Professional Documents
Culture Documents
Gealogir~,Topoqrupliici , Agricu!lura,
Cornnzercio tlc. E I C . etc.
OPFERECIDA
LISBOA.
t?hr~ograp!)ia> a % . ùns @dias %te$,
Hua de S. Jiid N.' 8.
,A&,
c o m o mais profundo respeito e acainmeiito l e l ~ a ,
& liciiigna l'reseiiça d e X'ossa Magest:!de o presente
Escril>to, n;oçonfiando na dimiiiuta siificieiisia d'el-
le, nias sirn riasiiiiinia boiidade cindiilgencia del'os.
sa Ali,gesi::<!e , no seai amor para coin a s Artes li-
heraes , :I firii d c q:ie I~onigiiarnerite o acullia conce- ,
deiido-nie ;i dis!incia Iioiira decollocar iia frente d'el-
le o A i i ~ i i s t o Soiiic de Vossa Magestade , como o
mais E C ~ ~ I Il~eiilioe
O d e ser bem acceitopelo Pi>blico.
B c m quizrra quc rstn IJrodacç50 fosse digiiadc
scr olferecida a Vossa M;tgrslade, oii com esaclidiio
,
des<:revesse a riqiieza civilisaç%o e prosperidade d a
m ~ i simportante de todas, as Criloniss IJortitguezas ;
por(:ni osdese,jos de coptribuir, aiiid;i q~iedebilnrcnte,
p i a fneer roriliecidn a Pairia, me iridiiairam a entrar
cor11 eslc d i r r i i i i i i t o c o n t i n g e n t e , qiieespero seriolliado
com iiid~~lgeiicia por XTossaMagestade, a quem Deos
conserve ern sua Santa Giiarda.
D e Vossa Rfagestade
Animaes.
-
O cgiiforlo.de s"a relisi& temTllies:sido :negado :?ant~
na 0ccasij.J d.e: soYriinci!tc+. cor!io á liora 44: aior$p.
Os korlios J a s niizenikis viciiniai d a nvarcza tcin si<" Ia%-
çados cin vn!ns.s":nenccrro ciiristio.
Os'b~%dosd& oYf5os viuvas teiri.ae,feh: puiiii .?porem
.
r w e e a :&!guina da aaridada Clirislàa em: ,niti&&jsqus:so;
fripientos O biaço d a jmliqa iiru as &e!n,.alivia$a da,.&iça.&a
do o!ii>i-s"r:
Porieas sKo os qoe iein ejc~pailo,para contar' a.liidtò.
ria- do-infortunio.
;V:, Ex,' tem sido par rnuitxs vezes informado d'estas
i.erdp*es:. parem iiossos so.ffririieritos nào forão sinila jolgí*
d o dlgnos: de:attri!ição. Esperamos & $ q i i e acceda :com
pieil~dea o s ~ o g o sdoi hiimildes supplicaiites qiic são.: ,Que
V. Es.' se sirva r e o ~ ~ im. r poucos Portugiiezes agriciiltor@
qile -ainda rxisteiii nesta coloiiia ; que se,sirva alivia-losconi
humanidade de snss iirgente<i neoessidades ,'yaLiicular-
m61te cns dos izifeliresorfios. e deterniinc qiie .sej%>traiis-
parta<l&:,para:a sua palria. Assignados : R-. C. ,que,:peell&-u
sea,.marido a :%iGlùoseiii 10 rnezes. F. P,.C~~:qoe perdeuda.
Pelos aiiaos: do r soo iiriha i 6:000 hp'bi-
tanteh pouc,o:iiiais ou merios,
R i b 1 b 8 0 continha 4:938 fogoscom' 2l:aoah;
1 6 14 - - 5 ' : 9 0 6---- 20:346
1679---- 8:602---- 4O:OOO
]750---- 1$:154.--.~. 50:143
1 7 9 4 --i+- 17:243 ----- 83;l15
1813L--- 19:122 ---- 92:382
I B 1.8 ---- 22.. 19 I 06:297
1 8 1 9 ---22:336----- @6:762
1840---23:215-i---104:OOO
Os habitantes da Madeira, sRo sobrios,
laborío~os, robustos, Sadios esoffre.ciores dos
maigifiude~s'irãbal'hes;Tailavia. nXo..6 iiss'o pai
s;.
-
as quaes ter( ametite sciii os rst.ercos que el-
les pwdiizeiii hieveinerite licariào stereis e
inctiiias, riulritido-se igualinente do tlilo rio
inliaine e dos realos iiiiiteis da coziiitia.
