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Manual de Operação Torno V1.

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PÁGINA DEIXADA INTENCIONALMENTE EM BRANCO

Manual Operação Torno Pg. 3


Manual de Operação Torno V1.00
INDICE

1.0 - Introdução ............................................................................................. 7


1.1 - Funções das Teclas.............................................................................................13
2.0 - Inicializando Comando ...................................................................... 16
2.1 - Inicializando a máquina – Busca de referência....................................................17
3.0 - Modo Manual....................................................................................... 18
3.1 - Movimentos manuais dos eixos ...........................................................................18
3.2 – Avanço (F) ..........................................................................................................18
3.3 – Rotação (S).........................................................................................................19
3.4 - Ligando eixo arvore em modo Manual.................................................................19
3.5 – Desligando eixo arvore em modo manual...........................................................19
3.6 – Preset do eixo .....................................................................................................19
3.7 – Ferramenta..........................................................................................................20
4.0 - Modo Mdi............................................................................................. 21
5.0 – Funções M .......................................................................................... 22
6.0 – Edição de programa .......................................................................... 23
6.1 - Interpolação Circular............................................................................................24
6.1.1 - Editando uma Nova Interpolação Circular .....................................................24
6.1.2 - Editando uma Interpolação Circular Existente...............................................25
6.2 - Inserindo Novo Bloco...........................................................................................25
6.3 - Bloco Final ...........................................................................................................26
6.4 - Excluindo um Bloco .............................................................................................26
6.5 - TECH IN ..............................................................................................................26
6.6 – Apagar Programa................................................................................................27
6.7 - Funções M ...........................................................................................................27
6.8 - Inserindo Ciclo .....................................................................................................27
6.9 – Compensanção de raio da ferramenta................................................................28
7.0 - Parâmetro de CNC.............................................................................. 29
7.1 - status das entradas e saídas da máquina. ..........................................................29
7.2 - Visualizando e alterando parâmetros de máquina..............................................30
8.0 - Acessando modo de usuário ............................................................ 31

Pg. 4 Manual Operação Torno


Manual de Operação Torno V1.00
9.0 - Modo de Execução do programa...................................................... 32
10 – Ciclos fixos.......................................................................................... 34
10.1 - Ciclo de Cone ....................................................................................................35
10.3 - Ciclo de Rosca...................................................................................................41
10.4 - Ciclo de Canal....................................................................................................44
10.5 - Ciclo de Furação................................................................................................48
10.6 - Ciclo de Faceamento ........................................................................................51
11.0 - Transmissão de parâmetros e PLC................................................ 54
11.1 - Carregando PLC ................................................................................................54
11.2 - Adicionando os arquivos no Projeto...................................................................56
11.3 - Recebendo Parâmetros .....................................................................................59
11.4 - Transmitindo Parâmetros...................................................................................61
11.5 - Transmitindo PLC ao Comando.........................................................................62
12 - Configuração do módulo de I/O......................................................... 64
12.1 - Saídas Digitais Módulo 16E+16S ......................................................................64
13.0 - Esquema Eletrico ............................................................................. 66
14.0 – Cabos................................................................................................ 72
14.1 - Configuração Cabo CAn ....................................................................................72
14.2 - Cabo Resolver <-> Servo (WEG)......................................................................73
14.3 - cabo de comunicação rs - 232...........................................................................74
15.0 - Dimensional ...................................................................................... 75
15.1 - Proteo Mini.........................................................................................................75
15.2 - Modulo Analógico .............................................................................................76
16.0 - Aterramento ...................................................................................... 77

Manual Operação Torno Pg. 5


Manual de Operação Torno V1.00

Página deixada Intencionalmente em Branco

Pg. 6 Manual Operação Torno


Capítulo 1 - Íntrodução V1.00

1.0 - INTRODUÇÃO
Máquinas manipuladoras são em geral máquinas cíclicas que necessitam de
equipamentos de controle digital para gerenciar os diversos servos mecanismos
envolvidos, substituindo com vantagens diversos dispositivos mecânicos de
sincronismo anteriormente utilizados. O emprego de correias dentadas, engrenagens
e copiadores de curva (cames) têm se limitado ao mínimo necessário por razões de
custo e performance. As alternativas com servomotores , motores de passo, motores
lineares, inversores de freqüência variável e cames eletrônicos, têm-se mostrado
muito mais flexíveis e confiáveis, tanto para o fabricante quanto para o usuário final
da máquina.
Esta nova tecnologia tem obtido resultados importantes mas também tem
trazido algumas dificuldades novas aos seus usuários. Nem sempre um único
equipamento de controle pode comandar todo os dispositivos da máquina, dada a
complexidade exigida pelo processo. Nestes casos, vários equipamentos
precisavam ser empregados, criando um grande problema de comunicação e
sincronismo entre os mesmos.
As máquinas comandadas eletronicamente possuem uma grande quantidade
de parâmetros para facilitar o ajuste de todas as funções envolvidas. Os
equipamentos programáveis necessitam de um terminal de operação adequado,
conhecido como Interface Homem-Máquina (IHM). Uma parte destes parâmetros
deve ser acessada somente pelo fabricante da máquina, outra parte pelos
preparadores e técnicos de manutenção. Aos operadores, cabe a introdução dos
dados que definem o produto e o ritmo de produção. Senhas de acesso
diferenciadas garantem a utilização destas áreas de dados com segurança.
Uma vez ajustado para um determinado produto, o conjunto de dados
correspondente recebe o status de “programa”, e pode ser armazenado em memória
não volátil para futura utilização. Os programas podem ser transferidos para
dispositivos externos via interface de comunicação serial.

Manual Operação Torno Pg. 5


Introdução V1.00
Sistema de comando (CNC)

O Projeto do CNC Proteo foi iniciado em 2001. Desde o início a MCS


procurou desenvolver um novo conceito em CNC, uma verdadeira revolução em
termos relativos, especialmente quando comparado aos CNCs disponíveis no Brasil.
Aplicamos nossa experiência no desenvolvimento de aplicações especiais
para criar uma arquitetura capaz de comandar máquinas de forma flexível e
inteligente, com a melhor relação custo beneficio possível.
Projetamos um comando com arquitetura modular, adotamos a interface
digital CAN BUS por razões técnicas e econômicas.
Investimos no processamento paralelo distribuído, módulos dedicados para
tratamento de sinais de entrada / saída e centralizamos o controle numa CPU com
grande poder de processamento.
A integração com o PC via rede ethernet padrão TCP/IP é parte integrante do
CNC Proteo. Soluções complexas exigem normalmente componentes caros.
Atacamos o problema prevendo uma conexão rápida, segura e de baixo custo,
prevendo soluções integradas com softwares de gerenciamento de produção e
geração automática de programas. Dedicamos uma CPU 32 bits para fazer esta
conexão com o PC e os resultados foram excelentes: baixo custo, alta
confiabilidade, compatibilidade com Windows e ferramentas de desenvolvimento
mais acessíveis.
A CPU do Proteo utiliza dois processadores 32 bits trabalhando em paralelo.
Dividimos o processamento de maneira a garantir a precisão de controle e flexibilizar
os mecanismos de comunicação. Um processador está dedicado ao controles dos
eixos, ao PLC e ao gerenciamento dos módulos de entrada/saída. O outro
processador cuida do sistema de arquivos e das interfaces de comunicação com o
PC e com o terminal inteligente.
Processador de comunicação = ARM 32 bits + Interface Ethernet + Sistema
de arquivos + memória compartilhada para comunicação com DSP.
Processador de comando = DSP Texas Instruments 32 bits + PLC +
Gerenciamento dos módulos de E/S + Protocolo CANopen
O sistema de arquivo está baseado em memórias não voláteis do tipo FLASH,
as mesmas utilizadas nas câmeras digitais e nos populares “pen drivers”.

