O Calendário De Pedra Da Grande Pirâmide Do Egito: O Mistério Milenar Decifrado
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Charles Charles
Desde de jovem gostava de pirâmides e de geometria. Durante minha adolescência todas as leituras foram dirigidas para ciências em geral tais como fisica, biologia, astronomia e muitas mais. Tambem arqueologia e história antiga dominaram meu interesse o qual se transformou em uma busca. Depois de estudar por décadas todos esses assuntos interligados, descobri um processo numérico para decodificar a Grande Pirâmide de Quéops e seu mistério, ainda desconhecido por milhões de pessoas. Eu mesmo fiquei surpreso ao confirmar comprovadamente que existem mensagens escritas, a vários milênios atrás, nas medidas e ângulos da Grande Pirâmide. O enigma da Esfinge pode agora, e de fato, ser respondido. Todas as informacões juntas mostram que a moral humana deve ser ensinada novamente para a próxima geração que dominará a Terra, mas desta vez apenas para espalhar bênçãos e trazer uma nova luz que impedirá a miséria humana que existe atualmente. Ler este livro poderá levantar a ponta de um véu para que cada um possa descobrir por si proprio uma nova forma de agir para sobreviver após os tempos terríveis que cairão sobre todos nas próximas décadas. Esse cataclisma, já previsto desde tempos imemoriais, vai ocorrer devido aos incontáveis erros e malfeitos que cada um plantou em suas varias vidas passadas. Agora tudo vem em retorno exigindo o remate final aos seus autores.
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O Calendário De Pedra Da Grande Pirâmide Do Egito - Charles Charles
© 2011 Aikao Virtaa. All rights reserved.
aikao.virtaa@hotmail.com
No part of this book may be reproduced, stored in a retrieval system, or transmitted by any means without the written permission of the author.
First published by AuthorHouse 9/27/2011
ISBN: 978-1-4670-2692-5 (e)
ISBN: 978-1-4670-2691-8 (sc)
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Apresentação
O mais importante, em qualquer livro onde sejam apresentados diversos conceitos fundamentais, é que os leitores devem atentar somente ao que está escrito e não perquirir quem escreveu, pois o julgamento próprio precisa ser feito pelo livre-arbítrio de cada um.
Cada um deve aceitar ou recusar algo por sua própria e exclusiva capacidade de análise lógica e decisão final, a qual deve incluir sua própria intuição, levando-o a assumir exclusiva responsabilidade em cada caso. Por essa razão, o pseudônimo usado juntamente com três lírios brancos significa uma advertência de que o tempo escoa e ventos purificadores trarão uma nova era para a humanidade.
O presente livro não poderia ter sido escrito sem os conhecimentos obtidos mediante a leitura da Mensagem do Graal de Abdruschin, e nem tampouco sem a sabedoria intuitiva que a escritora austro-brasileira Roselis von Sass nos presenteou graças à sua profícua vida. Todos os créditos são devidos a ambos.
Agradeço também a paciência de meus filhos e de minha esposa enquanto privei-os de minha companhia no longo tempo de leituras, pesquisas e elaboração da presente tese monográfica, que mostra um novo caminho para enfrentar qualquer dificuldade da vida e, principalmente, na vida que se segue após a morte terrena.
missing image fileIndice
Apresentação
Introdução
1. A História Verídica Da Grande Pirâmide
2. O Que Se Passa Com A Humanidade
3. O Caminho Da Ciência
4. Revendo Conceitos E A Construção
5. Arbítrio Livre, Arbítrio Atado E Amor Verdadeiro
6. A Chave Da Revelação
7. A Planta Interna Da Grande Pirâmide
8. Cassandra, A Princesa De Troia
9. O Êxodo De Moisés
10. Divergências Entre Calendários
11. Altura Do Salão Do Juízo
12. As Grandes Guerras
13. O Salão Do Juízo
14. O Sarcófago E A Compressão Do Tempo
15. Uma Palavra Aos Materialistas
Epílogo
Referências
Introdução
Existem milhares de textos e livros a respeito da Grande Pirâmide de Quéops e seu mistério, porém a maioria deles se apoia em hipóteses sensacionalistas e em devaneios místicos e religiosos. A ciência é o recurso mais convincente para elucidar tudo o que desafia o entendimento da humanidade. O desvendamento da Esfinge e do calendário da Pirâmide está ligado a mudanças imperiosas e definitivas, pelas quais a humanidade terá de passar e que se aproximam rapidamente.
