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Curso de Teclado
Programa teórico básico
Vinícius de Oliveira Preu
Curso de teclado
Programa teórico básico

Sumário

Introdução
O teclado .................................................................................................................................................................. 4
Instrumentos controlados pelo teclado ..................................................................................................................... 4
Teclas e notas ........................................................................................................................................................... 5
1. Escala Maior
Notas naturais e alteradas ........................................................................................................................................ 7
Pequenos intervalos (tons e semitons) ........................................................................................................................... 7
Tetracordes .............................................................................................................................................................. 8 2
Escala Maior ............................................................................................................................................................. 9
2. Intervalos
Notas diatônicas ..................................................................................................................................................... 11
Intervalos diatônicos............................................................................................................................................... 12
Intervalos alterados ................................................................................................................................................ 13
Escala menor (básico) ............................................................................................................................................... 14
3. Acordes
Cifragem ................................................................................................................................................................. 16
Formação de acordes.............................................................................................................................................. 17
Tríades maiores e menores ..................................................................................................................................... 18
Inversões ................................................................................................................................................................ 19
Tríades diminuta e aumentada (alterada) ................................................................................................................... 20
Tétrades (sobre as tríades maiores e menores) ................................................................................................................... 21
Tétrades diminuta e meio diminuta (sobre tríades diminutas) ......................................................................................... 22
Tensões .................................................................................................................................................................. 23
Substituições .......................................................................................................................................................... 24
Apêndice I (exercícios e técnicas básicas)
Exercício de tetracordes.......................................................................................................................................... 26
Escalas maiores e dedilhados .................................................................................................................................. 27
Exercício de intervalos ............................................................................................................................................ 29
Leitura de cifras ...................................................................................................................................................... 32
Ritmo (básico) e Grooves ........................................................................................................................................... 33
Tríades maiores ...................................................................................................................................................... 34
Tríades menores ..................................................................................................................................................... 35
Exercício de inversões ............................................................................................................................................. 36
Exercício de Ritmo e encadeamentos
Tríades maiores e menores................................................................................................................................ 37
Tríades diminuta e aumentada .......................................................................................................................... 38
Tétrades (maior ‘7M’ e menor ‘m7’) .................................................................................................................. 39
Sobre acordes (resumo) ............................................................................................................................................. 40
Apêndice II (técnicas avançadas de desempenho)
Técnica de tríades ................................................................................................................................................... 42
Técnica 3 note ........................................................................................................................................................ 43
Exercício 3 note
All the things you are (trecho) .............................................................................................................................. 44
As time goes by (trecho) ...................................................................................................................................... 45
Exercício de formas de tétrades (para empilhamentos) .................................................................................................. 46
Empilhamentos....................................................................................................................................................... 47
Chording................................................................................................................................................................. 48
Groove e escala de blues......................................................................................................................................... 50

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Introdução

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O Teclado Curso on-line


Aula 1

Apesar de ser conhecido hoje como um instrumento


musical, o teclado deve ser visto como uma interface
de teclas.

Instrumentos controlados pelo teclado 4

O teclado vem sendo a principal interface de controle


para instrumentos musicais desde a antiguidade.

Até mesmo instrumentos de sopro possuem estrutura


similar a esta interface em suas chaves

O instrumento que conhecemos como teclado é na


verdade um sintetizador ou sampler eletrônico,
controlado por um teclado.

O nosso objeto de estudo neste curso, além dos


recursos eletrônicos do instrumento, é
primordialmente o teclado.

Procure acompanhar o curso também


através das aulas on-line em:

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Teclas e notas
Para sabermos onde estão as notas, devemos nos
guiar pelas diferenças perceptíveis.

Note os agrupamentos de teclas pretas, em 2 e 3, e


como estes agrupamentos se repetem ao longo de
todo o teclado.

A nota branca anterior ao agrupamento de duas


pretas é o Dó.

A nota branca anterior ao agrupamento de três pretas


é o Fá.

Sendo assim, nossa escala fica como representada na


figura ao lado...

... e isto se repete ao longo de todo o teclado

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1. Escala maior

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Notas naturais e alteradas Curso on-line


Aula 2

Note que de uma nota até a sua repetição, temos 12


teclas.

7 brancas e 5 pretas (agrupadas)

7
Como vimos, as brancas recebem nomes naturais...

... e as pretas recebem nomes alterados*.


(teclas brancas podem também receber nomes alterados, mas veremos isto
bem mais a frente. Por enquanto vamos usar apenas os nomes alterados
desta forma)

Pequenos intervalos
Um intervalo ocorre quando mediamos distâncias
entre 2 notas

Temos um intervalo de tom quando 2 teclas são


separadas por uma...

Tom

... e o intervalo de semitom (ou meio tom) entre uma


teclado e a imediatamente a seguir.

* Sempre que alteramos uma nota natural um semitom


acima, esta ganha um sustenido (#) e sempre que
alteramos esta nota natural um semitom abaixo, esta
ganha um bemol (b)

Semitom

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Tetracordes
Se tocarmos as 4 primeiras notas brancas a partir de
Dó...

(Dó, Ré, Mi, e Fá)

... teremos uma estrutura de 4 notas, na estas se


separam respectivamente por
Tom – Tom – Semitom

Tetracorde de Dó (ao lado)

Chamamos de tetracorde esta estrutura que pode ser


transposta para outras tonalidades

Veja ao lado o tetracorde de Fá

Os tetracordes não são estruturas para composição ou


execução musical. Eles servem apenas para formação
de estruturas mais complexas que usaremos com mais
freqüência em nossos estudos.

Vá até a pág.26 e faça os exercícios de tetracordes,


executando-os no teclado melodicamente (notas em
seqüência) com os 4 primeiros dedos – note a
numeração das fôrmas (1,2,3,4,5) equivalentes.

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Escala maior Curso on-line


Aula 3

Tocando dois tetracordes separados por um tom


obtemos uma estrutura (agora com oito notas)...

... a esta estrutura damos o nome de Escala Maior e,


além de ser formada por dois tetracordes separados
por um tom, ela pode ser formada pelos intervalos
descritos logo ao lado.

