Uma paixão volta no Natal: The Heartland Series
By Kris Pearson
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About this ebook
O surpreendente reencontro, por acaso, de Tony Robinson e Ellie McKenna na fazenda deste, que viúvo e precisando de uma turora para suas pequenas gêmeas, pede à sogra Ginny para contratar uma professora. Ao chegar, já no café da manhã, eles se reencontram e começa uma longa história de resgate da paixão de onze anos atrás, o primeiro amor um do outro, que resultou em Cal, o filho que Ellie tenta esconder de Tony.
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Uma paixão volta no Natal - Kris Pearson
`CAPÍTULO UM—CONSTERNAÇÃO
Ellie acordou em um sobressalto. Os raios luminosos do Sol da Nova Zelândia entravam pelas frestas da sacada. Ruidos pouco familiares soavam no ar de verão. Não longe, os cães campeiros latiam freneticamente e o rugido incessante do oceano se fazia ouvir ao fundo.
Uma rápida olhada no relógio lhe arrancou um suave resmungo. Quinze para as oito—sem chance de impressionar seu novo patrão. E quanto às irmãs gêmeas de quem ela viera ser tutora? Ela não queria fazê-las esperar na sala de aula, imaginando onde sua atrasada professora estaria.
Se desvencilhando dos lençóis da enorme cama, ela tomou uma ducha rápida, e vestiu apressada as primeiras roupas que lhe caíram nas mãos—o jeans que usara na viagem no dia anterior e uma camiseta fresca listrada de amarelo e branco. Ela prendeu seu cabelo negro em um rabo de cavalo e passou um brilho em tom de pêssego nos lábios.
Constrangida, e ainda um tanto quanto desgrenhada, ela correu escadaria abaixo e para dentro da cheirosa cozinha da fazenda.
Bacon e ovos?
uma animada voz masculina perguntou. Houve o farfalhar de um jornal, e o fazendeiro o abaixou para olhá-la por cima das páginas.
Ellie reparou nos olhos escuros. Um queixo fendido. O cabelo cortado rente. Um rosto outrora amado que agora demonstrava tristeza e exaustão.
Ele conseguiu falar antes de que sua mente espantada encontrasse quaisquer palavras. Ellie? Ellie McKenna? Mas o quê...?
Houve um absoluto silêncio por alguns instantes, enquanto ela se deixou cair na cadeira à sua frente, lutando para se manter composta. Tony?
ela finalmente sussurrou.
Ele colocou o encarte de agricultura de lado e levantou os ombros em um gesto displicente. Tony—Robbie—sei lá.
Você é Robbie?
Tony Robinson.
Sorrindo, ele esticou a mão.
Estupefata, ela esticou o braço e apertou sua mão.
Estamos sendo muito formais, considerando...
Ele deixou o resto da frase pairando no ar.
Ellie soltou sua mão e com a outra escondeu o rosto, paralisada enquanto ondas de lembranças e confusão a percorriam.
Seu aperto de mão havia sido firme e cálido. Um toque e ele a havia marcado como se ela fosse dele novamente, tão certo como quando eles tinham sido amantes em Sydney uma década atrás.
Finalmente ela ergueu os olhos e encontrou os dele. Desculpe,
ela lamentou Isso foi tolice. É que foi um choque enorme, encontrar você assim, do nada, novamente e deste jeito. Eu não fazia idéia...
Seu sangue agora pulsava tão rápido como na noite em que seu apartamento pegou fogo e ela lutou desesperdamente para resgatar aquilo que lhe pertencia ao coração.
Ele sacudiu a cabeça. Nem eu. Pedi a Ginny para providenciar uma tutora para as gêmeas. Seu nome não teria a menor importância para ela, e ela somente me disse que você se chamava Ellinore.
Nome horrível. Ellie é melhor. Ela o chamou de ‘Robbie’ ao telefone...