O canil'on(?zcla Mnfli-ira, é inuito dokil,
jovial, fiei, !nos niiniamerile inalicioso e siipers-
licioso, e oslriclaiiienlc aflèrra(lo :icrviir,a reli,-
giosa d e seus. pais..A p;irle d a civilisac,c?oque
diz regpcilo ;i pervaricaqSc, dos costumes ou
ahtiso (10 liz;i~e:pe,isar. nenliiin) progresso: tein
fei;to entre a sua classe. S s o - inui1n;:clados ,a
festas: d:Igre,jas e rornarias. Em gora1 szo G o r -
pulentos , dot;idus tle excessiva força niiiscu-
l a r ,.aturadores e ~iacietitesnos-.mais artl:i~os
ti:abaihos ...i:Assim .,os.:~eritos..ndsIrariy?Br:tar
aoB hbinbrbs ou .h cabeça, cargas.de niais:tle
,
7 áitrobas por ciinn de penliascose rocliedos
onde parece que só podi5o tini!zitnr quadrii-
pedes lige,irns. 13' iioiavel tairibem a sua nçj-
litlade e. rnl->idrz, m carreira ; e rrada iaais
comnium t l o qiic iF: Iiotrie~is:icoinj):>nhara cor-
rer iirii d i j iiii..riro a iim cavxilo? p o ~ .liidrirns
c I>arrancos,s c i n canqarein iIt,ni por i l m mo-
ineiito se.apav!arein da ~ava!~arl!ii-a. Geral-
inentc os. 1;ahilenle::i doNori.o sào íle cor mais
nlnia e !de inellior cornplric,Jo que os do Siil.
~ a ~ ~ t o t a l i t.da
~ a popiilaqào
~le fc:nieninaj pode-
s ~ calcular
. i~ 'ein too'as niulherea qiie iiie-
rcsern<ser clasbiGca<l.as,.ncrn.feias n.crn.linrlas,
,
porque tima he1:lez;a. ~ e r f e i t n 6 dos p h ~ n a -
iiipnns mais raros qi>e esta ;ilha teriha prodri.
zido ; pelo r<entrari« nos holnens. si? ~~orleiii
,
citar exaiiiplos m;iis frequetites e digiios de
menção.
A riqlirza e irnporln.ncia e m que avulta
a ciil;i(lt, i10 F~iricli*l, iriciilcBo ulii pau^ tle
civ!li$acBo e de propresso iiiiii.uensivcil-, qtian-
do- s e considere que 6 a c ~ p i t a ,iíti
i iilna colo-
rii:r inolto ciecai<!a do , e s l a d ~
flore~cenlea que
chepoii , e 1tertenceni.r a uina n;i<;no q u e sú
ridia se teni aproveitado, para f;izet uin pas-
to pt~r:~. OS afilharlos dos vall<los (Ia c o r t e ;
mns rsl:i j>rosl>eritlailecirriinscreve-se hos seiis
mliro*. e o resto (In ~iaizspreserita i i m a f a -
ce muis,di,@renie.. F ~ I I I Datraz uim'os.. O alLo
vnlur a e c11rgara"o os tinhos d'erta ilha
df:~aritcn giierrs continent;il, .leuhi%o-naa iim
r I rirlueza nZo criliirnum. O porlo d o
lzu,&chnl,:ent.S;o e.s$a.v:a$ria . coniinu$> eoalhado
roi--r:a.viiis ilo ruiriboi. e esquriilr;~~ que dos
innres d<)Noite.pc~snv:iopnra as Intlias. e esta
i . e r a or~?/rp,,dt..hii deposito e exclusivo
1 1 i ~ a r 'reci.hi;iR~riquezas < I t x todo o paiz e a s
espnriaua. naiinnrlo na abiinrianci;~d6,eobjac-
t o s tle rpivrno. Colii Liido a paz geral.. q u e
oi~loi-yolio c!escan(;o 0 a concorclia aos )>o-
vos da Fcir.iil>a. veio o6:scnr o h~ilhantisrno
da riqit(s~ae <ia abiiridai!cia <to Filnchal erle
tos& ilha, tr.isle m a s rleagraça(1a verdade !
Aherlos os pririt~s<IaFtança, da Itxlia, 1Jcs-
panlia t-: P.ortugalj pi<lerã.o esles e x l ~ o r t aos.
r
seus vinhos para o resto do mimdo, e degde
riil&:tlata n rsfacnai.30 e eIec:ad@rici;~d'm-
ta uiiica P rtreciosa ritli~cva(!a Içlatleirn.
A sua irir!iislria reduz-se a iiina esfera
limifníla, e pocle s e irirísino dizer hein !)ou-
a o avulta : l l t . r i i de i;ni ~ s i a c l o(I'infancia nos
object<>sfahris : n;ns aqi~illoqiie :is necessi-
dacles l o c a e s e x i g ~ ~e ~a ~s ,pro<luiqóes (16 paiz
requcrein para srii inteiro desenvolviinento.
e exlracqSo, isto é, para n s a v a n ~ a j a r .ncha-.
m o s aslar hrilhnnrto na B1:irl~ira eiti grau s u .
perinr a o de qir:,lquer paiz (ia Itirrol>a. A s -
sim veliios 1:6s ePia ilha, çeii~na<larIc vare-.