Assim como os tetracordes, a Escala Maior é uma


estrutura que deve ser transposta, sem alteração da
armação de intervalos (tons e semitons).
Escala de Si maior
Veja ao lado a escala de Si maior:

Ela é a soma dos tetracordes de Si e Fá# além de ser


formada a partir dos intervalos que a estruturam:

Sí Dó# Ré# Mi Fá# Sol# Lá#


T T sT T T T sT

A Escala maior é como o alfabeto da música.


Usaremos esta estrutura para todo o tipo de
entendimento sobre a música.

Existe uma abordagem teórica da Escala maior que


usaremos para formar acordes e melodias, além do
entendimento da construção musical no Programa de
Harmonia Funcional.

Além desta abordagem teórica, a Escala maior


quando tocada no teclado e seguindo o dedilhado
correto (pag. 27), nos fornece fundamentos de
execução ao teclado.

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2. Intervalos

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Notas diatônicas Curso on-line


Aula 4

Notas diatônicas são simplesmente as notas que


fazem parte de uma escala qualquer.

Veja no exemplo ao lado a escala de Ré maior:

As notas ré, mi, fá#, sol, lá, si e dó# são diatônicas de 11


Ré maior...

... podemos notar que, por exemplo, as notas dó


(natural) e sib não são diatônicos ao mesmo Ré maior.

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Intervalos diatônicos

Com base na escala de Dó maior, ilustrada ao lado,


observe a numeração e sua correspondência com as
notas da escala.

Dó Ré Mi Fá Sol La Si Dó
1 2 3 4 5 6 7 8

12

Com base na posição em relação à escala (de Dó),


cada nota ganha um nome:

Nota Posição Nome do intervalo


Dó 1 tônica
Ré 2 2ª maior
Mi 3 3ª maior
Fá 4 4ª justa
Sol 5 5ª justa
Lá 6 6ª maior
Si 7 7ª maior
Dó 8 8ª justa/ tônica

Assim como outras estruturas que estudamos


anteriormente, os intervalos diatônicos e nomes
devem ser transpostos mantendo suas armações.

Veja a transposição ocorrendo na escala de Sol maior,


ilustrada ao lado:

Nota Posição Nome do intervalo


Sol 1 tônica
Lá 2 2ª maior
Si 3 3ª maior
Dó 4 4ª justa
Ré 5 5ª justa
Mi 6 6ª maior
Fá# 7 7ª maior
Sol 8 8ª justa/ tônica

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Intervalos alterados Curso on-line


Aula 5

Usamos os intervalos alterados para encontrarmos as


notas não diatônicas (que não fazem parte da escala
maior), ou para reencontrarmos as notas diatônicas
com outros nomes.

As alterações se dão sobre as os intervalos diatônicos


e como existem dois tipos de intervalos diatônicos, os
maiores e os justos, as alterações acontecem de
forma diferente para estes tipos. 13

Para alterarmos um intervalo diatônico nos


deslocamos por semitons. Veja como ocorrem as
alterações:

Em diatônicos maiores
Alterações de intervalos diatônicos maiores (2ª, 3ª,
6ª e 7ª) são feitas deslocando em semitons abaixo e
acima, observando-se os nomes a seguir:
3ª menor 3ª maior
Diminuta Menor Maior Aumentada
(diatônico)
 sT   sT   sT 

Exemplo (tônica em Dó)


Mi é a 3ª maior de Dó (diatônico), então:
Mib é a 3ª menor de Dó
Ré é a 3ª diminuta de Dó
Fá é a 3ª aumentada de Dó
3ª dim. 3ª aum.

Em diatônicos justos
Alterações de intervalos diatônicos justos (4ª e 5ª)
são feitas do mesmo jeito, mas com nomes diferentes:
5ª dim. 5ª aum.
Diminuta Justo Aumentada
(diatônico)
 sT   sT 

Exemplo (tônica em Dó)


Sol é a 5ª justa de Dó (diatônico), então:
Solb é a 5ª diminuta de Dó
Sol# é a 5ª aumentada de Dó
5ª justa
Faça os exercícios de intervalos na pág. 29

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Escala menor (básico)


Agora que já conhecemos os intervalos alterados,
vamos estudar nossa primeira estrutura alterada: a
Escala Menor.

A Escala menor, assim como todas as estruturas daqui


em diante, é montada sobre a Escala maior.

Se transformarmos, da Escala maior, todos os


intervalos diatônicos maiores em menores (exceto a 2ª 14
maior), obtemos a Escala menor.

Sendo assim a escala menor possui os seguintes


intervalos:

Tônica ---
2ª maior
3ª menor
4ª justa
5ª justa
6ª menor
7ª menor
8ª Tônica ---

Algumas observações sobre a Escala menor:


1) A escala menor tem uma sonoridade mais
melancólica.
2) Toda escala maior tem uma relativa menor
montada sobre as mesmas notas, e vice-versa, mas
partindo de uma tônica diferente.
Ex: Se tocarmos a escala de Dó maior a partir do Lá estaremos tocando
a escala de Lá menor. Então Dó maior e Lá menor são relativos

Relativos
(maior e menor com mesmas notas)
Dó maior Lá menor
(escala sobre a 3ª menor de Lá) (escala sobre a 6ª maior de Dó)

3) Embora muitas músicas estejam na tonalidade


menor, para nossa teoria a escala menor será mais
usada em outros programas de estudo.
4) Esta escala se refere apenas a Escala menor
natural. Existem mais 2 escalas menores
(harmônica e melódica) além do modo grego Eólio
– montado sobre as mesmas notas. Veremos isso
em outros programas de estudo

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3. Acordes

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Cifragem Curso on-line


Aula 6

Para nos referirmos aos acordes usamos um código


chamado cifra alfabética, ou apenas cifra.

As cifras nos dizem a partir de qual nota formamos os


acordes, e quais notas serão usadas para formá-lo.

A cifragem vem da nomenclatura anglo-saxã e


nomenclaturas de notas vêm de escalas formadas
exclusivamente por teclas brancas. 16

Nomenclatura latina
Os latinos usam como referência a escala maior para
dar nomes naturais às notas.

