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  • Envelhecer, Soneto

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    Marcos Valério Mannarino Loures
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    O poema reflete sobre o envelhecimento do autor, observando as rugas e sinais de cansaço em seu rosto no espelho, e como sua força e vigor de outrora se transformaram em fragilidade e tremores. A vida é descrita como uma farsante que vende ilusões mas acaba deixando marcas senis da passagem do tempo.

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    ENVELHECER, SONETO

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    O poema reflete sobre o envelhecimento do autor, observando as rugas e sinais de cansaço em seu rosto no espelho, e como sua força e vigor de outrora se transformaram em fragilidade e tremores. A vida é descrita como uma farsante que vende ilusões mas acaba deixando marcas senis da passagem do tempo.

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    ENVELHECER Ao ver a minha imagem neste espelho, Reparo cada ruga, cada trao; Minha aparncia; agora bem

    mais velho, Demonstra com certeza meu cansao. Viver intensamente, eu te aconselho, No dar para a tristeza algum espao, Agora que com smio me assemelho O olhar j distorcido, opaco e lasso. Um dia tive a fora de um gigante, Vencendo qualquer luta, destemido. O passo vacilante, o andar tremido, A vida com certeza uma farsante, Vendendo as iluses mais imbecis, Deixando ao fim sinais toscos, senis... MARCOS LOURES

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