Os professores do Agrupamento Vertical Clara de Resende, Porto, em conformidade
com posições anteriormente assumidas – quer de rejeição do modelo de Avaliação do Desempenho Docente definido no Decreto-Regulamentar 2/2008, quer de suspensão de quaisquer procedimentos relacionados com a sua concretização – em reunião de 13 de Janeiro de 2009, reiteraram a sua decisão em não participar num processo que continuam a considerar inexequível, discriminatório e improdutivo.
Ampla e publicamente contestado por uma inegável maioria de professores, o
referido modelo foi o objecto de sucessivas remodelações regulamentadas pelo Governo, em diversa e recente legislação, que mais não visam que provar a sua aparente aplicabilidade. Quando é o oposto que fica demonstrado.
Tais modificações, em nada alterando a substância do modelo, antes tornam mais
clara a sua ineficácia enquanto promotor da melhoria dos desempenhos profissionais, minimizando a importância da componente científica e pedagógica na aferição do mérito docente e escamoteando o cariz formativo inerente a qualquer modelo de avaliação de professores.
Assim, os signatários reafirmam a sua vontade e direito de serem avaliados por um
modelo justo, exequível e consensual. Consequentemente, deliberaram manter a suspensão do processo de avaliação tal como agora lhes é apresentado pela tutela. Exigem ainda a revisão do Estatuto da Carreira Docente que garanta, entre outros objectivos, a eliminação de divisão da carreira, a substituição do modelo de avaliação, incluindo, a abolição das quotas e a revogação da prova de ingresso