Ellie se forçou a ficar em silêncio, brincou com a faca na mesa, e então tentou de novo. E Wharemoana Homestead também não chamou minha atenção. Se ela tivesse dito Fazenda dos Robinson, então talvez...
Talvez isso lhe tivessse dado uma noção?
Talvez. Quem sabe?
Ela procurou manter seu tom suave enquanto seus olhos o miravam de cima a baixo. Porque certamente ela imaginaria. Tony havia vividamente povoado sua mente por meses após ela o ter conhecido. Mais tarde, ela havia deliberadamente espantado suas lembranças, pois agora seu bebê, um menino, reclamava seu coração e sua vida.
Mas por que agora? Por que, após onze longos anos seu passado colidia de frente com seu presente, ameaçando destruir tudo que ela havia lutado tanto para conquistar?
Ela se sentia jovem e desajeitada. Defensiva e insegura. Tony havia desaparecido de sua vida após um semana intensa e nunca mais reapareceu. Ela até poderia ter desejado, mas nunca esperado vê-lo novamente. Ela sabia que ele estava em algum lugar da Nova Zelândia porque nos vários anos passados ela havia ouvido estranhas referências à sua pessoa—uma notícia sobre assuntos florestais no rádio, algo a ver com a criação de gado na TV. Ela o havia procurado no Google em um computador da escola, se certificou que se tratava dele mesmo, e depois se esforçado ao máximo para afastá-lo de seu pensamento. Mas apesar de todo o esforço, aqui estava ele, bem à sua frente, na mesa ensolarada como se a enorme lacuna no tempo jamais tivesse existido.
Seu olhar esfomeado o percorreu mais uma vez, confirmando que ele tinha se tornado um homem imponente—ainda com aquele sorriso contagiante ele agora havia relaxado um pouco. Trinta e cinco, ela calculou. Com belos ombros repuxando o tecido de sua camisa polo azul.
Ele esticou o braço bronzeado por sobre o balcão e colocou duas fatias de pão na torradeira. Ellie observou seus longos dedos enfiando o pão nas fendas. Mais uma vez seu coração disparou como em uma corrida de cavalos; seu sangue em disparada louca correndo por seu corpo. Aqueles dedos haviam traçado cada centímetro de seu corpo, a excitá-la e provocá-la—tornando impossível dizer ‘não’ na noite suavemente perfumada em que fizeram amor pela primeira vez.
O cabelo está um pouco diferente,
ela disse, desesperada para quebrar o silêncio que se havia feito entre eles.
Ele levantou a mão e passou pelas macias cerdas Plano de Levantamento de Fundos para a pesquisa do câncer. Com minha esposa do jeito que ela estava...
Ellie acenou com a cabeça, ainda desconcertada.
... um de nós foi voluntário a raspar a cabeça em público em um leilão de caridade há algumas semanas. Levantou fortunas. Mais fácil que vender rifas ou coisa do tipo. Saiu no jornal.
Ela não notou o jornal na sala de professores. Ela sequer pagara a micharia por um jornal já que estava economizando para sua futura nova casa, e ela andava ocupada demais para perder tempo nos novos sites da internet ultimamente. Mas ela conseguia imaginar tudo muito claramente: as lâminas cruéis ceifando seu cabelo, e suas madeixas negras sedosas caindo em cascatas pelo chão.
Anos atrás ela passara seus dedos por entre as mechas, deleitando-se na sua grossa suavidade. Seu cabelo era lindo.
Ela mordeu o lábio, zangada por ter deixado escapar um comentário tão indiscreto, mas ele não pareceu se importar.
Vai crescer. Não é um grande sacrifício no verão.
Ele mudou de assunto repentinamente. E você se tornou professora? Você disse que era o que queria, lá em Sydney.
Ellie ficou surpresa dele ter se lembrado. Sim,
ela disse, pensando nos sacrifícios que ela e a sua mãe haviam feito juntas para alcançar este objetivo. Viver sem ter dinheiro sequer para o jornal tendo sido o menor deles.
