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Nove meses… um legado
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Nove meses… um legado

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About this ebook

Uma noite de paixão alterou as suas vidas...

Desesperada por salvar o pai, a empregada doméstica Rose O'Malley acreditou que podia conquistar um homem. Mas, assim que viu Zac Valenti e percebeu a força da sua sensualidade, soube que não seria capaz.

Antes que pudesse voltar atrás, o solteirão mais cobiçado de Manhattan seduziu-a e levou-a para a cama. Rose fugiu de noite, como uma Cinderela culpada, e prometeu a si mesma não voltar a ver Zac... Até que descobriu que estava grávida e Zac exigiu que ela e o bebé estivessem sob o seu controlo.

LanguagePortuguês
Release dateFeb 1, 2018
ISBN9788491709800
Nove meses… um legado
Author

Abby Green

Abby Green wurde in London geboren, wuchs aber in Dublin auf, da ihre Mutter unbändiges Heimweh nach ihrer irischen Heimat verspürte. Schon früh entdeckte sie ihre Liebe zu Büchern: Von Enid Blyton bis zu George Orwell – sie las alles, was ihr gefiel. Ihre Sommerferien verbrachte sie oft bei ihrer Großmutter in Kerry, und hier bekam sie auch ihre erste Romance novel in die Finger. Doch bis sie ihre erste eigene Lovestory zu Papier brachte, vergingen einige Jahre: Sie studierte, begann in der Filmbranche zu arbeiten, aber vergaß nie ihren eigentlichen Traum: Irgendwann einmal selbst zu schreiben! Zweimal schickte sie ihre Manuskripte an Mills & Boon, zweimal wurde sie abgelehnt. Doch 2006 war es endlich soweit: Ihre erste Romance wurde veröffentlicht. Abbys Tipp: Niemals seinen Traum aufgeben! Der einzige Unterschied zwischen einem unveröffentlichen und einem veröffentlichten Autor ist – Beharrlichkeit!

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    Nove meses… um legado - Abby Green

    Editado por Harlequin Ibérica.

    Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    Núñez de Balboa, 56

    28001 Madrid

    © 2016 Abby Green

    © 2018 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    Nove meses… um legado, n.º 1741 - fevereiro 2018

    Título original: An Heir to Make a Marriage

    Publicado originalmente por Mills & Boon®, Ltd., Londres.

    Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial.

    Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

    Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

    ® Harlequin, Sabrina e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

    ® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença.

    As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

    Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited. Todos os direitos estão reservados.

    I.S.B.N.: 978-84-9170-980-0

    Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.

    Sumário

    Página de título

    Créditos

    Sumário

    Capítulo 1

    Capítulo 2

    Capítulo 3

    Capítulo 4

    Capítulo 5

    Capítulo 6

    Capítulo 7

    Capítulo 8

    Capítulo 9

    Capítulo 10

    Epílogo

    Se gostou deste livro…

    Capítulo 1

    O coração de Rose O’Malley acelerou. As mãos suavam e sentia-se enjoada. Mostrava todos os sinais de estar a sofrer um ataque de pânico no toucador de um dos hotéis mais luxuosos de Manhattan.

    O seu ambiente opulento piorava as coisas, já que lhe indicava que aquele não era o seu mundo. Afirmar que se sentia como um peixe fora da água não servia para descrever o que sentia.

    O seu reflexo no espelho mostrou uma desconhecida. O cabelo ruivo e ondulado estava completamente liso e apanhado num coque.

    Só se via a metade inferior do rosto, já que a outra metade estava coberta por uma máscara preta e dourada. Os seus olhos verdes pareciam assustados. Tinha os lábios pintados de um vermelho vivo e as faces avermelhadas.

    Quando estava prestes a levantar-se, a porta abriu-se e entraram umas mulheres a conversar animadamente. Rose voltou a sentar-se à frente do espelho.

    Não estava pronta para ter contacto com outro ser humano. Por sorte, estava no cubículo mais afastado da porta, por isso esperaria até as mulheres se irem embora.

