina estava sentada à mesa dela no decimo-quarto piso. Ela trabalhava no meio da sua papelada para encontrar um candidato. Nada de demarcável no formulário ou no próprio candidato, já agora. Ela tinha processado centenas destas candidaturas antes, acabam por se confundir, após um momento. Era apenas mais um passo no processo de recrutamento. Enquanto preparava o pacote de recrutas, o telefone dela tocou. Era Amy Langstrom, uma assistente executiva dos pisos executivos.

    Sr.ª. Vargas, olá, é a Amy, a assistente do Sr. Wessler. Como está hoje?

    Estou bem, e a Senhora, como está? disse a Melina.

    Bem, obrigada por perguntar. O Sr. Wessler está à espera de um VIP daqui a duas semanas, na segunda-feira, e gostaria que você o escoltasse pela segurança até às entrevistas. Está disponível para ajudar?

    Melina respondeu sem olhar para o calendário. Ficaria muito feliz em poder ajudar de qualquer forma.

    Não importava o que o calendário dizia. Quando um executivo de nível C pede-lhe para fazer alguma coisa, você diz sim.

    Maravilha! Direi que está confirmada como ponto de ligação. Receberá a nota informativa do candidato e o seu perfil por rede segura.

    Rede segura? Porque não por email como os outros candidatos? Está encriptado e uma forma de comunicação mais fácil. Nuca houve nenhum tipo de falha antes. Isto era esquisito.

    O nível de permissão será temporariamente elevado para ter acesso à suite executiva nos pisos superior. Só terá efeito para o dia da entrevista. Tem alguma pergunta? perguntou Amy.

    Todos os detalhes para o acompanhamento estão no pacote?

    Sim. Para além disso, precisa de saber que deverá acompanhar o candidato para todas as entrevistas agendadas, exceto para as entrevistas. A agenda já definida e será incluída no pacote.

    Quando é que o pacote de notas estará disponível para eu poder rever?

    Enviaremos no meio da próxima semana. Enviaremos um email com as palavras passes para o diretório.

    Melina estava excitada com o pedido. Boa! Obrigada pela oportunidade e consideração. Aprecio!

    De nada. O Sr. Wessler disse que seria a pessoa perfeita para esta tarefa. Não tinha percebido que estavam em tão bons termos. Ele fala muito bem de si.

    Melina estava surpreendida quando ouviu isso. Nunca tinha estado com Jacob Wessler antes. Tudo o que sabia sobre ele era que o Diretor Financeiro da Jonah Internacional e filiais, tinha fama de ser supersimpático e inteligente, era muito respeitado por todos na empresa, especialmente pelo departamento financeiro.

    É muito simpático da parte dele. É muito agradável ser considerada para uma tarefa desta importância.

    Sr.ª. Vargas, era a única escolha. O Sr. Wessler requereu-a a si, em particular.

    Após algumas remarcas adicionais e instruções, Melina acabou a conversa e desligou. Pediu-me a mim pessoalmente? Ela tentou perceber por uns segundos porquê ela. Era uma gestora de talentos dos níveis baixos. O seu papel principal era ter o primeiro contacto no processo de recrutamento para potenciais candidatos que lhe chegamos por recomendações. Marcava entrevistas telefónicas e geria o processo de recrutamento, para perceber se eram adequados e tinham as qualificações. Ser o ponto de ligação para recrutas VIP para o Diretor Financeiro não estava nas suas responsabilidades. Depois deduziu que provavelmente teria sido recomendada pelo seu supervisor para a tarefa. Talvez ela tenha a possibilidade de mostrar que era capaz de mais responsabilidades do que o seu atual trabalho. Ele está na empresa há dois anos, teve vários papeis, sempre completou as suas tarefas, e tem recebido boas avaliações. Isto era outra forma de a ajudar a subir na empresa. Deve ser isso! Ela sorriu, com a ideia, e acabou o que estava a fazer com pensamentos felizes pensada que talvez coisas melhores a esperavam. 

    Ela olhou para o Josh e sorriu. Ela perguntava-se o que ele tinha de tão especial. Devia ser inteligente; sem isso, ele não estaria ali. Parecia igual a qualquer outro graduado que estava quase a morrer à fome e que aceitaria qualquer trabalho na sala do correio, considerando a economia. Mesmo assim, aqui estava ele. A caminho para ir fala com o Diretor Financeiro da Jonah Internacional.

    Ele olhou de relance para a Melina; ela sorriu. Ele devolveu o sorriso e manteve o olhar por uns segundos. Era estranho que ela tivesse continuado a olhar para ele. Era como se ele fosse uma celebridade, e ela estava a ganhar coragem para pedir um autografo, ou que se ele tivesse uma deformação horrorosa e a tivesse tratado desastrosamente, e não conseguisse olhar para o lado.

    Ele quebrou o contacto visual quando chegaram ao elevador. Esperou que duas outras pessoas entrassem primeiro, com o gesto de um cavalheiro sulista indicou a Melina para entrar antes dele. A Senhora....

    Ela sorriu e entrou. Sou muito nova para ser chamada de Senhora.

    Ah, mas merece o respeito que o rótulo obriga, disse ele com uma pequena vénia e entrou após ela.