No decorrer dos capítulos a seguir, novos conceitos e denominações serão utilizados — a exemplo do Modelo Epola, introduzido pelo laureado professor Menachem Simhony, catedrático de física da Universidade de Jerusalém, em Israel. Esse modelo provou cientificamente a existência de um meio intercalado a tudo o que nos cerca, mas que até recentemente era sistematicamente negado pela ciência. No último capítulo há uma exposição resumida de novas descobertas científicas, dedicada aos leitores mais interessados nesse aspecto.
Os difíceis tempos atuais oferecem inestimáveis oportunidades para que a elucidação da mensagem da Pirâmide enseje, a muitas pessoas, encontrar as respostas que tanto procuram sobre o verdadeiro sentido da existência humana. A Grande Pirâmide também pode revelar o verdadeiro significado do Santo Graal, um enigma que há muitos séculos desafia a humanidade. Do mesmo modo, uma visão do que poderá ocorrer após 2012 ficará claramente indicada. Tudo isso está entrelaçado às medidas e formas da única Grande Pirâmide, aproximando ainda mais entre si a ciência e a religião. Argumentos convincentes de que se trata, afinal, de um grande livro em pedra serão expostos aqui. O leitor terá ensejo de conferir passo a passo as várias evidências e conclusões, de forma que a plena convicção venha a prevalecer.
Apesar de ser adequado a leitores de qualquer idade e formação, o livro aborda questões científicas ligadas ao tema principal, as quais não impedem, no entanto, que o leitor sem conhecimentos específicos possa obter a plena convicção da verdade a ser apresentada neste contexto. Apenas como forma de subsídio, foi necessária a introdução de conhecimentos técnicos e científicos dos diversos ramos do conhecimento humano — como física, biologia, neurologia, arqueologia, história, filosofia — e também grãos de verdade espalhados nas diversas religiões. Todos eles coadjuvam para o cerne da questão, relacionado com o mistério que a Pirâmide quer revelar sobre a saga da humanidade, e também para a importância vital dos valores enobrecedores que uma considerável parcela dos seres humanos ainda contém em si, como Esperança, Coragem, Amor, Justiça e Paz.
Quem visita o planalto de Guisé, no Egito, pode avaliar quão chocante é reconhecer que a Grande Pirâmide é incomparavelmente superior frente à lastimável qualidade das outras duas pirâmides, construídas tempos depois. O único aspecto que poderia ser mencionado, a respeito das outras duas pirâmides menores, é que elas têm formas similares quando vistas a longa distância. O acabamento externo da Grande Pirâmide foi realizado com placas de pedras calcárias mais resistentes, porém semelhantes ao mármore polido — e isso foi feito com precisão óptica. Infelizmente, essa cobertura que proporcionou um acabamento com aspecto de joia foi roubada e destruída por criminosos em tempos remotos. Hoje, ao adentrar o interior da Grande Pirâmide os visitantes podem testemunhar a qualidade excepcional de seu acabamento interno, pois em todos os aspectos ela pode ser comparada a uma obra de arte.
O conjunto de dados e informações apresentados neste livro tem como principal objetivo mostrar que, apesar de a humanidade caminhar a passos trôpegos rumo a um destino incerto e com crescente perigo de colapso total, existe um farol luminoso que anuncia uma esperança. A Pirâmide é esse farol, possível de ser decifrado e visto por todos os que ainda têm dentro de si um forte anseio por respostas para tudo o que não se consegue compreender. A resposta definitiva possibilitará que uma parte significativa da humanidade prossiga convicta de que resta um caminho rumo à perfeição.
A tão decantada lenda grega de Pandora mostra que, após todos os males da humanidade terem saído inadvertidamente de sua caixa, esta foi fechada guardando o único bem que havia em seu interior. Chegou o tempo de se abrir novamente a caixa de Pandora, para que seu último efeito também se propague e, desta vez, beneficamente. Este único tesouro da caixa de Pandora simboliza a mensagem que a Grande Pirâmide revela à humanidade atual. Ela contém uma última advertência, e também a única e Verdadeira Esperança.
Antes de mergulharmos nos mistérios do passado remoto, é bom termos em mente como se faz a contagem do tempo, por exemplo, de 6.500 anos atrás até o nascimento de Cristo. Quando se trata de lidar com datas antes de Cristo, estas são grafadas com sufixo a.C. É preciso reparar que, nessa notação, à medida que o tempo progride as datas diminuem seu número ano a ano, ao invés de aumentarem. Assim, conforme o tempo avança os anos anteriores a Cristo vão recebendo números menores, até chegar o ano 1 a.C. A partir do fim desse último ano antes de Cristo inicia-se a nova contagem, relativa aos anos depois de Cristo (d.C.), começando no ano 1 d.C. e aumentando daí em diante.[1] Portanto, para datar sua inauguração ocorrida 6.500 anos atrás subtrai-se deste número dois mil anos e, desta forma, chega-se à sua data inicial, que é 4500 a.C.
