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Um homem indomável
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Ebook151 pages2 hours

Um homem indomável

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About this ebook

Aquele homem não gostava nada de compromissos…
O multimilionário Warwick Kincaid gostava de correr riscos, desde que não lhe falassem de casamento e filhos. O máximo de tempo que estava com uma mulher eram doze meses.
Warwick pediu a Amber Roberts que fosse viver com ele para o luxuoso apartamento que tinha em Sidney e ela atreveu-se a sonhar que ele iria mudar… mas depois de dez meses juntos, Warwick começou a comportar-se de forma fria e distante. E ela perguntou-se se teria acabado o prazo de estar com ele…
LanguagePortuguês
Release dateJul 1, 2018
ISBN9788491885153
Um homem indomável
Author

Miranda Lee

After leaving her convent school, Miranda Lee briefly studied the cello before moving to Sydney, where she embraced the emerging world of computers. Her career as a programmer ended after she married, had three daughters and bought a small acreage in a semi-rural community. She yearned to find a creative career from which she could earn money. When her sister suggested writing romances, it seemed like a good idea. She could do it at home, and it might even be fun! She never looked back.

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    Um homem indomável - Miranda Lee

    Editado por Harlequin Ibérica.

    Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    Núñez de Balboa, 56

    28001 Madrid

    © 2011 Miranda Lee

    © 2018 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    Um homem indomável, n.º 1322 - julho 2018

    Título original: Not a Marrying Man

    Publicado originalmente por Mills & Boon®, Ltd., Londres.

    Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial.

    Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

    Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

    ® Harlequin, Sabrina e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

    ® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença.

    As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

    Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited. Todos os direitos estão reservados.

    I.S.B.N.: 978-84-9188-515-3

    Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.

    Sumário

    Página de título

    Créditos

    Sumário

    Prólogo

    Capítulo 1

    Capítulo 2

    Capítulo 3

    Capítulo 4

    Capítulo 5

    Capítulo 6

    Capítulo 7

    Capítulo 8

    Capítulo 9

    Capítulo 10

    Capítulo 11

    Capítulo 12

    Capítulo 13

    Capítulo 14

    Capítulo 15

    Capítulo 16

    Capítulo 17

    Capítulo 18

    Capítulo 19

    Epílogo

    Se gostou deste livro…

    Prólogo

    Extractos do diário de Amber Roberts durante o mês de Setembro quando tinha vinte e cinco anos.

    Terça-feira

    Que dia tão exaustivo! Ao chegar ao trabalho descobri que tinham vendido o hotel e que o novo dono iria visitá-lo a meio da manhã. É um homem de negócios britânico, chamado Warwick Kincaid. Segundo Jill, é um empresário conhecido por estar metido em muitas coisas e por não ficar com nada durante demasiado tempo, tanto em relação às mulheres como aos negócios. Não tenho ideia de como Jill sabe tudo isso, mas suponho que saiba porque é viciada nas revistas cor-de-rosa. Como é natural, armou-se uma confusão tremenda, já que todos se perguntam o que vai acontecer com os postos de trabalho. Eu não estou demasiado apegada ao meu, mas também não quero perdê-lo neste momento. É difícil poupar para comprar uma casa sem ter um salário. De todos os modos, afinal Warwick Kincaid não apareceu. Disseram-nos que estava demasiado ocupado. Não tenho a certeza se é uma boa ou uma má notícia. Pensa-se que virá amanhã.

    Quarta-feira

    Bom, desta vez, veio. E oxalá não tivesse vindo. O que posso dizer dele? Que é tal como imaginava, mas mais jovem. Deve rondar os quarenta. Também é o homem mais bonito que conheci. Não podia deixar de olhar para ele. E ele deu-se conta, como é óbvio. E olhou para mim também. Nunca tinha corado tanto em toda a minha vida. Vai voltar amanhã para falar com toda a equipa, um a um, para tentar descobrir porque um hotel com tanta classe não está a gerar lucros. Essas são as suas palavras, não as minhas. Quando se foi embora, Jill disse-me que eu tinha gostado dele e que tivesse cuidado. Eu comecei a rir-me e disse-lhe que não fosse tola, que estou apaixonada por Cory e que nenhum homem, por muito alto, moreno, bonito ou rico que seja, terá sorte comigo. Mas esta noite Cory veio buscar-me e senti falta do formigueiro no estômago que tinha sentido ao ver Warwick Kincaid. Depois, fiquei contente por Cory ter pressa em ir para sua casa. Embora pareça uma loucura, conhecer Warwick Kincaid fez-me perguntar se estou verdadeiramente apaixonada por Cory. Talvez só esteja apaixonada pela ideia de me casar e de ter a minha casa e a minha família, como sempre quis. Isso já é preocupante. Como também o é ter estado muito preocupada com o que vou vestir amanhã. Dá-me a sensação de que esta noite não vou dormir muito bem, mas tenho de fazê-lo se quiser estar bonita amanhã de manhã. Oh, Meu Deus, como posso pensar assim? Talvez fosse melhor se não dormisse. Agora tenho de acabar. Tenho de arranjar as unhas e pôr uma máscara no cabelo.