A escala maior que tem todas as teclas brancas é a de


Dó maior e, sendo assim, os nomes que conhecemos
são arranjados segundo esta referência

* os nomes das notas vêm das primeiras sílabas do Hino à São


João

Nomenclatura anglo-saxã
Os anglo-saxãos usam como referência, por sua vez, a
escala menor para dar nomes naturais às notas.

A escala menor que tem todas as teclas brancas é a


de Lá menor e, sendo assim, a esta escala ganha uma
nomenclatura diferente

Usando o alfabeto e começando a partir do lá, a


nomenclatura anglo-saxã fica assim comparada à
nossa:

A B C D E F G
Lá Si Dó Ré Mi Fá Sol

Usaremos a nomenclatura latina para nos referir a


notas isoladamente, e usaremos a nomenclatura
anglo-saxã, acrescida com alguns sinais que
aprenderemos, para nos referir aos acordes.

Veja como a leitura de cifras pode ser feita na pág. 32 e


os grooves na pág. 33
(deve ser visto no Curso on-line)

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Formação de acordes Curso on-line


Aula 7

Acordes acontecem quando notas são tocadas


harmonicamente, ou seja, ao mesmo tempo.

Em nossa abordagem, os acordes serão reconhecidos


por meio de cifras e se destinarão a acompanhar uma
linha melódica.

Três fatores são levados em conta para formação e


reconhecimento dos acordes: 17
• Estrutura – notas que formam sua base
• Inversão – disposição das notas de sua base
• Tensões – notas que se somam a sua base

Estrutura base
A estrutura de um acorde é formada por sucessões de
3ªs (maiores ou menores), ou seja, de sua primeira
nota para sua segunda nota temos uma 3ª, da
segunda para terceira temos outra 3ª e assim por
diante.

Uma forma mais fácil de entendermos a construção


dos acordes é os formando por intervalos ímpares.

Sendo assim, um acorde – além de tônica


(fundamental) – pode ter uma 3ª, uma 5ª, uma 7ª,
uma 9ª, uma 11ª e uma 13ª.

A estrutura base do acorde constitui-se apenas pelos


intervalos impares dentro de uma oitava, ou seja:
• da fundamental (tônica)
• da 3ª
• da 5ª
• da 7ª (em tétrades)

* as outras notas são tensões ou substituições

Os acordes podem ter 3 ou mais notas e, por vezes,


podem se constituir apenas pela estrutura base – com
3 ou 4 notas – sem tensões:

Acordes de 3 notas são conhecidos como Tríades e


acordes de 4 notas são conhecidos como Tétrades.

Inversões e tensões serão vistas no decorrer do curso.

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Tríades maiores e menores


Vamos começar nosso estudo sobre os acordes com
as tríades (acordes com fundamental, 3ª e 5ª) por se
tratarem dos acordes mais simples e referenciais.

Tríade maior
O ‘acorde referência’ para a formação de todos os
outros que veremos futuramente é a tríade maior.
Todos os demais acordes são variações deste.
18
A tríade maior é uma tríade montada sobre os
intervalos diatônicos da escala maior, ou seja:

Fundamental (tônica) – 3ª maior – 5ª justa

Tríade maior de Dó, ou Dó maior Por ser o ‘acorde referência’ para os outros, a cifra da
C (cifra) tríade maior leva apenas a letra da cifra alfabética*.
* sendo assim, ao receber apenas a letra da cifra alfabética, subentende-
se que o acorde possui uma 3ª maior e uma 5ª justa – a menos que haja
uma alteração.

Outro exemplo: Lá maior ou A

Tríade menor
A primeira alteração que faremos na tríade maior, o
nosso ‘acorde referência’, é a tríade menor.

Assim como a escala maior é a referência, e a escala


menor uma variação, a tríade menor é uma variação
da tríade maior, pois enquanto esta é montada sobre
as notas da escala maior, a tríade menor é montada
sobre as notas da escala menor*.
Tríade menor de Dó, ou Dó menor
A única alteração entre estas tríades é que a tríade
Cm (cifra) menor possui uma 3ª menor e esta alteração é citada
na cifra como um ‘m’ colocado após a letra da cifra
alfabética.

Sendo assim, a tríade menor possui:

Outro exemplo: Lá menor ou Am Fundamental (tônica) – 3ª menor – 5ª justa

* assim como a escala menor, a tríade menor isoladamente possui uma


sonoridade mais melancólica que a tríade maior.

Veja na pág. 34 formas prontas para tríades maiores e


menores. Toque também os exercícios da pág. 37.

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Inversões
Como vimos, os acordes acontecem quando notas são
tocadas simultaneamente. Veremos agora o
posicionamento destas notas para construção de
acordes

Posição fechada
Já aprendemos a formar alguns acordes a partir de
sua fundamental, seguida da 3ª e da 5ª.
19
Este posicionamento de notas, em seqüência – do
menor intervalo para o maior – tem o nome de
posição fechada.

1) ‘C’ em Posição fechada


(notas em seqüência)
Posição aberta
Se as notas do acorde estiverem fora de seqüencia
como no caso ao lado (fund. – 5ª – 3ª – fund.*) ele
não deixa de ser de o mesmo.

Isto significa que um acorde que possui as notas Dó,


Mi e Sol será sempre um C, mesmo que ele esteja na
posição aberta, ou seja, com as notas fora de
seqüência.

* notas do acorde podem se repetir como no caso ilustrado. A isto damos


2) ‘C’ em Posição aberta
o nome de dobramento.
(notas fora de seqüência)

Posição normal e invertida


A única coisa que importa na arrumação das notas do
acorde quando estas estão fora de seqüência, é a
nota mais à esquerda ou o baixo.

Quando o baixo do acorde, em posição fechada ou


aberta, for a própria fundamental temos a posição
normal. Os exemplos 1) e 2) ao lado estão em posição
normal.
3) ‘C/E’ na 1ª inversão
(com o baixo na 3ª)
Porém, quando o baixo for uma das outras notas da
estrutura base do acorde, temos a posição invertida e
esta aparece na cifra com o baixo após uma barra.

