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1 ASPECTOS GERAIS
Acessos:
Rodovias Presidente Dutra, Carvalho Pinto, Floriano Rodrigues
Pinheiro (SP 123) Osvaldo Barbosa Guisard (SP 46) e SP 50.
DATAS IMPORTANTES
* Abertura da estrada em 1809.
*Abertura oficial entre as capitanias em 1811.
* Queima do quartel mineiro em 1814.
* Anexação à freguesia de São Bento do Sapucaímirim em 1827.
* Freguesia pela Lei provincial nº. 2 de 23 de março de 1861.
* Distrito de Paz pela Lei nº. 13 de 16 de março de 1880.
* Anexado a Campos do Jordão pelo decreto Lei nº. 6.867, de 14 de
outubro de 1934.
* Reintegrado a São Bento do Sapucaí pelo decreto lei 14.334 de
30 de novembro de 1944.
* Elevado a município pela Lei n° 5.285 de 18 de fevereiro de
1959.
* Criação do município: 26 de Janeiro de 1960 (Decisão STF).
* Estância climática pela Lei estadual n° 9.714 de 27 de janeiro de
1967.
2 ORIGEM DO NOME:
Bairro do Pinhal foi o nome encontrado em documentos de
doação das terras à Capela de Santo Antônio, santo de devoção dos
doadores, o povoado era um bairro de São Bento do Sapucaí.
Sertão de Camanducaia, Sertão de Pindamonhangaba,
Quartel Queimado, foram outros nomes encontrados no início do
século XIX. Em 1827, com a anexação da região a São Bento do
Sapucaí passou a chamar-se Bairro do Pinhal, em 1856 com a
doação, Santo Antônio do Pinhal e freguesia em 1861.
Fundação da Freguesia.
Santo Antônio , o Santo Padroeiro:
3 PENETRAÇÃO BANDEIRANTE
As Bandeiras Paulistas
geraram duas diferentes atividades
ou ciclos: o ciclo da caça ao índio
e o ciclo do ouro, nos quais os
taubateanos tiveram importante
participação.
As bandeiras, em sua
grande maioria, eram organizadas
na Vila de São Paulo e de lá
partiam em direção aos chamados
sertões de Taubaté (ou Sertões dos
Cataguás), região que mais tarde
passou a chamar-se Minas Gerais.
Taubaté transformou-se também
em um importante centro de
o rg a n i z a ç ã o d e n u m e r o s a s
bandeiras, algumas de passagem,
vindas de São Paulo, e outras
organizadas na própria vila,
contando sempre com a participação de muitos taubateanos.
Em consequência dessa intensa atividade dos bandeirantes
taubateanos, foram fundadas as cidades valeparaibanas e também
as famosas cidades históricas de Minas Gerais. Essa atividade dos
bandeirantes foi a que mais movimentou a vila de Taubaté
projetando-a para outras partes do Brasil, ao mesmo tempo em que
se registrava definitivamente na história nacional.
De passagem por Taubaté, as bandeiras paravam para
repouso e reabastecimento. Era nessas ocasiões que muitos
taubateanos – como eram chamados todos os moradores da vila,
nascidos ou não no lugar – se integravam aos grupos de
bandeirantes e seguiam viagem com eles. Numerosas bandeiras
organizadas por taubateanos também se destacaram no ciclo do
ouro em Minas Gerais.
Partindo de Taubaté, havia diversas opções para se chegar
às minas de ouro, uma vez que na Serra da Mantiqueira existiam
várias passagens naturais que davam acesso a região das minas.
Porém, a mais utilizada era a Garganta do Embaú, nas
proximidades de Cachoeira Paulista ou a Garganta da Serra.
Puris, segundo
4 OS INDÍGENAS versão de Rugendas.
Os Guaianases tinham seu
habitat na floresta, em aldeamentos
próximos a cursos de água. Ainda
hoje, numerosos depósitos de
restos de cerâmicas indígenas são
encontrados em todo o vale, assim
como preciosos achados de
igaçabas e tigelões de barro, na
cidade de Aparecida, os desenhos
das peças ornamentais superam
esteticamente as formas pouco
variadas dos objetos de uso
doméstico ou guerreiro.
Os índios Puris eram
mansos, trabalhadores e habitavam
o Sertão de Guaiapacaré, onde pos
teriormente se levantaria Lorena. Com a invasão dos brancos eles
se recuaram para a mantiqueira.
Mesmo sendo nômades, os aborígines do Vale do Paraíba
respeitavam a lei da natureza, eram saudáveis e sem vícios,
diferentemente das tribos mais bárbaras cuja luxúria espantava os
observadores da época.
Com o estabelecimento do homem branco, na sua maioria
português ou descendente, surgiram as primeiras aldeias e vilas no
sertão valeparaibano. Numa das principais coordenadas
ARTEFATOS INDÍGENASda
ocupação do solo paulista apareceram Jacareí, Taubaté - o núcleo
bandeirante mais notável e Guaratinguetá, o ponto chave na
intersecção da rota de Parati, no litoral fluminense com o Vale do
Paraíba.
Essas vilas eram oriundas de provisões outorgadas pelo
Capitão-Mor de Itanhaém e confirmadas pela donatária, a
Condessa de Vimieiro, através do seu procurador. Eram fundadas
pelos sertanistas e os moradores exploravam a terra mediante
forais competentes. Os foreiros recebiam lotes de ambos os lados
do caminho que margeava o rio Paraíba e iniciavam suas criações e
culturas, afastando para mais longe os sertões onde viviam os
Jeromis, Puris e gente bugre.
6 AS SESMARIAS
SESMARIA
Lote de terras devolutas ( inculto ou abandonado) que o Rei de
Portugal concedia ao sesmeiro que quisesse cultiva-la.
Década de 1950
8 OS CONFLITOS
Os primeiros conflitos começaram com desentendimentos
entre vizinhos. Em 1796, Inácio Caetano, sesmeiro da Capitania de
São Paulo no atual município de Campos do Jordão, queixava-se
que João da Costa Manso, antigo sesmeiro da Capitania de Minas,
havia aberto caminho até as suas terras. Inácio Caetano atribuiu a
esse ato 'usurpação' por parte dos mineiros, quando na verdade,
pode ter sido apenas um ato de 'conveniência' para a comunicação
com os vizinhos de Sapucaímirim, passando por detrás da sua
fazenda.
Por volta de 1789, estabeleceu-se um registro mineiro nas
vizinhanças de Itajubá Velho, hoje Delfim Moreira, num lugar
chamado “as bicas”, quando houve uma tentativa por parte do
comandante, de sujeitar à sua jurisdição a fazenda de Inácio
Caetano. Logo depois, em 1792, o governo de São Paulo
concedeu diversas sesmarias pelo Sapucaímirim abaixo.
Em 1803, as autoridades da Vila da Campanha das Minas
Gerais tentaram estabelecer um registro na estrada de Itupeva, de
modo que, a fazenda de Inácio Caetano e todas as demais em cima
da serra passariam a pertencer às terras mineiras.
Esses conflitos entre paulistas e mineiros cessaram
somente em 1862 com a publicação do mapa da Província de
Minas Gerais, por Henrique Geber, quando os mineiros finalmente
aceitaram a divisa imposta pelos paulistas.
Vista Parcial da Cidade 1905
Rua Principal década de 1910
9 ORIGENS DO MUNICÍPIO
Os depachos
Escultura à Revoada
de D. Odete Eid
na Praça Calin Eid
Bairro Eugênio Lefévre
Assim respondeu o comandante de Jagoari ao oficio recebido
do Capitão Mor da Vila de Pindamonhangaba.