Pg. 8 Manual Operação Torno


Íntrodução V1.00

Estes dispositivos conseguem reter a informação por muitos anos e são


normalmente utilizados para salvar parâmetros e dados da máquina, bem como os
programas operacionais do CNC e os programas do usuário.
Este Terminal utilizado nesta aplicação possui uma porta de comunicação
CAN BUS, RS-232, duas Portas de liberação analógica, duas Portas de controle de
eixos e uma Porta de RS-485. Este terminal tem a função de controlar seus módulos
e os drivers que estão sendo utilizados na linha de comunicação aplicada. (Can,
ModBus e Analógico).
Os módulos de entradas e saídas permitem a conexão aos diversos
elementos do painel elétrico, de acordo com as necessidades específicas de cada
máquina. Existem módulos de controle de eixos com interface para diversos tipos de
motores, também módulos de leitura de sinais de entrada (sensores, limites de fim
de curso, botões de entrada, fotocélula...), atuadores de saída (relês, eletro-válvulas,
dispositivos pneumáticos...), leitura de sensores (temperatura, pressão, células de
carga....). O módulo faz a comunicação com o terminal inteligente e com outros
dispositivos externos via CAN.
O terminal de operação inteligente (IHM) está conectado paralelamente ao
driveres (Servoconversor e Inversores) e aos módulos via interface serial rápida
(CAN). Existem opções de terminal de vídeo: TFT colorido e ainda uma opção com
displays alfanuméricos (4 linhas x 20 colunas). O teclado pode ser integrado ao
terminal de vídeo com teclas de função programáveis “softkeys”. Uma versão mais
compacta utiliza apenas o terminal de vídeo com as “softkeys”.
No (IHM) está o “software”, responsável pelas ações de controle, decisões e
instruções enviadas aos diversos elementos do “hardware” do CNC.
O software comanda o microprocessador do IHM + Módulo pode ser divido
em 2 partes fundamentais : O software básico do MCScame (CNC) e o software de
interface com a máquina (PLC). O PLC é responsável pelas regras de operação e
supervisão de todo o processo.
O PLC aplica as regras de operação e impõe os limites para as ações de
comando. O CNC executa as funções de comando programadas, dentro dos limites
definidos pelo fabricante nos parâmetros de máquina.
A interface Homem–Máquina integrada comunica-se com seus módulos,
permitindo a programação, operação e visualização dos dados do processo. O

Manual Operação Torno Pg. 9


Introdução V1.00
sincronismo entre os diversos movimentos e dispositivos estão definidos no
programa do usuário, inserido via IHM ou via comunicação serial.

PLC integrado (Controlador Lógico Programável)

 Controle geral do processo


 Inicialização dos componentes do sistema
 Transferência de dados (programa) via IHM
 Comunicação com dispositivos externos (RS232 / RS485)
 Configuração e ajuste dos parâmetros do processo
 Supervisão das operações desejadas / executadas
 Intertravamento geral do sistema
 Comando geral do MCScame

Software básico (CNC)

Comando geral dos dispositivos de entrada / saída do sistema.



 Comando do Servo-Acionamentos
 Realimentação de posição : encoder
 Execução das funções do MCScame
 Execução das tarefas de comunicação com IHM e PLC
 Execução das tarefas de comunicação serial com dispositivos externos :
programas e dados
 Supervisão geral de falhas internas detectadas pelo Hardware
 Supervisão geral da execução das tarefas

Pg. 10 Manual Operação Torno


Íntrodução V1.00

IHM (Interface Homem – Máquina)

Terminal inteligente que se comunica com o CNC. Apresentam na tela


informações de estado (“status”), dados do processo , alarmes e mensagens e
recebe do operador as dados necessários à operação do sistema.

Interface digital : CANopen

CAN ( Controller Area Network ) foi originalmente desenvolvido pela Bosch


para ser utilizado em automóveis e interligar dispositivos inteligentes como freios
ABS e computadores de bordo. Os resultados foram tão bons que logo em seguida o
novo padrão de comunicação começou a ser utilizado em redes de equipamentos
industriais.
Diversos protocolos utilizam esta via de comunicação digital, entre os mais
conhecidos temos DeviceNet, FieldBus, Profibus e CanOpen.
Os benefícios deste tipo de rede de comunicação são muitos, mas os que
mais se destacam são sem dúvida o baixo custo e a alta confiabilidade.
O Protocolo CANOpen foi escolhido pela MCS por ter sido adotado também
por diversos fabricantes de servos-acionamentos digitais. Outros fabricantes utilizam
o protocolo CAN de forma proprietária, definindo seus próprios padrões.
A CiA (CAN in Automation) é um organização que definiu os padrões
utilizados em aplicações industriais. Foram definidos os meios físicos ( cabos e
conectores ) e também “Perfis” de comunicação associados a determinados tipos de
equipamentos.
Por exemplo foram padronizados formatos e endereços para variáveis de
controle, status e parâmetros para os CLPs, módulos de entrada/saída , encoders e
acionamentos digitais.
O CNC Proteo se comunica com seus módulos e também com os
acionamentos digitais utilizando o protocolo CANopen e os resultados são
excelentes.

Manual Operação Torno Pg. 11


Capítulo 1 – Aplicação V1.00

Aplicação em máquinas.

Manual Operação Torno Pg. 9


Capítulo 1 – Aplicação V1.00

1.1 - FUNÇÕES DAS TECLAS

TECLAS MODO DESCRIÇÃO


Teclas de múltipla função.
Quando o operador seleciona
determinada operação, nas
SOFTKEYS softkeys encontrará opções e
acesso aos campos
correspondentes, associados a
operação selecionada.
Acesso ao eixo X, quando esta
EIXO X
em modo de edição, manual, e
MDI
Acesso ao eixo Y, quando esta
EIXO Y em modo de edição, manual, e
MDI
Acesso ao eixo Z, quando esta
EIXO Z em modo de edição, manual, e
MDI
Acesso à informação mais
ALARMES, AVISOS E CÓDIGOS
detalhada sobre alarmes, erros
DE ERRO
e mensagens do sistema.
Em ciclo automático, AUMENTA
AUMENTA VELOCIDADE
velocidade da máquina.

