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O ensaio
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O livro O ensaio: e se ciência e espiritualidade fizessem as pazes? apresenta uma concepção de homem biopsicossocioespiritual, na intenção de abordar os problemas sociais por uma visão integral do ser humano. A obra é um esforço para entender as formas como a espiritualidade vem se apresentando a observação humana na atualidade e uma tentativa de aplicar esses conhecimentos de maneira integrada no nosso dia a dia, em busca de melhorar a qualidade de vida em meio aos problemas contemporâneos. Negar a observação é atrapalhar a ciência e a humanidade de cumprir seu progresso. Diante de tantos problemas sociais que enfrentamos, está na hora de somarmos esforços para melhorar o nosso convívio. A inspiração para escrever vem da luta contra a fome; quando o autor a conheceu de perto resolveu entrar na guerra contra ela. Na fase do planejamento, percebeu que a arma mais poderosa e efetiva para essa luta é o conhecimento. Precisamos vencer o individualismo causado pelo capitalismo selvagem; precisamos adentrar no espiritualismo. Assim, o livro tem como objetivo maior convidar o leitor para um diálogo e entendimento de novas saídas e possibilidades para uma sociedade mais humana e justa.
LanguagePortuguês
Release dateJan 1, 2017
ISBN9788547305093
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    O ensaio - Emmanuel Vasconcelos

    COMITÊ CIENTÍFICO DA COLEÇÃO CIÊNCIAS SOCIAIS

    Esta obra é dedicada a meus pais, Cícero Vasconcelos e Demiyse Fonseca, que me levantaram todas as vezes em que caí em meio às dificuldades e aos aprendizados que tive de passar para chegar a tais conclusões. Dedico também a todos que creem em Deus, e que mantiveram acesa a luz da esperança do amor ao próximo em meio ao capitalismo que passa por cima de todas as virtudes inerentes a nós, humanos.

    Agradeço a Deus, pela vida eterna; a meus amados pais; aos familiares, em especial a minha professora do curso de formação em Terapia de Vidas Passadas Bernardete Roquini e aos muitos amigos que conquistei por onde passei, cada um sabe a sua contribuição especial nas lutas que enfrentei em cada momento da minha vida. Enfim, agradecido pelo incentivo, amor, educação e compreensão que me levaram a muitos aprendizados.

    A ciência nada mais faz que explorar a obra do criador em partes. Quanto mais ampla for essa exploração, melhores serão os resultados alcançados. Jamais faça do seu ponto de vista uma prisão, seja ele científico ou religioso.

    APRESENTAÇÃO

    Esta obra trata-se de um esforço para entender as formas como a espiritualidade vem se apresentando à observação humana e uma tentativa de aplicar esses conhecimentos de forma integrada no nosso dia a dia, na busca de melhorar a qualidade de vida em meio aos problemas contemporâneos. É importante destacar que ciência é observação e verificação profunda (como se observa no legado de Copérnico, Galileu, Newton e Descartes), e se quisermos tentar promover a aliança com a espiritualidade temos de trabalhar com o que se tem a observar sobre o mundo espiritual.

    Apoiar-nos-emos, aqui, em dois fenômenos espirituais que emergem de forma clara, para quem quiser ver – é claro! –: a Mediunidade e a Regressão de Memória. Sobre o primeiro, destaco que Mediunidade, ao contrário do que muitos pensam, não tem nada a ver com o espiritismo de Allan Kardec, pois estudando a história desse fenômeno percebe-se que ele surgiu muito antes do nascimento de Kardec, e, para alguns estudiosos do assunto, a Mediunidade está inclusive descrita em várias passagens bíblicas, como, por exemplo, ao demonstrar as visões do futuro no apocalipse. Atualmente, ela aflora em pessoas independentemente de sua família, cultura, valores, crenças, país onde mora etc. Assim, não tem como essa doutrina ser a fundadora do fenômeno. Agora, pode-se dizer que Kardec foi o homem que utilizou a Mediunidade como ponto de observação do mundo espiritual para descrever a doutrina espírita, ou seja, da Mediunidade surge a doutrina, e não o contrário.

    Com relação à Regressão de Memória, destaco que ela se manifesta de duas formas: a primeira por meio de regressão espontânea, que ocorre com crianças que contam com riqueza de detalhes algumas de suas vidas passadas. Alguns pesquisadores foram atrás dos personagens que tais crianças relatavam. Só o psiquiatra Ian Stevenson achou mais de 2.600 casos sugestivos de vidas passadas. A segunda trata-se de regressão induzida, que é uma das técnicas utilizadas na Terapia de Vidas Passadas (TVP). Ela ocorre independentemente da crença, religião e cultura da pessoa submetida ao método, ou seja, não precisa acreditar em vidas passadas. Ora, senhores, que culpa o profissional tem de submeter seu paciente à hipnose e pedir que ele conte como o problema começou e ele contar histórias de outras vidas? São mais de 60 anos ocorrendo esse fenômeno, sendo que muitas vezes profissionais e pacientes eram céticos. Por isso, a obra destacará também alguns aspectos importantes da TVP como processo terapêutico embasado, que tem levado alívio quando a dor não encontrou respostas.