2ª doação
3ª doação
12 FIM DA ESCRAVIDÃO
Santo Antônio do Pinhal possuía um grande número de
escravos e mesmo antes da Lei Áurea, em 1888, uma família de
grande importância no então recente distrito dá um exemplo de
humanidade concedendo a liberdade a um escravo, conforme carta
em forma de escritura pública lavrada no cartório local transcrita
abaixo.
Carta de liberdade
Publica forma de teor d´uma carta de concessão de
liberdade que fazemos, herdeiros da finada Maria
Theodora de Carvalho, como abaixo se declara.
Fazendeiros e lavradores
Maj. Francisco Inácio de Moura Marcondes, Ten. Francisco
Justino Berthoud, Cap. Inoccencio Francisco Ramos, Alfs. Inácio
Dias Chaves Pereira, Ten. José Pereira Machado, João Baptista da
Silva, Miguel Derrico, Luíz Jacintho da Silva, Manoel Vaz
Cardoso, Pedro Valvano.
Hotéis:
Ten. Joaquim Xavier de Assis César, Joaquim Alves Moreira.
Secos e molhados:
Silvestre Dias Moreira, José Diogo de Souza, Olympio Pereira
Leite, Antônio José Vicente Barbosa, Francisco Moliterno,
Francisco Valvano, Francisco Jacintho da Silva, José Cândido
Ramos, André Moliterno, Joaquim Alves Moreira, Ângelo Maria
Granato, Antônio Ferreira Coelho de Andrade, Fabiano Marcílio
da Silva, João Rabello e Cândido Monteiro da Silva.
Ainda consta neste anuário do final do século XIX, por volta dos
anos de 1896 a 1898, que a população do distrito de Santo Antônio do
Pinhal era de 3.000 habitantes aproximadamente.
Autoridades policiais
Subdelegado:
Marcolino Jacintho da Silva
Suplentes:
1º Joaquim Alves Moreira
2º Cândido Monteiro da Silva
3º Filipe Leopaldi
Instrução pública
Escola municipal
Professor
José Crescêncio P. Santos
Professora
Maria Marcondes Salgado
Agência de correio Lavradores
agente Domingos Granato
Aldina Castro José Moreira Machado
Miguel Derrico
Comércio, indústria e profissões
Oficinas diversas
Armazéns de secos e molhados Alfaiates
Antônio Valvano José da C. Brandão
André Moliterno José Francisco de Assis
Benedicto Sérgio Pelloreiro
Francisco Moliterno Sapateiro
Silvestre D. Moreira José Oliva
Manoel G. da C. Brandão
Fabriqueiro:
Hotéis Domingos Granato
Benedicto C. P. Moreira
15 O COMÉRCIO LOCAL
03 de Janeiro de 1867
Victoriano Ramos do Nascimento de São Bento do Sapucaí com
Victoriana Maria de Oliveira de Jagoary-Minas. O Vigário foi
José da Silva Figueiredo Caramuru.
11 de Janeiro de 1867
Procópio Lemes dos Santos, filho de Francisco Lemes dos Santos e
D. Generosa Maria de Jesus, com Maria Francisca de Jesus filha de
Manoel Ribeiro da Silva e D. Alexandrina Maria de Jesus.
29 de Agosto de 1871
Antônio José de Oliveira, filho de Antônio José de Oliveira e D
Germana Luiza da Conceição, com Gertrudes Maria da
Conceição, filha de João Leonardo dos Santos e Delfina Maria de
Oliveira.
20 de Agosto de 1873
Marcolino Jacintho da Silva filho de Júlio Jacintho da Silva e
Maria Clara dos Santos, com Maria das Dores filha de Honório
Maranje e Verônica Maria de Jesus.
15 de Maio de 1877
Luís Jacintho da Silva filho de Júlio Jacintho da Silva e Maria
Clara dos Santos, com Constância Theodora de Carvalho filha de
Antônio Theodoro de Carvalho e Constância Francisca Berthoud
Os primeiros batizados registrados:
Antônio
“Manoel Ribeiro do Amaral e a senhora Gertrudes Alves
Monteiro, pessoas fidedignas e depois de prestarem juramento,
declararam que Antônio, filho legitimo de Francisco Alves
Moreira e de d. Maria Benedita de Jesus, fora batizado na matriz
desta paróchia de Santo Antônio do Pinhal no ano de 1862 pelo
reverendo vigário Nicolao. Sendo padrinhos Antônio Alves
Cardoso, já falecido e a declarante Gertrudes Alves Monteiro e
como não se fez o lançamento do dito assento no livro
competente, por autorização de s. Exª senhor bispo diocesano,
concedido por despacho de 07 de fevereiro de 1885, tomei por
termos declaração acima referida para abrir o presente assento
que firmo. Vig. Joaquim Antônio Siqueira.”
Francisco
“Aos dez de junho de 1889 compareceram em minha presença
Manoel José da Cunha Brandão e José Maria Moreira, os quais
depois de prestarem juramento, declararam que Francisco, filho
legitimo de Joaquim Fernandes de Azevedo e de Cândida
Christina da Cunha foi batizado nesta matriz de Santo Antônio
do Pinhal em 1862 ou 1863 e que foram seus padrinhos Manoel
Fernandes de Azevedo e Manoela da Silva Franca. Fiz este
assento por não achar livros de batismo daquelle annos. Vig.
Domingos Perrone”.
Igreja em obras 1920
Sertãozinho: o mesmo
Lageado: o mesmo
Cassununga: o mesmo
Com o desabamento de
grande parte da construção, o
Revmo. Bispo ordenou que fosse
demolido o restante para dar início
a uma nova obra, dessa vez mais
sólida e acompanhada por um
técnico. O arquiteto Francisco
d'Arace elaborou uma planta de 10
x 13,50 metros e foi contratado
para supervisionar a obra.
Em 1924 iniciou-se então a
construção da nova matriz, foi
feita uma grande festa para a
colocação da primeira pedra.
Os Italianos
Com o sonho de fazer riqueza na América, desembarcaram
no Brasil no final do século XIX, dezenas de famílias de italianos
que vieram trabalhar nas plantações de café no Vale do Paraíba e
Sul de Minas Gerais, mas, por motivos diversos, abandonaram as
fazendas e se instalaram neste distrito. Com o passar dos anos essas
pessoas transformaram-se em pontos de referência como
comerciantes e agricultores, das quais destacaram-se: Família
Granato (de Domingos Granato) Ângelo Maria Granato, de outra
linhagem, Aurichio, Valvano, Cazari, Moliterno, Derrico, de Vita,
Scadelaso, Roberti, Motolla e Grasso. A maioria das famílias veio
de Corleto Monforte, província de Salermo, Reino da Itália.
No dia 13 de outubro de 1885, Ângelo di Ruberto e Felice
de Vita embarcaram em um navio chamado “Vicenzo Florio”, com
destino a Buenos Aires, Argentina. Mas quando o navio aportou
no Brasil, Ângelo Di Ruberto e outras quatro famílias italianas da
mesma região e parentes entre si, desembarcaram no Rio de
Janeiro no dia 11 de novembro de 1885. Entre essas famílias
estavam os Vita (Felice), Moliterno (Andréa Moliterno), os
Granato (Pietro Izidoro Granato e Ângelo Granato) e Pietro
Valvano.
Conforme a certidão de desembarque, encontrava-se
também no navio uma pessoa com o nome de Nicola Ruberto,
acompanhante Ângelo Di Ruberto e Felice de Vita, cujo destino
era a cidade de São Paulo. Certa vez, subiram a serra até Santo
Antonio do Pinhal para vender suas mercadorias. Acharam o lugar
tão parecido com Corleto e como outros, acabaram vindo morar
aqui.
