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O poder da igreja que ora
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O poder da igreja que ora

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About this ebook

Orem continuamente (1Ts 5.17).

Não foi sem razão que Paulo recomendou que nunca deixássemos de orar. A oração sincera é a base do relacionamento saudável e eterno com o Criador, pois afirma não apenas que Deus é o Senhor como também reconhece que nosso esforço e nossa capacidade são limitados diante da complexidade da vida.

Existem inúmeras razões e também muitos livros que revelam por que orar pelas diferentes questões da vida. Mas, quando o povo de Deus ora junto sobre temas específicos, a igreja se fortalece.

Por isso, convidamos mulheres comprometidas com o Senhor e sua igreja para conduzir você numa verdadeira corrente de oração, que não só abençoará grandemente sua vida como fortalecerá poderosamente a igreja, para que a vontade de Deus se cumpra, o avivamento ocorra e o pecado não prevaleça.
LanguagePortuguês
Release dateAug 1, 2015
ISBN9788543301037
O poder da igreja que ora

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    O poder da igreja que ora - Stormie Omartian

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    Copyright © 2015 por por Antonieta Rosa, Bianca Toledo, Denise Seixas Pereira, Devi Titus, Dora Bomilcar, Durvalina Bezerra, Helena Tannure, Nancy Gonçalves Dusilek, Nina Targino e Suely Bezerra

    Publicado por Editora Mundo Cristão.

    Os textos das referências bíblicas foram extraídos da Nova Versão Internacional (NVI), da Biblica Inc., e da Almeida Revista e Atualizada, 2a ed. (RA), da Sociedade Bíblica do Brasil. Eventuais destaques nas citações bíblicas são das próprias autoras.

    O texto de Stormie Omartian foi extraído da obra O poder de orar juntos. Copyright © 2003 por Stormie Omartian e Jack Hayford. Publicado originalmente por Harvest House Publishers, Eugene, Oregon, USA. Uso sob permissão. No Brasil, publicado pela Editora Mundo Cristão, São Paulo, 2004.

    O texto de Devi Titus foi traduzido por Daniel Faria.

    Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei no 9.610, de 19/02/1998.

    É expressamente proibida a reprodução total ou parcial deste livro, por quaisquer meios (eletrônicos, mecânicos, fotográficos, gravação e outros), sem prévia autorização, por escrito, da editora.

    Equipe MC: Maurício Zágari (editor)

    Natália Custódio

    Preparação: Luciana Chagas

    Revisão: Josemar de Souza Pinto

    Diagramação: Sonia Peticov

    Diagramação para e-book: Felipe Marques

    Capa: Débora Pereira Ginadaio

    Categoria: Oração

    Publicado no Brasil com todos os direitos reservados por:

    Editora Mundo Cristão

    Rua Antônio Carlos Tacconi, 79, São Paulo, SP, Brasil — CEP 04810-020

    Telefone: (11) 2127-4147

    www.mundocristao.com.br

    1a edição eletrônica: agosto de 2015

    Sumário

    Apresentação

    Prefácio

    Stormie Omartian

    1 • O poder da igreja que ora para que se cumpra a vontade de Deus

    Suely Bezerra

    2 • O poder da igreja que ora por avivamento

    Nancy Gonçalves Dusilek

    3 • O poder da igreja que ora com perseverança

    Antonieta Rosa

    4 • O poder da igreja que adora a Deus em oração

    Denise de Seixas Pereira

    5 • O poder da igreja que ora contra o pecado

    Helena Tannure

    6 • O poder da igreja que ora pela família

    Nina Targino

    7 • O poder da igreja que ora pelas necessidades diárias

    Devi Titus

    8 • O poder da igreja que ora por saúde física e emocional

    Bianca Toledo

    9 • O poder da igreja que ora por salvação

    Dora Bomilcar

    10 • O poder da igreja que ora com fé no impossível

    Durvalina Bezerra

    Sobre as autoras

    Apresentação

    É impossível falar sobre cristianismo sem que o conceito de oração esteja presente; afinal, a fé cristã pode ser resumida, essencialmente, ao relacionamento entre Deus e seus filhos e entre o homem e seu próximo. E como seria plausível conceber um relacionamento sem diálogo? A conversa entre o Criador e suas criaturas é construída sobre dois alicerces: Deus fala e nós o escutamos, pela Palavra; nós falamos e ele escuta, pela oração. Portanto, é inconcebível imaginar vida cristã sem oração.