Em ciclo automático, DIMINUI


DIMINUI VELOCIDADE
velocidade da máquina.

Acesso à seleção de funções G


FUNÇÕES G
no programa
Acesso à seleção de funções M
FUNÇÕES M no programa

Chamada para programação da


FUNÇÕES S rotação eixo arvore.

Chamada para programação


ferramenta, através desta tecla
FUNÇÕES T
se programa ferramenta que
será usada processo
Permite dar partida de
execução de programas e
START blocos dentro de um programa
automático contínuo ou passo a
passo.

Manual Operação Torno Pg. 13


Capítulo 1 – Modo Inicialização V1.00
Permite programar o avanço da
AVANÇO máquina.

Acesso a dados de manutenção


e dados de parâmetros:
Entradas / Saídas, Variáveis
MANUTENÇÃO/PARÂNMETROS
PLC, Parâmetros Gerais,
DO CNC
Parâmetros Eixo X,
Parâmetros Y
e Parâmetros Z.
Setas de navegação e/ou
SETAS HORIZONTAIS
Manipulação no modo Manual
Acesso a Edição de programas.
O dados podem ser
EDIÇÃO DE PROGRAMAS armazenados em programas (ou
RECEITAS receitas) e utilizados
posteriormente.

Permite acesso a parâmetros de


CONFIGURAÇÃO MÁQUINA
configuração de máquina.

Acesso ao modo manual e ao


MODO MANUAL/MDI Modo MDI de execução do
programa

Acesso ao modo automático de


MODO AUTOMÁTICO
execução do programa

TECLADO Utilizado na introdução de dados


... NUMÉRICO na preparação da máquina.
Utilizada para iniciar introdução
TECLA ENTER de dados e para confirmar os
valores editados.
Utilizada para encerrar edição
TECLA não confirmando a alteração
NO ENTER corrente.

Determina o bloco final do


FIM
programa criado

Utilizada para cancelar erros,


TECLA alarmes e mensagens de aviso.
CLEAR Também limpa campo durante a
edição.
Letras do canto superior das
teclas utilizadas para edição em
LETRAS
campos alfanuméricos (mesma
... disposição dos telefones)

Pg. 14 Manual Operação Torno


Capítulo 1 – Aplicação V1.00

detectadas automaticamente
pelo CNC quando necessário.
Acionar várias vezes para
selecionar a letra desejada.
Acesso e/ou determinação de
MOVIMENTO CIRCULAR um movimento circular no
programa
Defini-se no modo de
PROFUNDIDADE FILETE
programação a abertura do
ROSCA
campo da profundidade rosca.
CONFIGURAÇÃO, Acesso ao modo configuração,
PROGRAMAÇÃO E AJUSTES programação e ajustes dos
DA MAQUINA dispositivos da máquina
Permite o acesso a tela de
senha onde o usuário pode
SENHA
obter permissão para alterar
parâmetros de máquina.
Utilizada para fazer a captura de
TEACH IN pontos

Manual Operação Torno Pg. 15


Capítulo 2 – Modo Inicialização V1.00
2.0 - INICIALIZANDO COMANDO

Ao energizar a máquina será apresentada a tela de Inicialização, conforme


figura abaixo:

Nesta tela podemos visualizar na 1 linha o nome da empresa, na 2 linha no


lado esquerdo encontramos o tipo da máquina e na direita a versão do PLC e na 3
Linha no lado esquerdo encontramos o tipo do CNC e na direita a versão do
software Básico. Na quarta encontra-se a opção INIC que pode ser selecionado

pela teclas do softkey .


No decorrer deste manual você vai perceber nesta linha em outros sub-
menus irão aparecer outras opções de configuração e execução, que poderão se
selecionada pelas softkey.
Pressionando a softkey temos acesso Através da tela das coordenadas
dos “Eixos” onde podemos verificar se os eixos estão contando e movimentando
para o lado correto, ver figura abaixo:

Para retornar a tela anterior basta pressionar a softkey .

Manual Operação Torno Pg. 13


Capítulo 2 – Modo Inicialização V1.00

2.1 - INICIALIZANDO A MÁQUINA – BUSCA DE REFERÊNCIA


Ao pressionar a softkey “INIC” (Inicializa) o eixo referente à prensa irá
aparecer a seguinte tela abaixo;

Ao pressionar a tecla o eixo Z começará a movimentar no sentido do micro de


referência, ver figura abaixo:

Ao encontrar a marca o eixo inverte o sentido de contagem e ao encontrar a primeira


marca referência o eixo, e começa a busca do próximo eixo conforme figura abaixo:

Após encontrar a marca de referência do eixo X, o comando entra em modo manual.

Manual Operação Torno Pg. 17


Capítulo 3 – Modo Manual V1.00
3.0 - MODO MANUAL
Depois de referenciado os eixos, o comando entra em modo manual, ver tela
abaixo:

3.1 - MOVIMENTOS MANUAIS DOS EIXOS

Para realizar o movimento manualmente do eixo devemos pressionar a tecla

referente ao eixo que se deseja movimentar: Teclas ou , note que ao


pressionar a tecla o led da mesma será ligado, indicando que a tecla foi

pressionada. Em seguida devemos pressionar a tecla ou para realizar o


movimento.

3.2 – AVANÇO (F)

Para realizar o movimento devemos ter programado o avanço da máquina,

para isso devemos pressionar a tecla o campo de programação será aberto,


deve-se digitar o valor do avanço desejado do eixo e em seguida pressionar a tecla

. Podemos programar o avanço em “mm/m” (mílimitro por minuto) ou “mm/r”

(mílimitro/ rotação). Para fazer a alteração basta pressionar a tecla .


Obs: Caso tenha digitado o valor do avanço errado, basta pressionar a tecla

para limpar o campo de programação.

Manual Operação Torno Pg. 15


Capítulo 3 – Modo Manual V1.00

3.3 – ROTAÇÃO (S)

Para programar a rotação da máquina (S), devemos pressionar a tecla ,


onde será aberto o campo de programação, em seguida deve-se digitar o valor da

nova rotação e em seguida pressionar a tecla .


Obs: Caso tenha digitado o valor de rotação errado, basta pressionar a tecla

para limpar o campo de programação.

3.4 - LIGANDO EIXO ARVORE EM MODO MANUAL

Para ligar o eixo arvore em modo manual devemos pressionar a tecla e

em seguida pressionar a tecla 3 ou 4 e em seguida pressionar a tecla .


Note: Quando colocamos M3 arvore gira no sentido horário e M4 liga arvore
no sentido anti-horário.

3.5 – DESLIGANDO EIXO ARVORE EM MODO MANUAL

Para desligar o eixo arvore em modo manual devemos pressionar a tecla

e em seguida pressionar a tecla 5 e em seguida pressionar a tecla .

3.6 – PRESET DO EIXO

Para realizar o preset do eixo X ou Z devemos estar em modo manual, e em


seguida devemos segurar a tecla correspondente ao eixo que queremos presetar

ou por 3 segundos e irá aparecer uma mensagem “PX” (caso esteja


presetando eixo “X”) ou “PZ” (caso esteja presetando o eixo “Z”) no lado do valor da
coordenada. Como mostra a figura abaixo.