Curiosidade
João Antonio Moliterno era italiano da Comune de Corleto
Monforte e veio para o Brasil com aproximadamente quatro anos
de idade. Como era filho de Andréa Moliterno ( André, como foi
traduzido) o menino João ficou conhecido no município como
“João André”. Casou-se com Maria Rosa de Vita, filha de Felice
de Vita e Antonia Motolla.
Capitão Domingos Granato, da mesma região de todos os
outros, casou-se em 11 de fevereiro de 1886 na matriz de Santo
Antônio do Pinhal com Luiza Derrico, ele filho de Nicolau
Granato e Joana Juliana, ela filha de Felipe Derrico e Bárbara
Granato, chegou em Santo Antônio por volta de 1880, muito
trabalhador, sendo ele responsável pela manutenção da estrada da
serra que ligava Pinda à São Bento.
Foi pessoa de importantíssimo valor no distrito, sendo de
uma outra linhagem de Granato, foi fabriqueiro na cidade, onde
influenciou as características das casas, foi ele que construiu as
duas torres na reforma de 1899 da 1ª igreja que foi demolida para
dar início a 2ª em 1917 e demolida em 1924 dando lugar à atual,
muito colaborou com a igreja como é citado pelo padre em trechos
do livro tombo.
Tornou-se bem sucedido e comprou muitas terras no
distrito, foi grande líder político favorável a república, “os
botões”, chegou até a comprar título da guarda nacional de capitão
em 1908, com 35 anos em 1890 era eleitor nesta freguesia.
Foram pais de: Tunico, Rosa, Luiz, Nicolino, Ramira e
Paulino.
Luiza Derrico, Luiz, Domingos Granato,Tunico e Rosa-1894
Domingos Granato, Luiz, Luiza Derrico, Tunico, Rosa, Ramira,
Nicolino e Paulino, provavelmente 1905, mesmo ano da foto da
banda.
Personalidade
Domingos Granato:
nascido em 28 de junho de 1919
no antigo distrito de Santo
Antônio do Pinhal, filho de
Ângelo Maria Granato e
Margarida Cazari, recebeu este
nome em homenagem ao
grande amigo de seu pai
Domingos Granato (imagem
acima) que faleceu um ano
antes de seu nascimento, foi
combatente na Segunda
Grande Guerra. Grande
representante de nossa cidade
na Itália, terra natal de seus
pais. Faleceu dia 16-07-2008
em Cidade de São José dos
Campos.
Nascido em 1864 na cidade de Corlleto de Monforte-
Salerno- Reino da Italia, ainda jovem veio sozinho para o Brasil,
iniciou a vida aprendendo o trabalho de tropeiro, fazendo
transporte de mercadorias entre as cidades do vale do Paraíba e sul
de Minas, ganhou muito dinheiro, fato que possibilitou-lhe a
compra de muitas terras na cidade, foi influente líder político local
sendo favorável a república no distrito conhecido como partido
dos botões que mantinham uma banda de música, trabalhou muito,
de forma a possibilitar que tivesse grandes contatos com políticos
do estado, tais como Washington Luiz , chegou a comprar título da
guarda nacional de major. Em 24 de fevereiro de 1894, Ângelo
Maria Granato na idade de 30 anos casou-se com Francisca
Maria de Paula de 16 anos, ela natural deste distrito e filha de
Francisco Alves dos Santos e Maria Jesus do Espírito Santo,
faleceu pouco depois.
No dia 28 de janeiro de 1899, Ângelo viúvo, casou-se com
Margarida Cazari de 18 anos, ela filha de Augostinho Cazari e
Carolina Philomena Grasso, todos italianos que foram
convencidos por Angelo a virem para o Brasil.
Ângelo Maria Granato faleceu em seu domicilio neste distrito
em 28 de maio de 1932.
Os Imigrantes Suiços
Franz Dolder, Emil Pfeiffer, Alfred Luthold, Brander,
Kaufmann e Hans Sauberli. Os descendentes de Hans Sauberli
ainda permanecem na cidade.
Os imigrantes Japoneses.
A formação do primeiro núcleo de japoneses na região
ocorreu em 1929 no Bairro Renópolis, zona agrícola de clima
temperado.
Casa da Vó.
Shoji Ito e sua mulher Yoshi Ito chegaram no Brasil a bordo
do Manila Maru em 1934. Com eles vieram cinco filhos e aqui em
Santo Antonio nasceram três filhas. Emi Ito, residente em Santo
Antonio, é uma de suas netas, filha de Paulo Mossami Ito e D.
Tereza.
Um fato interessante é que, mesmo sem falar bem o
português D. Yoshi tornou-se conhecida. A família morava no
bairro do Sertãozinho, onde é hoje a propriedade do exdeputado
Armando Pinheiro. Cuidavam de pessoas enfermas dos mais
variados males com remédios à base de ervas. A casa ficou
conhecida como "casa da Vó Yoshi" ou apenas casa da Vó. Ela era
parteira, e de todos os recém-nascidos ela tirava um pedaço do
cordão umbilical e levava ao fogo dentro de uma lata para
desidratar. Depois dava-o à mãe dizendo que se a criança ficasse
doente ela poderia usá-lo para fazer chá e dar para a criança beber.
Poderia também ser utilizado por adultos. Interessante ressaltar
que, num passado não muito distante o cordão umbilical era
utilizado para tratamento. Atualmente, a área médica vem
desenvolvendo pesquisas para tratamento através de células
embrionárias.
Durante muitos anos a colônia japonesa abasteceu os
mercados horfrutigranjeiros da região com a sua produção. Nas
últimas duas décadas a produção local diminuiu em razão dos
descendentes dos antigos imigrantes terem-se voltado para outras
atividades fora da cidade.
Praça Benedito Marcondes Raposo
Curiosidade
Um Torii (em japonês), é um portão tradicional japonês.
Ele foi criado para ser originalmente apenas um simples portão das
antigas cercas do santuário. Quando as cercas foram retiradas, o
torii permaneceu para designar a entrada de um lugar sagrado e
afastar os maus espíritos. O Torii é composto por dois pilares
verticais, unidos no topo por uma trave horizontal (kasagi),
geralmente mais larga que a distância entre os postes. Sob a kasagi
há outra trave horizontal, (nuki) que une os dois pilares. As
madeiras são geralmente pintadas de vermelho.
18 A REVOLUÇÃO
Correio Paulistano 21 de
dezembro de 1934.
Opinião dos São Bentistas
sobre o decreto através de
seu correspondente.
Pela lei 6.867 de 14-10-1934, o distrito de Santo Antônio
do Pinhal foi anexado à Campos do Jordão, pelo decreto lei 14.334
de 30 de novembro de 1944 voltou a ser distrito de São Bento do
Sapucaí. Devido a diversos problemas existentes anteriormente
com São Bento, o povo Pinhalense resolveu fazer um plebiscito em
24-10-1948 como demonstra a foto abaixo. Infelizmente um
deputado amigo de São Bento agiu contra Santo Antônio, como
veremos na próxima página
Noticiado no jornal de
noticias do Estado de São
Paulo, 13 de dezembro de
1948, deixando sem efeito o
plebiscito de 24 de outubro
de 1948.
Novo plebiscito agora em 1958.
O plebiscito objetivava consultar a população, se ela queria
que Santo Antônio continuasse jungido e dependente de São
Bento, como distrito, ou se almejava vê-lo desmembrar-se, tornar-
se autônomo e, por fim, ser elevado à categoria de município.