E houve um incêndio? Ginny disse algo sobre isso. Ela está lá fora colhendo flôres para decorar a igreja local, por falar nisso. Ela vai chegar logo.
Ellie acenou com a cabeça. Ginny a havia recebido ontem, a conduzido para seu quarto, e providenciado um gostoso jantar. Ela estava surpresa de não encontrá-la esta manhã. E ela também não estava na cozinha há alguns minutos atrás!
O lugar que eu alugava pegou fogo,
ela murmurou, lembrando da noite de pânico que passara, e os gritos de Cal, e as impiedosas e crepitantes chamas. Não sobrou muita coisa. Eu peguei algumas roupas e um album de fotografias, mas isso foi tudo que eu salvei.
E meu amado filho, ela acrescentou para si mesma. Seu amado filho, de tantos anos atrás. A melhor coisa da minha vida.
Ela deu um profundo suspiro, esperando dissipar a tensão ardente de suas costas. Estou quase me mudando para uma nova casa que estou construindo. Quando terminar meu contrato aqui, ela deverá estar pronta.
Então—o emprego que você queria. Uma casa nova. Um marido também?
A pergunta pairava entre eles como um monstruoso elefante multi-colorido.
Dois de três não é ruím,
ela respondeu, tentando manter o tom de voz sem se comprometer, mas sem conseguir impedir o olhar surpreso dele.
Pois não havia marido algum—nem um indício de um. Depois de Tony, nenhum homem havia se aproximado dela. Ninguém era tão cheio de vida, tão desejável, tão arrebatador. Isso era bem verdade, ainda que ela tivesse tentado se convencer de que ter um bebê, lidar com seu treinamento como professora, cuidar da criança, trabalhar, e economizar para construir uma casa, havia ocupado todo seu tempo sem deixar espaço para um homem. Tony havia roubado seu coração e nunca o devolveu.
Ela fez um esforço para erguer os olhos e encontrar os dele novamente. Eu nunca me casei. Não é o meu tipo. Estou gostando de ser solteira, depender de mim mesma.
Ela deu de ombros para indicar que um marido era a menor de suas necessidades, mas quando as torradas pularam, ela pulou também; tão tensa que um mínimo susto a havia feito sobressaltar.
Tony estendeu suas mãos poderosas retirando as fumegantes fatias e colocando-as na antiga tostadeira de prata. O que você vai comer? Bacon e ovos? Cereal? Dê uma olhada na despensa se quiser.
Torrada está bom.
Ela pegou uma fatia no mesmo instante em que ele pegou a sua e retraiu os dedos como se estivesse em chamas.
Desculpe—você primeiro,
ele disse, empurrando a torrada para ela e dando um sorriso. Exatamente o sorriso de seu filho.
Os frágeis fragmentos da esforçada compostura de Ellie desapareceram de novo.
O sorriso de Tony. O cabelo escuro de Tony e seus cílios estonteantes. Callum tinha tudo isso. Se Tony um dia o visse ele o reconheceria como sendo seu filho na mesma hora.
Quanto perigo havia ali! Ela sabia que de forma alguma poderia permitir que Cal a visitasse na fazenda se quisesse mantê-lo seguro. Ela teria de ir à cidade para vê-lo sempre que possível. Trazer seu filho aqui por alguns dias era simplesmente impossível. Tony o seduziria para longe dela. Com seu dinheiro e charme e terras, e mais do que isso, sua masculinidade. Cal queria um pai desesperadamente, e Ellie não podia lhe proporcionar isso.
Ela se concentrou em passar manteiga na sua torrada, consciente de que estava sendo inspecionada.
Não é só meu cabelo que está diferente,
Tony disse.
As lembranças voltavam. Pois naquele feriado há tanto tempo na Austrália era de um vermelho fogoso.