,.
dos e.-nt.alhosfei,it.os ,>ele-arte e m . sitior.on-
d e parece qiiç. s6 C, ri1ill)afr~011 a nqliin e r z o
c;irxzt-s SI@ ~ h e ~ : i rni:s , diversas c;~llrrlns,
e e ~ c i i h r o c l~(:illiaçr~s
~~ lle qiie p9r IorIa a;
parte ahiii:ria assiiii.como ,IR uilia ittfit:irln~,
de' tlb <:iilh:is ou c:iniis d e rilsdeira siisliri~-,
srts sc~breproriindns p r ~ c i p i c i o spar3 ~ ruriilii-,
z i r . e alirr.vci:ni. a s si!as agoxg. corri r i t > ( a \ d
airidn q i ~ e t o s r ahahilid:irie A s ~ i i n\~cniosndu
q u e para acon;otliil;itlc tio Iranci!or(r d ( j s vi-.
nhos e oulros ohjektns na ciiljde (li, Fiinchal,
i~s?io os h:ibilanfr*s ern vez. d e carr<i$, d o iim-
morteli desionhccido a »ti(r.~> q n a l q u ~ rI i : i i ~ i
Seticlo' iinpralicavrl a carrc;i,oe Crn rnt1:a dir
i4h.a , .delitro t i a ciilatlt. ainrl*:\ :i mms inuiiilj
pois devehdo: .ser qriasi liirlo o seli ~ i ? r v i q o
tr;izer da.prai:a qiie B'rheia dexi.aili:iiis i+'
ee>ieusrnin'dm i. grosso$, e levar payd alji. ori-
ualusnès.d*,bmbw<lile &ssiã$ios. e karcowda.
costa, nAn . jmdeni. as rodas dos carros t e r o
niinimo i i s o ' p o i s se afolariilo a16 o eixo en-
t r e .aspedras roliqns, por Ihefallar p a v i m e n - ~
to,.snlido sobre qiic rolassem.
Nesta p o s i ~ % de o local , nada se porlia
inventar mais simples, ulil e.cotnmodo; (10
que ;rs tliam;!$as C:,~SCGP, as quaes CIook,
s ~ r e ~ l & . schamou ~ ( > , niisernveis arrastadoi-
rrls ,..pois sriido.çon*tritidnu tle ym rorleclia-
))"O do ,til (li? R a I O ,,aliuns de. conipridoo
2 :e meio <I~l:+,-oo, cnm bardos tle irioa p«-
1cg;i~iad e a l ~ i i r anosjladou, 6 Jiusada da c ~ i i -
ga por ..Orna n!ai,anr:n d e 2 0 n 2 5 grnils d e
ific)iiin$:;o, <!c iii;lric~ira qlin o sei, primeiro
poiilo d e apoio, é scmprt? siispendido, e vai
fugiricio a o s objectos oppostos,. a o niesmo
p S S b q u e nella, eiii . uin niiiiulo s e poeni
uma caixa d e assIic,âr, ou 4111in pipa c h e i ~ ,
ou iguaes pesos, os qtines' se IançXo d'clla
e m . Zü~seg.nndos3e gastqo no caminho;. .ineiios
d e . a m e t a d e - . d o teiiipo eiii q u e a n d a uni car-
XO:, pois. se Ihe vai seinpre laiiçando p o r bai-
xo iim pano iiiolbaílo.
, I : Este simples n i a s miii solido vehiciilo d e
c a r g a , ainda q u e sem roclas, e puxado .$ior
2 bois, serve d e .ião facil t r í ~ n s p o r -ao t ~ qua-
a i unico artigo d e cotniiiercia desta cidade,
ç ã m o iioç rniiipos osodres. oii h u r i a s o s , on-
d e . lavrador
~ facilmente transporia :o pro-
diicio da sua.coliieita.,'por eiitre ata!lios.sa;
rabulhendos. Ambos os. objectos ile.condiic-
@o,.s$o: pois filhos das necessidades. bcaes,
nao!aùrriiltindo- lambcin as, ruas d a cFdade o
uso..de carros pe'la sua eslreitei;i, occas*
riada pelt~sr e g o s tlc agoa, que eiri todas h&-
via ; s6 tlestle 1 0 3 6 8 qiieSacaniarki inunici-
p a I d o fi'uiichal, começou a cobrir estes re-
gatos, deixando-lhe d'espaço a espaço as com-
peierites adul;is para o necessario tralariien-
t o e manejo dos-vinhos, ficantlo as ruas bein
nivelladas. Igiialinente, r130 consta que e m
paiz hlgoin do iriundo setrabaihe e n i casca-
-dura ou vasilhame para a expoitaqXo d o v i -
n h o , com unizi soli<!ez e perfeiçrio coiuo na
Madeira:. Outro tanto -podemos dizer, do
iiiocto com que tratão os viiihos nas I<siufas
d e fogo, ao sol ou no canteiro, pois n8m no
~Fav;il, nas Canarias 01.1na lIespaiiti$, se teth
'aiii"~iaatinado com o verdadeiro riletlictlo&
ohler igual resultado, i s l o é, no processo da
Esiufa, o que riie persuatlo sejndevi<Io tambe'tn
:L qu:ili(latle do liquido. Nrio (leve latnbeiii fic*r
i10 esituecinieiito, a extrema, per6eiçSo c o n ~
que .iiesta ilti:~fazeiri toda a qirzlirladc -de:@-
ce , principulineiile a ca~quinlia, ,oii c i d i a ,
diyria <!c: a;>resenlar-se lias iliczas Reacs.