Realizou-se, portanto, o plebiscito em 13 de dezembro de
1958, apresentando o seguinte resultado: total dos votos apurados,
317; votos pelo sim, 311; pelo não, três; em branco, dois; nulo um.
A vitória da tese autonomista fora, portanto, esmagadora.
Em 31 de março de 1960, o prefeito de São Bento do
Sapucaí, informa aos vereadores sobre as dificuldades encontradas
para arrecadar impostos e o processo emancipatório ganho por
Santo Antônio do Pinhal.
O prefeito de São Bento, informando que fora contratado
um dos maiores advogados para tentar reverter decisão favorável a
emancipação de Santo Antônio do Pinhal.
Telegrama entre Dr. Genésio e Plínio Salgado informando
a perda do embargo sobre a emancipação.
Plínio Salgado, grande político nascido em São Bento e
outros influenciaram no plebiscito de 1948 contra o povo
pinhalense, agora já não possuia tanta representatividade.
O novo prefeito de Santo Antônio do Pinhal, Noé Alves
Ferreira, informando sua renuncia ao cargo de vereador do antigo
distrito de São Bento do Sapucaí.
Pela Segunda vez em 24-07-1961, o prefeito de São Bento
interpõe recurso contra a criação do novo município de Santo
Antônio do Pinhal- noticiado no jornal em 06-10-61
6-10-61
Vereadores de Santo Antônio do Pinhal propõem moção
veemente de protesto contra o prefeito de São Bento-Benedito
Gomes de Souza, pelo segundo recurso contra a criação do novo
município.
Ofício do prefeito de São Bento à câmara municipal
informando sobre a moção de protesto contra ele elaborada pela
câmara do recém criado município de Santo Antônio do Pinhal
publicada em jornal da capital, no dia 19-10-1961.
Ação do novo município de Santo Antônio do Pinhal
contra o município de São Bento do Sapucaí, requerendo a
prestação de contas desde sua criação em 18 de fevereiro de 1959,
noticiado em 19-04-1962
EMANCIPAÇÃO POLÍTICA E SEUS PROBLEMAS.
Vilarejo do Pinhal
Piscicultura
Curiosidade:
A truta é um peixe da família do salmão e a espécie Arco-
Íris, originária da América do Norte, habita águas puras, cristalinas
e muito oxigenadas, encontrando nas montanhas frias de Santo
Antonio do Pinhal, um hábitat perfeito para sua criação. Além de
ser uma excelente fonte de proteínas, sais minerais, cálcio, fósforo
e vitaminas, a truta possui ácido-graxo, o ômega-3, que reduz o
colesterol se consumido regularmente.
Floricultura
Artesanato
As artes e o artesanato em Santo Antonio do Pinhal são
manifestações que contam um pouco a história deste povo que
valoriza a sua terra. Parte dessa história é vista na fusão do
tradicional com as culturas vindas de outras terras. Uma delas é a
“colcha de retalhos” ou “patchwork” nas mãos habilidosas da dona
Fiica e de outras artesãs da cidade ( história em retalhos).
A arte de Eduardo Miguel faz uma releitura de madeiras
reaproveitadas. Partes de árvores velhas que seriam utilizadas
para queimar, transformam-se em esculturas, luminárias, móveis e
objetos de arte com destaque para as pipas. É a “arte
ecologicamente correta”. Essa mesma matéria prima é utilizada
pelo artesão Morito Ebine que trouxe do Japão a sua técnica de
construir móveis só com encaixes, sem usar pregos ou parafusos.
Guilermo Estefânia, argentino radicado no município,
trabalha com metais e produz jóias e semi-jóias com detalhes em
madeiras, pedras e sementes.
A cerâmica também começa a ganhar força com o trabalho
das artesãs Nancy e Cíntia do Jardins de Barro e de mais um
ceramista, Luis de Julis, recém-chegado à cidade.
Essências, sementes e flores desidratadas são os
ingredientes para a fabricação das velas artesanais da Oficina das
Artes.
D. Odete Eid, escultora renomada, também faz história
com as suas esculturas em bronze e alumínio.
A artesã Débora Murgel reside na Fazenda Renópolis, lá
produz e comercializa lindíssimos trabalhos artesanais, além de
chás, geléias e outros produtos, quase todos produzidos com
matéria prima da própria fazenda.
.
23 TRANSPORTE E COMUNICAÇÃO
23
Uma das maiores dificuldades enfrentadas pelos
exploradores do Vale do Sapucaí foi o transporte. Não havia
estradas e sim caminhos naturais entre as matas virgens que foram
no passado trilhas de índios ou abertos pelo homem.
O relevo acidentado com caminhos íngremes e tortuosos,
estreitos e escorregadios, fizeram do burro o animal mais
importante para o transporte por ser o que mais se adaptava as
condições topográficas e que suportava cargas mais pesadas. Foi
introduzido na região pelos bandeirantes e tornou-se o responsável
pela integração do Vale do Paraíba com o Sul de Minas,
transportando a nossa cultura junto com as pesadas cargas. As
pessoas que buscavam ar puro para a sua saúde eram transportadas
em liteiras ou no lombo dos animais. O clima de nossa região já
era conhecido desde Século XIX como sendo benéfico para a
saúde.
As primeiras trilhas na Serra da Mantiqueira ligando o Alto
Sapucaí ao Vale
do Paraíba, foram
abertas pelos
bandeirantes que
usavam diversas
trilhas entre elas
a Garganta de
Piracuama para
se dirigirem às
minas com suas
tropas de burros. Tropa de Muares
O sonho do trem
No contrato de concessão de uso e exploração de Estrada
de Ferro Campos do Jordão havia uma cláusula que obrigava a
construção de um ramal ligando Paraisópolis - MG a Eugênio
Lefévre, mas não foi cumprida. A idéia era unir a ferrovia elétrica a
ferrovia a vapor que existia na cidade mineira, para facilitar o
escoamento de mercadorias para o Vale do Paraíba. Houve outras
tentativas de trazer o trem para Santo Antônio, 1949-1986, mas,
todas frustradas.
Correio
O serviço de correio foi criado em 1858, no Distrito de
Santo Antônio a agência foi criada em 20-12-1876 noticiado pelo
Jornal Correio Paulistano desse dia. Um estafeta fazia a viagem a
cavalo uma vez por mês para Pindamonhangaba, levando e
trazendo as correspondências. Isso durou até a chegada do
automóvel, quando as viagens tornaram-se mais frequentes.
A comunicação entre Santo Antonio e o resto do país era
muito difícil e lenta. Os tropeiros eram os únicos portadores das
cartas enviadas pelos pinhalenses aos seus amigos e parentes de
Pinda e Taubaté ou vice-versa.
O primeiro estafeta motorizado foi o Sr. José Batista de
Oliveira Paiva, mais conhecido como Juca do Fonsico, usando o
seu próprio automóvel ele fazia viagens diárias até Eugênio
Lefévre, após 1914, onde apanhava a correspondência, ou a mala
postal vinda pela E.F Campos do Jordão , deixava as
correspondências de Santo Antônio e seguia viagem para São
Bento do Sapucaí.
Telefone
O serviço telefônico foi instalado em 10 de dezembro de
1908 pela rede telefônica pindamonhangabense noticiado pelo
Jornal Estado de São Paulo desse dia
Na região, após o inicio das atividades da Estrada de Ferro
Campos do Jordão, empresa concessionária de telefonia.
Rádio e Gramophone
Os aparelhos de rádio começaram a chegar por aqui na
década de 30, poucos se davam ao luxo de possuir um aparelho em
casa, dado ao seu alto custo e poucos também possuíam o
gramophone.