Esta é mais perto de minha cor natural.
Você tinha lindas sombrancelhas pretas.
Ele notara? Seu coração deu um solavanco. Um mimo, não?
Me fez pensar.
Ela se obrigou a relaxar um pouco. Eu era muito nova e boba de achar que ser ruiva era bacana.
Ela esboçou um sorriso irônico. Maggie me convenceu a pintá-lo, é claro. Comi o pão que o diabo amassou com minha mãe quando voltei para a Nova Zelândia.
Ele acenou com a cabeça, os olhos ainda intencionalmente fixos no rosto dela. E como vai Maggie? Ainda festeira?
Ellie riu de sua descrição, aliviada de estar falando de coisas mais seguras. Ela lembrou que Maggie realmente tinha sido uma companhia animada em Sydney. Ela é enfermeira em uma grande agência de ajuda humanitária. Ela se feriu no Afeganistão há alguns anos, mas isso não a impediu de continuar. Ela está trabalhando na Somália agora. Nos falamos sempre.
Ela era uma garota e tanto.
E ainda é.
Ela buscava outro tópico antes que ele pinçasse mais algum assunto sobre a vida dela. Como foi o resto da viagem para você e Darren?
Ela inclinou a cabeça para um lado, indicando que esperava que ele a entretesse com histórias de viagem.
Fantásticos anos. Cruzar a rota através da Austrália foi fantástico. O interior é incrível. As distâncias. A secura do lugar.
Ele sorriu desconcertado. Eu detestei deixar você.
Não,
ela implorou. Sim—Eu também odiei. Você sabe que sim, o jeito que eu chorei por causa de você.
Ela sacudiu a cabeça para espantar a madita lembrança. Ela havia passado sua última noite juntos em extremo desespero, chorando, soluçando e se desculpando, e recomeçando a cada vez que ele lhe acariciava os cabelos e tentava consolá-la. Mas aquilo era tudo o que havia para acontecer entre nós, Tony. Um romance de férias—nada mais. Você e Darren estavam em viagem. Eu precisava voltar para casa, para meu treinamento. Era outra vida. Já passou há tempo.
Ela apertou os dentes, determinada a manter uma expressão calma. Isso era a última coisa que lhe podia acontecer. Encontrar Tony de novo havia demolido sua auto-confiança completamente. Tentar aliviar o passado iria perturbar todos os planos que ela havia feito cuidadosamente... fazer os anos de trabalho árduo e privação parecerem ainda piores.
Ellie descobriu que estava grávida justamente quando ía começar seu treinamnto, e Tony estava provavelmente a meio globo de distância àquela altura, viajando sabe-se lá por onde
Sua mãe, Rebecca, havia ficado viúva cedo e nunca mais se casara. Contrária ao fato de deixar sua filha levar a mesma vida dura, ela havia incentivado, persuadido e insistido que Ellie trabalhasse para a igreja até que Callum nascesse, e então freqüentasse o Teachers’ College no ano seguinte.
Havia sido escruciantemente duro, mas no final, com o trabalho contínuo de professora substituta, Ellie conseguira juntar o dinheiro para a entrada de sua modesta casa nova.
Ela tinha tudo planejado. Sua mãe se mudaria do pequeno apartamento mantido pela igreja. Eles iriam morar os três na casa, cada um em seu quarto. Haveria um pequeno jardim ensolarado com potes de terracota repletos de lavanda. Um gramado onde Callum poderia chutar sua bola. Finalmente, ela sentiria que ele teria o que merecia.
O incêndio em seu apartamento havia sido devastador. Mas como ela possuía muito pouco, também perdera muito pouco. Agora, encarando Tony, ela sabia que ela poderia perder tudo. Pois qual homem deixaria de reclamar seu único filho homem? Um filho que se parecia assustadoramente com ele?