    Defendo que o papel do cientista é estar do lado da observação, e que a ciência não é democrática e nem depende de opiniões – A gravidade ocorre independente de nove, dezenove ou noventa e nove por cento das pessoas acreditarem nela. (ANDRADE, 2015, s/p) –, e a espiritualidade, pelo que vem apresentando, também. Engana-se quem pensa que a união dessas duas alavancas da inteligência humana levará alívio apenas na saúde individual. Trata-se de muito mais do que isso. Trata-se de toda uma modificação na mentalidade e consequentemente na problemática social contemporânea e nos aspectos biopsicossocioespirituais que envolvem o ser humano em seu dia a dia – é toda uma revolução moral. Negar a observação é abandonar mais de 150 anos de conhecimento, desde quando os fenômenos começaram a ser mais bem observados e descritos.

    Negar a observação é atrapalhar a ciência e a humanidade de cumprir seu progresso. Acredito que em meio a tantos problemas sociais que enfrentamos, está na hora de somarmos esforços para melhorar o nosso convívio social. Assim, este livro tem como objetivo maior convidar para um diálogo e entendimento de novas saídas e possibilidades para uma sociedade mais humana e justa.

    PREFÁCIO

    Ao longo dos séculos, a religião vem sendo usada como justificativa para guerras e atrocidades pelas mais variadas motivações e representações. A inquisição, as cruzadas e os conflitos no Iraque são exemplos claros dessa subversão ideológica, que tem resultado em mortes, perseguições e sofrimento incalculável às vítimas dessas divergências. Mas há também outro embate que permeia a religião. Uma guerra menos violenta, mas que igualmente ocasiona danos intelectuais e desgastes físicos em uma busca desenfreada por provar quem está com a razão: é a disputa entre religião e ciência.

    De um lado, pessoas embasadas em conceitos espirituais e em suas representações santificadas que determinam normas morais e sociais (Bíblia, Corão, Torá, entre outros), e, de outro, cientistas procurando incessantemente explicações razoáveis para os acontecimentos e as causas do mundo. Dessa forma, cada um desses lados defende sua posição como sendo a única plausível, e hostiliza a visão do outro, o que só agrava esse quadro de competição e intolerância.

    Mas será que a responsabilidade disso tudo é da religião? Conforme o autor pertinentemente exemplifica, os acidentes de trânsito matam milhares de pessoas diariamente, mas a culpa dessas mortes não é dos carros. Assim como não é culpa da faca quando alguém a utiliza para tirar uma vida. O problema está no uso inadequado que se faz de instrumentos que surgiram com intuito benéfico, mas que a natureza deteriorada do ser humano acaba por corromper.

    Refletindo a esse respeito, a obra do psicólogo Emmanuel Vasconcelos traz uma luz acerca de uma nova forma de pensar, que pode dissolver esses conflitos, promovendo a união entre o meio acadêmico e a espiritualidade e revelando que um conceito não precisa anular o outro, mas todas as visões se complementam para chegar a um objetivo em comum. A religião não precisa ser tratada como marginal, alheia à universidade e à pesquisa científica; muito pelo contrário. Os estudos sobre ela, se ocorrerem de maneira adequada, podem promover diversos avanços tecnológicos, inclusive na área da saúde.

    Trata-se de uma leitura inspiradora e motivadora. Basta que se leia sem preconceitos e travas pré-estabelecidas socialmente. Boa viagem!

    Bruna Martins

    Filóloga e editora (PUC-PR)

    Sumário

    CAPÍTULO 1

    A EVOLUÇÃO DO SABER

    CAPÍTULO 2

    ESPIRITUALIDADE E OBSERVAÇÃO

    Hipóteses contrárias

    Imaginação e fantasia

    Criptominésia

    Incosciente coletivo de Jung

    Psicanálise

    Efeito placebo

    Crença central

    Dados demográficos

    Memória genética

    CAPÍTULO 3

    JUSTIÇA SEJA FEITA

    CAPÍTULO 4

    A RELIGIÃO E REENCARNAÇÃO

    CAPÍTULO 5

    REVOLUÇÃO EM SAÚDE DO CIENTÍFICO AO ESPIRITUAL

    CAPITULO 6

    UM PARADIGMA BIOPSICOSSOCIOESPIRITUAL SE APROXIMA

    CAPÍTULO 7

    PSICOLÓGIA X TERAPIA DE VIDAS PASSADAS

    Breve histórico da psicologia

    Terapia de vidas passadas

    Personalidade

    TVP e ética do esquecimento do passado

    Espiritual

    Ectoplasma

    Pesquisas

    CAPÍTULO 8

    PSICOLOGIA SOCIAL PROFUNDA

    Como instrumento de pesquisa terapia de vidas futuras

    A lei de causa e efeito

    O programa social

    Família

    As diferenças entre as pessoas / inclusão

    Criminalidade

    O Estado laico

    Liberdade, ainda que tardia

    A espiritualidade como agência controladora do comportamento

    Reforma política

    As drogas não são um problema, são a solução!

    Suicídio 

    Capital espiritual

    CONSIDERAÇÕES FINAIS

    REFERÊNCIAS

    CAPÍTULO 1

    A EVOLUÇÃO DO SABER

    Tudo aquilo que o homem ignora não existe para ele.

    Por isso o universo de cada um se resume

    ao tamanho do seu saber.

    (Albert Einstein)

    Da curiosidade humana desde os primórdios em conhecer melhor as coisas do dia a dia e ter possíveis explicações lógicas nasce o saber. Esse conhecimento vai desde o senso comum (respostas prontas transmitidas geralmente pessoa por

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