Luz elétrica
Noticiado pelo Correio Paulistano em 30 de junho de 1916,
“Illuminção pública ficou óptima”
Curiosidade
Antonio Pereira da Silva (06-10-1922)Pirajui S.P
Shopping Vilarejo
O shopping da cidade que se tornou ponto turístico pela sua
arquitetura agradável, bonita e tranqüila. Durante o festival de
inverno, final de ano e em outras ocasiões especiais, há
apresentações de entretenimento como orquestras e grupos
musicais.
Bodega
Conhecida pela variedade de cachaças, embutidos e
geléias, é um local perfeito para os amantes da cachaça além de
muito agradável para um bom papo.
O presépio animado
"ACASAP"
Projeto Guri
O Projeto Guri teve início em 1995 em vários Municípios
do Estado de São Paulo e tem como missão promover a inclusão
sócio-cultural de crianças e adolescentes de oito a dezoito anos
através do ensino da música. Seu maior patrocinador é o Governo
do Estado de São Paulo. O projeto chegou ao Município em 29 de
Agosto de 2006 através de uma parceria com a Prefeitura
Municipal.
Educação Ambiental
Para melhor conscientizar a população pinhalense sobre a
importância do Meio Ambiente e do Turismo Sustentável, os
alunos da rede municipal de ensino tiveram a matéria Ecoturismo
implantada na grade curricular. Alunos de 1° a 8° séries agora
aprendem sobre importância de preservar o meio ambiente e a
natureza.
As mulheres de Santo Antonio do Pinhal
NEUZA MARCONDES DA SILVA - Tabeliã
Dona Neuza, como era conhecida, nasceu na cidade de
Roseira aos 04 de outubro de 1940, era filha de Arthur Marcondes
Teixeira e Maria Rita Martins. Morou em sua infância na Fazenda
Curuputuba,, município de Pindamonhangaba onde aprendeu as
primeiras letras.
Casou em 1960 com o pinhalense Theophilo Marcondes da
Silva Netto e do matrimonio nasceram dois filhos, uma menina que
faleceu com 03 anos de idade e o filho Jose Antonio Marcondes da
Silva, advogado desta localidade. Foi professora rural no então
recém-criado município, depois, secretaria da Camara Municipal,
proprietária de uma pensão e assumiu o cartório de Registro em
1964 no lugar de José Affonso Pereira, onde permaneceu por mais
de 30 anos.
Aposentou com 60 anos de idade e foi cuidar de sua saúde
por causa da obesidade que foi o grande empecilho em sua vida.
Em 22 de setembro de 2007, aos 65 anos, o câncer colocou
um ponto final na trajetória desta grande benfeitora do município
que deixou um vasto legado notarial na vida dos pinhalenses.
28 CAUSOS POPULARES
Como todo lugar, Santo Antônio do Pinhal também tem
suas lendas e contos. Verdade ou ficção? Não se sabe. O certo é que
passam de boca em boca e de geração em geração povoando o
imaginário de crianças e adultos, conferindo identidade à
comunidade. Embora contados de maneira diferente os “causos”
mantêm em comum o mesmo fato e refere-se a crendices
religiosas.
Corpo seco
João Mariano, lavrador e proprietário de terras no bairro do
Sertãozinho era católico fervoroso e não faltava à missa dominical.
Certa feita, retornando para a sua residência pelo caminho do
Clotário parou no mato para fazer suas necessidades.
Ainda de cócoras, ouviu um barulho estranho por perto.
Assustado, levantou e deparou com um corpo seco, com roupas
velhas e rasgadas, mas sem os músculos de sustentação da ossada.
No rosto, a falta de pele deixava às claras os ossos faciais
enquanto os olhos, penetrantes e frios, olhavam para ele
interrogativamente. Sem perda de tempo, João Mariano, sujeito
direito, honesto e que não mentia, saiu correndo deixando para trás
essa alma a procura de descanso.
Obs: Outros moradores também depararam com o corpo
seco do Clótário, principalmente as mulheres que iam buscar lenha
seca para alimentar o fogão
O defunto correio
O transporte do correio e de passageiros era feito por uma
jardineira que vinha da cidade vizinha de São Bento do Sapucaí até
a estação Eugênio Lefévre, Santo Antônio do Pinhal, durante o
percurso parava para apanhar passageiros. Certa feita, estava
lotado, e o motorista deixou que o passageiro subisse no bagageiro
em cima da jardineira onde se encontrava um caixão de defunto.
Este, um pouco receoso, verificou se o caixão estava vazio e
deitou-se do lado. Quando começou a chover ele resolveu entrar
dentro da urna funerária, deixando somente uma pequena abertura
para a entrada de ar. Mais adiante havia outro passageiro e o
motorista teve o mesmo procedimento. “Pode subir que já tem um
lá em cima!” disse o motorista.
Também receoso, olhando ressabiado para o caixão, ele
deitou-se do lado para se proteger do vento. O de dentro esticou o
braço para fora para ver se ainda continuava chovendo. O de fora,
vendo o braço saindo do caixão, pulou da jardineira e saiu
correndo. Até hoje ninguém sabe para onde ele foi.
O cruzeiro
Existia aqui um padre chamado de Frei Caetano que
decidiu implantar um cruzeiro no morro mais alto do centro da
cidade. A terra foi doada e o terreno preparado para receber a santa
cruz que estava sendo confeccionada pelos homens da vila. A
grande preocupação dos devotos era em relação ao tamanho e peso
para ser transportado morro acima, mas o padre sempre os
acalmava e dizia que quando chegasse a hora, ele resolveria. No dia
da festa, depois da santa missa, o padre distribuiu oito pedaços de
meio metro de fita de tecido benta para dezesseis moças puras que
cobriram a bendita cruz. Podem acreditar, porque as moças
levaram a cruz para o local definitivo no alto do morro. Todos
admiraram a força de devoção do padre.
Tiroteio no cinema
A primeira exibição do cinema na cidade foi em 1947.
Todo o equipamento cinematográfico foi preparado e a sala de
projeção foi inaugurada com um filme de faroeste, ou seja, o puro
bangue-bangue americano. Em uma das cenas quando o tiroteio
corria solto na tela, um dos espectadores que até aquele momento
nunca tinha visto um filme, tirou da cintura um revólver e disparou
contra a tela. Houve um alvoroço total na sala e a sessão foi
interrompida.
Velha chorona
Contam os mais velhos que trata-se de uma senhora que
deu à luz mas a criança morreu antes de ser batizada. A mãe sem
que ninguém soubesse enterrou-a na beira de um córrego.
Acontece que quando a mãe morreu ela não teve permissão para
entrar no céu, enquanto não achasse o seu filho. Por isso, todas
as noites ela fica na beira dos brejos chorando e procurando o
filho para que possa redimir-se dos pecados e entrar no céu.
Sexta feira Santa
Os compadres João Paulino, Téo e Jorge Pestana estavam
caçando em mata fechada no Bairro do Trabijú. Ao anoitecer, em
plena Sexta-Feira Santa, resolveram dormir por aquelas bandas.
Noite adentro, uma tempestade os fez procurar um abrigo;
encontraram uma choupana de portas lacradas. Romperam a
resistência da porta de entrada e refugiaram-se dentro dela. Ao
acenderem uma fogueira, perceberam que o chão batido de terra
estava tingido de sangue e do teto escorria filetes de sangue pelo
madeiramento com um odor típico da morte. Nada mais foi
possível parar a louca disparada dos compadres até chegarem ao
centro da cidade. Quando lá voltaram novamente, nada
encontraram.