    Quinta-feira

    Quase tenho medo de escrever o que aconteceu hoje. Porque, se o fizer, será ainda mais real, mais importante e mais inquietante. Embora, na verdade, não tenha acontecido nada. Quer dizer, ele não tentou seduzir-me nem nada parecido. Só me falou sobre o hotel, como a todos. Pareceu gostar da minha sugestão de que o hotel precisava de mais serviços, como um ginásio e um restaurante. Ou, pelo menos, um bar onde os clientes pudessem relaxar e beber alguma coisa. Aparentemente, foi uma entrevista profissional, mas ele não deixou de me olhar nos olhos nem por um instante. E o incrível não foi só o modo como ele olhava para mim. Havia mais alguma coisa. Sei que não é só uma sensação minha. Não foi a minha imaginação. Houve algo entre nós. Uma descarga eléctrica, excitante e enervante ao mesmo tempo. Quando acabámos de falar e tive de me levantar, tremiam-me as pernas. Consegui sair do escritório e voltar à recepção, onde me deixei cair na minha cadeira. Senti-me fraca. Ainda me sinto assim ao pensar nisso. Passei a noite a dar voltas ao assunto. Como posso comprometer-me com Cory se souber que não o amo? Quero dizer, como vou amá-lo se desejo ir para a cama com outro homem? Porque é verdade. Quero ter sexo com Warwick Kincaid. Não posso acreditar que o tenha admitido, mas que sentido tem escrever um diário se mentirmos? Portanto, sim, quero ir para a cama com Warwick Kincaid. Embora isso não seja amor, pois não? É apenas desejo. Pode estar-se apaixonada por um homem e desejar outro? Talvez sim. Como é que eu sei? É a primeira vez que me sinto assim. O que tenho de fazer é falar com alguém sobre o assunto, mas não com as minhas amigas. Ficam todas muito parvas quando falamos do sexo oposto. Com a minha mãe também não posso falar disto. Morreria de susto. Pensa que sou uma boa rapariga. Eu também pensava assim, até hoje. Talvez fale com a minha tia Kate. Ela viveu muito. Ligo-lhe amanhã e pergunto-lhe. Ela falará comigo sem reservas. Sim, farei isso.

    Sexta-feira

    Bom, Warwick Kincaid voltou esta manhã muito cedo e ignorou-me completamente, algo de que não gostei nada. Deveria sentir-me agradecida, mas senti-me tão mal comigo mesma, que na hora de almoço decidi despedir-me. Não podia continuar a trabalhar para aquele homem nem mais um minuto. Esperei que fosse para casa para lhe dar a carta de demissão que tinha redigido durante a hora de almoço. Ele leu-a e olhou-me fixamente. Eu, como não podia deixar de ser, voltei a corar. Depois disse-me que aceitava a minha demissão e deixou-me sem reacção ao perguntar-me se queria jantar com ele esta noite. Sei que devia ter-lhe dito que não. Sei que ele é daqueles que só querem as raparigas jovens e bonitas como eu para uma coisa, mas disse-lhe que sim. Porque a realidade inquietante é que eu o quero para a mesma coisa. Não estou apaixonada por ele. Nem sequer tenho a certeza de gostar dele, mas sei que vou acabar na cama com ele esta noite. Estaria louca se pensasse que vamos jantar para, depois, me trazer a casa. Além disso, tenho a horrível sensação de que, ao ir para a cama com Warwick Kincaid, a minha vida vá mudar de um modo que ainda não sou capaz de imaginar. Já não vale a pena que ligue à tia Kate. Não me pode ajudar. Ninguém pode ajudar-me. Tenho vontade de chorar. Não é o que quero, mas não posso evitá-lo. A mamã pensa que vou sair com Cory esta noite, portanto não ficará preocupada se não dormir em casa. Fico sempre em casa dela às sextas-feiras à noite. Pelo menos, fiz o que era correcto ao ligar-lhe e terminar a minha relação com ele. Disse-lhe que conheci outra pessoa e que lamentava muito. Ele reagiu bastante bem, o que me deixou mais calma. Mas já não há volta a dar.

    Capítulo 1

    Julho, dez meses mais tarde…

    Amber apertou os dentes com força enquanto voltava a verificar se tinha alguma mensagem no telefone. Continuava sem saber nada de Warwick. Marcou o número e ouviu pela enésima vez que o telefone para o qual ligara não estava disponível. Não lhe deixou mensagem. Não valia a pena. Já lhe deixara três, cada uma mais frustrada do que a anterior.

    Quando sugerira a Warwick um jantar romântico em casa, em vez de ir a um restaurante, este prometera-lhe que chegaria às sete e meia. Depois, pouco antes das seis, enviara-lhe uma mensagem a dizer que talvez chegasse um pouco mais tarde, por volta das oito.

    Eram quase nove e não tinha voltado a ter notícias dele.

    – De certeza que tiveste tempo para me ligar – murmurou entredentes, enquanto voltava para a cozinha, atirava o telemóvel sobre a bancada de granito preto e apagava o forno onde estivera a aquecer de novo a carne que tinha preparado.

    Pelo menos, não começara preparar o arroz.

    Talvez ainda conseguisse salvar o jantar, apesar de já ter perdido o apetite há algum tempo.

    Abriu o enorme frigorífico de aço inoxidável, onde nunca havia muita comida, quase não comiam em casa, e tirou a garrafa de Sauvignon Blanc neozelandês, o seu vinho preferido. Serviu-se de um copo de vinho e atravessou a sala de jantar com a garrafa, fazendo uma careta ao passar em frente à mesa que já estava preparada. Depois, saiu para o terraço com a esperança de que o efeito tranquilizador do mar a acalmasse.

    Dali, a vista do porto do Sidney era impressionante. Era uma pena que fizesse tanto frio. A brisa marítima não demorou a despentear a sua longa cabeleira. Amber fez outra careta, virou-se e voltou para o interior da casa, fechando as portas de vidro atrás dela. Por um momento, esquecera que era Inverno, já que em casa de Warwick estava sempre calor.

    Deixou o copo numa das mesinhas de vidro que ladeavam o sofá de pele e foi para o quarto principal. Sentiu um nó

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