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O Segredo - Livro 3: Poder da Mente: O Segredo, #3
O Segredo - Livro 3: Poder da Mente: O Segredo, #3
O Segredo - Livro 3: Poder da Mente: O Segredo, #3
Ebook121 pages1 hour

O Segredo - Livro 3: Poder da Mente: O Segredo, #3

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O Segredo - Livro 3: Poder da Mente é uma continuação incrível da série.

Mais uma vez, inclui todos os elementos de uma ótima estória que vai manter o suspense e fazer com você se pergunte o que vai acontecer em seguida.

Tess está determinada a ficar ao lado de Sam, mas será que ela será capaz de seguir com sua promessa a qualquer custo? Será que Sam será capaz de controlar a si mesmo e manter seu segredo?

Essas perguntas e muitas outras serão respondidas nesse incrível livro voltado para garotas, cativante e que vai fazer você não querer parar de ler.

Outra estória de drama, amizade e lealdade que irá testar os limites até o fim!

LanguagePortuguês
Release dateMar 1, 2020
ISBN9781547546077
O Segredo - Livro 3: Poder da Mente: O Segredo, #3

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    O Segredo - Livro 3 - Katrina Kahler

    Livro 3

    Poder da Mente

    Tess...

    O que mais me assustou não foi o estado de Jake e sim como Sam estava calmo, em pé, olhando para mim. Eu esperava ver o Sam com uma máscara de fúria, porém, era exatamente o contrário.

    Era como se ele estivesse em um tipo de transe e não tivesse ideia do que estava acontecendo a sua volta. Ao mesmo tempo, Jake estava encolhido em um canto e não ousava mexer um músculo sequer.

    Olhei para cima e vi uma quantidade absurda de ferramentas e equipamentos esportivos pairando no ar bem acima de Jake e foi aí que entendi o porquê de tanto medo. 

    Além das bolas, dos bambolês e outros equipamentos inofensivos, também havia objetos muito mais perigosos no galpão da escola.

    Sem dizer uma palavra sequer, Sam voltou a se concentrar em Jake e, como se estivessem respondendo a seus comandos silenciosos, os equipamentos começaram a cair um a um, a poucos centímetros de Jake.

    Eu observei apavorada quando uma lança de repente se moveu no ar e foi a toda velocidade na direção dele. Cobrindo o rosto com os braços, Jake se encolheu ainda mais, tentando fugir daquilo de forma desesperadora.

    — SAM!!!! — eu gritei. — PARE!!!!

    Distraído com minha voz, Sam perdeu um pouco de sua concentração e a lança caiu no chão próxima aos pés de Jake assim como todos os outros objetos. Eu olhei mais uma vez para o Sam, que agora parecia um pouco abalado.

    — Sam, o que está fazendo? — Eu balancei a minha cabeça de forma negativa. — Isso é loucura!! Você poderia ter matado Jake!

    Aproveitando a situação, Jake rapidamente ficou de pé e correu em direção da porta, preferindo passar perto de mim que chegar próximo a Sam. Enquanto ele corria, eu pude notar o medo em seus olhos. E pude ouvir de forma clara sua ameaça.

    Ecoou pelo ar e eu só pude ficar mais preocupada.

    — Você me paga! Sua aberração!

    E com isso, Jake desapareceu na escuridão da noite, seguindo em direção da multidão de alunos que estavam próximos ao portão de entrada, a uma curta distância.

    Rapidamente voltando a mim, eu agarrei o braço de Sam o arrastei para fora, fazendo com que ficasse próximo de mim enquanto eu o arrastava. Eu não fazia a menor ideia do que pode ter levado ele e Jake ao galpão, mas eu nem quis perguntar. Tudo o que eu sabia era que tínhamos que sair dali o mais rápido possível. Se Jake fosse mesmo cumprir sua ameaça, então tanto o Sam quanto eu estaríamos muito encrencados.

    Para início de conversa, estávamos fora do limite permitido e nós não deveríamos ir para lugar algum sem permissão. E eu só temia a possibilidade de Jake acabar contando para todo mundo o que aconteceu. O galpão estava uma bagunça com todas as bolas, bambolês, tacos e luvas de beisebol e diversas outras tralhas espalhadas e espatifadas por todo o lugar. Mas eu não queria arriscar e ficar para limpar a bagunça. Precisávamos sair dali o mais rápido possível.

    Apaguei as luzes ainda segurando o braço de Sam e o arrastei para fora, batendo a porta atrás de mim.

    Ceticamente falando não há como alguém acreditar no Jake, mas muitas crianças já veem o Sam como esquisito e estranho, então é bem capaz deles acreditarem. Ainda mais por parecer que um tornado passou pelo galpão. E claro, alguém iria levar a culpa. Quando o Prof. Dawson, de educação física, chegar na segunda-feira e ver o estado de seu querido galpão, certamente muitas perguntas serão feitas. Todos sabiam como ele prezava pela organização e que tudo estivesse em seu devido lugar. Mesmo que eu e Sam tentássemos arrumar tudo, é certeza que o Prof. Dawson iria reparar caso alguma coisa ficasse fora do lugar certo.

    Atenta com os arredores, eu levei Sam na direção oposta que o Jake foi. Eu não queria encontrá-lo e não queria que ninguém nos visse saindo sozinhos do meio do nada. E nós ainda seríamos os primeiros a suspeitarem na segunda-feira, quando fizessem perguntas.

    Segui o caminho que levava para atrás do prédio, onde finalmente alcançamos uma das portas que dava nos banheiros, num depósito e para a entrada dos fundos do prédio. Essa porta geralmente ficava aberta durante o dia e eu esperava que ainda estivesse. Infelizmente nós a encontramos trancada e ao tentarmos abrir, ela nem se mexia. É claro que estaria trancada para prevenir que os alunos ficassem passeando por aí.

    Com um suspiro, virei para Sam que me seguia calado.

    — Nós vamos ter que dar a volta. Vamos torcer para ninguém nos notar.

    Sam concordou com a cabeça, não disse uma única palavra. Era fácil dizer que ele estava tão surpreso quanto eu por conta do que tinha acabado de acontecer. No escuro, eu não conseguia ver direito sua expressão facial, mas eu podia ver seu olhar indo de um lado para outro, com medo.

    Quando chegamos na lateral do prédio, vimos um grupo de alunos em pé, conversando e rindo. Fiz o possível para não fazer contato visual quando passei por eles. Contudo, assim que ouvi meu nome, congelei no lugar e tive que olhar na direção que vinha a voz.

    — Tess! Onde você estava? Tahlia sorriu, surpresa. — Eu te procurei por todos os lugares!

    — Ah, é que estava muito quente lá dentro. Eu só precisava tomar um pouco de ar.

    Ela arqueou suas sobrancelhas de forma curiosa antes de responder, assim que viu Sam ao meu lado. 

    — É... te vejo lá dentro. — Balbuciei, antes que eu ela pudesse fazer qualquer pergunta.

    Segui caminho até a entrada e para dentro do prédio barulhento, ainda com Sam me seguindo.

    Assim que pensei estar segura, de repente uma mão agarrou meu braço e me puxou para uma fila da conga que passava por nós. Cada criança segurava a pessoa da frente pela cintura ou pelo cós da calça jeans, ou mesmo a blusa. E todas as pessoas da fila cantavam a música alta que saia das caixas de som.

    — Ora Tess, vamos, isso é divertido! Lacey teve de gritar em meu ouvido, seus olhos brilhavam de empolgação.

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