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de imagem
4º Período Tec.Rad.
UNCISAL
2009-1
Profa. Maria Lúcia Lima Soares
Qualidade de imagem
Densidade / Contraste / Resolução / Distorção
computadores/detectores
O que não muda:
• Anatomia
• Posicionamento
• Proteção radiológica
Aparelhos simples
de baixa
miliamperagem
Tecnologia digital
Seriógrafos sofisticados
com fluoroscopia
RADIOGRAFIA CONVENCIONAL
Radiografia convencional
• Imagem bidimensional
• Chassi = écran (tela intensificadora) + filme
• Processamento químico do filme:
• Revelação
• Fixação
• Lavagem
• Secagem
Radiografia convencional
• “Cópia impressa”
• Deposição de prata metálica sobre uma base
de poliéster
• Permanente / Não pode ser alterada
FILME
• Fina camada de emulsão fotográfica sobre base plástica
transparente
Emulsão dupla
(a maioria dos filmes –
diminui a exposição)
Emulsão simples
(mamografia - necessidade de
maior detalhe)
BASE
Características físicas :
• Estabilidade (resistência ao calor e a imersão em
químicos)
• Flexíbilidade ( manuseio)
• Adequada absorção de água, facilitando o processo de
revelação
• Transparência
EMULSÃO
Camada Protetora
Fósforo
Camada refletora
Base plástica
• A luz emitida pelo écran ioniza os àtomos de
prata levando a deposição de cristais de prata
metálica formando a imagem latente (não
visível ainda) no filme
• No processo de revelação a imagem latente
torna-se visível
Tratar o chassi com carinho!
Artefatos
– Inadequada manipulação dos filme
– Sujeira na processadora
– Presença de corpos estranhos dentro do chassi
– Contaminação por químicos
• Kilovoltagem (kV)
– Controla a energia cinética / penetração do feixe
de RX e o contraste da radiografia
• Miliamperagem (mA)
– Controla a intensidade do feixe de RX (nº
elétrons), a densidade da radiografia e a dose para
o paciente
MILIAMPERAGEM
Anodo Catodo
Anodo Catodo
_
+
FF FG
Foco fino / Foco grosso
Foco Grosso Foco Fino
Penumbra
– Perde detalhe
FOCO FINO E FOCO GROSSO
• ALGUMA ALTERAÇÃO:
• variação de 20-30% do mAs
• ALTERAÇÃO SIGNIFICATIVA :
• variação de 50% do mAs
MAS X DENSIDADE DA IMAGEM
- 25% mAS + 50%
mAs
• Densidade diminuída A B
(“cinza”)
• Densidade aumentada
(“preto”)
Densidade Densidade
Ideal diminuida aumentada
ALTERANDO mAs
150%
100%
20%
Governa a penetração do
feixe e o contraste
radiográfico
Pico de kilovoltagem (kVp)
• Corresponde a energia cinética (velocidade) do feixe de
RX → fornece energia para acelerar os elétrons
• GOVERNA A PENETRAÇÃO DO FEIXE DE RX
• Alto kV: feixe “rápido” – penetra profundamente os
tecido e alcança o filme com alta energia
• Baixo kV: feixe “lento” - absorvido pelos tecidos,
alcançando o filme com baixa energia
• RESPONSÁVEL PELO CONTRASTE DA IMAGEM RADIOGRÁFICA
Contraste = capacidade de diferenciar as
nuances entre o branco e o preto
• A penetração do feixe de RX controla o
contraste da imagem radiográfica – a escala
de cinza
CONTRASTE RADIOGRÁFICO
Uma estrutura só será visibilizada se apresentar
“contraste” em relação as estruturas vizinhas
Radiografias com contraste extremo não tem
utilidade clínica
kV ALTO
POUCO CONTRASTE
kV BAIXO
MUITO CONTRASTE
CONTRASTE
BAIXO CONTRASTE ALTO CONTRASTE
• O excesso de kVp • O baixo kVp produz feixe
“atravessa” as estruturas e com baixa energia cinética,
imprime o filme sem incapaz de atravessar o osso
permitir diferenciá-las • PRETO E BRANCO
• CINZA
kVp ( % de contraste) Alto kV
Baixo kV
• Alto contraste
• Fundo negro (mA correto)
• Os tecidos moles não são
visibilizados
• Usar a regra do 50/15
(manter a densidade e
diminuir o contraste)
kVp e TIPO DE TECIDO
• O tipo de tecido vai determinar o quanto de
kVp será necessário
• Ar menos denso
• Gordura intermediário
• Musculo mais denso que gordura
• Osso mais denso
Ossos – são “preto e branco”
Tecidos moles = tem muitas nuances de cinza
kVp x TECIDOS
• A medida que envelhecemos, perdemos
massa muscular e osso, o kVp deve ser
reduzido para compensar
• Pacientes musculosos / obesos requerem
mais kVp para assegurar adequada
penetração
• Em suspeita de doenças que alteram a
densidade óssea, o kVp deve ser balanceado
Paciente obeso
+ 25%
90 kV 120 kV
Ossos “cinza”:
• mAs
O QUE FALTA?
