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Um corpo submerso: Os JOCAS - Caso 2
Um corpo submerso: Os JOCAS - Caso 2
Um corpo submerso: Os JOCAS - Caso 2
Ebook87 pages48 minutes

Um corpo submerso: Os JOCAS - Caso 2

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About this ebook

CASO 2 - Os amigos e vizinhos, Gaia, Sofia, Caio, Miguel, Marjorie, Antony e Maria Julia haviam criado os JOCAS, JOvens CAça-fantasmaS a fim de ajudar um moribundo, que não conseguia fazer sua passagem. O que eles não esperavam era que houvesse um segundo caso em andamento, um corpo submerso que os chamava no pântano de Jacarepaguá. E com toda uma tecnologia agora à disposição, eles vão ter que decifrar um crime entre fantasmas humanos, não-humanos e residuais para encontrar um assassino.

LanguagePortuguês
PublisherC. Ribeiro
Release dateNov 26, 2018
ISBN9780463213599
Um corpo submerso: Os JOCAS - Caso 2
Author

C. Ribeiro

Escrevendo romances policiais para um público infanto-juvenil, YA, e também adulto, a autora C. Ribeiro tem esse lado virtual impresso em alguns de seus livros, numa realidade que se passa dentro e fora dos computadores. C. Ribeiro escreve policiais da década de 50 e atuais, escreve suspense e terror, escreve ficção científica e fantasia além do nosso tempo e realidade.Ação e aventura adoráveis, que permeiam temas polêmicos, teorias de conspiração e mentes doentias.C. Ribeiro é uma autora que gosta de escrever personagens diversos, multiculturais, em todos os tipos de gêneros literários, permitindo que o leitor viaje pelas suas muitas histórias, conhecendo a maravilha que a literatura pode proporcionar.***********************Writing detective novels for children, YA and adults, C. Ribeiro has a virtual side imprinted in some of her books, a reality that takes place inside and outside computers.C. Ribeiro novels that takes place in the 50's and nowadays. Writes suspense, horror, science fiction and fantasy beyond our time.Also adorable action and adventure that permeate hot topics, conspiracy theories and sick minds.C. Ribeiro is an author who likes to write diverse, multicultural characters in all types of literary genres, allowing the reader to travel through her many stories, knowing the wonder that literature can provide.

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    Um corpo submerso - C. Ribeiro

    Condomínio Flor do Sal.

    Jacarepaguá, Rio de Janeiro.

    05 de fevereiro de 2017; 09h45min.

    Quando a mulher alta, de cabelos negros e longos, sinistramente branca, com olheiras que tomavam conta de todo o seu globo ocular e que havia contratado os sete amigos dos JOCAS, JOvens CAça-fantasmaS, a fim de descobrir o que assombrava o hotel ‘Escuridão’ desceu da SUV preta, de vidros escuros, impossível de ver dentro dele, todos estavam paralisados à porta da garagem.

    — Congratulações! — foi o que ela exclamou com a voz oca. — Aqui está um bônus pelo ótimo trabalho! — e esticou sete envelopes que nenhum dos sete teve coragem de pegar até que Caio deu um passo e os pegou.

    — Obrigadão... — soou um agradecimento confuso dele.

    — Dizzan Schvarstein pediu-me para dizer que sua tia está bem, Gaia.

    — Eu sei... — sorriu Gaia para espanto de todos. — Ela me disse isso...

    E Caio, Miguel, Sofia, Maria Julia, Marjorie e Antony não acreditaram no que ouviram.

    — Ainda fala com ela Gaia? — perguntou Sofia.

    — Sim... — sorriu a menina pura e doce que era.

    E a mulher se virou para ir embora quando a voz de Caio a alcançou.

    — Hei? Espere aí...

    E os seis olharam para ele.

    A mulher alta, de cabelos negros e longos, sinistramente branca, com olheiras que tomavam conta de todo o seu globo ocular parou, mas continuou de costas para ele.

    — O que houve Caio? — perguntou Sofia.

    — Há mais sete cheques de um mil reais aqui, Sofia.

    — Salário dos JOCAS! — a mulher disse ainda de costas.

    — Achei que havíamos feito a nossa parte.

    — E fizeram! — ela continuava de costas. — E ainda farão! — e a mulher alta, de cabelos negros e longos, sinistramente branca, com olheiras que tomavam conta de todo o seu globo ocular entrou no carro.

    Os sete ficaram num silêncio incomodativo.

    — E agora?

    — Vamos voltar a pegar um caso? É isso?

    — Papéis na jarra... Papéis na jarra... — Maria Julia se movimentava atrás de papel e caneta.

    — Maju... — a voz de Caio ainda era tensa.

    — O que houve cara? — perguntou Miguel não gostando muito daquele silêncio.

    — Acho que vamos viajar...

    — Viajar? — perguntou um.

    — Viajar? — perguntou outro.

    — Viajar? — perguntou ainda outro.

    — Pra onde?

    — O pântano dos jacarés.

    — Fala daquele pântano aqui atrás de Jacarepaguá?

    — Se levarmos em conta que a palavra ‘Jacarepaguá’ é um termo tupi, que significa ‘enseada do lugar dos jacarés’ né? — falou Marjorie.

    E Caio olhou os outros seis com os olhos arregalados.

    — O que tem o pântano cara?

    — Ele tem um corpo submerso...

    E o silêncio.

    A emoção mais antiga e mais forte da humanidade é o medo, e o mais antigo e mais forte de todos os medos é o medo do desconhecido.

    H.P. Lovecraft.

    Capítulo 2

    Condomínio Flor do Sal.

    Jacarepaguá, Rio de Janeiro.

    13 de fevereiro de 2017; 11h45min.

    Jacarepaguá hoje é formado pelas terras mais próximas ao Maciço da Pedra Branca, num formato que lembra uma sela de cavalo. Era lá que ficava o Condomínio Flor do Sal, na Estrada Grajaú-Jacarepaguá; uma estrada bastante sinuosa, com trechos de subida e descida, cortando a Serra dos Pretos-Forros.

    Sofia tocou a campainha da casa de Miguel furiosa. Desde o dia que foram novamente contratados, que tentava falar com o amigo, que parecia estar muito ocupado com suas viagens astrais, que vinha desenvolvendo naquela semana.

    Sofia achava que se envolverem novamente naquele emprego de caça fantasmas não ia ser uma boa ideia. Gaia, sua irmã gêmea era sensitiva, nascida com dons paranormais, principalmente o de ‘conversar com as paredes’, que Sofia sabia o que significava exatamente.

    E mesmo com Síndrome de Asperger, Gaia era especial para os JOCAS.

    Jacarepaguá era o bairro dos sete amigos vizinhos, que viviam num condomínio de casas iguais e diferentes ao mesmo tempo, porque cada um, com seu modo de vida, as decoravam a seu gosto. Haviam os

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