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TERNURA Falar de amor fcil, no me engano, Ternura feita em flores, luas, sonhos... Tocando o corao, fazendo plano...

. De dias mais felizes e risonhos. Falar do amor imenso e mentiroso, Na farsa que maquio com destreza, O meu soneto tolo e pegajoso, Exponho sem pudores sobre a mesa... Meus filhos, minha casa, esta doena Que me corri aos poucos, me consome. Falar do amor que mgico, convena E mate da iluso, a sede e a fome... Enquanto vou morrendo devagar, Conjugo novamente o verbo amar... MARCOS LOURES

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