Cal era tudo para Ellie. Tudo e mais. Ele era o motivo para ela viver e respirar... para trabalhar e prosperar... para planejar e alcançar seus projetos.
Outra vida?
Tony perguntou, interrompendo seus agitados pensamentos.
Sydney foi há anos atrás,
ela descartou, com a voz em tom que passasse firmeza como o resto dela mesma.
Ele a fitava constantemente do outro lado da mesa, então ficou de pé. Ela respirou levemente. Ele era uma figura imponente—tão alto agora que estava de pé a seu lado. Um homem em pleno vigor. Com músculos fortes e rijos... bronzeado e agressivamente masculino. O corte de cabelo tosco o fazia parecer mais forte e exigente. Mas mesmo sem isso, ele a teria deixado sem um sentido de vida. Ele era tudo o que ela lembrava e imaginava nos últimos onze anos—além de riqueza aparente e uma autoridade natural e um charme imbatível.
Ele se inclinou suavemente e segurou seu rosto entre as mãos. Antes que ela pudesse reagir, ele a beijou—quente, rápido, e firme. Ela o empurrou com o braço contra o seu peito e tentou desviar dele, mas era tarde demais. E enquanto ela arfava surpresa, ele enfiou sua língua entre seus lábios entreabertos, fazendo todos seus nervos vibrar, e liberando seus anseios que ela vinha mantendo em rédeas curtas há tanto tempo.
Segundos depois ele se endireitou e tomou o rumo da despensa. É bom vê-la de novo, Ellie.
Ela ficou sentada, paralisada, rígida com a chicotada de desejo. Havia se passado tanto tempo desde que ela permitira a um homem de se aproximar dela, e agora tinha de ser justamente este. Não faça isso de novo, por favor Tony,
ela sussurou. Eu não posso trabalhar aqui se você fôr remexer o passado.
Foi só um olá.
~♥~
Ele abriu as portas da despensa, sabendo que aquilo tinha sido muito mais do que isso. Tinha sido um olá, e um você é linda, e eu lembro de tudo. Vê-la de novo o havia chocado profundamente. Ele não conseguia manter as mãos longe dela já naquela época. Como, após todo este tempo, ela ainda fazia isso com ele?
Ele remexeu os potes, empurrando o mel e a manteiga de amendoim e os picles para o lado sem ter a menor idéia do que procurava.
Ela ainda era a garota de biquini branco que o fitou com tanto interesse, pensando estar escondida atrás dos óculos de sol. A garota que o havia atraído com tanta intensidade que o fez mergulhar na piscina do hotel, esperando que a água fria faria seu sangue fervente esfriar em determinadas partes do corpo.
E ela estava fazendo isso com ele. Como prova, além de conservas e salmão em lata, ele estava com uma ereção dura e dolorida. Eu dificilmente vou tentar comer você diante da minha sogra e minhas filhas,
ele resmungou.
Bom.
Mas é incrível ver você de novo.
Sim.
~♥~
Ellie recuou. Ela parecia uma solteirona pudica. Desculpe—eu só não estava esperando,
ela acrescentou, tentando remediar a situação. Ela ficou encantada nele enquanto ele olhava fixamente as prateleiras de alimentos. Sua pernas longas, ela notou com desespero, eram as mesmas de sempre. Ele estava usando bermudas cáqui militar, e grossas meias de trabalho. Provavelmente, ele tinha chutado as botas ao entrar em casa.
A camisa polo de azul suave não eram uma moda sofisticada com os shorts e as meias, mas ela não conseguia tirar os olhos de seu corpo estruturado.
Ela percorria suas mãos pelas costas longas dele. Passava as unhas por aqueles ombros fortes enquanto seu corpo se colava em êxtase contra o dele. Lambia cada centímetro de sua pele. E ela sentia desesperadamente que faria tudo de novo.
Seus dedos relaxaram enquanto sua mente vagava, e a faca escorregou do prato batendo no chão. Os dois se assustaram.