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Varao Valoroso: Um Homem Contra Todas as Probabilidades
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Varao Valoroso: Um Homem Contra Todas as Probabilidades

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About this ebook

The book teaches the principles for Christian missionary work through the lens of the life of Gideon, who was an Old Testament hero. By closely viewing the challenges that came his way, the book reveals how we are to walk with God in a modern day setting. The book illuminates the dark areas of spiritual ignorance that many Christian workers possess when they attempt to work for God and not work with Him.
LanguageFrançais
PublisherAuthorHouse
Release dateApr 26, 2012
ISBN9781468587449
Varao Valoroso: Um Homem Contra Todas as Probabilidades
Author

Stephen John Goundry

Rev. Stephen Goundry is the founder and senior pastor of the International Christian Institute; located in Boca Raton, Florida. Stephen and his family came to the United States of America in October 2000 after living all of their previous lives in England. Before his arrival to the United States, Stephen had been a missionary to Russia, East Germany and Romania. It was the overwhelming needs that he found in Romania that caused him to form the U.K. Charity Operation Joseph - bringing humanitarian aid to the poor of Eastern Europe. The International Christian Institute began in 2002 as a Florida not-for-profit religious organization in order to continue the spiritual and humanitarian work of medical missions. Many countries in South America, Central America and the Caribbean have benefited from this ministry. In 2008, the ministry became a church in which many other aspects of Gods work could then be accomplished. The International Christian Institute has its own School of Ministry along with a Ministers Fellowship in which credentials are offered to those who graduate the school and for Ministers everywhere who desire to join. Along with Pastor Stephens preaching and teaching, has been his much-needed mentoring of Christian leaders. His abilities in this area have been deeply appreciated; and he has become for many a Ministers Minister.

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    Book preview

    Varao Valoroso - Stephen John Goundry

    PREFÁCIO

    Por que tantos ministros estão deixando seu pastorado depois de apenas alguns anos de liderança? Por que tantos homens estão desistindo de seu ministério e abandonando sua vocação em troca de uma ocupação secular? Torna-se clara a existência de um problema fundamental que precisa ser abordado. As estatísticas atuais sobre esse assunto são como um toque de trombeta que serve de aviso a todos os que desejam passar a vida servindo a Deus. Ao lidar com as realidades do trabalho cristão, este livro, Varão Valoroso, procura encorajar homens a encarar a verdade, suportar as aflições e completar a carreira!.

    A oração do autor é que todos quantos venham a ler e assimilar este livro tenham a percepção de seu destino pessoal fortalecida e sejam levantados por Deus em nossos dias para indicar o caminho, tornando-se colunas na casa do Senhor.

    Que o Senhor engrosse nossas fileiras com . . . .

     . . . o poderoso, e o homem de guerra, o juiz, e o profeta, e o adivinho, e o ancião; o capitão de cinqüenta, e o homem respeitável, e o conselheiro, e o sábio entre os artífices, e o eloqüente orador

    (Isaías 3: 2-3).

    INTRODUÇÃO

    As verdades honestas acerca do ministério cristão, com todas as suas alegrias e dificuldades, raramente são discutidas abertamente. Contudo, os destroços do naufrágio de vidas ministeriais flutuam entre nós trazidos pelas correntes das estatísticas sobre o serviço cristão dos dias atuais. Ficamos chocados com o fato de tantos ministros deixarem seus pastorados depois de apenas dois ou três anos de serviço, muitos deles para nunca mais retornarem a qualquer forma de ministério. Muitos partem com um único pensamento em mente: Eu não sabia que o ministério seria assim!. Este livro irá ajudá-lo a compreender as realidades do ministério cristão e fornecerá as ferramentas e a preparação que você precisa para se tornar um varão valoroso—alguém que vença os ataques do inimigo e edifique o reino de Deus.