As posições invertidas podem ser:


1) 1ª inversão, baixo na 3ª - exemplo 3)
2) 2ª inversão, baixo na 5ª – exemplo 4)
3) 3ª inversão, baixo na 7ª (tétrades)

Inversões são importantes para encadeamentos de acordes, muito


3) ‘C/G na 2ª inversão comuns no teclado. Veja os exercícios de inversão e de ritmo e
(com o baixo na 5ª) encadeamento da pág. 36 em diante, à medida que aprendemos.

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Tríades diminuta e aumentada Curso on-line


Aula 8
(alterada)

Já conhecemos as tríades maior e menor. A única


diferença entre estes dois acordes estava na 3ª.

Se processarmos alterações na 5ª obtemos mais


combinações de acordes. Destas combinações vamos
estudar mais dois acordes.

Tríade diminuta 20
Se partirmos de uma tríade menor e alteramos sua 5ª,
transformando-a em 5ª diminuta, temos uma tríade
diminuta, com:

Fundamental – 3ª menor – 5ª diminuta

A cifra da tríade diminuta, como no caso ao lado, se


caracteriza pela:
‘Cm(b5)’ Tríade diminuta de Dó • a letra alfabética da fundamental,
• o ‘m’ da 3ª menor,
• e a um (b5) referindo-se à 5ª diminuta

Tríade aumentada (ou alterada)


Se partirmos da tríade maior e alterarmos sua 5ª,
transformando-a em 5ª aumentada, temos uma
tríade aumentada acorde com:

Fundamental – 3ª maior – 5ª aumentada

A cifra da tríade aumentada* se caracteriza pela:


(#5)
‘C ’ Tríade aumentada de Dó • letra alfabética da fundamental
ou Dó aumentado (ou alterado) • e um (#5) referindo-se à 5ª aumentada
* sem menção à 3ª maior, como na tríade maior.

Notas sobre as tríades diminuta e aumentada:


1) Estas são tríades de sonoridade mais tensa e de
uso mais pontual, ao contrário das outras tríades.
2) Sendo o ‘X’ uma letra alfabética qualquer, a
tríade aumentada pode receber as cifras X+, Xalt.
3) As outras combinações de 3ª (maiores ou
menores) com 5ª (diminutas ou aumentadas)
devem ser ignoradas pois resultam em inversões
de outros acordes, ou acordes sem utilização.

Faça os exercícios de ritmo e encadeamento para estes


acordes na pág. 38.

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Tétrades Curso on-line


Aula 9
(sobre as tríades maiores e menores)

Podemos acrescentar à estrutura base de uma tríade


uma 7ª maior ou menor (ou até mesmo diminuta)
para formar um acorde com 4 notas, ou tétrades.

Comecemos pelas tétrades formadas a partir das


tríades maiores e menores.

Tétrades com 7ª (menor) 21


Tradicionalmente, na música erudita, eram usadas
muitas tríades maiores e menores, algumas tríades
diminutas e aumentadas e, mais pontualmente,
tétrades com a 7ª menor.

Por causa disso, quando acrescentamos apenas um ‘7’


na cifra das tríades maior ou menor, estamos nos
C7 ou Dó com sétima referindo à 7ª menor (e não à 7ª maior, diatônica)

Isto serve também quando nos referimos


verbalmente à tétrade. Sempre que falamos ‘X’* com
sétima, estaremos nos referindo a uma tríade
acrescida de uma 7ª menor.

* sendo ‘X’ uma tríade qualquer

Cm7 ou Dó menor com sétima

Tétrades com 7ª maior


Assim como a 7ª menor, podemos acrescentar uma 7ª
maior às tríades maiores e menores*.

Mas como o uso da 7ª maior em acordes só se tornou


comum nos tempos recentes, acrescentamos um ‘7M’
à cifra da tríade quando queremos nos referir às
tétrades com 7ª maior, nos referindo verbalmente da
mesma forma.
C7M ou Dó com sétima maior.
* por vezes este acréscimo pode resultar na inversão de outros acordes,
com outras cifras.

Faça os exercícios de ritmo e encadeamento para estes


acordes na pág. 39 e pratique as tétrades X7M e Xm7 na
posição normal e na segunda inversão, como organizado
na pág. 46

Cm7M ou Dó menor com sétima maior.

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Tétrades diminuta e Curso on-line


Aula 10
meio-diminuta
(sobre tríades diminutas)

Além das tétrades formadas a partir das tríades


maiores e menores, podemos formar tétrades
também a partir de tríades diminutas.

↘ Não formamos tétrades a partir das tríades aumentadas pois, quando


isso acontece, geralmente estamos nos referindo a acordes com tensão
(b11) (#5)
como veremos. No entanto, não está errado cifras como X7 ou X7
22
Tétrade diminuta
A tétrade diminuta consiste em uma tríade diminuta
acrescida de uma 7ª diminuta (ou 6ª maior).

Sua cifragem, um ‘o’, não se refere a nenhum


intervalo específico, mas a uma particularidade do
acorde: o fato deste ser simétrico ou cíclico.

A tétrade diminuta possui 4 notas separadas por


Co ou Dó diminuto intervalos de 3ªs menores entre elas. Se, em posição
fechada, a invertermos, sua disposição intervalar
permanece inalterada.*

* Devido a isso, existem apenas 3 tétrades diminutas, as formadas sobre:


o o o o
• C - Eb - Gb - A
o o o o
• C# - E - G - Bb
o o o o
• D - F - G# - B

Tétrade meio-diminuta
A tétrade diminuta consiste em uma tríade diminuta
acrescida de uma 7ª menor.

Sua cifragem pode ser feita seguindo a regra, ou seja,


uma tríade diminuta acrescida de uma sétima
‘Xm7(b5)’, ou ainda se basear na tétrade diminuta mas
com um risco dividindo o círculo ‘Ø’.