TORÁX COM BOA EXPOSIÇÃO
6 mAs / 110 kV
TÓRAX SUPEREXPOSTO
6 mAs / 140 kV
TÓRAX SUB-EXPOSTO
4 mA/40 kV
REGRA DOS 15% DA KILOVOLTAGEM:
1. Aumento de 15% no kV
equivale a dobrar o mAs
15% O KVP DOBRA A DENSIDADE RADIOGRÁFICA
– quando o aumento de mAs não é adequado
– quando o equipamento não permite o aumento do
mAs
2. Reduzir 15% de kVp
equivale a reduzir a densidade
em 50% (mAs em 50%)
ASSOCIANDO KV E MAS
Para o contraste da imagem e manter a
mesma densidade
Baixo kV Alto kV
Aumenta o Contraste Reduz o Contraste
CONTRASTE X KVP
• Radiografias alto kV tem pouco contraste
(branco e preto) e tendem a esconder
importantes informações, na imagem.
Baseline Alto kV
Reduz o Contraste
Uma radiografia feita com kV e mAs balanceados, adequada à
parte do corpo que se quer examinar, mostra a escala de
cinza, do branco ao preto, produzindo uma maior gama de
informação ao radiologista.
Baixo kV Alto kV
Alto contraste Baixo contraste
MANTER A MESMA DENSIDADE E
AUMENTAR O CONTRASTE
Base - 15 kvp
Falta kV kV adequado
• Quanto ao mAs
Para cada incremento de 5 cm na espessura é
necessário multiplicar o mAs por 2
6.Distância
MAs = [D2 (nova) / D1 (antiga)]
novo
mAs (antigo)
Radiação atinge
diretamente o
útero
Radiação
espalhada
atinge o útero
EFEITOS NO FILME
Fonte primária
Radiação
primária +
espalhada
Radiação
espalhada
Razão de Grade
Paciente
GRADES
Grade
Receptor
Grades
• Focada – linhas
divergentes.
Deve ser usada
em distâncias
focais
específicas
• Paralela
• Cruzadas
Grade ideal
12:1 X5 5% 68%
Mudando a razão da grade, os fatores de exposição tem que ser alterados para
compensar a absorção da grade
• Grades com razão alta requerem aumento de
dose, aumentam o desgaste do tubo e exigem
posicionamento preciso
Frequência de grade
Baixa frequencia: mostram linhas na Alta frequencia: produzem linhas
imagem . São utilizadas nos “buckies”. quase invisíveis e não há
Movem-se durante a exposição para que as necessidade de se moverem durante
linhas fiquem “borradas” e não distorçam a exposição
as imagens
Razão de grade e técnica
• 8 mAs e 74 kVp podem ser usados para obter
uma imagem de coluna lombar sem grade.
• para obter uma imagem de coluna lombar
com razão de grade 5:1 podem ser usados 16
mAs e 74 kVp
• O fator de conversão nesse caso é 2 – dobrar
o mAs
• O Fator de Conversão é obtido dividindo-se o
nôvo mAs pelo antigo
Sem grade
• AP coluna Lombar,
• Razão 5:1 / 80 linhas/cm
remove a maior parte da
radiação espalhada
• Da exposição sem grade para
a exposição com grade 5:1 o
mAs deve ser dobrado
• As linhas de grade são visíveis
Grade de alta razão e frequência
• Se as linhas de grade
não estão paralelas ao
feixe primário devido a
mudanças na distância
foco-filme, ocorerrá
fenômeno de “cutoff”
ANGULAÇÃO DO TUBO
• Se o tubo está
angulado em
relação as linhas de
grade ocorrerá
fenomeno de
“cutoff”
ANGULAÇÃO DA GRADE
• Causa mais
comum de
“cutoff”
GRADE INVERTIDA
• Grade focada
invertida – apenas
o centro do feixe
atravessa a grade
Fontes
• http://w3.palmer.edu/russell.wilson/LC232_X-
ray
• http://www.sprawls.org
• http://www.gehealthcare.com
• http://www.impactscan.org/
• Bontrager KL; Lampignano JP. Tratado de
posicionamento radiográfico e anatomia
associada. 6ª Edição traduzida.
Mosby/Elsevier. 2005