    Tornou-se evidente que muitos homens que assumiram a posição e as responsabilidades da liderança cristã não foram preparados adequadamente. A realidade ficou oculta aos olhos da grande maioria das pessoas que entraram para o ministério—fato evidenciado pelo crescimento do esgotamento físico e emocional, pelo fracasso de muitos em resistirem às tentações da liderança e pelas tensões domésticas nos lares de tantos ministros. Por não terem se revestido com a armadura da verdade, esses ministros, num dado momento, acreditaram em um sonho do que deveria ser o ministério, para logo em seguida verem suas expectativas destruídas. Alguém deixou de contar-lhes de forma adequada quais seriam os custos de servir a Deus.

    Quando Saulo de Tarso, mais tarde apóstolo Paulo, converteu-se durante um dramático encontro com o Senhor Jesus, uma das primeiras coisas que o Senhor fez foi contar-lhe a verdade sobre sua vida e ministério. O Senhor mostrou-lhe com clareza que ele seria usado poderosamente, porém o menu de sua vida seria acrescido de uma grande parcela de sofrimento pelo nome de Cristo. Nada de entretenimentos leves ou imagens de sonho vazias de sentido; foi-lhe dito claramente o que deveria esperar. Desde o princípio de seu ministério, esse amado apóstolo edificou sua vida sobre a realidade da Palavra de Deus. Com graça, ele recebeu o celestial cálice  . . . contristados, mas sempre alegres . . . (II Coríntios 6:10). Esse é o cálice que o Senhor dá para beber a todos os Seus ministros–e essa é a mais pura verdade!

    Não se trata daquela verdade que está prontamente acessível no mundo em que vivemos. Na maior parte do tempo, este mundo gira no compasso rápido dos comentários entusiasmados do indivíduo autoconfiante. As massas anseiam por ouvir apenas o que desejam, e as bombásticas palavras vindas de líderes ambiciosos inevitavelmente produzem um esperançoso mundo fictício de riqueza, saúde e felicidade. O falar sempre com entusiasmo tem seu valor. Que seria da vida sem uma perspectiva positiva? Mas o falar sem substância se transforma no truque do vendedor, que embaça a visão do comprador na intenção de fechar o negócio. No final, o brilho momentâneo da ilusão desaparecerá, revelando a falta de fundamentos verdadeiros.

    A realidade, inimiga da retórica vazia, sempre vai mostrar sua face indesejável em algum ponto ao longo do processo. Em algum momento, em algum lugar, alguém vai se levantar como o menino da clássica história, e dizer ao mundo o que o mundo secretamente já sabe: O rei está nu!. Para constrangimento de todos, a verdade declarada vai fazer com que todas as faces fiquem ruborizadas e, embora a princípio lhe seja mostrado reconhecimento pela descoberta, o mundo não vai amar aquele que pôs a boca no trombone, colocando o pescoço de todos em risco. Os agradecimentos e aclamações iniciais pela coragem darão lugar a um sinistro silêncio à medida que patrões calculistas começarem a temer que a tocha da verdade venha iluminar os cantos escuros de seus negócios!

    A verdade é luz, e a luz promove exposição. Como nós precisamos dela! E, ao mesmo tempo, como nós a odiamos! Embora passemos muito tempo ignorando-a ou mesmo suprimindo-a, a verdade de uma situação geralmente se manifesta e aquela estrutura protetora feita de mentiras e meias verdades, desmorona no pó. É quando, então, as massas despertam de sua intoxicação voluntária, sacodem-se vigorosamente e começam a fazer investimentos mais sensatos de seu tempo e dinheiro.

    Recentemente, um grande amigo meu assumiu o controle de uma companhia de investimentos conhecida por sua abordagem conservadora. Hoje, ele desfruta da alegria de ter mais do que quadruplicado o faturamento da empresa. Ela não prometeu rendimentos vertiginosamente altos a seus investidores, como outras empresas, nem empregou vendedores que, com palavras tentadoras, oferecessem a seus clientes produtos de alto risco com projeções questionáveis. Enquanto o ritmo rápido e entusiasmado da festiva música do mercado se acelerava, sua companhia chamava a atenção apenas de uma pequena porcentagem de investidores; porém, quando a música se transformou num som distorcido, as fortunas dos que haviam aplicado na companhia começaram a apresentar um grande aumento, enquanto os edifícios de faz-de-conta levantados pelo mercado desmoronavam deixando sua falta de consistência totalmente exposta. Perguntado sobre como havia alcançado tanto sucesso, meu amigo respondeu: É porque existe um mercado para a verdade!. Ele explicou melhor suas palavras, afirmando que a desconfiança das pessoas gerada pelas grandes perdas que já tiveram levava-as agora a estarem inclinadas a investir seu dinheiro com mais sabedoria.