Cm7(b5), ou C Ø ou Dó meio-diminuto
Veja mais sobre como formar acordes em‘ Sobre acordes’
na pág. 40

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Tensões Curso on-line


Aula 11

Sabemos que os acordes possuem a tônica, a 3ª, a 5ª


e eventualmente a 7ª. Se seguirmos com tal
progressão obtemos o resultado do quadro abaixo:

1 Tônica
3 3ª (Maior ou Menor)
5 5ª (Justa, dim ou aum.)
7 7ª (Maior, menor ou dim)
9 9ª (Maior, menor ou aum.) semelhante à 2ª 23
Seguindo a progressão 11 11ª (Justa ou aum) semelhante à 4ª
13 13ª (Maior ou menor) semelhante à 6ª

* A 10ª, a 12ª e a 14ª, por serem semelhante às notas da estrutura do


acorde (3ª, 5ª e 7ª) não são consideradas

As notas em preto no quadro são chamadas de


tensões, que se somam à estrutura do acorde.

As tensões podem ser:


• 9ª (Maior, menor ou aum.) semelhante à 2ª
• 11ª (Justa ou aum.) semelhante à 4ª
9ªs • 13ª (Maior ou menor) semelhante à 6ª

A cifragem das tensões é sempre feita nos parênteses,


ex.:
C7(b9), Abm7(11)

Notas especiais
1) Tensões ocorrem preferencialmente em
tétrades.
(add9)
*Caso contrário usamos ‘add’, por exemplo: Am
2) Tensões podem se somar em um acorde, por
11ªs exemplo: C7(9/#11)
3) Cada tensão tem sua própria ocorrência,
como na tabela abaixo:

Acordes maiores com 7ª


9, b9, #9, #11, 13 e b13
X7

Acordes maiores com 7ª


maior 9
X7M
Acordes menores com 7ª
(maior ou menor) 9, 11
13ªs Xm7

4) Caso somem as duas tensões, normalmente


acordes (b9) são acompanhados por (b13), e
(9) são acompanhados por (13)

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Substituições
As substituições acontecem quando substituímos as
notas da estrutura base, por outras notas (de outros
intervalos).

As substituições mais comuns são:

7ªs pela 6ª maior


Normalmente, em tétrades maiores com a 7ª maior,
podemos fazer esta substituição. Exemplo 1) 24

Podemos também fazer esta alteração em acordes


menores com a 7ª menor, substituindo esta última
pela 6ª maior. Exemplo 2)

Sendo assim, não tocamos as 7ªs junto com a 6ª


1) C6 maior de um acorde – e quando a 6ª maior aparece
em uma tétrade com 7ª menor, esta se tora a tensão
de 13ª – X7(13)

2) Cm6

3ª maior pela 4ª (sus)


Esta é uma alteração muito comum tanto em tríades
quanto em tétrades com 7ª menor.

Normalmente, após este acorde como o exemplo 1),


seguimos com o mesmo acorde sem a alteração ou
com o acorde de mesma fundamental com a 3ª
maior, como no exemplo 2).
3) C(sus4)
Esta substituição se trata de um clichê harmônico*.

*Estudado em ‘harmonia funcional’

4) C

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25

Apêndice I
(exercícios e técnicas básicas)

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Exercício de tetracordes

Forme os tetracordes a seguir e pratique ao teclado

T T sT
1 2 3 4
1 Dó Dó Ré Mi Fá

26
2 Do# Do#

3 Ré Ré

4 Ré# Ré#

5 Mi Mi

Fá Fá

Fá# Fá#

1 Sol Sol

2 Sol# Sol#

3 Lá Lá

4 Lá# Lá#

5 Si Si

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Escalas maiores e dedilhados

1) Dó Maior 6) Fá Maior

Dó Ré Mi Fá Sol Lá Sí Fá Sol Lá Sib Dó Ré Mi


me 5 4 3 2 1 3 2 me 5 4 3 2 1 3 2
md 1 2 3 1 2 3 4 md 1 2 3 4 1 2 3 27

2) Sol Maior 7) Si Maior

Sol Lá Si Dó Ré Mi Fá# Si Dó# Ré# Mi Fá# Sol# Lá#


me 5 4 3 2 1 3 2 me 4 3 2 1 4 3 2
md 1 2 3 1 2 3 4 md 1 2 3 1 2 3 4

3) Ré Maior 8) Réb Maior

Ré Mi Fá# Sol Lá Si Dó# Réb Mib Fá Solb Láb Sib Dó


me 5 4 3 2 1 3 2 me 3 2 1 4 3 2 1
md 1 2 3 1 2 3 4 md 2 3 1 2 3 4 1

4) Lá Maior 9) Fá# Maior

Lá Si Dó# Ré Mi Fá# Sol# Fá# Sol# Lá# Si Dó# Ré# Mi#


me 5 4 3 2 1 3 2 me 4 3 2 1 3 2 1
md 1 2 3 1 2 3 4 md 2 3 4 1 2 3 1

5) Mi Maior 10) Mi b Maior

Mi Fá# Sol# Lá Si Dó# Ré# Míb Fá Sol Láb Sib Dó Ré


me 5 4 3 2 1 3 2 me 3 2 1 4 3 2 1
md 1 2 3 1 2 3 4 md 2(3) 1 2 3 4 1 2

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11) Lá b Maior

Láb Sib Dó Réb Mib Fá Sol


me 3 2 1 4 3 2 1
md 2 3 1 2 3 4 1

12) Si b Maior 28

Sib Dó Ré Mib Fá Sol Lá


me 3 2 1 4 3 2 1
md 4(2) 1 2 3 1 2 3

Fundamentos melódicos
Executando as escalas respeitando seus dedilhados, aprendemos mais sobre a execução melódica em si. Desta
prática, devemos prestar atenção a 4 fundamentos importantes:

1) Assim como as escalas, todas as melodias – mesmo as que nós compomos – devem ter um dedilhado
fixado para execução.
2) O dedo 1, polegar, faz a passagem por baixo da palma da mão ou permite que os outros dedos passem
por cima dele. É assim que conseguimos percorrer melódicamente o teclado.
3) Uma vez que utilizamos o dedo 5, mínimo, este não permite passagem do polegar. Sendo assim, ao
acionar este dedo devemos inverter o sentido da melodia.
4) Exceto em acordes e saltos melódicos, o uso do dedo 1, polegar, é evitado para teclas pretas.

