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VOLUME III - CONSPIRAÇÃO - HOMEM EM FUGA
VOLUME III - CONSPIRAÇÃO - HOMEM EM FUGA
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Ebook184 pages2 hours

VOLUME III - CONSPIRAÇÃO - HOMEM EM FUGA

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Descrição do livro:
 

A Regra de Ouro: Quem tem o ouro, dita as regras

Em um mundo pós-ouro, aquele que controla as finanças dita as regras.

Acidentalmente, o detetive Warren Clog da CIA descobre uma conspiração que não faz sentido a não ser para os pais de Jack, um jovem universitário. Quando os pais dele fogem, Jack é arrastado para uma conspiração mundial para tentar salvar seus pais e a ele mesmo. O que está em jogo não é nada menos que a estabilidade de um mundo livre.

LanguagePortuguês
PublisherFriessenPress
Release dateDec 17, 2017
ISBN9781547511082
VOLUME III - CONSPIRAÇÃO - HOMEM EM FUGA

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    VOLUME III - CONSPIRAÇÃO - HOMEM EM FUGA - Baron Alexander Deschauer

    Para Shoshi

    DO MESMO AUTOR DE

    Revelação

    A arte da riqueza

    Fausto

    Campos de Concentração do Canadá

    Série Homem em Fuga

    Volume 1: O Dossiê Hildebrandt

    Volume 2: Como ficar Rico

    Volume 3: Conspiração

    Volume 4: Caos

    Volume 5: Escravos da Circunstância

    Volume 6: Na Riqueza ou na Pobreza

    Capítulo Um

    Enquanto passava pela estrada fria e vazia, além de ser a menos viajada, me deparei com uma figura solitária. Minhas escolhas já haviam sido feitas, mas na hora eu tomei uma outra decisão e parei para oferecer uma carona a ele.

    Para onde você está indo?  Eu perguntei. Eu estava dirigindo para esquecer e procurando por companhia.

    Norte, ele disse.

    Entre.

    Ele entrou. Colocou a mochila dele no banco traseiro e se juntou a mim na frente.

    Isso é tudo o que você tem?  Eu perguntei, olhando para a mochila.

    Sim.

    Ele era de meia idade, barbado, e vestia um casaco pesado. Não havia muito mais que eu pudesse ver de onde eu estava sentado. Tudo o que eu sei é que ele estaria morto se alguém não desse carona para ele logo.

    Esperando há muito tempo?  Eu perguntei.

    Sim. Não são muitas pessoas que dão carona para mochileiros hoje em dia. Obrigado.  Ele deu de ombros e tentou sorrir. O frio devia estar congelando todo o rosto dele, então eu entendi o gesto.

    Eu vou deixar você se esquentar antes de começarmos a conversar, eu disse. Ele não respondeu. Eu tenho uma garrafa de café ali atrás se você quiser alguma coisa para beber. E provavelmente tem um sanduiche e chocolates, se você gostar.

    Você tem certeza?

    Eu não ofereceria se eu não tivesse. Sirva-se.

    Ele se serviu. Ele colocou café preto para mim e um para ele. Poucos minutos mais tarde, ele deve ter começado a se descongelar, então ele tirou o casaco e o colocou no banco de trás. Em seguida ele desabotoou uma grossa jaqueta de flanela, deixou em cima dele, e esfregou as mãos na parte debaixo do suéter para se esquentar. Eu esperava que ele tivesse um mau cheiro, mas, para minha surpresa, o cheiro era agradável. Provavelmente eu estava cheirando pior do que ele.

    Você fuma?  Eu perguntei.

    Quando eu tenho uma oportunidade. O que você tem?

    Apenas tabaco, eu disse percebendo como eu poderia ter sido mal interpretado.

    Para mim serve. Eu só fumo tabaco.

    Me desculpe, eu não quis dizer nada disso. Eu só estava tentando ser amigável.

    Eu tenho cigarros aqui comigo se você quiser, mas talvez você não esteja muito interessado em deixar seu carro novo com cheiro.

    É alugado.

    Isso o deixou interessado. Para onde você está indo? Ele perguntou.

    Norte parece bom para mim. Eu venho dirigindo desde Dallas. Preciso de uma mudança de ares. Eu olhei no mapa e vi Churchill e pensei que o norte do Canadá seria um destino tão bom quanto qualquer outro. Você sabe, ursos polares e tudo mais.

    Ele sorriu. Fugindo, ou um período difícil?

    Um infernal período difícil. Eu só preciso refrescar minha cabeça.

    Você sabe que não pode dirigir até Churchill?

    Hum, Sim. Eu percebi isso quando passei por Winnipeg e peguei um mapa. Quem poderia imaginar?

    Ele ficou um tempo em silêncio. Eu também estou indo para Churchill. Meu plano era pegar o trem de Thompson. Se você ainda quiser ir, essa é realmente a sua única opção a menos que você queira voar. Mas não parece que você está com muita pressa.

    Isso me fez sorrir. Parece um plano.

    Você vai passar a noite dirigindo?