Manual Operação Torno Pg. 19


Capítulo 3 – Modo Manual V1.00

Em seguida digitar o valor numérico com as teclas ...

correspondente ao novo preset e em seguida devemos pressionar a tecla .

Obs: Caso o valor da coordenada de algum eixo foi digitada errada durante a

inserção dos mesmos, basta selecionar a tecla e digitar novamente o valor


correto.

3.7 – FERRAMENTA

Para programar uma ferramenta devemos pressionar a tecla onde o


campo da ferramenta será aberto, devemos digitar o número da ferramenta desejada

e pressionar a tecla para finalizar.


Obs: Podemos ter até 6 ferramentas (0 – 5) ferramentas.

Pg. 20 Manual Operação Torno


Capítulo 4 – M.D.I V1.00
4.0 - MODO MDI

Para acessar o modo M.D.I devemos pressionar 2 vezes a tecla , será


apresentada a seguinte tela:

Para realizar o movimento do eixo, devemos pressionar a tecla referente ao

eixo que se deseja movimentar: Teclas ou , digitar o valor da coordenada

que deseja posicionar e em seguida pressionar a tecla .

Ao pressionar a tecla os eixos serão posicionados nas coordenadas


programadas.

Obs: Quando pressionamos a tecla (Start) aparece um asterisco ao lado


do texto M.D.I indicando que a máquina está em ciclo. Ver figura abaixo:

Pg. 18 Manual Operação Torno


Capítulo 5 – Funções M V1.00
5.0 – FUNÇÕES M
Função M Descrição da função
M3 Liga eixo arvore sentido horário
M4 Liga eixo arvore sentido anti-horário
M5 Desliga eixo arvore
M8 Liga bomba de refrigeração
M9 Desliga bomba de refrigeração
M13 Liga eixo arvore sentido horário e liga bomba refrigeração
M14 Liga eixo arvore sentido anti-horário e liga bomba refrigeração
M15 Desliga eixo arvore e desliga bomba refrigeração
M58 Liga velocidade de corte constante
M59 Desliga velocidade de corte constante

Manual Operação Torno Pg. 19


Capítulo 6 – Edição de programa V1.00
6.0 – EDIÇÃO DE PROGRAMA
Para acessar o modo de edição de programas devemos pressionar a tecla

onde será apresentada a seguinte tela:

Neste modo podemos editar até 16 programas com 63 blocos. Representados


na 1 linha da tela do Mini-Proteo. (PG0...15) (BL0...62). Para selecioná-lo basta

pressionar a teclas ou para selecionar o programa desejado e teclas

ou para selecionar os blocos.

 Interpolação Linear

Para editar um programa basta clicar em , irá a aparecer no canto inferior

esquerdo o texto “EDT”, selecionar a coordenadas XZ com a tecla , ,

determinar o valor desejado das coordenadas através da teclas ... e

confirmamos com a tecla . Caso o valor da coordenada de algum eixo foi

digitada errada durante a inserção dos mesmos, basta selecionar a tecla e


digitar novamente o valor correto.

Pg. 20 Manual Operação Torno


Capítulo 6 – Edição de programa V1.00

6.1 - INTERPOLAÇÃO CIRCULAR

6.1.1 - EDITANDO UMA NOVA INTERPOLAÇÃO CIRCULAR

Para editar um bloco de interpolação circular obrigatoriamente deve ter um

bloco anterior com uma interpolação linear. Basta clicar em , irá a aparecer no

canto inferior esquerdo o texto “EDT”, pressionar a tecla , entrar com o valor

numérico de coordenada X de destino com as teclas ... e em seguida

pressionar tecla , entrar com o valor numérico de coordenada Z de destino com

as teclas ... e em seguida pressionar tecla , entrar com o valor


numérico do raio igual ou menor que as coordenadas inseridas anteriormente e em

seguida pressionar tecla , e determinar o sentido do movimento circular com a

tecla para sentido Horário e para sentido Anti-Horário e em seguida

pressionar tecla .
O raio nunca deve ultrapassar o valor das coordenadas. X,Z. com o raio maior
que o valor das coordenadas irá gerar uma mensagem (MS26: ERRO INTERP.
CIRCULAR)

Pg. 24 Manual Operação Torno


Capítulo 6 – Edição de programa V1.00

6.1.2 - EDITANDO UMA INTERPOLAÇÃO CIRCULAR EXISTENTE.

Basta clicar em , irá a aparecer no canto inferior esquerdo o texto “EDT”,

selecionar o bloco que contem um movimento circular, segurar a tecla por 3

segundos e teclar novamente para confirmar. Perceba que a coordenada ficara

“piscando” e para inserir um novo valor basta pressionar a tecla e digitar o

novo valor numérico. Caso não queira mudar o valor de X basta teclar
novamente, que irá para a segunda coordenada Y, (que estará piscando também).

Para editar esta coordenada basta pressionar a tecla . Para editar o raio (R)

deve-se pressionar a tecla e para mudar o sentido do movimento circular basta

pressionar a Tecla para sentido Horário e para sentido Anti-Horário.


Obs: Lembre-se o raio deve ser sempre igual ou menor que a coordenada
XZ.

6.2 - INSERINDO NOVO BLOCO

Para inserir um novo bloco basta pressionar rapidamente a tecla na

seção de edição, e confirmar novamente com a tecla .

Manual Operação Torno Pg. 25


Capítulo 6 – Edição de programa V1.00
6.3 - BLOCO FINAL

Para determinar um bloco final basta teclar que identificação de


BL0...BL62 e muda para FIM na ultima linha da tela.

6.4 - EXCLUINDO UM BLOCO

Para excluir um Bloco basta segurar a tecla por 3 segundos na tela de

edição e confirmar com a tecla .

6.5 - TECH IN

Durante a edição de um programa é possível capturarmos a posição do eixo


X e Z diretamente no programa.

Basta clicar em , irá a aparecer no canto inferior esquerdo o texto “EDT”,

em seguida deve-se selecionar tecla ou correspondente ao eixo que


deseja capturar a coordenada, perceba que o campo de programação do eixo
começará a piscar, para capturar a coordenada da tela basta pressionar a tecla

Pg. 26 Manual Operação Torno


Capítulo 6 – Edição de programa V1.00

6.6 – APAGAR PROGRAMA.

Para apagar um programa , devemos acessar o modo de edição de programa

e pressionar simultaneamente a tecla e em seguida a tecla , será


apresentada a seguinte mensagem no comando: “APAGAR PROGRAMA ?”, caso

pressione a tecla o programa será apagado.

Caso operador desejar cancelar a operação, ele deve pressionar a tecla .

