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1º Bimes tr e 2009
ARCAD ISM
O
X
ROMANTISMO
ARCADISMO
ALMEIDA GARRET
Estética clássica Estética romântica
Classe dominante : NOBREZA Classe dominante: BURGUESIA
As obras clássicas são povoadas por As obras românticas são habitadas por
deuses, soberanos nobres, seres mortais comuns. São jovens de classe
superiores, capazes de ações média ou popular, que amam, odeiam,
incomuns e maravilhosas. lutam para subir na vida.
Os herois clássicos geralmente Os herois romanescos podem ser
pertencem a um mundo bem diferente deficientes físicos, marginais, doentes,
do cotidiano. viciados, bem reais.
Estética romântica
Liberdade de criação e subjetivismo
O escritor romântico recusa formas
poéticas, usa o verso livre, adota herois
grandiosos, geralmente personagens
históricas que foram, de algum modo,
infelizes: vida trágica, amantes
recusados, patriotas exilados (Dante,
Tasso, Camões).
Estética clássica
Não há obediência à harmonia de
Condicionamento e objetivismo formas. O disforme e o feio também
podem ser artísticos. A concepção de
O escritor clássico segue padrões pré-
beleza é relativa.
estabelecidos: formas e temas
tradicionais do gênero lírico, forma fixa
na epopéia, herois que representam
valores sociais (Ulisses, Aquiles, Enéias).
Contemporaneidade Historicismo
Representação da vida contemporânea Evasão no tempo, remetendo à Idade
à época do autor. A recorrência ao Média, berço das nações européias
passado serve somente para captação (medievalismo), ou evasão no espaço,
de modelos, como os da arte greco- para regiões selvagens, de povos não
romana. contaminados pela civilização.
Estética clássica
Estética romântica
Otimismo
Pessimismo
Concepção tão idealizada da realidade
A impossibilidade de realizar o sonho
que sempre apresenta o seu lado bom
absoluto do “eu” gera a melancolia, a
e prazeroso.
angústia, a busca da solidão, a
Mesmo quando critica a sociedade, o inquietude, o desespero, a frustração,
objetivo do autor clássico é corrigir seus que levam às vezes ao suicídio,
defeitos. Há um efeito moralizante na refletindo a evasão na morte, solução
obra. definitiva para o mal-do-século.
Estética clássica Estética romântica
Culto ao real Culto ao fantástico
Um dos princípios fundamentais da O mundo romântico abre-se com
estética clássica é a verossimilhança. facilidade para o mistério, para o
sobrenatural. Representa com frequência
As ações inventadas são tão vinculadas
o sonho, a imaginação. O que acontece
ao real que é possível dar crédito a elas.
na obra é impossível de ocorrer na
Mesmo quando há episódios mitológicos, realidade, pois é fruto de pura fantasia:
os mitos têm características humanas. não carece de fundamentação lógica, do
uso da razão.
Estética clássica Estética romântica
Culto à cultura
O escritor clássico tem apreço pela Culto à natureza
tradição cultural, dela recebendo os
O escritor romântico é fascinado pela
modelos e as motivações para produzir.
natureza. É atraído pela força da
Alimenta-se do passado e dos padrões paisagem: altas montanhas, florestas
culturais do presente, valorizando a riachos, pássaros.
ideologia vigente.
Privilegia o natural e o puro
(idealização do índio)
Pa inel d a é poca
•Processo crescente de industrialização
•Importância da Revolução Francesa
•Ascensão da burguesia
•Oposição ao clássico
•A literatura torna-se mais popular
•Desenvolvimento de temas nacionais
•Exaltação da natureza pátria
•Criação do herói nacional (no Brasil o índio)
•Exaltação do passado histórico: culto à Idade
Média
•Supervalorização das emoções pessoais
•Egocentrismo
•Fuga da realidade: álcool, doenças, suicídios,
mortes.
ROMANTISMO PELO MUNDO:
● Go nçalves D ia s
I-J uca P irama
Canção d o Ex íli o
PRIMEIRA GERAÇÃO
ESCAPISMO/ INDIANISMO/ NACIONALISMO
Grupo fluminense
b) ironia;
c) sarcasmo;
d) spleen;
LEMBRANÇA DE MORRER
Características:
Escritor da segunda geração
-"binomia“: aproximar extremos
romântica, contista, dramaturgo,
- subjetivismo
poeta e ensaísta brasileiro.
- melancolia
- ironia
Influências: Lord Byron, François-
René e Alfred de Musset - forte sarcasmo
Temas comuns:
- Amor: idealizado por virgens misteriosas (nunca reais)
- Busca pela morte: significado de fuga, única maneira de libertação
Colégio Militar de Santa Maria
O PASTOR MORIBUNDO
Em O GUESA, ultrapassa os
limi tes da comp reensão imedi ata
de seu temp o e estru tura um
uni verso novo, por mei o de uma
percepção dif erente da real idade
e do uso at revi do dos recursos
de linguagem . Seu pensamento
incl uía uma repúbl ica livre e
comuni tári a que conservasse a
inocênci a do nat ivo lati no-
O Guesa
Qua ndo a s est relas, cintilada a esfera,
Da luz radial r abisca m t odo o oceano
Que u ma br isa g entil da primavera,
Qua l al va duna os alvejantes panos,
Cândida assopra, - da hor a adam ant ina
Velando, naut a do convés , o G ues a
Amava a solidão, doce bonina
Que a br e e às doiradas alvoradas reza.
(...)
Cor dilheira eter nal! E ter nos , g randes
Alt ares! – alva tr ansparente név oa!
Há no a ssombroso pélago dos Andes
Ír is est ranho; e um qual-poder, sem tr égua.
Jo sé Joaqui m de Campos Leão
(Qorpo Sant o)