Lenhador da noite
Segundo os moradores, em algumas noites no bairro do
Lageado, antes da meia noite, ouve-se o barulho do machado e
depois o tombo da árvore. Dizem que foi um escravo que estava no
mato cortando madeira quando foi assassinado. Ainda hoje os
moradores escutam o escravo cortando a madeira.
Lobisomem
Segundo os mais antigos numa família de sete filhos
homens o mais novo vira lobisomem se não for batizado pelo mais
velho. São vários os causos de lobisomem, mas o mais conhecido é
o do casal de namorados que estava perto de se casar. Os pais da
moça tinham uma desconfiança do noivo e sempre alertavam a
filha sobre algumas atitudes suspeitas dele. De vez em quando ele
sumia à noite e só aparecia no dia seguinte. Casaram e tiveram o
primeiro filho.
Um dia eles foram participar de uma festa de bairro o que é
comum. Quando estavam voltando para casa já bem noitinha , o
marido disse à mulher que precisava dar um pulo no mato, para
fazer as suas necessidades. Alguns minutos depois apareceu uma
criatura enorme e foi direto pra cima da criança. A mulher
apavorada deu alguns passos e subiu numa porteira tentando
defender a criança da fera, enquanto gritava pela ajuda do marido
que não apareceu. Por sorte, algumas pessoas que moravam
próximo ouviram seus gritos e vieram em seu socorro. Depois de
muito tempo que ela estava em casa o marido chegou e
perguntou a ela o que tinha acontecido. Enquanto
ela contava ele deu risada, e então ela viu que entre os dentes
dele estava cheio de fiapos do cobertor da criança.
O homem que vendeu a alma
A história conta sobre um homem que vivia em situação
de pobreza, sempre trabalhando mas não conseguia se acertar
na vida. Um dia, depois de muito pensar na vida de
miséria que vivia, ele perdeu a fé em Deus. Segundo contam os
mais velhos, ele fez um pacto de sangue com o diabo. O diabo
disse que no dia seguinte ele se tornaria uma pessoa de muitas
posses até o último dia de vida, mas após a morte sua alma seria
dele. Há relatos de pessoas que afirmam que a prova mais
concreta sobre este fato é que quando a pessoa morre seu corpo
desaparece. Então, o velório é feito com o caixão fechado e no
enterro coloca-se dentro do caixão um talo de bananeira para
dar peso e parecer que tem um corpo dentro.
Invenção da arma de fogo
Muitos dizem que a arma é criação do diabo, mas
somente algumas pessoas sabem porque. Segundo o que foi
contado, o diabo procurava uma maneira de matar e ensinar
os seres humanos a matarem , então, experimentou de tudo,
arremesso de pedras, espada, estilingue. Ele sempre fazia o
teste com sua mãe. .Ele arremessava e antes que o objeto
atingisse a sua mãe ele corria o segurava. Primeiro foi com a
pedra, depois com a espada, e depois com o estilingue. Ele
arremessava, corria e chegava na frente, evitando que acertasse
a sua mãe. Um dia ele inventou a pólvora e o revólver. Fez o
teste atirando na sua mãe, só que dessa vez não deu tempo de
chegar na frente. Por isso dizem que arma de fogo é coisa
do diabo.
O fusca do Funil
Esse fato incomum aconteceu há alguns anos no bairro
do Cassununga. Havia lá um fusquinha de muita estima,
sempre bem cuidado, todinho original, o orgulho do dono,
de todos do bairro e até mesmo da cidade. Em um dia de
verão quando foi buscar seu carro para um passeio, triste
fato ele presenciou. “Cadê o meu fusca”? - ele se perguntou.
O fusquinha tinha desaparecido. A tristeza assolou
toda a família e ninguém achava a resposta para o fato. “O
que teria acontecido?” - pensavam eles. Ninguém sabia quem
seria o culpado pelo sumiço do querido carro. Mas, grande
foi a surpresa após alguns dias, quando o dono do fusquinha
foi avisado por um vizinho próximo que o seu carro estava na
boca do Funil. Funil é onde o rio do Cassununga adentra-se
na terra e reaparece depois de uns quinhentos metros pra
frente. Uma obra da natureza, é verdade, mas o fato é que o
culpado pelo sumiço do querido fusquinha havia sido uma
inundação causada pela grande quantidade de chuva que
ocorreu na noite anterior. Como o carro ficava em uma
garagem próxima do rio ele foi levado até o funil pela
correnteza. A água não conseguiu levá-lo para mais longe .
Cemitério
Por volta dos anos 60, o cemitério local ainda não estava
totalmente fechado e as covas dos defuntos eram rasas. Com as
chuvas os ossos desciam morro abaixo. No Bar do Dito
Rodolfo, Téo, homem metido a valentão, apostou um relógio de
pulso com Totico que, à meia-noite de sexta feira 13 ele
entraria no cemitério e pegaria um crânio. Ganhou a aposta, e
também um inimigo. O dono do crânio passou a atormentá-lo
querendo-o de volta. Téo, só voltou a ter sossego na vida
quando finalmente devolveu o crânio ao dono que estava
enterrado no abrigo final dos homens.
Pisadeira
Está na crendice popular do nosso município conhecida
como Pisadeira. Ela vem com os seus pés enormes a procura de
alguém que esteja dormindo de barriga para cima. Com um pé em
cima da casa e o outro em cima do peito da pessoa ela pressiona o
coração tentando evitar que a vítima consiga respirar,
ocasionando um terrível desconforto que pode levar à morte .
Muitas pessoas já contaram essa história, mas esperamos que seja
mentira.
A escritura enferrujada
Segundo os moradores mais antigos, existiram no passado,
moradores que detinham de certas posses e também muita astúcia,
“Os grileiros pinhalenses” uns dois desses, eram famosos por
grilarem terras dos mais simples e de menos conhecimento.
O modo de agir era simples, chegavam à casa, puxavam
conversa e perguntavam onde era a divisa do fulano, o fulano
contava tudo, eles corriam no cartório e em parceria com o
cartoriante faziam escritura baseada nas informações passadas.
Depois de certo tempo voltavam ao mesmo local e
perguntavam se o dono possuía escritura, como na maioria dos
casos ninguém tinha escritura, eles diziam que tinham escritura
daquele local e acabou-se a história.Certa vez estavam os dois
reunidos planejando quem seria a próxima vítima! Seria um antigo
caçador da vila e foram fazer a visita. Chegaram e como de
costume muito educados, pediram ao morador setivesse escritura
se poderiam vê-la, pois para eles aquele local pertencia a eles.
O morador já conhecia a fama dos Grileiros e também
muito educado disse:
Claro que tenho! espera só um minuto que vou buscar, esta
atrás da porta, ela esta um pouco enferrujada por falta de uso, mas
ainda funciona.
Os dois que não eram nada bobos, percebendo no mesmo
instante que viria chumbo grosso, montaram em seus cavalos e se
escafederam.
O Sacristão e o Sino
Provavelmente esse é um dos mais velhos causos que
escrevo, entre 1890 e 1900 formaram-se no Vilarejo a pedido do
vigário, que naquela época mandava na cidade, duas Bandas de
musica, a dos Botões e dos Jagunços, a primeira a favor da recém
implantada a república e a segunda ainda dos favoráveis à
monarquia.
A disputa sempre acirrada entre as Bandas, não somente
nas festas que aconteciam no Vilarejo, mas com maior empolgação
no período da disputa política entre os candidatos a deputados, o
Vilarejo era distrito de São Bento e tinha seus eleitores a serem
conquistados.