6.7 - FUNÇÕES M

Somente e possível inserir uma função de M em um bloco que tenha uma

interpolação linear, para inserir basta selecionar um bloco e pressionar a tecla

e digitar valor numérico com a teclas ... correspondente a tabela abaixo;

6.8 - INSERINDO CICLO

Para inserir um ciclo na edição devemos pressionar a tecla , será aberta


a seguinte tela:

Ao pressionar a tecla

Manual Operação Torno Pg. 27


Capítulo 6 – Edição de programa V1.00
6.9 – COMPENSANÇÃO DE RAIO DA FERRAMENTA

No comando proteo mini não existe a compensação de raio de ferramenta,


para realizar esta compensação é necessário que o operador acrescente a cota o
raio da ferramenta a ser compensada. Abaixo segue exemplo dessa compensação:

Pg. 28 Manual Operação Torno


Capítulo 7 – Parâmetros de Máquina V1.00
7.0 - PARÂMETRO DE CNC.

Ao pressionar a tecla temos acesso ao modo de parâmetros de máquina,


ver figura abaixo:

7.1 - STATUS DAS ENTRADAS E SAÍDAS DA MÁQUINA.

Caso desejar visualizar o status das entradas e saídas deve-se pressionar a

tecla , selecionar o item “Entradas / Saídas” através das teclas podemos


visualizar o estado de cada Entrada ou saída.

Visualizando as Variáveis PLC da Máquina.

Entradas Digitais - GRUPO 2 e 3


E2.0 ;E00 - BOTAO START
E3.0 ;E08 – CH. SELETORA DE INC.1MM
E2.1 ;E01 - BOTAO STOP
E3.1 ;E09 – CH. SELETORA DE INC.5MM
E2.2 ;E02 - BOTAO M3
E3.2 ;E10 – CH. SELETORA DE INC.10MM
E2.3 ;E03 - BOTAO M4
E3.3 ;E11 - JOG EIXO ARVORE
E2.4 ;E04 - BOTAO M5
E3.4 ;E12 - MOVE EIXO X POSITIVO
E2.5 ;E05 - REFERÊNCIA EIXO X
E3.5 ;E13 - MOVE EIXO X NEGATIVO
E2.6 ;E06 - REFERÊNCIA EIXO Z
E3.6 ;E14 - MOVE EIXO Z POSITIVO
E2.7 ;E07 - ENTRADA DE EMERGÊNCIA
E3.7 ;E15 - MOVE EIXO Z NEGATIVO

Manual Operação Torno Pg. 25


Capítulo 7 – Parâmetros de Máquina V1.00

Saídas Digitais - GRUPO 2 e 3

S2.0 ;S00 - Livre S3.0 ;S08 - Livre


S2.1 ;S01 - Livre S3.1 ;S09 - Livre
S2.2 ;S02 - Livre S3.2 ;S10 - Livre
S2.3 ;S03 - Livre S3.3 ;S11 - Livre
S2.4 ;S04 - Livre S3.4 ;S12 - Livre
S2.5 ;S05 - Livre S3.5 ;S13 - M8
S2.6 ;S06 - Livre S3.6 ;S14 - Livre
S2.7 ;S07 - EMERGENCIA CNC S3.7 ;S15 - MÁQUINA EM CICLO

7.2 - VISUALIZANDO E ALTERANDO PARÂMETROS DE MÁQUINA.

Caso desejar visualizar e/ou alterar os Parâmetros de Máquina deve-se

pressionar a tecla , selecionar o item desejado através das teclas e

pressionar a tecla .Será apresentada a seguinte tela:

Os Parâmetros de Máquina são distribuídos pelas opções abaixo;


 Parâmetros Gerais.
 Parâmetros de Eixo X.
 Parâmetros de Eixo Z.
 Parâmetros de Eixo Arvore.

Para alterar os parâmetros basta selecionar o parâmetro que se deseja alterar

e em seguida pressionar a tecla , selecionar o número do parâmetro desejado

através das teclas e pressionar a tecla digitar o valor desejado com as

teclas ... ou utilizar as teclas para escolher as alternativas pré

estabelecidas. Para confirmar o valor deve-se pressionar a tecla , caso não

queira confirmar o valor basta pressionar a tecla .

Pg. 26 Manual Operação Torno


Capítulo 8 – Habilitando Senha usuário V1.00

8.0 - ACESSANDO MODO DE USUÁRIO


Para se alterar ou modificar algum valor de parâmetros ou dados de
configuração é necessário habilitar o modo de usuário .
Para fazer a alteração devemos alterar o valor do parâmetro P903 = 1 pois
caso este parâmetro esteja em P903=0 não será possível alterar nenhum parâmetro.

Manual Operação Torno Pg. 27


Capítulo 9 – Execução Passo e Contínua V1.00
9.0 - MODO DE EXECUÇÃO DO PROGRAMA
Existem dois tipos de modo de execução;

 Modo automático contínuo

Para entrar neste modo temos que acionar a tecla irá aparecer um texto
“AUT” no canto superior esquerdo da tela, conforme a figura abaixo;

Nesta seção irá executar o programa e todos os seus blocos


automaticamente.

Para navegar pelos programas deve-se pressionar a teclas


(selecionando os programas de PG0...PG15) e para navegar pelos blocos do

programa deve-se pressionar a teclas (selecionando os blocos de


BL0..BL62).

Para executar deve-se selecionar o programa desejado e pressionar a tecla .

Pg. 28 Manual Operação Torno


Capítulo 10 – Ciclos Fixos V1.00

 Modo automático Passo a Passo

Para entrar neste modo temos que estar em modo automático e em seguida

pressionar a tecla irá aparecer um texto “PAP” no canto superior esquerdo da


tela, conforme a figura abaixo;

Nesta seção irá executar o programa e todos os seus blocos pausadamente,


ou seja executará um bloco por vez.
Para navegar pelos blocos do programa deve-se pressionar a teclas

(selecionando os blocos de BL0..BL62).


Para executar o bloco se deve selecionar o bloco desejado e pressionar a

tecla , e para continuar a executar os blocos basta pressionar a tecla ao


final de cada bloco.

Manual Operação Torno Pg. 33


Capítulo 10 – Ciclos Fixos V1.00
10 – CICLOS FIXOS
Para acessar os ciclos fixos devemos pressionar a tecla de edição será
apresentada a tela de edição, ver figura abaixo:

Quando pressionamos a tecla será apresentada a seguinte mensagem


na tela do comando ”Programar ciclo ?”, ver figura abaixo:

Ao pressionar a tecla , será apresentada a seguinte tela:

Ao pressionar a tecla , podemos alterar o ciclo que desejamos


programar. Temos os seguintes ciclos existentes no comando:
 Furação
 Cone
 Desbaste
 Faceamento
 Rosca
 Canal.
Observações:
Antes de Iniciar um ciclo, deve posicionar a ferramenta no inicio da Operação.

