Contos pelo infinito...

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Dizem que amar viver... Antes fosse. Perco-me nos teus olhos cada vez que cruzas o meu caminho, e mergulho numa imaginao profunda... Um mundo perfeito onde amar viver, onde s meu, e onde a nossa histria acabaria num felizes para sempre, que embora impossvel, no deixava de ser perfeito para um adeus eterno. Entre cada suspiro e cada lgrima guardo memrias que no fazem mais parte da realidade, sentimentos que j no sinto e sonhos que j no tenho. Apesar de tudo gostaria que tivesse sido diferente e que as estrelas no fossem mais do que meros programas a dois, contemplando o cu. Lembro-me como esticavas a mo e perdias o teu olhar no infinito enquanto silenciosamente desejavamos alcanar as estrelas... Hoje continuo a perguntar-me porque partiste e me abandonaste quebrando a promessa de nunca me deixares. Acredito que estejas a viver o teu sonho, mas espero que no te esqueas, tal como eu ainda no me esqueci, dos momentos que passamos juntos e acima de tudo da cumplicidade entre ns e as estrelas. -.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.Por vezes pergunto-me o quo longe gostarias que eu fosse... Quantos mundos seria necessrio eu percorrer, para fazer parte, por meros segundos, dos inmeros reflexos do teu olhar. Segundos esses em que o teu veneno percorreria o meu corpo e devastaria a minha alma... Segundos esses em que a palavra viver voltaria a ter significado e calorosos arrepios percorreriam o meu corpo. Quando o meu reflexo desaparece-se, seria de novo um demonio sem rumo, sem destino... Que secretamente deseja o pribido que jamais ir alcanar. -.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.Se as estrelas contassem histrias, a nossa seria mais uma cano de embalar onde a infinita doura terminra num sono que para ns fora eterno... Passra todos estes anos a chamarte entre lgrimas e sorrisos. Por vezes o desespero invadia a minha alma... Nesses momentos encontrava-me perdida, gritando desesperadamente pelos teus doces e calorosos beijos. Beijos esses, que desejava a cada minuto que passava, virem a ser mais que as grimas derramadas. -.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-