    O ato de orar está presente nas Escrituras do início ao fim. Em Gênesis, Deus inaugura a era da oração ao criar Adão e começar a se relacionar com ele em diálogos constantes. Em Apocalipse, as Escrituras terminam com a súplica do apóstolo João: Vem, Senhor Jesus! (Ap 22.20). Do mesmo modo, na vida terrena da Igreja e de cada cristão, a oração deve estar presente ininterruptamente, do momento em que somos justificados por Cristo até nosso último suspiro. Assim como o ar mantém o corpo vivo, a oração sustenta a vida espiritual.

    Orar é um ato simples. É abrir o coração e derramá-lo diante do Pai. É abrir os lábios da alma e deixar que o Senhor escute a voz do nosso ser. Em essência, é uma dinâmica sem complicações. Ainda assim, a Bíblia trata de diferentes aspectos da oração, que não podem ser ignorados. O Todo-poderoso estabeleceu as bases de como ele desejava que se desse tal diálogo. Logo, não há como deixar de lado a vontade soberana do nosso interlocutor celestial na hora em que nos dirigimos a ele.

    Por definição, orar é pedir com insistência e humildade; implorar, rogar, suplicar.¹ Em sua raiz etimológica, o verbo orar vem do latim orare, que significa pedir. Quando Jesus ensinou o pai-nosso, ao dizer que deveríamos orar (cf. Mt 6.9), o termo no original, em grego, é proseuchomai, que tem o sentido preciso de suplicar. Assim, seja no sentido atual, seja no original, seja no bíblico, o ato de orar pressupõe filhos pedindo, com humildade, algo a seu Pai. É uma prática que demonstra submissão, adoração e reconhecimento de que tudo depende da vontade soberana do Altíssimo. Porém, em nossos dias, a oração ganhou muitas cores diferentes, adquiriu significados distintos e por vezes deturpados. Muitas ações passaram a ser chamadas de oração sem, todavia, coadunar com aquilo que define esse ato em qualquer de suas acepções.

    Diante desse quadro, a Mundo Cristão desenvolveu o projeto de O poder da igreja que ora, com a finalidade de provocar uma reflexão transformadora sobre o sentido real e bíblico desse alicerce de nossa fé que é a oração e de sua importância para o Corpo de Cristo e cada um de seus membros. Para tanto, a editora convidou um grupo de mulheres reconhecidas por sua relação pessoal com a prática da oração, a fim de analisar diferentes aspectos pertinentes ao ato de orar, com base em seus conhecimentos e em sua experiência.

    Antonieta Rosa, Bianca Toledo, Denise Seixas Pereira, Devi Titus, Dora Bomilcar, Durvalina Bezerra, Helena Tannure, Nancy Gonçalves Dusilek, Nina Targino, Stormie Omartian e Suely Bezerra foram escolhidas a dedo para compor o time de autoras desta obra. Muitas delas desenvolvem trabalhos sérios e consagrados de estímulo à oração. Outras lideram ministérios dedicados a conduzir milhares de pessoas ao diálogo com Deus. E há, ainda, as que viveram experiências pessoais inequivocamente relacionadas à intercessão da Igreja. Embora venham de diferentes denominações cristãs, as onze autoras têm um aspecto em comum que as identifica e promove a união indispensável ao Corpo de Cristo: todas são conhecidas como mulheres para quem a oração é fundamental.

    É desejo da Mundo Cristão que O poder da igreja que ora contribua para seu crescimento em intimidade com o Senhor e desenvolvimento de uma vida de oração rica e bíblica. Dobre seus joelhos junto com essas onze mulheres de Deus e descubra o que é capaz de fazer a súplica de filhas que se rendem a um Pai gracioso, amoroso e bom.

    Boa leitura!

    MAURÍCIO ZÁGARI

    Editor

    Prefácio

    Stormie Omartian

    Durante minha primeira gravidez, sofri com dores e náusea fortes. Embora meu médico dissesse que eu não teria esse problema novamente, minha segunda gravidez foi pior. Na verdade, as dores e a náusea foram tão fortes que não consegui comer nada durante meses e, por isso, precisei ser hospitalizada e receber alimentação intravenosa. Quando minhas veias finalmente se cansaram, o médico me mandou para casa, dizendo que não podia fazer mais nada. Recebi alta do hospital no domingo, no meu sétimo mês de gravidez, mais doente e fraca do que nunca.