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Exercícios de intervalos

Complete...

1) A 5ª justa de Ré é __________
2) A 6ª maior de Sol é __________
3) A 7ª maior de Fá# é __________
4) A 2ª maior de Lá é __________
5) A 2ª aumentada de Mi é __________ 29
6) A 4ª aumentada de Fá é __________
7) A 7ª menor de Mib é __________
8) A 6ª aumentada de Ré# é __________
9) A 2ª diminuta de Sib é __________
10) A 5ª aumentada de Dó# é __________
11) A 3ª maior de Fá é __________
12) A 3ª menor de Láb é __________
13) A 7ª maior de Mi é __________
14) A 4ª aumentada de Mib é __________
15) A 2ª aumentada de Dó é __________

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Complete os quadros formando os acordes a seguir, a partir das tônicas dadas, com os intervalos
descritos abaixo.

Cada linha, um acorde (experimentar no teclado)

1)
Tônica 3ª maior 5ª justa 7ª menor
Dó Mi Sol Sib
Mi
Sol 30
Re

2)
Tônica 3ª menor 5ª justa 7ª menor
Dó Mib Sol Sib
Mib
Lab
Re
Si

3)
Tônica 3ª maior 5ª aumentada 7ª menor
Dó Mi Sol# Sib
Si
Sol#
Reb
Sib

4)
Tônica 3ª maior 5ª justa 7ª maior
Dó Mi Sol Si
Mib

Reb
Si

5)
Tônica 3ª menor 5ª diminuta 7ª diminuta (6ª Maior)
Dó Mib Solb Lá
Si
Solb
Dó#
Lá#

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6)
Tônica 3ª menor 5ª diminuta 7ª menor
Dó Mib Solb Sib
Mi
Sol
Re

7)
Tônica 4ª justa (3ª aumentada) 5ª justa 7ª maior
31
Dó Fa Sol Si
Mib
Lab
Re
Si

8)
Tônica 3ª menor 5ª diminuta 7ª maior
Dó Mib Solb Si
Mib

Reb
Si

9)
Tônica 4ª justa (3ª aumentada) 5ª justa 7ª menor
Dó Fá Sol Sib
Si
Solb
Dó#
Lá#

10)
Tônica 3ª menor 5ª justa 6ª maior
Dó Mib Sol Lá
Si
Sol#
Reb
Sib

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Leitura de cifras Este tópico deve ser visto


também no curso on-line,
aula 6

A notação que usamos para estudar a leitura de cifras funciona da seguinte forma:

4/4 G | Em |C |D

Formula de compasso Barras de compasso


32
(o nº de cima indica o º Compassos (separam os compassos, reiniciando
de pulsos por compasso) (os acordes devem ser tocados ao a contagem dos pulsos)
longo de todos os seus pulsos)

No caso acima temos um trecho com 4 pulsos em G, seguido por 4 pulsos em Em, seguido por 4 de
C, e mais 4 de D

4/4 G D/F# |Em D |C G/B | Am D

Acordes também podem ser encaixados na metade de um compasso. Assim temos o 1º compasso
G (2 pulsos) e D/F# (nos outros 2 pulsos do compasso)...

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Ritmo e Grooves Este tópico deve ser visto


(básico) também no curso on-line,
aula 6

Grooves são formas rítmicas que, além de identificar o ritmo de um gênero musical, se contrasta com os pulsos
de um compasso.

Existem 2 tipos de grooves diferentes no teclado.

Groove simples 33
Acontece quando um ritmo, apenas, é aplicado ao acorde, sem que este se varie.

Veja que as notas correspondem sempre às do acorde


repare no cursor na cifra

Groove composto
Acontece quando algumas notas originais do acorde ‘bordeam’ notas próximas (dentro de um mesmo tom)

O acorde na cifra está ligeiramente alterado, mas ao longo do groove, ele reassume sua forma
original, alternando-se com a alteração

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Tríades maiores

C G# ou Ab

Fôrma nº 3 (preto, branco, preto)


34
Fôrma nº 1 (branco, branco, branco)

F C# ou Db

G D# ou Eb
Tríades menores sem fôrma definida

D F# ou Gb
Fôrma nº 2 (branco, preto, branco)

E B

A A# ou Bb

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Tríades menores

Am C#m ou Dbm

Fôrma nº 3 (preto, branco, preto)


35
Fôrma nº 1 (branco, branco, branco)

Em F#m ou Gbm

Dm G#m ou Abm

D#m ou Ebm
Tríades menores sem fôrma definida

Cm
Fôrma nº 2 (branco, preto, branco)

Fm Bm

Gm A#m ou Bbm

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Exercícios de inversões
Complete a tabela abaixo com os acordes e suas inversões (e cifras) e forme-os no teclado.

C C/E C/G

F 36

C#

Eb

Ab

F#

Bb

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Exercício de Ritmo e encadeamentos


Tríades maiores e menores

1)
4/4 G | D/F# | F | C

2)
4/4 G D/F# | F C/E | C D | G
37
3)
2/4 G | C/G | D/A | G/B
Am | D/F# | D | G

4)
2/4 A | D/A | D | A
A | D/A | % E/B | A/C#

5)
4/4 Em | C D | Em D | C B/D#
Am/E | D/F# | G Cm/Eb | G/D

6)
4/4 Am F/A | G C/G | F D/F# | C/G G
C/E | Dm E || Am F/A | G C/G
F D/F# | G/D C/E | Dm G/D | C F/C
B/D# E | Am/E | Dm/F | A/E

7)
2/4 |: C | G | Am | F
C | G | F C/E | C :|
||Am | C/G | F | C
C | G | F C/E | C

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Exercício de Ritmo e encadeamentos


Tríades diminuta e aumentada

1)
2/4 C | C#m(b5) | Dm | G/B

2)
2/4 Bm | Bbm(b5) | Am | D/A
G/B | Gm/Bb | A | D/F# 38
3)
2/4 C | C(#5) | Am/C | C(#5)
C | C(#5) | Am/C | B
Em | C/E | C#m(b5)/E | C/E
Em