    Ele entrou e colocou-se ao seu lado. Desta vez, quando ela sorriu, foi um olhar cheio de respeito. Respeito para alguém que parecia muito sábio para a sua idade. Ele parecia mais carismático, mas não de modo arrogante. Pareceu ter algum sentido de humor, não que ela soubesse, mas seria uma pessoa com gostaria de passar algum tempo.  Como um colega com quem se vai beber uns copos depois do trabalho. Não de forma romântica, claro. Ela tinha uma política muito estrita sobre não namorar ninguém do trabalho. Era um pouco pateta neste caso, porque o Josh nem sequer trabalhava ali. Mesmo assim, ela secretamente desejou que viesse. Ele tinha qualquer coisa, não conseguia perceber o quê.

    As portas do elevador abriram-se. Outra vez, não havia nenhum botão. Josh olhou para ela. Suponho que o elevador irá ler os seus pensamentos e levar-nos ao andar correto?

    Melina riu-se. Não exatamente ..., mas quase. A sua voz mudou, para um tom mais autoritário. Sentinela, piso vinte e três, por favor.

    Sim, Sr.ª Vargas.

    A voz veio de lado nenhum, mas de todo o lado ao mesmo tempo. Não parecia ter quaisquer altifalantes ou intercomunicadores visíveis. As outras duas pessoas também disseram para o elevador o andar que pretendiam, e a Caixa respondeu da mesma forma. 

    Josh levantou as sobrancelhas e procurou a voz invisível. Ele não disse nada, limitou-se a ir com a corrente. Se a Jonah põe tanto esforço nos seus elevadores, então tinha esperança que a posição para a qual ele se estava a candidatar teria alguma coisa a ver com carros voadores, ou transporte de uma matéria qualquer. Não tinha a certeza o que um licenciado em finanças faria nessa posição, mas gostaria de tentar.

    Melina olhou para os números a subir acima da porta. Ele questionava-se se ele iria fazer qualquer comentário sobre a tecnologia, mas parecia estar satisfeito apenas com o passeio. A maioria dos candidatos são encaminhados para cubos de entrevistas nos andares mais a baixo, onde havia botões nos elevadores. Sendo que aqueles elevadores eram reservados aos andares executivos, a segurança era controlada por Sentinela. Uma pessoa não teria ido longe se não estivesse devidamente autorizado. Candidatos normais nunca iriam ver nada assim. Pelo menos não até ser contratado e, possivelmente, só numa posição que exija um alto nível de segurança.  Mesmo assim, o pessoal novo que era exposto à tecnologia maravilhosa da Jonah Internacional tinha algumas dificuldades em perceber como tecnologia desta podia existir e não podia ser encontrada em mais lado nenhum. Ela tinha ouvido histórias que a empresa era a criadora de alguns dos acessórios utilizados em Star Wars ou Star Trek. Ela lembrou-se como foi a primeira vez que viu isto tudo. Ela sentiu-se como uma miúda a passear pela secção da Barbie de uma loja de brinquedos. Andou de boca aberta durante os primeiros dias, até aprender como controlar a sua expressão de zombie e aceitar as melhorias do mundo tecnológico.  Ela trabalhava ali durante pouco mais de dois anos, e mais ela descobria sobre as capacidades de Jonah, mais embasbacada ela ficava, e voltava à loja de brinquedos com a Barbie e o Pequeno pónei, corredores e corredores. Ela foi introduzida à Sentinela há pouco mais de dez anos. Josh foi introduzido dez segundos atrás e nem sequer reagiu.

    Capítulo 3

    Substituições e Análises

    Kelan manteve-se à porta do gabinete de Blalock por alguns minutos. Tentou recompor-se antes de ir embora. Ele não sabia se devia estar assustado com a insinuação na ameaça ou zangado por ter sido ameaçado. Quem pensa ele que preparou o reconhecimento em 2016? Eu preparei todas as equipas de fábrica e equipei um satélite de tecnologia avançada que estava em perfeito funcionamento ... até hoje. Tudo o que ele fez, foi levantar as suas mãos arranjadas e assinar a ordem. Eu fiz tudo! Ele nem ouviu toda a minha apresentação sobre o que tínhamos conseguido sobre a vigilância. Arrogante, pomposo, megalómano—

    Kelan olhou para cima nesse preciso momento e viu um olhar simpático vindo da assistente administrativa de Blalock.

    A Sr.ª Betty Kincaid era uma pessoa simpática e amável que tentava encontrar o sempre o lado positive e o bom em tudo. Ele tem tido o azar de ser a assistente de Blalock nos últimos sete anos. Quando a sua última assistente meteu baixa por exaustão, causado por cansaço crónico, a falta de paciência dele e falta de compromisso, devido a um problema medico tonto, decidiu por despedi-la. Dizendo que o desempenho dele estava baixo do expectável.  Alastar-McGlocklin tinha uma enorme avença com uma dispendiosa sociedade de advogados. Blalock instrui-os de encontrar uma forma de fazer passar a sua decisão sem qualquer problema legal. Felizmente para ela, a lei federal contra despedimento ilícito, associado com um amigo da família jurista empregado no Gabinete do ministério Público de Nova York,

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