Pg. 30 Manual Operação Torno


Capítulo 10 – Ciclos Fixos V1.00

10.1 - CICLO DE CONE

Desenho para auxiliar a programação:

Manual Operação Torno Pg. 35


Capítulo 10 – Ciclos Fixos V1.00
Display Esquemático:

Campos Programáveis:
Dado Definição Tecla correspondente
Z Cota Z Final

X Diâmetro Final

F Avanço de Usinagem

A Ângulo desejado

N Número de passadas

Programação do ciclo

Ao pressionar a tecla o ciclo será selecionado e o primeiro campo “X”


começará a piscar, deve-se pressionar a tecla correspondente ao eixo “X” para abrir
o campo de programação, em seguida deve-se digitar o valor da coordenada

desejada ou pressionar a tecla (caso já se encontre na coordenada desejada),

em seguida deve-se pressionar a tecla , o cursor do campo Z começará a piscar,


deve-se seguir o mesmo procedimento feito para o eixo X. O próximo campo a ser

programado é o Ângulo, basta digitar o valor desejado e pressionar a tecla ,o


próximo campo a ser programado é o de Números de passadas, para programar

este campo basta pressionar a teclas ou em seguida deve-se pressionar

a tecla , o próximo campo a ser programado é o campo de Avanço, deve-se

digitar o valor do avanço e em seguida pressionar a tecla .


Note: Caso desejar alterar o campo de avanço de mm/m (Milímetros por
minuto) para mm/r (Milímetros por rotação), quando o campo estiver aberto basta

pressionar a tecla .

Pg. 36 Manual Operação Torno


Capítulo 10 – Ciclos Fixos V1.00

Exemplo de programação:

Agora desejamos fazer um desbate em cone, retirando material da coordenada X


50 e Z 131 até as coordenadas X 26 e Z100 com avanço de 0.25 mm/rot.,
conforme desenho mostrado abaixo:

Devemos programar os seguintes dados no display:

Manual Operação Torno Pg. 37


Capítulo 10 – Ciclos Fixos V1.00
10.2 - CICLO DE DESBASTE

Desenho para auxiliar a programação:

Pg. 38 Manual Operação Torno


Capítulo 10 – Ciclos Fixos V1.00

Display Esquemático:

Campos Programáveis:

Dado Definição Tecla correspondente


Z Cota Z Final

X Diâmetro Final

F Avanço de Usinagem

N Número de passadas

Programação do ciclo

Ao pressionar a tecla o ciclo será selecionado e o primeiro campo “X”


começará a piscar, deve-se pressionar a tecla correspondente ao eixo “X” para abrir
o campo de programação, em seguida deve-se digitar o valor da coordenada

desejada ou pressionar a tecla (caso já se encontre na coordenada desejada),

em seguida deve-se pressionar a tecla , o cursor do campo Z começará a piscar,


deve-se seguir o mesmo procedimento feito para o eixo X. O próximo campo a ser
programado é o de Números de passadas, para programar este campo basta

pressionar a teclas ou em seguida deve-se pressionar a tecla , o


próximo campo a ser programado é o campo de Avanço, deve-se digitar o valor do

avanço e em seguida pressionar a tecla .


Note: Caso desejar alterar o campo de avanço de mm/m (Milímetros por
minuto) para mm/r (Milímetros por rotação), quando o campo estiver aberto basta

pressionar a tecla .

Manual Operação Torno Pg. 39


Capítulo 10 – Ciclos Fixos V1.00
Exemplo de programação:

Desejamos fazer um desbate, retirando material da coordenada X 50 e Z 151 até


as coordenadas X 22 e Z130,1 com avanço de 0.25 mm/rot., conforme desenho
mostrado abaixo:

Devemos programar os seguintes dados na tela do comando:

Pg. 40 Manual Operação Torno


Capítulo 10 – Ciclos Fixos V1.00

10.3 - CICLO DE ROSCA

Desenho para auxiliar a programação:

Manual Operação Torno Pg. 41


Capítulo 10 – Ciclos Fixos V1.00
Display Esquemático:

Campos Programáveis:

Dado Definição Tecla correspondente


Z Cota Z Final
Diâmetro Final (caso
X
rosca cônica)
N Número de passadas

P Passo da Rosca

PR Profundidade
Ângulo de saída (0 ou
A
45º )

Programação do ciclo

Ao pressionar a tecla o ciclo será selecionado e o primeiro campo “X”


começará a piscar, deve-se digitar o valor da coordenada desejada ou pressionar a

tecla (caso já se encontre na coordenada desejada), em seguida deve-se

pressionar a tecla , o cursor do campo Z começará a piscar, deve-se seguir o


mesmo procedimento feito para o eixo X. O próximo campo a ser programado é o do

Passo da rosca, deve-se digitar o valor correspondente e pressionar a tecla , em


seguida será aberto o campo da Profundidade do filete da rosca, também deve-se

digitar o valor correspondente e em seguida pressionar a tecla , o próximo


campo a ser aberto é o de Números de passadas, para programar este campo basta

pressionar a teclas ou em seguida deve-se pressionar a tecla , o


último campo a ser programado é o campo do Ângulo de saída da rosca, deve-se

digitar o valor do avanço e em seguida pressionar a tecla .

Pg. 42 Manual Operação Torno


Capítulo 10 – Ciclos Fixos V1.00

Note: Caso desejar alterar o campo de avanço de mm/m (Milímetros por


minuto) para mm/r (Milímetros por rotação), quando o campo estiver aberto basta

pressionar a tecla .

Nota: A Profundidade “PR” com valore positivo ou Negativo determina sentido de


aprofundamento da rosca.

Obs: O (Passo programado x Max. Rotação “S”) não pode ser superior ao avanço
do carro.

Exemplo de programação:

Agora desejamos fazer uma rosca, retirando material da coordenada X20 Z 151
até as coordenadas e X20 à Z133 com passo 1,5 e profundidade 0,9 mm.,
conforme desenho mostrado abaixo:

Devemos programar os seguintes dados no display:

Manual Operação Torno Pg. 43


Capítulo 10 – Ciclos Fixos V1.00
10.4 - CICLO DE CANAL

Desenho para auxiliar a programação:

Obs: O Presset do “Bedame” em “Z” deve ser feito pela lateral Esquerda.

Pg. 44 Manual Operação Torno


Capítulo 10 – Ciclos Fixos V1.00

Display Esquemático:

Campos Programáveis:
Dado Definição Tecla correspondente
Lc Largura da Base

W Largura do Bedame
2x
Xi Diâmetro Externo
Profundidade do
H
Canal em Raio 2x
F Avanço de Usinagem

CH Chanfro

A Ângulo

N Aprofundamento

Obs.: Não faz Canal na Face da peça.


Caso tenha uma torre traseira e desejar utilizar o ciclo deve-se programar os
valores dos campos “X” e “H” com valores negativos.