4)
4/4 E | Fm(b5) | F#m | Gm(b5)
G#m | G# | A | Am

5)
4/4 C | C(#5) | E/B | Am/C
A/C# | Dm | C/G G | C

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Exercício de Ritmo e encadeamentos


Tétrades (maior ‘7M’ e menor ‘m7’)

1)
4/4 C7M | F7M/C | G7/B | C7M/B

2)
4/4 C7M | F7M | G7/F | C
Cm7/Eb | F7/Eb | Bb/D | Bb 39
3)
2/4 G7M/D | C7M | D7/C | Bm7
Em7/B | D7/A | G/B | Gm7/Bb
C7/Bb | F7M/A | Am7 | D7/A
G/B

4)
4/4 E7M | Fm(b5) | F#m7 | Gm(b5)
G#m7 | G#7 | A7M | Am7

5)
4/4 |: G7/D | C7M | C7 | F7M/C
F7/C | Bb7M | Bb7 | Eb7M/Bb
Eb7/Bb | Ab7M | Ab7 | Db7M/Ab
Db7/Ab | F#7M | F#7 | B7M/F#
B7/F# | E7M | E7 | A7M/E
A7/E | D7M | D7 | G7M/D :|

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Sobre acordes (resumo)


(tríades e tétrades - sem tensões e substituições)

Acordes são entendidos pela estrutura formada entre suas notas e a fundamental.

Todo acorde tem


(segundo a escala maior da fundamental):

Fundamental Dá origem à cifra alfabética


(escala maior a ser utilizada)
40

Maior Menor

(sem menção na cifra) m

Justa Diminuta Aumentada



(sem menção na cifra) (b5) (#5)

7ª Menor Maior Diminuta


(cifragem prevista em
(ocasional) 7 7M tétrades diminutas*)

A combinação entre as notas origina sua cifra...

Acorde com:

Fundamental em Ré, 3ª Maior (Fá#), 5ª Justa (Lá) e 7ª Maior (Do#)


tem a cifra D7M

Fundamental em Sol, 3ª Menor (Sib), 5ª Justa (Ré) e 7ª Menor (Fá)


tem a cifra Gm7

Fundamental em Dó, 3ª Menor (Mib), 5ª Diminuta (Solb) e 7ª Menor (Sib)


tem a cifra Cm7(b5)

Fundamental em Fá, 3ª Maior (Lá), 5ª Aumentada (Do#) e 7ª Menor (Mib)


tem a cifra F7(#5)

*Caso especial (Tétrades diminutas):


Fundamental em Dó, 3ª Menor (Mib), 5ª Diminuta (Solb) e 7ª Diminuta (Lá)
tem a cifra Co

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41

Apêndice II
(técnicas avançadas de desempenho)

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Técnica de tríades

A técnica de tríades consiste em uma maneira bem simples de tocar o teclado, com os acordes sob a forma de
tríades, preenchendo todos os registros necessários, resultando em uma sonoridade cheia e completa.

Para realizar esta técnica, podemos voltar aos exercícios das pags. 37 e 38, mas antes vamos fazer algumas
observações

Num teclado de 5 oitavas (61 teclas) as 2 ½ primeiras oitavas servem para acompanhamento (esta técnica), e o
resto para melodia 42

Num piano, de 76 ou 88 teclas, esta região é compreendida pelas 2 ½ oitavas a partir do 2º Dó (Dó 2)

Agora siga os passos:

1) Na região descrita, toque os acordes dos exercícios citados com as duas mãos, mas retirando a nota do
meio na mão esquerda (a fim de evitar intervalos estreitos em região grave), por exemplo:

4/4 Em |B/D#

Mão esquerda Mão direita Mão esquerda Mão direita

2) Na mão direita, faça a inversão mais cômoda para tocar a melodia na ponta mais à direita.

3) Fixe e mantenha o dedilhado.

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Técnica 3 note Aprenda também a ‘Notação musical’


e extraia mais desta técnica

Esta técnica serva para arranjos com tétrades e ajuda a simplificar acordes para a acomodação da melodia e
grooves, dando mais sofisticação ao ‘voiccing’ dos acordes.

Ela serve para a formação de acordes em ambas as mãos (baixo na mão esquerda e acorde + melodia na mão
direita) ou para apenas a mão esquerda (com a melodia na mão direita)

Regra geral:
43
Dividindo o acorde em dois (baixo + notas) retiramos as
notas tônica e 5ª

Baixo (tônica) notas


C7M
(dividido em 2)

Baixo (tônica) 3ª 7ª
C7M
(em 3 note, sem a 5ª e a repetição da tônica – já feita no baixo)

Observações:
1) Em acordes com 6ª, a 7ª é substituída pela mesma.
2) Em acordes com 4ª, a 3ª é substituída pela mesma.
3) Em tétrades diminutas, qualquer nota pode ser suprimida. (pode usar em tríades diminutas também)
4) Em tétrades meio diminutas, a 7ª deve ser suprimida.
5) Buscar sempre os melhores encadeamentos para as notas do acorde (fazendo inversões)
6) Tríades já estão em 3 note
7) A 5ª pode voltar se pensarmos a mão esquerda como na técnica de tríades (extraindo as tríades das tétrades mas
descaracterizando parcialmente o 3 note)

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Exercícios de 3 note
Complete a tabela com as notas dos acordes, seguindo a técnica “3 note”, e faça um arranjo para as músicas
(aponte os encadeamentos – setas - também)

All the things you are (trecho)

Fm7 Bbm7 Eb7 Ab7M

44

Notas Mib Réb


Láb Láb
Baixo Fá Sib Mib Láb

Db7M G7 C7M %

Notas

Baixo Réb Sol Dó

Cm7 Fm7 Bb7 Eb7M

Notas

Baixo Dó Fá Sib Mib

Ab7M D7 G7M %

Notas

Baixo Lab Ré Sol

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As time goes by (trecho)

