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RESUMO
Este artigo analisa uma possvel crtica concepo esttica que toma a obra como objeto e fim ltimo da atividade artstica, inscrevendo-a no prprio movimento artstico que a funda. Para tanto, partindo da perspectiva de Maurice Blanchot (1907-2003), considera-se que a obra de arte se movimenta para a ausncia de obra; mantendo-se na relao inominvel que tanto a aproxima quanto a afasta de seu fim, analogamente como ocorre na relao das palavras com as coisas, das cores com as imagens, do sons com as falas, do imediato e sua presentificao, etc. A arte no se limita a obra, que para estar ali, presente, remete-nos ao vazio da ausncia que repousa no ato da criao artstica, no movimento que remete ao devir do artista e de sua produo haja visto que, no atual contexto, com a revoluo tecnolgica e a reprodutibilidade de cpias vazias, resta a contemplao do espectador, que consome sua imagem como forma revolucionria de pensar.
Advogado e Mestrando em Histria e Crtica da Metafsica pela Universidade Federal do Estado do Rio Grande do Norte UFRN. E-mail: gabrielseabrafm@hotmail.com. Orientado por Dr. Eduardo Anbal Pellejero (UFRN).