Novembro de 2008, suspender a sua participação em qualquer actividade relacionada com a avaliação de desempenho assente no modelo de avaliação regulamentado pelo Decreto Regulamentar nº 2/2008, de 10 de Janeiro, até que o mesmo fosse substituído por um outro que seja credível, coerente e justo e que contribua, de um modo efectivo, para a consecução do objectivo primeiro que a Escola Pública sempre procura e que é a qualidade do Ensino por ela ministrada.
1. Se foi necessário publicar, em 28 de Maio de 2008, o Decreto Regulamentar nº
11/2008 a definir o regime transitório de avaliação de desempenho do pessoal docente e, em 5 de Janeiro de 2009, o Decreto Regulamentar nº 1-A/2009 a estabelecer, novamente, esse mesmo regime, tal é uma inequívoca assunção de que o modelo de avaliação que os professores desta Escola, desde o primeiro momento, têm rejeitado, enferma de incongruências, injustiças e inexequibilidade.
2. Os Decretos Regulamentares referenciados, em nada alterando a substância deste
modelo de avaliação, mais não são do que emendas que desvirtuam um processo que devia ser sério, justo, objectivo, exequível e não discriminatório. 3. O Decreto Regulamentar nº 1/2009, de 5 de Janeiro, tem a ousadia de presumir que identificou e resolveu os problemas identificados pelos Professores o que, no essencial, é falso e mistificador pois, para além de ser gerador de desigualdades num processo de avaliação que se deseja igualitário, não resolve as questões fundamentais deste modelo de avaliação.
Assim, os signatários reafirmam as posições tomadas em 18 de Novembro de 2008,
mantendo, na prática, a suspensão do processo de avaliação tal como agora lhes é apresentado pela tutela.