    O mercado para a verdade surgiu novamente no nosso tempo presente e está afetando a todos nós de diversas maneiras. Na medida em que os ícones do poder caem por terra e todos enfrentamos incertezas, começamos a ansiar pela realidade. Nós estamos rejeitando a sedução das sereias porque somos confrontados regularmente pelos destroços de outras embarcações que, segundo relatos, foram atraídas pelo seu canto e estranhamente se perderam na noite. Estamos clamando pela verdade. Nós queremos saber! Simplesmente isso!

    Assim como nos negócios, a realidade de um ministério exige nada menos que varões valorosos estejam dispostos a agarrar o leão pela juba, seja na esfera pública, seja na privada. Nós precisamos ir de encontro aos desafios com coragem, firmeza e vigor. Essas são as exigências básicas para se trabalhar para Deus num mundo que não apenas resiste ao Seu Espírito, mas que também, por vezes, empenha-se abertamente em guerrear contra Ele. Se o próprio Cristo é a maior pessoa que já veio ao mundo, e se a Sua obra no Calvário foi a maior realização que o mundo já conheceu, logo, a continuação de Seu ministério através dos cristãos é a maior atividade que acontece nesta e em todas as eras.

    Não é de surpreender que aqueles que desempenham esse serviço estejam engajados na maior guerra de todas as eras. Todos quantos se tornam soldados pela cruz de Cristo recebem uma túnica militar de batalha, uma arma para guerrear e a perspectiva segura da vitória final, juntamente com todos os seus despojos. Dito isso, também é preciso que se diga que a ninguém é garantida imunidade contra as pedras das fundas e as flechas dos conflitos da vida. Entretanto, nos é prometida uma coisa: a Presença do Senhor, até o final dos séculos. Sua impressionante Presença e Seu envolvimento pessoal em nossa obra tomarão um homem comum, como Gideão, e o transformará num poderoso guerreiro. Essa verdade se cumpre através destas preciosas palavras:

     . . . O Senhor é contigo, homem valoroso

    (Juízes 6:12).

    CAPÍTULO UM

    OS OLHOS DOS CÉUS

    Ahistória de Gideão só começa quando o encantamento do fazer o que parece reto aos seus próprios olhos já havia sido completamente quebrado no meio do povo de Deus. Israel sucumbira aos pensamentos sedutores da liberdade pessoal irrestrita e a um comportamento desenfreado, mas agora o Senhor os estava guiando pelas veredas do arrependimento. Esse era o caminho que conduziria a nação de volta para Deus.

    A letargia nacional mais uma vez havia sido duramente sacudida pelas cruéis realidades da guerra. Quando a verdade anda tropeçando pelas ruas, torna-se apenas uma questão de tempo até que Deus, o Juiz de todos, restabeleça o equilíbrio moral de uma nação. Quando uma nação faz com que o verdadeiro juízo retroceda, fazendo da justiça uma estranha e bloqueando o caminho da equidade, então o clamor dos justos sobe aos céus. Os olhos dos céus contemplam as pessoas aqui embaixo com misericórdia, procurando por um homem que se coloque na brecha para interceder pela terra. O Senhor está sempre procurando por um homem que não tenha negociado sua integridade com este mundo. Ele ouvirá as orações dos justos e responderá aos seus pedidos de maneira poderosa. Se, por alguma razão, não houver intercessão, então o próprio Senhor Se vestirá para a guerra, e o Espírito do Senhor levantará um estandarte contra o inimigo e Ele mesmo reparará a situação! (Isaías 59:16-19). É triste, mas é verdade: quando o homem é deixado com os seus próprios planos, parece que sempre se desvia de Deus, ao invés de se achegar a Ele. Felizmente, a misericórdia do Senhor é maior que a nossa desobediência e, assim, Ele resgata o Seu povo do inimigo, freqüentemente libertando-o por meio dos indivíduos mais improváveis! Gideão foi um desses homens.