As Bandas ajudavam muito os candidatos e seus
simpatizantes a serem a favor de um ou outro candidato. Em certa
festa lá por volta de 1905 no período eleitoral estavam as duas
Bandas no largo da matriz esperando a hora de inicio da missa,
iniciaram-se os insultos por parte dos Jagunços, os Botões muito
atrevidos replicaram e começaram as ofensas, quase chegando a
contatos físicos já que não era a primeira vez que isso acontecia.
O sacristão percebendo a situação que já estava acirrada,
todos com os ânimos exaltados, correu na torre da igreja e
começou a tocar o sino que simbolizava o início da missa. No
mesmo instante, todos muito respeitosos à Igreja, devotos assíduos
dos assuntos religiosos, acalmaram-se e foram para dentro da casa
de Deus antes da hora oficial da missa.
29 ESPORTE MUNICIPAL
Na edição de 15 de maio de 1925 do Pinhalense, a coluna
de notas cita que: “...realizou-se em Lageado, bairro deste
formoso recanto climatérico, o encontro amistoso de futebol
entre os quadros Raízes da Serra( do piracuama) e Lageado
Futebol Clube. Verificando o seguinte resultado: Raízes 8
–Lageado 2.”.
Esta foi a primeira nota que temos sobre esse esporte em nossa
cidade. O bairro do Lajeado, por ser o maior produtor agrícola da região,
vinham famílias de outras cidades para trabalharem no local. Aassim,
após o dia normal de trabalho da época, por tarefas, os homens
dedicavam-se à pratica do “football” esporte que acabara de chegar do
solo europeu onde foi inventado. Aqui em nosso distrito, chegavam do
velho continente as primeiras levas de italianos para se instalarem e
divulgarem as regras do novo esporte que se tornaria, em futuro próximo,
a paixão nacional. Coloco aqui a escalação da época: Arqueiro, lateral,
back de
Equipe do U.E.P 1933.
Jogos de verão
Acontecem desde 1994 e prioriza atividades para todas as faixas
etárias, proporcionando diversão e lazer.
Equipe S.A.F.C 2004
Luar pinhalense
Milton Barbosa Monteiro (1928- 2010 )
I
Como é gostoso de vez
em quando recordar
Os tempos idos em
Santo Antônio do Pinhal
Com o luar iluminando toda a rua
E a moçada pela mesma a passear
Como eram lindas aquelas noites de luar
Agradeço a Deus do céu esta beleza
Quando me lembro fico sempre a pensar
Como é tão triste aqueles tempos não mais voltar.
II
Na rua os casais de namorados trocavam juras para um dia se casar
Ouvindo aquelas músicas românticas que tocava no alto falante sem
cessar
Ainda sinto saudade do cinema quando tocava o prefixo para sessão
começar
Era uma correria de pessoas pra comprar o ingresso e o filme apreciar.
BRANCO
I
Há muito tempo passado, Santo Antônio foi capela!
As casas toda de barro, com jeito muito singelo!
Cadeia de pau-a-pique toda feita de martelo
Quando tinha um prisioneiro que ia dormir na cela
De madrugada fugia pelo buraco da janela!
II
Santo milagroso que deu um pulo tão belo
Santo Antônio emunicipou por ser o filho mais belo
Para desmembrar de São Bento foi preciso fazer guerra
A parada foi dureza quase correu sangue na terra
Entregaram foi de medo do cano parabelo (arma)
III
Santo Antônio é só progresso até fazer duelo
Hoje nossa Santo Antônio é presépio da serra
As casas que eram de barro virou castelo!
Deputados e senadores é quem moram dentro delas
Santo Antônio hoje é cidade e não mais pé de chinelo
IV
Para correr nossa divisa tenho um cavalo amarelo
Eu entro aqui pelo Barreiro, do Lageado até os Mellos
Dou volta pro Zé da Rosa, divisa do Paiol Velho
Desço lá pelo Rio Preto na fazenda Maria Bela
Passo no dito Pimenta pra tomar uma pinga Amélia
V
Agora que eu vou contar os bichos da minha terra
E o cachorro late grosso por que tem força na goela
As moreninhas mais bonitas comem doce de marmela
Pro homem é boi na brasa, pois não come mortadela.
Estância de ecologia
Santiago da Motta (1945 - )
Se o meu tempo foi tão curto mais fiz mais que obrigação
Peço desculpa aos amigos la do Bairro da Estação
A Colônia Japonesa quero parabenizar que qualquer hora talvez
Nos aparece por la
Berço do meu coração
João Valério e
(1929- 2006)
Miguel Valério
( 1941- 2010 )
I
Na Serra da Mantiqueira
Existe um lindo lugar:
É minha terra querida,
A sua beleza aqui vou cantar...
II
Santo Antonio do Pinhal,
Nunca esquecerei,
A sua paisagem colossal,
Jamais outra igual, encontrarei...
III
Tens os mais lindos pinheirais,
E mil e cem metros de altitude,
Fontes de águas minerais,
Um clima abençoado, oh terra da saúde...
IV
Tem a nascente do Rio da Prata,
Em teu solo fértil
Deslizando Por entre a mata
Nesse pedaço, do meu Brasil...
V
A saudade me maltrata
Estando longe de tí
Se gorgeia o Sabiá lá na mata
Ou canta o Juruti...
VI
Pico-Agudo é uma beleza
Bem pertinho do céu
Agradeço a Deus Pai e a mãe natureza
Ser um dos filhos teus...
Na Serra da Mantiqueira
OS TRÊS PODERES:
Resumo da Campanha
Resumo da Campanha
Vereadores eleitos:
Benedito Theodoro de Faria
Benedito Alves Pereira
Geraldo Monteiro da Costa
Celso Gatto
José Bernardo Souto Lemos
Vinício Inácio Pereira
Benedito Hugo de Barros
Joaquim Honorato Martins
Procópio Marcondes Azeredo (Tóte)
Resumo da Campanha
Vereadores eleitos:
Benedito da Costa Manso
Shunsuke Kimura
Antonio Martins Pereira Filho (Toninho Martins)
José Felix da Silva (Zé Félix)
João Batista da Motta
José Cirineu Rosa
Benedito Theodoro de Faria
Arlindo Inácio Fernandes
Vicente Chiaradia (Nene Chiaradia)
Vereadores eleitos:
José Olegário César e Silva (Zé Olegário)
Joaquim Moreira da Rosa
José Aparecido dos Santos
José Candido Machado
Maria de Lourdes da Silva (Lurdinha)
Miguel Cardoso da Costa
Nilson Carlos Faria
Shiguero Katayama (representando a Colônia Japonesa)
Vicente Pereira de Carvalho
Resumo da Campanha
Vereadores eleitos:
José Benedito de Morais (Zé Morais)
Antonio Kawakami
Arlindo Inácio Fernandes
Noé Alves Ferreira
José Cândido Machado
José João Ferreira
João Baptista da Motta
João Batista dos Santos (João Paulino)
Noé Teodoro da Mota
Resumo da Campanha
Vereadores eleitos:
3ª Sessão Legislativa
Presidente: José Benedito de Moraes
Vice Pres.: José Rubens Reno de Freitas
1.º secretário: Antonio Pedro Claro
2.º secretário:José Aparecido dos Santos
7ª legislatura-1.º de janeiro de 1989 a 31 de dezembro de 1992
Resumo da Campanha
Vereadores eleitos:
José Rubens Reno de Freitas
José Antonio de Carvalho (Ferrugem)
Newton Bueno Candotta Junior
José Benedito Magalhães
Lioiti Hirakawa
Nelson Vicente dos Santos
Lazaro Valvano
Arlindo Inácio Fernandes
José Benedito de Moraes
Paulo Benedito da Silva (Paulo Preto)
Joseane Maria Pereira
Resumo da Campanha
Vereadores eleitos:
Resumo da Campanha
Vereadores eleitos:
Resumo da Campanha
Vereadores eleitos:
Resumo da Campanha
Vereadores eleitos:
Rubens Jacinto de Camargo – PTB – 212 votos
Paulo Aparecido da Luz (Paulo da Luz)– PL – 194 votos
João Manoel Lourenço Pereira (Professor João) – PT –
182 votos
Rachel Ribeiro da Silva Carvajal (Professora Raquel) –
PPS – 166 votos
José Luiz Donizete da Silva (Zé Luis Mecânico) – PTB –
163 votos
Luzia Valéria de Oliveira (Valéria do Zé da Rosa) – PPS
– 144 votos
Job Vitório da Motta (Jobinho do Rio Preto) – PMDB –
131 votos
César Carlos de Almeida (César da Pousada) – PSDB –
117 votos
Lázaro Valvano – PSDB – 87 votos
1.ª Sessão Legislativa
Presidente: Rubens Jacintho de Camargo
Vice Pres. : Paulo Aparecido da Luz
1.º secretário:
2.º secretário:
2ª Sessão Legislativa
Presidente: Rachel Ribeiro da Silva Carvajal
Vice Pres. :
1.º secretário:
2.º secretário:
12ª legislatura-1.º de janeiro de 2008 a 31 de dezembro de 2012
Resumo da Campanha
Após uma administração exemplar, Augusto Pereira foi
reeleito com grande maioria dos votos.
