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A Fenda: D.I Johnston/Livro1, #1
A Fenda: D.I Johnston/Livro1, #1
A Fenda: D.I Johnston/Livro1, #1
Ebook112 pages1 hour

A Fenda: D.I Johnston/Livro1, #1

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Thriller Criminal Brutal - Crime induzido por drogas com um plano de fundo de realismo social

Um funcionário de um Centro Esportivo da cidade fictícia de Whattle, no Nordeste da Inglaterra, observa um assassinato por uma fenda ilegal no vestiário das mulheres. A conclusão deste drama psicológico é extremamente incomum.

Um Thriller Criminal  de realismo arrojado é posto junto de uma atmosfera surreal. Cuidado: partes do livro contem material "adulto".

LanguagePortuguês
PublisherBadPress
Release dateNov 4, 2018
ISBN9781386490852
A Fenda: D.I Johnston/Livro1, #1

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    A Fenda - Scot MacKenzie

    A FENDA

    Scot Mackenzie

    Tinha cinco centímetros de comprimento e um centímetro de largura. Quando encostava o seu olho contra ela, podia ver tudo. Do outro lado não havia fenda. Só um imperceptível buraco no teto. Blair encostou seu olho contra a fenda. Duas adolescentes estavam se trocando. As roupas de banho se grudavam a elas como uma camada de vapor. A garota alta e magra retirou alças da sua roupa e a retirou, deixando revelar seus seios, seu umbigo e então um arbusto de pelos. Blair estremeceu um pouco e apertou o seu olho, apertando sua bochecha firmemente contra o chão úmido de pinho do seu escritório. A jovem loura gargalhava enquanto abria seu armário. Depois de ter posto suas roupas no banco, ela retirou as alças do seu traje de banho e o retirou. Por meio segundo ambas estavam nuas. O tempo se deformou em um momento vagaroso conforme a garota mais alta se inclinou para pegar sua roupa. Suas pernas grandes se abriram por meio segundo e pela névoa umedecida de sua visão. Blair viu tudo. Os feixes de luz piscavam intermitentemente, emitidos pelas lâmpadas de halogênio do vestiário. Seus olhos digeriram a imagem da garota alta enquanto ela vestia a sua calcinha rosa. Houve uma explosão de alívio conforme todas as partes do mosaico se combinavam e as paredes.

    Blair se levantou lentamente e se jogou na sua cadeira de madeira. Depois de um momento ou dois ele limpou as suas mãos lubrificadas em alguns lenços de papel e preparou um cigarro fino. Ele refletiu sobre o movimento do tempo e continuou com a número seis horizontal; observador oculto.

    Wilson assobiou enquanto andava pelo corredor do Centro de Esportes e Lazer de Whattle. I seu cabelo cinza estava jogado para traz e a sua pança de pós-meia idade sobressaía os seus shorts cáqui. Ele pegou o seu esfregão e começou a o passar sem rumo no piso cinza. O cheiro de detergente era asfixiante.

    - Wilson! – Blair berrou do escritório no fim do corredor. Wilson soltou o esfregão e caminhou lentamente para a sala – O que é dez horizontal; seis letras, animal comum na América do Norte? – Blair demandou.

    - Castor – Wilson chiou e retornou ao seu esfregão.

    Wilson trabalhara desde a abertura do Centro Esportivo de Whattle há trinta anos e ele gradualmente foi demovido de Supervisor Esportivo para limpeza. E conforme a sua aposentadoria se aproximara, suas ambições regrediam mais rápido que o seu cabelo. A maior contribuição de Wilson para o centro foi a criação da fenda há vinte anos, quando o tédio e o apetite sexual confuso de um solteiro de quarenta anos deram a luz à sua única ideia inspirada. Ele não a usava agora, e desaprovava de seu uso por outros, mas como ele criou a porcaria ele era cúmplice demais para fazer objeções.

    Wilson saiu para a clara luz do sol de verão e sentiu onda após onda de luz irradiar em sua pele de camurça. Ele acendeu um cigarro e observou o estacionamento.

    - Ai merda – ele exclamou sem fôlego. Ele se correu pelas portas, jogando fora a sua bituca. – Emergência 1 – ele urrou pelo corredor. Blair pulou de sua cadeira, colocou a sua camisa para dentro da calça e então arrumou os detalhes da mesa do escritório. Finalmente, ele ajustou o tapete alemão em cima da fenda.