    Eu estava planejando isso, eu acho que Thompson está a mais sete horas daqui. O que deveria nos levar até lá antes da meia noite. "

    Supondo que o tempo coopere, ele adicionou.

    E ele não iria. Há três horas de Winnipeg e duas horas depois que eu tinha pego o meu novo companheiro de viagem, o vento recomeçou e a neve dos campos começou a soprar para a estrada. Em princípio era um cenário agradável, algo como uma paisagem da National Geographic. A grande extensão branca com o pôr do sol criou uma tonalidade alaranjada enquanto nós seguíamos o preto do asfalto. Não havia neve caindo, mas aquelas coisas do chão estavam sendo levadas para a estrada, voltando para a civilização. Pontas de neve batiam contra os pneus enquanto eu dirigia. Eu reduzi a velocidade, liguei os faróis, e assisti à queda dos primeiros flocos de neve. Eu nunca tinha pensado sobre o tempo. Quem raios pensa sobre o tempo? É para isso que servem bons carros. A verdade é que se você não consegue ver a estrada, você não pode dirigir.

    Com o passar do tempo algo surgiu em mim, o pânico se instalou. Não haviam muitas cidades ao longo dessa rota. Eu mantinha meus olhos abertos e grudados na direção.

    Não se desespere, ele disse.

    Hã?

    Relaxe as suas mãos no volante. Diminua a velocidade e deixe o carro andar. Nós ficaremos bem.

    É fácil para você falar. Eu nunca tinha visto uma nevasca como essa, muito menos dirigido em uma.

    Quer que eu dirija?

    Eu hesitei. Eu nem conhecia esse cara, nunca o tinha visto mais magro, mas certamente ele parecia um sobrevivente. Muitos não tentariam pedir carona por aqui. Eu decidi que valia mais a pena do que continuar com as minhas habilidades irregulares na direção. Além do que, meus nervos estavam detonados e todo o romance que criei na minha cabeça de dirigir para o norte tinha ido parar no banco de trás.

    Tudo bem, ele disse. Tire o seu pé do acelerador, mas não pare, não pise no freio. A última coisa que nós queremos é começar a rodar nessa velocidade.

    Isso só serviu para me deixar mais nervoso. Eu não tinha considerado o risco de rodar na neve. Eu permiti que o carro flutuasse até parar. Quando nós paramos, minhas mãos estavam cimentadas no volante. Eu consegui tirar uma mão do volante e estacionar o carro. Eu tirei a outra e encostei no meu assento, suando. Na verdade, eu agradeci a explosão de frio quando eu abri a porta para trocar de banco.

    Você está bem? Ele disse enquanto nós nos instalávamos em nossas novas posições.

    Sim. Obrigado. Te devo uma.

    Não. Eu te devo por ter me dado uma carona. Sente-se lá atrás, tome o seu chocolate, e eu te levarei até a próxima cidade. Eu acho que é Grand Rapids. Não é nada glamorosa, mas estou quase certo de que eles terão algum tipo de hotel.

    Eu afundei no meu banco e fiquei olhando a neve nos faróis dianteiros. O sol estava baixo e parecia como se nós estivéssemos dirigindo a uma velocidade absurda, as estrelas correndo em nossa direção. Escuridão por todo lado. O calor do aquecedor e a exaustão de não parar de dirigir me fizeram dormir rapidamente.

    Quando eu acordei, nós estávamos estacionados novamente. A neve ainda estava caindo, mais forte do que antes. Havia um brilho de luzes em um prédio branco perto de nós. Ele estacionou bem em frente à entrada do hotel e deixou o motor ligado enquanto foi lá dentro. Quando ele retornou, ele estava sorrindo e segurava um molho de chaves.

    Ele só tem um quarto, mas com duas camas. Eu disse a ele que tudo bem. Eu não acho que temos muitas opções. O restaurante ainda estará aberto por uma hora ou mais. Isso deve nos dar o tempo suficiente para descarregar e fazer um lanche antes que tudo feche.

    Obrigado, Eu disse. Quanto eu te devo?

    Nada. Meu colega.

    Eu achei estranho ele ser mochileiro, mas ter dinheiro o suficiente para pagar por um quarto. Mas naquele momento, eu não me importei muito. Eu só queria sair daquela horrível paisagem de inverno até o sol se levantar novamente.

    Eu peguei a minha mala de viagem e tirei do carro tudo o que poderia explodir quando congelado, e me juntei a ele em um pequeno quarto sujo.

    Chamar o estabelecimento de hotel é estar sendo muito gentil; era uma hospedaria para viajantes. Era uma construção de madeira, construída há sete décadas, com um telhado íngreme e as portas da frente de alumínio. Mas era um abrigo do frio e eu estava agradecido. As camas eram tortas, desconfortáveis e as cobertas tinham um toque de odor que ficava em algum lugar entre urina e vômito, apesar de estar claramente branca e lavada. Eu não me importei. Estava quente e os aquecedores eram suficientes para manter o frio do lado de fora. Nós comemos um pouco no restaurante e tomamos algumas bebidas no bar do hotel. As pessoas eram amigáveis e não poderiam estar sendo mais úteis com direções, estórias, e simpatia ao nosso apuro. Sob diferentes circunstâncias, eu podia me ver gostando do lugar.

