Discover millions of ebooks, audiobooks, and so much more with a free trial

Only $11.99/month after trial. Cancel anytime.

O milionário e ela
O milionário e ela
O milionário e ela
Ebook143 pages1 hour

O milionário e ela

Rating: 4.5 out of 5 stars

4.5/5

()

Read preview

About this ebook

De empregada a amante de um milionário!
Para se livrar das mulheres que o perseguiam, o milionário Salvatore Cardini, num impulso, propôs à empregada de limpeza do seu escritório que o acompanhasse a um jantar. Jessica aceitou, renitente, mas, quem conseguiria recusar um convite de um homem tão atraente e poderoso? Ele estava na lista dos homens mais ricos do mundo e ela, pelo contrário, tinha dois empregos para sobreviver. No entanto, não se apercebera de que o seu papel não era só andar de braço dado em público com Salvatore, mas também ser a sua amante!
LanguagePortuguês
Release dateJan 1, 2018
ISBN9788491709879
O milionário e ela
Author

Sharon Kendrick

Sharon Kendrick empezó a contar historias a los once años y nunca ha dejado de hacerlo. Le gusta escribir novelas románticas con héroes tan sexys que te harán sentir bien. Vive en la hermosa ciudad de Winchester, donde puede ver la catedral desde su ventana (¡si se pone de puntillas!). Tiene dos hijos, Celia y Patrick, y sus pasiones son la música, los libros, cocinar y comer, y soñar despierta mientras elabora nuevas tramas.

Related to O milionário e ela

Titles in the series (100)

View More

Related ebooks

Romance For You

View More

Related articles

Reviews for O milionário e ela

Rating: 4.4 out of 5 stars
4.5/5

5 ratings0 reviews

What did you think?

Tap to rate

Review must be at least 10 words

    Book preview

    O milionário e ela - Sharon Kendrick

    Editado por Harlequin Ibérica.

    Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    Núñez de Balboa, 56

    28001 Madrid

    © 2008 Sharon Kendrick

    © 2018 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    O milionário e ela, n.º 1202 - janeiro 2018

    Título original: Bought for the Sicilian Billionaire’s Bed

    Publicado originalmente por Mills & Boon®, Ltd., Londres.

    Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial.

    Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

    Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

    ® Harlequin, Sabrina e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

    ® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença.

    As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

    Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited. Todos os direitos estão reservados.

    I.S.B.N.: 978-84-9170-987-9

    Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.

    Sumário

    Página de título

    Créditos

    Sumário

    Capítulo 1

    Capítulo 2

    Capítulo 3

    Capítulo 4

    Capítulo 5

    Capítulo 6

    Capítulo 7

    Capítulo 8

    Capítulo 9

    Capítulo 10

    Capítulo 11

    Capítulo 12

    Capítulo 13

    Capítulo 14

    Capítulo 15

    Epílogo

    Se gostou deste livro…

    Capítulo 1

    Madonna mia!

    As palavras pareciam tão azedas como os limões sicilianos e tão substanciosas como o seu vinho, mas Jessica não levantou a cabeça da sua tarefa. Ainda tinha de lavar o chão e a casa de banho do executivo antes de se ir embora para casa.

    Além disso, olhar para Salvatore era uma distracção. Mexeu a esfregona sobre o chão. Uma distracção muito grande.

    – O que raios se passa com as mulheres? – perguntou Salvatore acaloradamente e os seus olhos semicerraram-se ao ver que não obtinha nenhuma resposta da figura sombria que estava no canto. – Jessica?

    A pergunta foi como o tiro de um revólver e Jessica levantou a cabeça para olhar para o homem que dera o tiro. Imediatamente, sentiu atracção por aquela figura masculina e, confusa, ficou petrificada.

    Até ela, com a sua escassa experiência com o sexo oposto, percebia que havia poucos homens como aquele, com aquele ar de arrogância e personalidade forte.

    Salvatore Cardini… chefe da poderosa família Cardini. Dominante, impulsivo e objectivo de todas as mulheres de Londres, a julgar pelo que os empregados comentavam.

    – Sim, senhor? – perguntou Jessica, serenamente.

    Não era fácil manter a serenidade sob aquele olhar poderoso e aquele brilho intimidante dos seus olhos.

    – Não percebeu que estava a falar consigo?

    Jessica pousou a esfregona no balde cheio de espuma e engoliu em seco.

    – Hum… Na verdade, não, não percebi. Pensei que estava a falar sozinho.

    – Não – disse ele, olhando fixamente para ela, num inglês perfeito com sotaque estrangeiro. – Não tenho o costume de falar sozinho. Estava a expressar a minha raiva. Se tivesse uma certa perspicácia teria percebido.

    O que se deduzia daquele comentário, pensou Jessica, era que se ela tivesse essa perspicácia não teria estado a fazer aquele trabalho.

    Nos últimos meses, desde que o influente dono da Indústrias Cardini tinha vindo da sua Sicília natal, Jessica tinha aprendido a adaptar-se às peculiaridades do seu carácter. Se o senhor Cardini queria falar com ela, teria de o deixar falar. O chão podia esperar. Não fazer caso ao dono de semelhante empresa era muito arriscado!

    – Lamento, senhor – disse Jessica. – Posso ajudá-lo com alguma coisa?

    – Duvido – Salvatore olhou para o ecrã do computador. – Convidaram-me para um jantar de negócios amanhã.

    – Isso é bom.

    Salvatore virou a cabeça e olhou para ela friamente.

    – Não, não é bom – gozou. – Porque é que os ingleses descrevem sempre as coisas como «boas»? Não é bom, mas tenho de o fazer. Facilita os negócios com essa gente.