    Rose pensava que tinham entrado duas mulheres e uma delas sussurrou:

    – Viste-o? Meu Deus! É muito bonito. A sério, acho que os meus ovários vão rebentar.

    A outra mulher respondeu num tom seco e irónico:

    – Seria um desperdício. Já se sabe que não quer ter nada a ver com a herança que a família legou ao primeiro filho que tiver. Até mudou de apelido para se distanciar dela!

    – Quem pensaria em rejeitar milhares de milhões de dólares e um apelido que remonta aos primeiros colonizadores?

    Rose sentiu um nó no estômago. Sabia exatamente quem pensaria assim: Zac Valenti, o homem mais famoso da festa. Esperava que não estivesse lá, mas aparecera.

    As mulheres continuaram a falar enquanto rebuscavam nas malas.

    – Todos pensaram que tinha sofrido uma crise nervosa quando deixou a Addison Carmichael no altar, mas aquele homem renasceu das cinzas.

    As duas mulheres baixaram o tom de voz e Rose inclinou-se em direção à porta para ouvir melhor.

    – Dizem que, agora, é o solteiro mais famoso dos Estados Unidos.

    – Mas tem um aspeto frio e taciturno, como se transmitisse que podemos olhar, mas não tocar.

    – Eu sei. Esses homens são muito atraentes.

    – Penso que se trata de ser uma mina de ouro para qualquer mulher que consiga ficar grávida dele. Mesmo que ele rejeite a fortuna familiar, eu não o faria. Quem tiver um filho dele, acederá à fortuna dos Lyndon-Holt.

    Naquele momento, Rose perdeu o equilíbrio e chocou contra a parede do cubículo. Fez-se um silêncio terrível no toucador e, depois, ouviu que as mulheres sussurravam freneticamente e se iam embora depressa.

    Voltou a acomodar-se na cadeira, esfregando o ombro com que batera na parede. Estava histérica.

    Como as mulheres tinham dito, Zac Valenti não tinha intenção alguma de ser pai. Ninguém sabia a causa do seu afastamento da família, o que desencadeara todo o tipo de especulações. Zac nem sequer fora ao funeral do pai, que falecera há um ano.

    Depois da discussão com a família e da morte do pai, a imprensa descobrira que, se Zac tivesse um filho, seria o herdeiro de toda a fortuna da família em vez de Zac, desde que tivesse o apelido Lyndon-Holt.

    Portanto, se Zac fosse pai, haveria uma pressão imensa para não negar ao filho a herança a que tinha direito. E a opinião da mãe teria de se ter em conta, mesmo no que dizia respeito ao apelido do bebé.

    Isso levou Rose O’Malley a pensar na razão por que estava ali: Tinha a intenção de seduzir Zac Valenti para tentar ficar grávida dele.

    Rose voltou a ficar pasmada ao pensar que acedera a fazer aquilo. Só naquele momento, um dia depois, o pânico e o medo tinham diminuído um pouco e percebia que fizera um pacto com o diabo.

    Recordou a conversa que tivera com a pessoa que a contratara, Jocelyn Lyndon-Holt.

    A mãe de Zac Valenti mostrara-lhe o contrato que acabara de assinar e dissera-lhe: «Se ficares grávida do meu filho e conseguires fazer com que tenha o nosso apelido, o bebé herdará tudo. E, quando receber a confirmação da tua gravidez, o teu pai será internado numa clínica onde receberá os melhores cuidados médicos. Mas, se não cumprires o requisito de confidencialidade e revelares o conteúdo deste contrato, terei de te processar judicialmente. Se tiveres um filho e não cumprires as condições do contrato, terei de te destruir. Escusado será dizer que uma empregada como tu não quererá ter um confronto comigo.»

    Rose perguntara-lhe o que a fazia pensar que um homem como o filho repararia nela.

    A idosa, olhando para ela com olhos calculistas, respondera: «Um homem tão cínico e enfastiado como o Zachary? Reparará em ti, é claro que sim. Não deixará de reparar numa beleza fresca como a tua. Só tens de te certificar de que é assim.»