Votação dos Candidatos a Prefeito
1º Augusto Pereira (PT) – 3595 votos – 79,06 % dos
votos validos
2º Junior Martins (PP) – 952 votos – 20,94% dos votos
validos
Prefeito: José Augusto de Guarnieri Pereira (Augusto
Pereira) – PT -Vice-Prefeito: Rogério Oliveira – PSB
Vereadores eleitos:
Rubens Jacintho de Camargo – PTB – 252 votos
Luiz Inácio Batista (Luiz Inácio) – PTB – 226 votos
Carla Oliveira de Carvalho Berti – PSB – 214 votos
José Antônio Marcondes da Silva – PT – 189 votos
Edenilson Demetrio – PT – 179 votos
Rachel Ribeiro da Silva Carvajal – PPS – 175 votos
Jose Roberto dos Santos – PSB – 169 votos
Paulo Aparecido da Luz – DEM – 162 votos
Luiz Alberto de Oliveira – PSDB – 114 votos
Resumo da Campanha
Vereadores eleitos:
03 de Janeiro de 1867
Victoriano Ramos do Nascimento de São Bento do Sapucaí com
Victoriana Maria de Oliveira de Jagoary-Minas. O Vigário foi Jose da
Silva Figueiredo Caramuru.
11 de Janeiro de 1867
Procópio Lemes dos Santos, filho de Francisco Lemes dos
Santos e D.Generosa Maria de Jesus, com Maria Francisca de Jesus filha
de Manoel Ribeiro da Silva e D.Alexandrina Maria de Jesus.O Vigário
foi Jose da Silva Figueiredo Caramuru
29 de Agosto de 1871
Antonio Jose de Oliveira, batizado em Taubaté, filho de
Antonio Jose de Oliveira e D. Germana Luiza da Conceição . com
Gertrudes Maria da Conceição, filha de João Leonardo dos Santos e
Delfina Maria de oliveira. O Vigário foi Jose da Silva Figueiredo
Caramuru
20 de Agosto de 1873
Marcolino Jacintho da Silva, batizado em São José de Toledo-
MG, filho de Julio Jacintho da Silva e Maria Clara dos Santos, com
Maria das Dores, batizada em Taubaté filha de Honório Maranje e
Verônica Maria de Jesus.Vigário Francisco Antonio Marcondes
09 de dezembro de 1874
Roque dos Santos, batizado em Taubaté, filho de Domingos
José Vaz e Ana Maria da Glória com Leopoldina Maria Leite, filha de
Manoel Moreira dos Santos e Custódia Francisca Leite. O Vigário José
Benedito Marcondes de Mello
Os primeiros casamentos
15 de Maio de 1877
Luiz Jacintho da Silva filho de Julio Jacintho da silva e Maria
Clara dos Santos, com Constancia Theodora de Carvalho filha de
Antonio Theodoro de Carvalho e Constancia Francisca berthu. O
Vigário José Benedito Marcondes de Mello
28 de outubro de 1883
Antonio Theodoro de Carvalho, viúvo de Constancia, sepultada
na freguesia de Santa Rita, com Gertrudes Francisca Berthur, batizada
em São Bento do Sapucaí, filha de Gustavo Francisco Berthur e da finada
Maria Alves Ferreira. Vigário Joaquim Antonio Siqueira
11 de fevereiro de 1886
Domingos Granato, da Itália filho de Nicolau Granato e Joana
Juliana com Luiza Derrico, da Itália, filha de Fellippe Derrico e Bárbara
Granato. O Vigário Fellipe Gavetosa
04 de julho de 1887
Angelo Lippi, de Oneta na Itália, filho de João Domingos Lippi
e Maria Luiza Tomei com Maria Azzema Lippi filha de Constantinon
Lippi e Clementina Pelegrini. O Vigário Fellipe Gavetosa
25 de outubro de 1902
Valério Celestino Fernandes, viúvo de Bernadina Theodoro de
Faria com Francisca Jacinto da Silva, viúva de Benjamim Ferreira de
Mattos. O Vigário Francisco Realle
14 de janeiro de 1904
Nicolau de Vitta, da Itália, filho de Felice de Vitta e Antonia
Motolla com Bárbara Moliterno, da Itália, filha de Andrea Moliterno e
Rosa Giuliano. O Vigário Francisco Realle
Os primeiros batizados registrados:
Antônio
“Manoel Ribeiro do Amaral e a senhora Gertrudes Alves
Monteiro, pessoas fidedignas e depois de prestarem juramento,
declararam que Antônio, filho legitimo de Francisco Alves Moreira e de
D. Maria Benedita de Jesus, fora batizado na matriz desta paróchia de
Santo Antônio do Pinhal no ano de 1862 pelo reverendo vigário
Nicolao.
Sendo padrinhos Antônio Alves Cardoso, já falecido e a
declarante Gertrudes Alves Monteiro, como não se fez o lançamento do
dito assento no livro competente, por autorização de s. Exª senhor bispo
diocesano, concedido por despacho de 07 de fevereiro de 1885, tomei
por termos declaração acima referida para abrir o presente assento que
firmo. Vig. Joaquim Antônio Siqueira.”
Observação: o Sr. Manoel Ribeiro do Amaral, acima referido,
foi um dos integrantes da guarda de honra de D.Pedro I em 1822 e um
dos doadores de uma área de terras a Santo Antônio no ano de 1856.
Francisco
“Aos dez de junho de 1889 compareceram em minha presença
Manoel José da Cunha Brandão e José Maria Moreira, os quais depois
de prestarem juramento, declararam que Francisco, filho legitimo de
Joaquim Fernandes de Azevedo e de Cândida Christina da Cunha fora
batizado nesta matriz de Santo Antônio do Pinhal em 1862 ou 1863 e
que foram seus padrinhos Manoel Fernandes de Azevedo e Manoela da
Silva Franca. Fiz este assento por não achar livros de batismo daquelles
annos. Vig. Domingos Perrone”.
Os primeiros padres
A c e r v o d i g i t a l b i b l i o t e c a n a c i o n a l -
http://memoria.bn.br/hdb/periodico.aspx