Fm7 Bb7 Fm7 Bb7 Eb7M Fm7 F#° Gm7

Notas
45

Baixo Fá Sib Fá Sib Mib Fá Fá# Sol

F7 Bb7(sus4) Bb7 Eb7M Fm7 Bb7

Notas

Baixo Fá Sib Sib Mib Fá Sib

Eb7M Fm7 Bb7

Repetir

Notas

Baixo Mib Fá Sib

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Exercício de formas para tétrades (para empilhamentos)

Busque memorizar estas formas de tétrades, da maneira como estão organizadas

Tétrades maiores com 7ª M


Fôrma 1 C7M F7M
Fôrma 2 D7M E7M A7M
46
Fôrma 3 C#7M Eb7M Ab7M
Sem fôrma G7M B7M Bb7M F#7M

Tétrades menores com 7ª m


Fôrma 1 Cm7 Fm7
Fôrma 2 Dm7 Em7 Am7 Ebm7 (pretas)
Fôrma 3 C#m7 F#m7
Sem fôrma Gm7 Bm7 Bbm7 Abm7

* Estude também as tétrades diminutas

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Empilhamentos Aprenda também a ‘Notação musical’


e extraia mais desta técnica

Quando somamos um acorde à uma nova tônica temos um novo acorde obtido através de empilhamento

Ex.:

47

Alguns empilhamentos importantes

X7M Tônica + Tríade menor sobre a 3ª maior


Dó + Em = C7M

Xm7 Tônica + Tríade maior sobre a 3a menor


Dó + Eb = Cm7

Xm7(b5) Tônica + Tríade menor sobre a 3a menor


Dó + Ebm = Cm7(b5)

X7M(9) Tônica + Tétrade menor com 7ª sobre a 3ª maior


Dó + Em7 = C7M(9)

Xm7(9) Tônica + Tétrade maior com 7ª maior sobre a 3ª menor


Dó + Eb7M = Cm7(9)

X7(b9) Tônica + Tétrade diminuta sobre a 3ª maior (ou sobre a 2ª menor)


Dó + E° (ou Db°) = C7(b9)

X7(4/9) Tônica + Tríade maior sobre a 7ª menor


Dó + Bb = C7(4/9)

Observações:
1. Caso você venha a utilizar acordes diferentes destes, busque elaborar empilhamentos para eles também.
2. Use a inversão que acomoda a melodia melhor na mão direita (veja a seguir em ‘chording’).

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Chording Aprenda também a ‘Notação musical’


e extraia mais desta técnica

Usando também a parte mais à esquerda do teclado, o chording consiste em dobrar a mão direita do
empilhamento, na inversão que deixa a melodia na ponta. Para isso tocamos o baixo primeiro (sustentando no
pedal), e a melodia + acorde depois. Compare o empilhamento comum com o chording neste trecho de All the
things you are:
Fm7 Bbm7

48

Empilhamento:
Fm7 = Fá + Ab (Láb na melodia)

Técnica de tríade Ab

Bbm7 = Bb + Db (Réb na melodia)

Técnica de tríade Db

Chording:
Fm7 = Fá + Ab dobrado (Láb na melodia dobrada)

Técnica de tríade Ab

Bbm7 = Bb + Db dobrado (Réb na melodia dobrada)

Técnica de tríade Db

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O efeito do chording também pode ser feito ‘oitavando’ a melodia e tocando o acorde entre as notas. Isto
possibilita que ambas as mãos sejam tocadas ao mesmo tempo, ou que trechos mais rápidos da melodia seja
tocados.

Fm7 = Fá + Ab (Láb da melodia nas pontas do Ab)

49
Técnica de tríade Ab

Sempre que a soma de acorde + melodia comportar, use o máximo possível de tensões quando for criar o
chording.

Com uma combinação destas técnicas, ou mesmo com pequenos desvios – com umas notas a mais, ou a menos –
você já é capaz de criar seus próprios arranjos de suas músicas preferidas.

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Groove e escala de blues


O groove e a escala de blues podem ser usados para vários estilos musicais descendentes do blues, como o jazz e
o rock – bem como para outros vários estilos que citam ou utilizam esta estética.

Groove de blues
O groove de blues é um groove composto (pág. 33) utilizado em vários estilos além do próprio blues.

Para formar o groove de blues partimos do que chamamos de ‘acorde raiz’. A tríade pode ser maior ou menor
devido à nota variante (a 3ª).
50
Para realizar o groove de blues vemos os seguintes momentos sobre o acorde raiz, tocando antes o baixo, e logo
após as notas (exemplo em sol):

Acorde raiz: G

Momento 1

baixo notas
G – acorde raiz em posição normal fechada (pág. 19)
(3ª menor pode resolver na 3ª maior)

Momento 2

Baixo notas
C/G – acorde sobre a 4ª justa do acorde raiz (G)

Momento 2

baixo notas
G7 – tétrade da raiz com 7ª menor
em posição normal fechada (sem 3ª)
* opcional: blue note (5ª diminuta) resolvendo na 5ª justa

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Curso de teclado
Programa teórico básico

Escala de blues
A escala de blues pode ser formada a partir do acorde Xm7(11), mais variante e blue note. Sendo assim a escala de
blues é formada pelas seguintes notas:

Tônica – 3ª menor – 4ª justa – 5ª justa – 7ª menor (variantes na 3ª maior e blue note na 5ª diminuta)

Vejamos por exemplo a escala de blues de lá

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Sendo o Dó# a variante


E o Mib a blue note

Momentos de escala
São posições para fluência no toque da escala. Os momentos da escala de blues são 3:

Momento 1 *Esta abordagem da escala serve


principalmente para escalas em
1 2 3 5 teclas brancas, mais usadas no
blues, pois depende do deslize de
dedo na blue note.

Acorde de Am na 2ª inv.
Opção pela 4ª justa
(ambos os sentidos)

Momento 2
1 2 4 5

Formação ascendente a partir da 4ª justa


Blue note resolve na 5ª justa

Momento 3
1 2 3

Formação descendente a partir da blue note


Blue note resolve na 4ª justa

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Anotações

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