    Rose voltou à realidade e olhou-se ao espelho. Não parecia bonita nem fresca, mas ridícula com as faces avermelhadas e aquele batom. Com um ar de nojo, agarrou num lenço de papel e tirou-o dos lábios.

    Não devia ter acedido àquele plano desatinado.

    Levantou-se, disposta a ir-se embora e a dizer à senhora Lyndon-Holt que devia procurar outra mulher. Mas recordou o motivo por que aceitara e foi como se levasse uma bofetada. Deixou-se cair novamente na cadeira.

    O pai, o rosto dorido, pálido, desesperado… Aos cinquenta e dois anos, era demasiado jovem para enfrentar uma morte certa se não fosse operado.

    A operação de que precisava estava fora do alcance de um antigo motorista e de uma empregada humilde, que só dispunham de um seguro de saúde básico.

    A senhora Lyndon-Holt servira-se disso para se aproveitar do medo de Rose. O pai fora o motorista da família até à morte do senhor Lyndon-Holt, depois da qual, a senhora contratara outra pessoa sem sequer lhe agradecer pelos serviços prestados. Felizmente, Rose mantivera o seu emprego.

    Pouco depois, o pai começara a sentir-se mal. Tinham-lhe diagnosticado uma doença cardíaca rara e mortal se não fosse tratada.

    Rose perdera a mãe quando era muito jovem. Só lhe restava o pai. Não tinha mais família nos Estados Unidos, já que os pais tinham emigrado da Irlanda. O pai podia salvar-se se fosse operado e a senhora Lyndon-Holt estava disposta a pagar a operação se Rose acedesse à sua proposta.

    Voltou a olhar-se ao espelho e decidiu que procuraria Zac Valenti, mas, se não o encontrasse ou se nem sequer olhasse para ela, que era o que esperava, ir-se-ia embora.

    Depois, preocupar-se-ia com o pai, mas, pelo menos, teria tentado.

    Zac Valenti olhou à volta da sala de baile desde uma coluna ao fundo da sala, que brilhava com milhares de joias de valor incalculável, o que indicava a posição social das suas proprietárias.

    Uma mulher passou ao seu lado, olhou para ele e os seus olhos, por trás da sua máscara elegante, deram sinais de o ter reconhecido.

    Era evidente que a máscara preta e simples de Zac não bastava para esconder a sua identidade. Cerrou os dentes. Como se precisasse de provas de que continuava a ser o homem mais famoso de Manhattan depois de se ter afastado da família e de ter renunciado à sua herança.

    Já para não mencionar o facto de ter abandonado a noiva no altar, numa das igrejas góticas mais antigas da ilha.

    Adison Carmichael, filha de uma família branca privilegiada, anglo-saxã e protestante, era produto da sua educação e da sua classe social e uma mulher muito tenaz. Um ano depois, já estava casada com um senador de Nova Iorque.

    Ao ver Zac, esboçou um sorriso levemente malicioso, já que o facto de se ter afastado da família diminuíra a sua humilhação pública.

    Não se preocupara com o facto de a ter deixado traumatizada com o seu abandono, já que não existia amor entre eles. A sua relação fora uma farsa, como o resto da vida de Zac naquela época. E estava agradecido por ter descoberto a verdade triste, antes de ter entrado às cegas na prisão que os seus próprios pais lhe tinham preparado.

    Praguejou para si e corrigiu-se: Tinham sido os avós a prepará-lo.

    Crescera a pensar que eram os pais até descobrir que não era assim e o mundo desmoronara-se.

    Mas mantivera-se erguido.

    Depois do choque, apercebera-se de que a única coisa que importava era a traição odiosa das duas pessoas que o tinham introduzido naquele mundo, por isso, decidira honrar os seus verdadeiros pais e não as pessoas que o tinham criado como se fosse um convidado mal recebido na sua própria casa.

    Nesse dia, decidira renunciar a um apelido com que nunca se sentira

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