    Durante os meses aparentemente infindáveis da minha luta, muitas pessoas oraram por mim e algumas até foram ao hospital para isso. No sábado, antes de eu ser liberada, o pastor Jack me visitou no hospital e orou por mim também. Eu sabia que as orações de pessoas cheias de fé haviam me sustentado e ao bebê durante aquele tempo, mas ainda me sentia desencorajada sobre o futuro, porque eu não estava ficando nem um pouco melhor.

    Quando cheguei em casa naquele domingo, meu marido me ajudou a voltar para a cama, onde eu ficaria por alguns meses ainda. Nossos amigos íntimos Bob e Sally chegaram logo depois para preparar o jantar para nossas duas famílias. Todos sabiam que eu não comeria com eles.

    Mais ou menos às 18h30 daquela noite, eu estava deitada na cama, ouvindo os outros conversarem na cozinha enquanto terminavam o jantar. Durante meses, eu vinha me sentindo tão fraca que nem conseguia ler ou assistir à televisão; tudo o que fazia era sentar-me ereta, em agonia, e pensar, saudosamente, sobre coisas simples às quais, em outros tempos, eu costumava não dar muita atenção, como sentar-me à mesa e comer com os amigos.

    De repente, tive a sensação mais estranha de todas — uma completa ausência de náusea e dor. Deitei-me ali por alguns minutos, quase sem respirar, esperando que aquelas sensações voltassem. Como isso não acontecia, sentei-me na cama e esperei mais um pouco. Quase não acreditava que todo aquele mal-estar não voltaria. Empurrei as cobertas, lentamente me sentei na beira da cama e, colocando os pés no chão, esperei por mais alguns minutos. Quando vi que nada mudara mesmo, levantei-me e caminhei cuidadosamente até o banheiro que havia em meu quarto e olhei no espelho. Fiquei surpresa em ver como estava magra, frágil, sombria e pálida. Contudo, mesmo assim não sentia nenhuma náusea ou dor.

    Caminhei com muito cuidado para a cama e me sentei novamente, como se qualquer movimento brusco pudesse trazer tudo aquilo de volta. Devo ter ficado lá cinco minutos antes de, finalmente, ter-me sentido corajosa o bastante para me arriscar a sair da cama, descer para o hall e entrar na sala onde meu marido, deitado, assistia à TV.

    O que você pensa que está fazendo?, ele perguntou, sentando-se no sofá, sem poder acreditar.

    Não sei o que aconteceu, mas me sinto diferente, respondi e continuei caminhando para a cozinha, onde Sally dava os últimos retoques na limpeza.

    O que você pensa que está fazendo?, ela perguntou atônita. Naquele momento, Michael e Bob já haviam atravessado a sala, me seguindo.

    Não sei o que aconteceu, mas, de repente, me senti muito bem, respondi.

    Michael puxou uma cadeira para mim, à mesa, enquanto Sally perguntava:

    Quer comer algo?

    Sim, respondi. Rápido, antes que volte tudo de novo! Dentro de meio minuto ela me deu uma pequena tigela com peras picadas e um pedaço de torrada, que comi bem devagar e com cuidado. Foi a melhor refeição da qual podia me lembrar meses depois. Na verdade, era a única refeição de que me recordava. Continuei comendo, e todos se alegraram por esse alívio miraculoso. Vinte minutos depois, voltei para a cama, a fim de saciar um sono desesperadamente necessário antes que a dor e a náusea voltassem.

    Quando acordei na segunda-feira pela manhã, ainda me sentia bem. Conversei com Michael sobre a possibilidade de ligar para o pastor Jack e dizer o que havia acontecido, mas, então, pensei melhor. Decidi esperar mais um dia para ter certeza.

    Na terça-feira, pela manhã, novamente acordei bem e eu sabia que era o momento de informar o pastor Jack. Liguei para ele e contei tudo o que havia acontecido.

    A que horas aconteceu isso no domingo à noite?, ele perguntou.

    Aproximadamente às 18h30, respondi.

    Essa foi a hora em que toda a congregação estava orando por você no culto de domingo à noite, explicou ele com a voz cheia de alegria.

    É mesmo? Toda a congregação orou por mim?, perguntei perplexa. Àquela altura, a igreja havia se tornado uma grande assembleia, com muita gente.

    Sim, ninguém lhe contou?, ele perguntou surpreso. Eu tinha certeza de que alguém já lhe havia contado.

    Não, ninguém me ligou, respondi, segurando as lágrimas de gratidão. Muito obrigada por fazer isso, por reunir todas as pessoas para orar por mim.

    Deus seja louvado. Isso foi um milagre!, ele exclamou.

    O senhor realmente acredita nisso?, perguntei, ainda hesitante em acreditar que havia realmente sido curada.

