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Quem tem que Mudar Sou Eu
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Ebook61 pages1 hour

Quem tem que Mudar Sou Eu

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Muitas vezes as nossas limitações humanas nos fazem enxergar apenas os nossos problemas.
Quando isso acontece, nossa tendência é procurar um culpado para eles - chegamos a atribuir a responsabilidade até a Deus. Não percebemos que não há culpados, mas somente a solução, nós mesmos, uma vez que possuímos o bem mais precioso e transformador de toda e qualquer realidade: o Amor! Basta acreditarmos no Amor de Deus por nós e nos dedicarmos ao nosso amor pelo próximo para vencer os desafios.
Esta é a conclusão que o casal Ricardo e Eliana Sá obtém ao refletir com delicadeza poética sobre essa realidade em narrativas e testemunhos presentes neste livro.
"Quem disse que as pessoas precisam mudar? Pessoas existem para serem amadas! Se as queremos diferentes para que mereçam nosso amor ou respeito, devemos nos questionar sobre qual experiência de Deus fizemos! Se alguém tem que mudar… Já sabemos quem é!"
LanguagePortuguês
Release dateNov 17, 2015
ISBN9788576772620
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    Quem tem que Mudar Sou Eu - Ricardo Sá

    Apresentação

    Após o bem-sucedido livro Quando o Casal Reza..., de Ricardo e Eliana Sá, comecei a leitura deste imaginando que seria a continuidade daquela conversa cotidiana e familiar. Para minha surpresa, encontrei um novo olhar reflexivo para todos que desejam construir a felicidade e estar em sintonia com a ética cristã.

    Embora não seja um livro religioso, propõe o resgate da máxima cristã, a nova lei anunciada por Jesus Cristo: Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo. A principal vocação humana é a vocação para o encontro. O que nos distingue de todos os outros animais é que nos completamos à medida que nos encontramos. Por isso, para chegarmos ao Pai, é condição única a relação amorosa com o próximo por meio da caridade. O enxergar a si mesmo é o primeiro passo, mas só beberemos da graça salvífica na relação com nossos irmãos. Porém, muitas vezes, vivemos a religião no caminho inverso proposto por Cristo: a nossa conversão pessoal é a direta relação com Deus, excluindo o próximo nesta intermediação.

    Quem Tem que Mudar Sou Eu fortalece a ética cristã. Os autores, de forma inspiradora, sem, no entanto, deixar de conduzir-nos à autocrítica, discorrem sobre como estamos vivendo o amor ao próximo. Uma profunda percepção do nosso eu mais íntimo, que nos projeta para o milagre da vida, claramente apontado no livro, quando resgata a necessária relação com nosso próximo, respeitando-o como ele é. Por isso, são categóricos ao afirmar que ou somos impelidos a querer fazer dos outros aquilo que pensamos de nós mesmos ou percebemos nos outros o que queremos deles, e não aquilo que realmente são. Tal entendimento faz-nos sair de nosso egocentrismo para encontrar com os irmãos, na forma que eles são. Para isso, apontam a necessária capacidade para ouvir.

    Quando estamos fechados em nosso próprio mundo, a tendência é manipular nossa relação com Deus. Ficamos absortos em nossas necessidades e vivemos uma religião do toma lá dá cá mercantilizada. Nas cenas do cotidiano resgatadas pelo livro, as pessoas tendem sempre a atribuir os problemas pessoais ou de seus próximos à vontade de Deus, como se Ele fosse um ser que provocasse desgraças, para fazer-nos enxergar verdades. Mas com sabedoria e testemunho, Ricardo e Eliana Sá ensinam que nosso Deus é amoroso e misericordioso. O que Ele faz por nós é inundar-nos de graça, ao invés de nos sobrecarregar de problemas, para assim podermos superar todos os obstáculos do dia a dia e aqueles criados por nós mesmos.

    Com suavidade poética, o casal descreve a vida de todos os dias, mostrando-nos que viver é tão singelo quanto cultivar flores na varanda, prática que pode nos colocar, serenamente, diante dos desafios da vida.

    Por meio da simplicidade faremos emergir os afetos nas relações humanas entre esposos, pais e filhos, colegas de comunidade ou trabalho. É pelo afeto que transmitimos o amor verdadeiro. É na simplicidade que veremos o Pai. Precisamos resgatar a simplicidade de vermos a nós mesmos para fazer as mudanças necessárias, por nós mesmos. Assim, favorecemos os milagres, inclusive a cura de pessoas que convivem conosco.

    Ricardo e Eliana nos indicam que a melhor forma de evangelizar e converter as pessoas para o Dom da Vida é pelo testemunho pessoal de vivermos a graça do Pai, a cada instante. Neste ensinamento, convencem pelos próprios testemunhos, que citam cenas de seu cotidiano conjugal, o qual tive a grata oportunidade de presenciar em alguns momentos de convivência familiar com eles. Sou testemunha de que este livro é mais que um guia de orientação ou formação para a espiritualidade familiar, é, acima de tudo, testemunho vivo de um casal que escolheu fazer a experiência de conhecerem a si mesmos. Em um contínuo processo de mudança, aproximam-se amorosamente de seus semelhantes e constroem o reino de Deus ainda em vida.

    Qual marca deixaremos para a humanidade quando estivermos diante da morte, que indica a necessidade de vivermos intensamente o Amor de Deus, nas relações do dia a dia, sem superficialidades? Esta é a pergunta que não faz calar quando adentramos nos capítulos deste livro.

    Há vinte anos atuo em Psicologia Clínica, atendendo crianças desde um ano de vida, pela ludoterapia, até adultos, pela escuta analítica. O que é resgatado na análise daqueles que sofrem é a criança dentro de cada um. É

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