Finalmente, é importante pontuar que no presente texto a palavra espírito não é empregada no sentido religioso ou do espiritismo, e nem tampouco como algo obscuro ou duvidoso. Indica apenas algo completamente independente das matérias. Seu estrito e exato sentido traduz aquilo que nos torna seres humanos: é o nosso eu verdadeiro, que tem a potencialidade de proporcionar-nos, num futuro próximo, simultaneamente a juventude eterna e a maturidade.
1. A História Verídica Da Grande Pirâmide
missing image fileQuando a construção da Grande Pirâmide terminou, após aproximadamente quarenta anos de árduo trabalho, havia uma única porta de entrada, dezessete metros acima do solo. Fechada, era praticamente invisível à distância, pois ficava disfarçada pelo mosaico de pedras brancas polidas. Essa porta giratória, pesando várias toneladas, foi colocada de forma engenhosa e bem equilibrada, podendo ser aberta e fechada pelo lado de fora sem exigir quase nenhum esforço. Ela conduzia somente ao corredor descendente, pois o corredor ascendente fora intencionalmente vedado por três gigantescas pedras, pesando cada uma mais de cinco toneladas e impedindo os visitantes de subir pelo corredor ascendente. Inicialmente, podia-se apenas descer até sua câmara subterrânea situada trinta metros abaixo do solo. Entretanto, a Pirâmide foi construída com um eficiente sistema de dutos ventilantes, de forma que todas as suas câmaras e corredores, inclusive os superiores, ficassem sempre arejados. No subsolo há um duto suficientemente largo para permitir que visitantes mais ousados subam por este caminho até o início da Grande Galeria, dezenas de metros acima, permitindo dessa forma acesso à câmara da Rainha e do Rei. Assim, a existência de salas, câmaras e corredores superiores passou de boca em boca através de milhares de anos. A localização dessa porta não era fácil, pois as pedras que revestiam toda a parte externa compunham um mosaico uniforme, dificultando ou praticamente ocultando sua identificação. Um historiador e filósofo grego nascido na Turquia em 24 a.C., chamado Estrabão, autor de mais de dezessete livros, relata suas viagens e pesquisas no Egito. Ele descreve a existência, na Grande Pirâmide, de uma porta camuflada, conhecida naquela época por poucos estudiosos. Indica inclusive onde ela poderia ser encontrada; porém, ao invés de mencionar a face norte ele indica a face sul, obviamente para preservar seu segredo. A revelação do segredo estava destinada somente à época atual, a época dos fins dos tempos.
A construção havia terminado no início do século 45 a.C. Durante os cerca de seis séculos que se seguiram, as florestas virgens que circundavam o platô de Guisé permaneceram intactas. A única pirâmide ali existente contrastava a imponência de seu branco fulgor, com o maravilhoso cenário verde da mata. Àquela bela e intocada região chegavam incessantemente caravanas com visitantes dos mais longínquos países, que vinham conhecer a magnífica obra cuja notícia aguçava a curiosidade de todos e seu anseio por um saber superior. Sábios caldeus que lá moravam recebiam os visitantes e explicavam a razão daquela construção, bem como os importantes acontecimentos futuros que ela anunciava. Setecentos anos depois, em torno do século 32 a.C., deu-se o início de uma total decadência moral do povo egípcio, sendo que as florestas das redondezas começaram a ser lentamente destruídas pelos milhares de escravos — capturados em países vizinhos — que ali passaram a residir. Foi apenas no tempo do faraó Nebre, aproximadamente no século 27 a.C, ou seja, 1.800 anos depois da construção da Grande Pirâmide, que se deu o início de um árduo trabalho forçado para a construção de uma segunda pirâmide no mesmo platô. Essa construção não pôde ser terminada em seu reinado, pois sua conclusão demorou mais de duzentos anos. Snefru e seu filho Quéops deram-lhe continuidade. Depois de Quéops foi a vez de seu filho mais novo, Quéfrem, empenhar-se no esforço de terminá-la. Somente no tempo de Quéfrem é que essa pirâmide pôde ser finalmente concluída, e por isso ela leva seu nome até os dias de hoje.
Khufu, em egípcio antigo, ou Quéops em grego, foi o faraó que reinou por volta de 2551 a.C. a 2528 a.C. Ele era movido por incontida vaidade. Estava inconformado por não conseguir terminar a segunda pirâmide, pois já era velho demais. Foi então açulado por seus conselheiros a invadir a misteriosa Grande Pirâmide, a única que não havia sido construída por nenhum rei ou rainha da antiguidade.