    A Festa Terminou

    Para os filhos de Israel, a hora do recreio da nação havia realmente terminado. O sinal tocara e as pessoas procuravam se abrigar. A pomposa retórica de mercado dos profetas havia silenciado. O abrigo protetor, proporcionado pelo tempo extra que lhes fora concedido, finalmente se esfacelava. O inimigo estava novamente às portas e o medo apertava cada coração. Os acontecimentos de agora não eram totalmente inesperados, já que o mesmo padrão de opressão surgira em anos anteriores: quando Israel terminava de semear sua lavoura, o inimigo se lançava sobre a terra como uma grande inundação. Os homens de Israel aparentemente não tinham poder contra o inimigo, porque ele entrava terra adentro chegando até Gaza e anualmente a produção da nação se perdia ou era tomada com violência. Todos em Israel agora reconheciam a grave realidade da situação da nação. Eles já não podiam ter a ilusão de que tudo estava bem. A festa havia terminado e o fingimento, e não a verdade, tornara-se a primeira baixa de guerra. Agora havia um mercado para a verdade em Israel!

    Juízes 6:1-6

    Porém os filhos de Israel fizeram o que era mau aos olhos do Senhor; e o Senhor os deu nas mãos dos midianitas por sete anos. E, prevalecendo a mão dos midianitas sobre Israel, fizeram os filhos de Israel para si, por causa dos midianitas, as covas que estão nos montes, e as cavernas, e as fortificações. Porque sucedia que, semeando Israel, subiam os midianitas e os amalequitas, e também os do Oriente, contra ele subiam. E punham-se contra ele em campo, e destruíam os frutos da terra, até chegarem a Gaza, e não deixavam mantimento em Israel, nem ovelhas, nem bois, nem jumentos. Porque subiam com os seus gados e tendas; vinham como gafanhotos, em grande multidão, que não se podia contar, nem a eles nem aos seus camelos; e entravam na terra para a destruir. Assim, Israel empobreceu muito pela presença dos midianitas; então, os filhos de Israel clamaram ao Senhor.

    Os olhos do Senhor haviam se enchido de tristeza quando os filhos de Israel repetidamente pecaram diante dEle. Ele tinha visto tudo. Ele tinha visto as coisas secretas e tinha visto as coisas aparentes. Já era tempo de agir.

    O Dia de Midiã

    Por sete anos, Deus permitira que os midianitas e as outras tribos orientais consumissem a terra de Israel e prevalecessem contra ela. Eles destruíram tudo o que puderam e pouco deixaram em seu rastro, a não ser mortandade. O medo desses ataques repentinos do inimigo levou os filhos de Israel a fugirem para as montanhas em busca de proteção, onde fizeram covas e locais de refúgio nas cavernas.

    Lamentavelmente, essa situação não era nova. Em tempos passados, a nação já atravessara diversos ciclos de derrota e libertação em seu relacionamento com Deus. Sempre que Israel se afastava do Senhor e quebrava Sua aliança, sofria nas mãos de seus inimigos até que Deus levantasse um Libertador para quebrar o jugo da opressão. Enquanto o Libertador estava vivo, o povo seguia o Senhor, mas depois de sua morte, ele se desviou uma vez mais, provando com isso que uma liderança comprometida com Deus é vital para o bem estar de uma nação. Repetidamente a história prova que A justiça exalta os povos, mas o pecado é a vergonha das nações (Provérbios 14:34). Quando a corrupção nos níveis mais elevados se torna o prato principal do dia, não é de se admirar que o povo se corrompa. Portanto, ninguém jamais deve subestimar a influência do homem de Deus, porque as Escrituras registram que quando ele não está presente, o bezerro de ouro sempre parece surgir, trazido por aquele que, mais do que ninguém, deveria agir de outra forma!

    (ver Êxodo 32:7-10).

    Em nosso relato sobre a história de Gideão, não podemos deixar de destacar a existência de uma certa ironia no fato de ser Midiã quem estava oprimindo os

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