Manual Operação Torno Pg. 45


Capítulo 10 – Ciclos Fixos V1.00
Programação do ciclo

Ao pressionar a tecla o ciclo será selecionado e o primeiro campo “Xi”


(Diâmetro Externo) começará a piscar, deve-se digitar o valor da coordenada

desejada, em seguida deve-se pressionar a tecla , o cursor do campo H


(Profundidade do Canal em Raio) começará a piscar, deve-se digitar o valor da

profundidade e em seguida pressionar a tecla . O próximo campo a ser


programado é o da Largura da Base (Lc), deve-se digitar o valor correspondente e

pressionar a tecla , em seguida será aberto o campo Largura do bedame (W),

também se deve digitar o valor correspondente e em seguida pressionar a tecla ,


o próximo campo a ser programado é o campo do Ângulo (A), deve-se digitar o valor

do angulo e em seguida pressionar a tecla , o próximo campo a ser aberto é o


de Chanfro (Ch), para programar este campo deve-se digitar o valor correspondente

ao chanfro e em seguida pressionar a tecla , o próximo campo a ser programado


e o de nº de passadas (N), para programar este campo basta pressionar a teclas

ou em seguida deve-se pressionar a tecla , o último campo a ser


programado é o campo do Avanço (F), deve-se digitar o valor do avanço e em

seguida pressionar a tecla .


Note: Caso desejar alterar o campo de avanço de mm/m (Milímetros por
minuto) para mm/r (Milímetros por rotação), quando o campo estiver aberto basta

pressionar a tecla .

Pg. 46 Manual Operação Torno


Capítulo 10 – Ciclos Fixos V1.00

Exemplo de programação:

Agora desejamos fazer um canal na peça, devemos posicionar primeiramente o


eixo X e Z para as coordenadas do centro do canal X 42 e Z 82,5, conforme
desenho mostrado abaixo:

Devemos programar os seguintes dados no display:

Manual Operação Torno Pg. 47


Capítulo 10 – Ciclos Fixos V1.00
10.5 - CICLO DE FURAÇÃO

Desenho para auxiliar a programação:

Pg. 48 Manual Operação Torno


Capítulo 10 – Ciclos Fixos V1.00

Display esquemático:

Campos Programáveis:
Dado Explicação Tecla correspondente
Zf Cota final do Furo

Pr Profundidade

F Avanço de Usinagem

N Número de Passadas

RZi Retorno ao Z Inicial


ou

Tabela explicando a função RZi.


RZi = 0 Retorna 1 mm após cada passada.
Retorna ao inicio do furo após
RZi = 1
cada passada.

Programação do ciclo

Ao pressionar a tecla o ciclo será selecionado e o primeiro campo “Zf”


(Cota final do furo) começará a piscar, deve-se digitar o valor da coordenada

desejada, em seguida deve-se pressionar a tecla , o cursor do campo “Pr”


(Profundidade) começará a piscar, deve-se digitar o valor da profundidade e em

seguida pressionar a tecla , o próximo campo a ser programado e o de “N”, (nº

de passadas) para programar este campo basta pressionar a teclas ou

em seguida deve-se pressionar a tecla , o próximo campo a ser programado é


o”Rzi” (Retorno ao ponto inicial), deve-se digitar o valor correspondente e pressionar

Manual Operação Torno Pg. 49


Capítulo 10 – Ciclos Fixos V1.00

a tecla , o último campo a ser programado é o campo “F” (Avanço), deve-se

digitar o valor do avanço e em seguida pressionar a tecla .


Note: Caso desejar alterar o campo de avanço de mm/m (Milímetros por
minuto) para mm/r (Milímetros por rotação), quando o campo estiver aberto basta

pressionar a tecla .

Exemplo de programação:

Agora desejamos fazer um duro na face da peça, este furo deverá ter 10 mm de
profundidade e diâmetro de 5 mm, conforme desenho mostrado abaixo:

Devemos programar os seguintes dados no display:

Pg. 50 Manual Operação Torno


Capítulo 10 – Ciclos Fixos V1.00

10.6 - CICLO DE FACEAMENTO

Desenho para auxiliar a programação:

Manual Operação Torno Pg. 51


Capítulo 10 – Ciclos Fixos V1.00
Display esquemático:

Campos programáveis:

Dado Definição Tecla correspondente


Z Cota Z Final

X Diâmetro Final

F Avanço de Usinagem

N Número de passadas

Programação do ciclo

Ao pressionar a tecla o ciclo será selecionado e o primeiro campo “X”


começará a piscar, deve-se pressionar a tecla correspondente ao eixo “X” para abrir
o campo de programação, em seguida deve-se digitar o valor da coordenada

desejada ou pressionar a tecla (caso já se encontre na coordenada desejada),

em seguida deve-se pressionar a tecla , o cursor do campo Z começará a piscar,


deve-se seguir o mesmo procedimento feito para o eixo X, o próximo campo a ser
programado é o de Números de passadas (N), para programar este campo basta

pressionar a teclas ou em seguida deve-se pressionar a tecla , o


próximo campo a ser programado é o campo de Avanço, deve-se digitar o valor do

avanço e em seguida pressionar a tecla .


Note: Caso desejar alterar o campo de avanço de mm/m (Milímetros por
minuto) para mm/r (Milímetros por rotação), quando o campo estiver aberto basta

pressionar a tecla .

Pg. 52 Manual Operação Torno


Capítulo 10 – Ciclos Fixos V1.00

Exemplo de programação:

Agora desejamos fazer um faceamento, retirando material da coordenada X 51 e


Z 100 até as coordenadas X 31 e Z95 com avanço de 0.25 mm/rot., conforme
desenho mostrado abaixo:

Devemos programar os seguintes dados no display:

Manual Operação Torno Pg. 53


Capítulo 11 – Comunicação Ativo V1.00
11.0 - TRANSMISSÃO DE PARÂMETROS E PLC.
Para transmissão de parâmetros e PLC utilizaremos um software chamado
“ATIVO”.

11.1 - CARREGANDO PLC

Ao abrir o software “Ativo” irá aparecer a seguinte tela:

Caso já exista o projeto, deve-se seleciona-lo na tela de “Projetos Recentes”.

Se ainda não exista o projeto deve-se clicar no item “Criar novo projeto”, na tela de

projetos onde será aberta a seguinte tela:

Manual Operação Torno Pg. 47


Capítulo 11 – Comunicação Ativo V1.00

Deve-se selecionar o tipo do Equipamento que será utilizado no projeto em


seguida deve-se digitar no campo “Diretório” o local onde se encontra a Interface e
no campo “Nome” deve-se digitar o nome da Interface.

Obs: Caso não saiba o caminho onde está localizada a interface deve-se pressionar
o botão “Procurar” e ir selecionando os diretórios onde se encontra a Interface.

Após selecionar o diretório e dar um nome a Interface deve-se pressionar a


tecla “OK”.

Manual Operação Torno Pg. 55


Capítulo 11 – Comunicação Ativo V1.00
11.2 - ADICIONANDO OS ARQUIVOS NO PROJETO

Começaremos incluindo o Software básico ao projeto. Clique na pasta


“Software Básico” com o botão direito do mouse e escolha a opção “Adicionar
Arquivo”.

Selecione o diretório onde se encontra o arquivo que será adicionado no


projeto e clique em “Abrir”.