    Na manhã seguinte eu acordei com o brilho vermelho do rádio relógio. Eram quase oito e ainda estava escuro lá fora. Meu companheiro de viagem estava roncando suavemente, mas isso não tinha me acordado. Eu tomei um banho e fiz a barba e me preparei para o restante da jornada até Thompson.

    Como está o tempo hoje?  Eu perguntei para a garçonete enquanto ela colocava o meu primeiro café do dia.

    Olhe para fora da janela, bem.

    Isso é normal?  Eu perguntei.

    Normal o suficiente. Parece ser uma das grandes. Eu não acho que alguém vá a qualquer lugar dentro de alguns dias.

    Como? Me desculpe?

    Você não está ouvindo? A maior tempestade da estação está soprando. Vocês tiveram sorte de chegar aqui no horário em que chegaram ontem a noite. Estamos esperando 35 cm de neve, e o vento continuará soprando por dias. Vai demorar uns bons dias para abrirem as estradas depois que isso parar.

    Eu larguei o meu café. Eu não estava com a maior pressa do mundo, mas não esperava por isso.

    Você já decidiu o que vai querer?

    Eu quero o especial. Ovos fritos com torradas integrais, por favor.  Eu percebi que não faria sentido em ficar faminto se vou ficar preso por aqui. Eu só não sabia o que eu iria fazer pelos próximos dias. Naquele momento, o mochileiro se juntou a mim.

    Ouviu as novidades?  Ele puxou uma cadeira e se sentou de frente para mim.

    Sim. Não são boas.

    Oh, que isso, não podemos reclamar. Nós estamos em um lugar decente com comida quente e todas as facilidades. Poderia ser muito pior.

    Nem tanto, eu murmurei.

    Acredite em mim, isso aqui é o céu. E pelo que eu posso presumir de você e de sua situação, isso deve ser exatamente o que você precisa.

    Eu tentei sorrir. Ele era tão terrivelmente otimista. Não estou bem certo se você está qualificado a dizer isso, eu respondi.

    Você se surpreenderia. Vamos comer algo e eu te contarei uma história que te fará sentir-se feliz e vivo.

    Nós terminamos o café da manhã e, não tendo para onde ir, fomos para o bar do hotel. Era perto do refeitório onde serviam o café da manhã e tinha uma grande televisão numa parede mais distante com cadeiras individuais de braço por todo lugar. Era cedo e nós sabíamos que ficando por ali, não atrapalharíamos ninguém. A garçonete nos viu e veio para o nosso lado oferecer uma jarra de café.

    Eu realmente nunca encontrei uma celebridade. Não mesmo. O mais perto que cheguei disso foi quando eu estava entrando numa lanchonete numa tarde e encontrei um velho comediante que eu idolatrava na minha juventude. Eu era aficionado por celebridades e, tentando não ser indiferente, eu disse olá e estendi a mão. Ele apertou minha mão e mandou uma piada sobre um dos seus filmes. Eu ri educadamente e ele seguiu o caminho dele. O aperto de mão dele não foi de forma alguma algo extraordinário. Era uma mão. E, particularmente, nem foi um aperto de mão firme. Toda aquela experiência foi menos do que eu esperava. O mochileiro, ao contrário, continuava a me surpreender.

    Quando ele começou a falar, eu percebi que estava na presença de uma pessoa que realmente vivia a vida, alguém que conhecia pessoas poderosas e que tinha igualmente poderosos inimigos. Você pode avaliar a medida de um homem pelos inimigos dele, eu ouvi uma vez. Essa é a história que ele me contou.

    Capítulo Dois

    A mesa estava posta, o champanhe e o vinho estavam frescos, e Jack sentiu a pequena caixa em seu bolso. Essa noite ele iria pedir Sarah em casamento, ele sabia que faria o pedido no momento em que ele a encontrasse.

    Ele olhou em volta e não havia nada para fazer, então esperou pela chegada de Sarah. Ele começou a arrumar a cozinha. Uma faca estava no meio da tábua de cortar e, quando ele a alcançou, repentinamente ele empurrou a mão dele para trás. Ele ficou chocado por causa dos pensamentos que passaram pela mente dele. Ele pôde se ver pegando a faca e enfiando-a nele mesmo. Ele nunca tinha tido um pensamento como aquele antes e isso o assustou profundamente. Ele decidiu sair da cozinha e ficar longe da faca.

    Enquanto ele se virava para sair, ele olhou para baixo e viu a faca enfiada logo abaixo do seu esterno, dentro da sua barriga.

    A próxima coisa de que Jack podia se lembrar era do Joe perto dele, sentado em uma grande cadeira ao lado da cama do hospital. Todo garoto precisa de um pai ou de um mentor para ajudá-lo a tornar-se um homem. Para Jack, esse cara era o Joe. Ele sempre estava lá, com os cabelos brancos e a barba por fazer. As roupas dele eram

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