    Jim Carruthers saiu da Mercedes vintage e marchou na direção da entrada principal. Ele olhou o chão e chutou uma bituca de cigarro para a direção de uma lata de lixo verde.

    Quando ele chegou ao escritório Blair e Wilson estavam ocupados consertando uma raquete de tênis das quadras cobertas. Wilson segurava um pedaço de fita adesiva preta e Blair o pegava e o amarrava no cabo.

    - Tarde – Carruthers entoou enquanto alisava o seu bigode cinza, fino como se feito a lápis.

    - Tarde – Blair e Wilson falaram em coro.

    - Preste atenção à porcaria no lado de fora, Wilson. Têm muitas bitucas jogadas no chão. Lembre-se, é proibido fumar nesta área. Se algumas das crianças forem malcriadas com você, diga a elas que o Jim vai dar um jeito nelas.

    - Você tem razão, Jim – eles entoaram como um.

    - Algum problema?

    O par deu de ombros e Jim Carruthers deu uma olhada inquisitiva pelo escritório.

    - Lembrem-se que a novata vai começar esta tarde. Mostre para ela o lugar, Blair.

    Com isso, Carruthers deu meia volta de forma militar e retornou à sua Mercedes.

    Era 15:00 quando Margaret Strachan chegou para o seu primeiro dia no Centro de Esportes e Lazer de Whattle. Ela tinha vinte e três anos, era magra e com poucas rugas esculpidas numa face de maxilar grosso, mas atraente. Blair gostou da aparência de Margaret quando se apresentou.

    - Sou Blair Morgan, Supervisor Esportivo Sênior. É um prazer te conhecer, Margaret, ... Vista o seu uniforme na porta ao lado e eu te mostrarei o prédio.

    Margarete foi para a seção feminina do vestiário de empregados e pareceu demorar uma quantidade de tempo fora do normal para se trocar. Blair estava ficando impaciente. Não tinha fenda no vestiário de empregados. Isso era considerado impróprio (por Wilson no seu auge), mas possivelmente nunca tinha sido feita porque ninguém a usaria. Se bem que nesta ocasião, Blair estava um pouco desapontado por sua inexistência. Eventualmente Margaret surgiu e Blair se surpreendeu em ver que ela era ligeiramente mais atraente de uniforme que nas suas roupas normais. Blair a mostrou o ginásio, a sauna, a área de futebol/peteca e finalmente a piscina. Ele a ensinou as normas de incêndio e a mostrou o escritório dos empregados, omitindo a fenda, obviamente.

    *

    Blair se encontrou com Margaret no Leão Vermelho naquela noite. Ela estava próxima ao bar, bebendo meio copo de cerveja, e ele sentiu constrangimento ao se aproximar dela.

    - Oi – ele conseguiu falar timidamente.

    - O gerente disse que podemos pegar a mesa da janela.

    - Bom, eu gosto da vista.

    Blair não tinha muita prática em acompanhar mulheres, e Margaret era um pouco diferente das que ele tinha entretido no passado. Ela era um pouco mais velha, um pouco mais forte, e ao todo mais intimidadora.

    - Você está gostando do centro esportivo? – Blair iniciou a conversa.

    - É divertido. Tem muitas pessoas legais – Margaret respondeu desonestamente.

    Blair olhou para os seus olhos, e neles viu um desconcertante feixe de metal cinza que o deslumbrou. Ela era um enigma e ele sabia disso. Bonita e medonha como uma deusa do oriente. Ela comeu um hadoque com fritas e ele um filé com fritas. Blair tentou bater papo conforme a banda zumbia e afinava suas guitarras na sua passagem de som. A situação piorou quando eles começaram a cantar More than a Feeling, que era a música favorita de Blair nos anos oitenta; a década na qual ele alcançou o seu ápice.

    Margaret estava entornando a sua bebida e Blair se sentiu obrigado a seguir o ritmo. Ele se perguntara se ela era uma alcoólatra. Ele então se perguntou no que ela estaria pensando. Conforme a noite continuou ela relaxou e Blair capitou a mensagem quando ela se inclinou e revelou o seu amplo decote para os seus olhos assustados.

    Ele estava começando a sentir que as bebidas o haviam abatido como uma pancada líquida, e começou a temer a brocha de bêbado, no caso de ele levar a Margaret de volta para casa.

    - Cheguei ao meu limite – Blair disse de maneira madura. – Você gostaria de me acompanhar para beber um café na minha casa?

    Ela olhou para ele compenetrada e por

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