Pg. 56 Manual Operação Torno


Capítulo 11 – Comunicação Ativo V1.00

Agora iremos adicionar em nosso projeto o “Arquivo de Definições”, ou seja,


o arquivo Header.
Clique na pasta “Header” e depois clique com o botão direito do mouse,
selecione a opção “Adicionar” e em seguida selecione o diretório onde se encontra
o arquivo de definição.

Após anexar o arquivo “Header” iremos anexar a Interface (PLC) para isso
deve clicar na pasta “PLC” com o botão direito do mouse.

Escolha a opção “Adicionar” selecionar o diretório se encontra a Interface


(PLC) e clicar no botão “Abrir”.

Manual Operação Torno Pg. 57


Capítulo 11 – Comunicação Ativo V1.00
Após a inclusão dos arquivos aparecerá a seguinte tela:

Nota-se que abaixo das pastas “HEADER” e “PLC” apareceram os arquivos


referentes a definição e a Interface.
Caso desejar abrir estes arquivos deve-se pressionar duas vezes(2X) o botão
esquerdo do mouse.

Pg. 58 Manual Operação Torno


Capítulo 11 – Comunicação Ativo V1.00

11.3 - RECEBENDO PARÂMETROS

Para receber parâmetros deve-se Clicar com o botão direito do mouse sobre
a pasta Parâmetros e escolha a opção Criar Parâmetros:

Deve-se selecionar a opção “CRIAR PARÂMETROS”, em seguida digitar um


“Nome” e em seguida pressionar o botão “Salvar”.

Manual Operação Torno Pg. 59


Capítulo 11 – Comunicação Ativo V1.00
Aparecerá uma janela especial para o tratamento de parâmetros do tipo P.

Como podemos ver só é possível criar parâmetros do tipo P nessa pasta.

Para fazer um “Backup” dos parâmetros deve verificar se o cabo RS232 já

encontra-se conectado ao comando, e em seguida deve-se pressionar a tecla ,


aparecerá a seguinte tela:

Após o término da transmissão esta caixa será fechada indicando que o


arquivo foi carregado.

Obs: Este arquivo é salvo no diretório”Backup” e não é possível abrir este arquivo.
.

Pg. 60 Manual Operação Torno


Capítulo 11 – Comunicação Ativo V1.00

11.4 - TRANSMITINDO PARÂMETROS

Caso já exista um arquivo de parâmetros neste diretório, deve-se dar 2 clicks


com o botão direito do mouse para abrir o arquivo, será mostrada a seguinte tela:

Após abrir o arquivo, para transmitir ao Comando deve-se pressionar o botão

onde aparecerá a seguinte tela:

Caso desejar enviar o arquivo de parâmetros deve-se pressionar a tecla


“SIM”.
Ao final da transmissão os leds do comando deverão piscar indicando que o
arquivo de parâmetros foi enviado com sucesso.

Manual Operação Torno Pg. 61


Capítulo 11 – Comunicação Ativo V1.00
11.5 - TRANSMITINDO PLC AO COMANDO.

Para transferir o PLC ao comando deve-se primeiramente carregar o projeto


que se deseja transferir ao comando:

Em seguida deve-se pressionar a seguinte tecla para compilar a Interface

, irá aparecer a seguinte tela:

Após compilar deve pressionar a tecla onde será transferido ao comando


a Interface carregada no projeto.Ver tela abaixo:

Pg. 62 Manual Operação Torno


Capítulo 11 – Comunicação Ativo V1.00

Obs: Caso seja pressionado o botão a Interface será compilada e


depois transmitida ao comando.

Após a transmissão deve-se pressionar a tecla , os leds do equipamento


irão piscar e indicará que a Interface e

Manual Operação Torno Pg. 63


Capítulo 12 – Configuração I/O V1.00
12 - CONFIGURAÇÃO DO MÓDULO DE I/O
Entradas Digitais Terminal

GRUPO 0

E0.0 – Dry Run


E0.1 – Manivela Eletrônica
E0.2 – Livre.
E0.3 – Livre.
E0.4 – Livre.
E0.5 – Livre.
E0.6 – Livre.
E0.7 – Livre.

Entradas Digitais Terminal


GRUPO 2

E2.0 – Botão Start.


E2.1 – Botão Stop.
E2.2 – Botão M3.
E2.3 – Botão M4
E2.4 – Botão M5.
E2.5 – Refência eixo X.
E2.6 – Refência eixo Z.
E2.7 – Entrada de Emergência.

GRUPO 3

E3.0 – Chave seletora de incremento de 1 mm.


E3.1 – Chave seletora de incremento de 5 mm.
E3.2 – Chave seletora de incremento de 10 mm.
E3.3 – Jog eixo árvore
E3.4 – Move eixo X Positivo.
E3.5 – Move eixo X Negativo.
E3.6 – Move eixo Z Positivo.
E3.7 – Move eixo Z Negativo.

SAÍDAS DIGITAIS MÓDULO 16E+16S


GRUPO 2

S2.0 - NC
S2.1 - NC.
S2.2 - NC.
S2.3 - NC.
S2.4 - NC.
S2.5 - NC.
S2.6 - NC.
S2.7 – Emergência CNC.

Manual Operação Torno Pg. 57


Capítulo 12 – Configuração I/O V1.00

GRUPO 1

S1.0 - NC.
S1.1 - NC.
S1.2 - NC.
S1.3 - NC.
S1.4 - NC.
S1.5 - NC.
S1.6 - NC.
S1.7 – Máquina em ciclo.

Manual Operação Torno Pg. 65


Capítulo 13 – Esquema Elétrico V1.00
13.0 - ESQUEMA ELETRICO

Manual Operação Torno Pg. 59


Capítulo 13 – Esquema Elétrico V1.00

Manual Operação Torno Pg. 67


Capítulo 13 – Esquema Elétrico V1.00

Pg. 68 Manual Operação Torno


Capítulo 13 – Esquema Elétrico V1.00

Manual Operação Torno Pg. 69


Capítulo 13 – Esquema Elétrico V1.00

Pg. 70 Manual Operação Torno


Capítulo 13 – Esquema Elétrico V1.00

Manual Operação Torno Pg. 71


Capítulo 14 – Configuração Cabos V1.00
14.0 – CABOS
14.1 - CONFIGURAÇÃO CABO CAN

Manual Operação Torno Pg. 65


Capítulo 14 – Configuração Cabos V1.00

14.2 - CABO RESOLVER <-> SERVO (WEG)

Manual Operação Torno Pg. 73


Capítulo 14 – Configuração Cabos V1.00
14.3 - CABO DE COMUNICAÇÃO RS - 232.

Pg. 74 Manual Operação Torno


Capítulo 15 – Dimensional V1.00
15.0 - DIMENSIONAL
15.1 - PROTEO MINI

Pg. 68 Manual Operação Torno


Capítulo 16 – Aterramento V1.00
15.2 - MODULO ANALÓGICO

Pg. 76 Manual Operação Torno


Capítulo 16 – Aterramento V1.00

16.0 - ATERRAMENTO

Manual Operação Torno Pg. 77


Capítulo 16 – Aterramento V1.00

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Pg. 78 Manual Operação Torno

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