    Jessica olhou para ele, perturbada.

    – Então, receio que não entenda qual é o problema.

    – O problema é… – Salvatore leu novamente a mensagem de correio electrónico e curvou os lábios num ar de desdém, – que o homem com que estou a fazer negócios tem uma esposa, uma mulher ambiciosa, aparentemente. Ela tem amigas, muitas amigas e… – Salvatore voltou a ler o ecrã. – «Amy quer conhecê-lo» – leu. – «E as suas amigas também. Algumas das quais são muito bonitas, acredite! Não se preocupe, Salvatore, antes do final do ano vê-lo-emos comprometido com uma inglesa!»

    – Bom, qual é o problema? – perguntou Jessica, timidamente, embora sentisse uma ridícula pontada de ciúmes.

    Salvatore soprou.

    – Porque é que as pessoas gostam tanto de se intrometer na vida dos outros? – perguntou Salvatore. – E o que raios os faz pensar que preciso de uma esposa?

    Jessica encolheu os ombros. Não pensava que o seu chefe quisesse uma resposta e, além disso, ela não queria ver-se na obrigação de responder àquela pergunta. O que podia dizer? Que ela suspeitava que as pessoas queriam casá-lo porque era rico, tinha contactos e era terrivelmente atraente?

    No entanto, os traços da sua cara pareciam-lhe um pouco duros, embora fosse verdade que a sua boca era sensual, embora mal sorrisse. E o seu olhar era intenso e penetrante… Como era tão bonito, podiam perdoar-lhe tudo.

    Ela tinha visto muitas mulheres que se sentiam atraídas pela sua presença e muitos homens a observá-lo com apreensão e respeito ao mesmo tempo…

    E ela também tinha olhado para ele, porque simplesmente era um gosto fazê-lo.

    Era alto e magro. Debaixo da sua roupa adivinhavam-se uns músculos duros e um peito esplendoroso. O seu cabelo preto realçava aquela pele azeitonada e completava a sua aparência mediterrânica.

    Mas eram os seus olhos azuis brilhantes que sobressaíam mais… Tinham a cor de um céu claro ou do mar num dia de Verão. Ela própria sentia-se um pouco enjoada às vezes quando ele olhava para ela. Como naquele momento.

    Uma leve ruga de impaciência formou-se nas sobrancelhas de Salvatore Cardini. O que a fazia pensar que ele estava à espera da sua resposta.

    Distraída com a sua presença, Jessica teve de fazer um esforço para recordar exactamente o que lhe tinha perguntado.

    – Talvez pensem que precisa de uma esposa porque é… Bom, tem a idade exacta para se casar, senhor.

    – Pensa que sim? – perguntou ele.

    Jessica sentiu-se encurralada. Então, abanou a cabeça.

    Se ela não estava nos seus planos, seria melhor permanecer solteiro!

    – Na verdade, não. Realmente não pensei no seu futuro como homem casado. Mas sabe como são as pessoas. Quando um homem passa dos trinta anos, e acho que já os passou, todos esperam que se case.

    – Sim – disse Salvatore, pensativo, e passou uma mão por uma zona da face que começava a estar áspera, apesar de se ter barbeado naquela manhã. – Exactamente. No meu país é igual!

    Salvatore abanou a cabeça impacientemente. Tinha pensado que as coisas seriam diferentes em Inglaterra?

    Sim, é claro que sim. Aquela fora uma das razões pelas quais tinha ido para Londres: para poder divertir-se um pouco sem complicações, antes de chegar o inevitável momento de voltar para a Sicília e escolher uma esposa adequada. Por uma vez na sua vida tinha querido fugir de todas as expectativas que indevidamente acompanhavam o seu poderoso apelido, sobretudo na sua vila natal.

    A Sicília era uma pequena ilha onde todos se conheciam e os comentários a respeito de quando e com quem se casaria o mais velho dos Cardini tinham preocupado muitos durante muito tempo. Na Sicília, se o viam a falar com uma mulher durante mais do que um instante, os seus pais deduziam que podia haver casamento.

    Aquela era a primeira vez que vivia num lugar diferente da sua vila natal, mas depois de um tempo relativamente curto descobrira que, até com o seu relativo anonimato em Inglaterra, as expectativas das pessoas continuavam a ser altas quando se tratava de um homem solteiro e poderoso. Os tempos mudavam mais devagar do que pensava.

    As mulheres maquinavam planos a toda a hora quando se tratava de um homem viril com uma conta bancária aparentemente sem fundo.

    Quando fora a última vez que pedira o número de telefone a uma mulher?

    Não recordava. Naqueles tempos, as mulheres registavam o seu número de telefone nos seus telemóveis antes de ele ter tempo de lhes perguntar o seu apelido!

    Salvatore tinha valores tradicionais sobre o papel dos sexos e não o escondia. E, para ele, deviam ser os homens a conquistar as mulheres.

    – Não sei o que fazer, sinceramente – murmurou Salvatore, suavemente.

    Jessica não sabia se devia voltar a agarrar na esfregona. Provavelmente, não. Ele estava a olhar para ela como se esperasse que dissesse alguma coisa e não era fácil saber o que responder. Ela teria sabido o que dizer no caso de ser uma amiga. Mas, tratando-se do seu chefe, poderia ser assim tão sincera?

    – Bom, isso depende das alternativas que tenha, senhor – disse Jessica, diplomaticamente.

    Os longos dedos de Salvatore bateram sobre a superfície lustrosa da sua secretária.

    – Posso rejeitar o convite para o jantar – sugeriu ele.

    Enjoying the preview?
    Page 1 of 1