    Sim!, ele disse enfaticamente. Eu sei que foi.

    Ele estava certo. Daquele momento em diante, fiquei livre do sofrimento. Que outra explicação haveria para aquela reviravolta miraculosa nos acontecimentos, exceto que foi resultado de oração? Sugerir que foi mera coincidência o fato de, após sete meses de agonia, eu ter sido repentinamente curada ao mesmo tempo que a congregação orava por mim é ridículo. Até meu médico achou tudo aquilo assombroso quando lhe contei o que acontecera. Disse que nunca tinha visto uma condição tão ruim desaparecer tão rapidamente. Eu sabia que o que acontecera era um milagre, resultado das orações de cristãos fiéis.

    Por causa dessa experiência, pude enxergar que o poder de uma igreja que ora é uma força formidável, com possibilidades ilimitadas. Esse é um recurso que ainda precisa ser explorado ao máximo. E devemos esgotá-lo. Chegou o tempo de nós, cristãos, usarmos esse recurso aprendendo a orar no poder capacitador gerado pelo Espírito Santo. A salvação de nosso mundo — no sentido total da palavra — depende disso. Que Deus nos ajude a compreender as consequências se isso não acontecer.

    Depois de Jesus ter sido crucificado e ressuscitado, um grupo de 120 pessoas reuniu-se para orar todos os dias e tornou-se a primeira igreja de que se tem registro no Novo Testamento. Eles perseveravam unânimes em oração (At 1.14). A primeira igreja era uma igreja de oração.

    Um pouco mais tarde, depois do derramar do Espírito Santo, três mil pessoas foram salvas, e também perseveravam nas orações (At 2.42). Quando algumas dessas pessoas pediram que Deus lhes desse a coragem de que precisavam para falar de sua Palavra e ver sinais e prodígios feitos em nome de Jesus, Deus lhes respondeu com poder. Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a palavra de Deus. (At 4.31) Essa igreja primitiva tinha uma longa e contínua reunião de oração e, quando orava, coisas aconteciam.

    O poder da igreja hoje ainda é a oração. E nós, o Corpo de Cristo, também podemos ser abalados pelo poder de Deus que se manifesta. Veremos uma revolução no mundo ao nosso redor se estivermos dispostos a orar de maneira fervorosa e incessante, como fez a Igreja primitiva, refletindo também fé e unidade.

    Há determinadas dinâmicas para esse tipo de reunião de oração, essenciais para fazê-la funcionar, explicou o pastor Jack. Uma das coisas que têm de acontecer é as pessoas chegarem a uma convicção sobre a vida invisível. Precisam unir-se na crença de que o reino invisível é real e de que receberam uma posição de autoridade e acesso privilegiado a esse reino. A maioria das pessoas sabe que deve orar; muitas, porém, não acreditam que isso fará alguma diferença. Se reconhecem que há verdadeira consequência no reino invisível, isso as encoraja, e elas podem acreditar com uma fé maior ainda. Jesus veio para mudar as coisas, salvar pessoas, curar o doente, transformar famílias e circunstâncias, impactar nações com uma reviravolta na alma das pessoas. E o poder de uma igreja que ora é a chave para tudo isso.

    CONSTRUINDO UM LUGAR PARA A PRESENÇA DE DEUS

    Creio que nunca participei de um culto de adoração na igreja em que não tenha chorado. Deve ser porque sentia a presença de Deus de forma muito intensa.

    Uma das coisas de que mais gosto no Senhor é o fato de ele prometer que, sempre que o adorarmos, estabeleceremos um lugar para ele entrar e habitar. O que pode ser mais maravilhoso do que ter o Espírito de Deus habitando em nosso meio? Isso pode acontecer no lar, na igreja, em um pico de montanha, em um campo, em alto-mar ou em qualquer outro lugar, porque, quando adoramos a Deus, ele é entronizado em nossos louvores (Sl 22.3). Que outra religião pode dizer que tem um Deus assim?

    O pastor Jack nos ensinou que há três dimensões da presença de Deus reveladas na Bíblia: a onipresença, a presença prometida e a presença manifesta.

    Sempre haverá puristas que dirão: ‘Deus está em todo lugar; então não converse comigo sobre a presença de Deus’, e isso é verdade, ele disse. "Existe a onipresença de Deus, a qual afeta todos porque o Senhor está em todo lugar. Mas a Bíblia esclarece que existem duas outras dimensões da presença de Deus. A presença prometida de Deus, que vem quando ele nos guia, caminha conosco e fala ao

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