O Destino do Dragão: A Saga do Grande Dragão, #1

Capítulo um

A Jornada

Os grandes Dragões podem trazer morte ou vida eterna...

Um cavaleiro fala para um deus: Oh grande e poderoso deus, eu fiz como ordenou. Escondi o item em seu quarto, ele será culpado do crime e banido como você deseja. O que mais posso fazer?

O grande deus respondeu: Você irá segui-lo, irá ajudá-lo. Você também irá para o norte.

O Cavaleiro respondeu: Sábio deus dos antigos, quando receberei minhas recompensas? Quando meu destino será realizado? Quando minha familia governará estas terras novamentes?

O sábio deus dos antigos deu um passo a frente das sombras revelando um sorriso de escárnio em seu rosto enquanto a luz do fogo cintilava em seus dentes.

Enquanto lentamente formava suas palavras, ele respondeu ao Cavaleiro: Uma vez que você tenha chegado as Ilhas de Fogo ao norte então você colherá suas justas recompensas.

O Cavaleiro do País sorriu feliz.. E então, em um canto escuro de uma estalagem, eles continuaram a planejar e traçar o melhor caminho a seguir. O caminho que manda Sir James e Sir Bryan tão, tão distante ao Norte. O caminho criado por um deus que deseja controlar o futuro de muitos..

*****

Sir James e Sir Bryan, Cavaleiros do País, foram despojados de seus títulos, posses e então banidos. Apenas matando um dragão eles poderiam provar sua coragem para o Rei Darnell. Para trazer o coração do dragão e dar a vida eterna aquele que o possuir. Esse era o preço. Enquanto sua inocência foi proclamada, faltavam provas. Sem opções para considerar, eles partiram rumo a jornada para o Norte. Longe de casa para as Ilhas de Fogo eles partiram, lar dos rumores sobre os antigos dragões gigantes. Ferozes e mortais, ninguém poderia sobreviver a um encontro. Desesperados para limpar seus nomes, mesmo na morte sua honra sobreviveria. Sendo despojados de suas armaduras e armas eles sentaram em frente a fogueira para discutir sua condição.

Sir Bryan, eu temo que possamos apenas obter sucesso com armaduras e armas mágicas. As histórias antigas proclamam morte antes mesmo de avistarmos nosso oponente. Apenas conseguindo favores dos deuses élficos que poderemos procurar um meio de prevalecer. Devemos procurar um bom ferreiro em Elfwood. Contratar um bom mestre de armas para realizar nossas necessidades. Sem a boa magia élfica nossa falha será garantida.

Sir Bryan respondeu: Sua sabedora nos salvará, irmão. Eu estava no meio do planejamento da minha pira funerária quando senti que nosso objetivo era inútil. Talvez nossas vidas sejam mais longas com sua mente afiada para nos salvar. É uma bênção que eu guardei um pouco de prata. Mas creio que não será o suficiente. Talvez possamos oferecer mais no comércio para pelo menos ganhar algumas armas encantadas. Armas élficas vão aumentar muito nossas chances.

Foi acordado. Rumo à cidade de Elfwood para contratar o mestre de armas. Sabendo o que lhes faltava, a esperança de que talvez, apenas talvez, um elfo tivesse pena de dois cavaleiros necessitados encheu seus corações. Especialmente se fosse dito que o propósito deles era matar um dragão. Isso tornaria uma lenda qualquer ferreiro cujas armas foram usadas em tal empenho selvagem. Sir James sorriu quando considerou tudo. Por que ele não deveria? Matar um dragão era o sonho de qualquer Cavaleiro. Era o conhecimento do resultado que impedia qualquer tentativa. A longa jornada para o norte era uma tarefa perigosa por si só. Poucos sobreviveriam isso sozinhos. ainda há de se considerar que enfrentar um dragão de nove metros de altura com garras tão grandes quanto o seu braço  era suicídio. Era inédito, exceto em tempos antigos. Quando os magos eram muitos e os cavaleiros buscavam a glória com ideais valorosos de perigo. No entanto, foram esses contos antigos que alertaram toda a estupidez de tais coisas.

Eu suponho que você poderia dizer que a estupidez dos Cavaleiros do passado levou à sabedoria dos Cavaleiros do País de hoje. Você definitivamente não descreveria um cavaleiro de hoje como estúpido, talvez corajoso, mas isso estava empurrando o assunto um pouco demais, talvez sábio, mas nunca estúpido.. Nos nossos tempos os Cavaleiros eram educados a grande conhecimento, dados grandes posses e terras para supervisionar. No entanto, isso também pode ser o pensamento divino da ganância do Rei, enquanto ele coleta uma grande porcentagem de todos esses esforços.. Também, ele ganha pequenes exércitos espalhados pelas suas terras. A fortaleza de cada Cavaleiro representa uma força decente de soldados, tudo a disposição do chamado de seu rei.

Então, com um vislumbre de esperança e um forte desejo de limpar seu nome, Sir Bryan e Sir James espalham suas peles em preparação para uma boa noite de sono. Depois de piquetar seus cavalos para pastar nas proximidades, Sir James tomou um último gole de água enquanto se deitava para a noite. Foi apenas por acaso que ele ainda tinha uma pequena adaga no cinto enquanto Sir Bryan tinha sido despojado de todas as suas armas. Sir james manteve aquela pequena adaga escondida em sua bota. Estar desarmado era mais do que ele poderia suportar. Se não fosse por aquela bênção em uma noite tão escura e sombria, essa teria sido sua última.

Desacostumados a viajar para fora do reino, eles não prepararam guarda para noite. Um erro normalmente não associado com sabedoria, um que poderia guiar para a morte. Sir James descansava em silêncio em sua pele confortável quando Sir Bryan começou a roncar. Foi o ronco de Sir Bryan que o despertou. Enquanto ele tentava voltar a dormir, na borda da sua mente algo continuou tentando capturar sua atenção. Um aborrecimento rastejava em seus pensamentos. Ele começava a se irritar. Em seu estado grogue, ele recusou a prestar atenção em seus sentimentos. Ao invés dissopreferiu continuar seu progresso em direção a incosciência quando ele soube que a jornada que se aproximava poderia incluir muita dor e possívelmente a morte. Essas seriam uma longa jornada e uma tarefa impossível. Agora seu descanso corria risco, sua raiva crescia. Quando seus pensamentos começavam a se transformar em maldições contra o mundo, ele percebeu que algum ruído no fundo estava sendo mascarado pelo ronco de Sir Bryan. Antes mesmo que abrisse seus olhos, o som o recordou de uma experiência na infância.

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Enquanto crescia, sua família viajou para muitas terras estrangeiras. Claro que foi no luxo e na melhor das coisas. Ainda assim, ele lembra daquele dia em que a noite estava a todo vapor e ele escapou da tenda de sua família. Ele queria dar uma olhada em uma garota da aldeia local sem que seus pais soubessem. Afinal ele estava na adolescência. Em sua mente garotas eram interessantes, especialmente garotas estrangeiras que eram um mistério para ele. Ele falou com uma linda garota chamada Alena. Ela o provocou, desafiando-o a encontrá-la naquela noite se ele fosse corajoso o