13.t.i'adiz (iarrell:
A . cnsqui.rilia giilosn e delicada
$>a-s&l.vusaLiIa<i(:ira, a r f e e- reiioliie,
LUXOde, lautas mezas :&c. &e.
.
.
cegtieirus arrioreiras, riiar:ncleiros, lirnoeí-
ros çi!lreii-<IS,e pereiras. Pcdem terras mais
f r i a s c? l ~ i i i i ~ i < l ; ~es ,silios ~i!ais: ~ l t o s , as no-
gueiras, . cc.rqjeirns, giiigeiras, aiiieixieiras,
pepeirws R r:es,ire.iras. A s lararigeirus e l i i ~ o ~ i -
r o s , ;"isto 91'" tainbein se produzão nos pri-
meiros POIOS , sei:d<i hitinidus e abrigados,
coiii tirdo se dRo nirllioi- rios segundos, priri-
cipalmepte Mas fundos (Ias ribeiras e s u a s
sinuasidades; Os Fi*ii~tos (i'cniis ,duas $i.rvoresi
trazid;is t l e I1ortiic:aI . :ti+!~~iterat;io rtri s p n - .
tido irivorso ; ':i 1,tra:ij:i qiie n o Reino passa
por a melhor ila fCiiri>pa.rie8ln ii!ia raramen-
tc.6 bofrirel e doce, e o liiiiSo qiie eui I'fir-
i u p l é pcrjaw1o. e ~ > d u c.acidn, o na Madeir&
i!vol~tinoso~ suceuli?nloc rle uiii :rriJrria .e gos-'
to delica<lo~.As r i o ~ i i o i ~ ~cht.gara"<r as,~ a ser'
gerucs n n i l h a , nias Iioje$%i> cartas; r ~ e l ograii-
<!e.usa q u e Iioiivo <Ia sim t:xcellen<e oiacleil
r a para iirovel.. : ( ) t i t i . b . ttiirto ;ic«nlecelo a%.
cedros; qtiazi todas :i$capellns.e trastes an-
tigos 'qiie.alii&.fa.~i$o,.el.a co'm esta pi'eciii-.
80:-pa.ii, -de ,lria.neira que hoje 4niiii .raro., PiuI
reinii1o:de :D. Joxo 3.".pr.los aniios tli. 1531,
consta que só para Lisboa viera o valor de;.
mais ciu 20 iiiil cruza<los de madeira tle .'ceii
dro, pa~~rr:c»nsirucc,lio. d e trastes;
Eriii: (orno d e : tatla a ilha aciina t13s vi-
nhas,, t? :iti;iixo do arvoretlo silvestrei; se dzo.
excellerileitienle os caslaiilieiros, o-.quazi:to+
<la.esln exlensa rrgilio, ou esii,:hiitdi.a, ori:
t.oina(ia com i i i ~ ~ t egiest,as,-i~ tehdo al,enas,
e m a l q u n s sitio9 poucos' inliai~iese.i>alal;is.
12' esta a mais bcr~vlica arvore <1;1Ma-
deira, pois fornece ],ara o al-iiiiento do ho-
mern n castanha, qtie ai~itln deixa retracos
par6.a auttiqão dospnrcos. Coiiia sua folha-
gem, se engord:"lo os gados e est>.umlio a s
terras; +as suas r a m a s , se ti,rãoi$lenhaspara
6 . ~ domestico,
~ 0 e e s 1 a a s : e garr:ini:hospa-
ra avinha; as &as duridourns riiadciras tra-
3
yej8o :a%casas ,;fornecem a inaiar .parl.e :doa
trayleu nss. habita(;i,es pobres., e sorvein nas;
ço~istribc.(*;íes: r i . i n a s ; as suas fortes rai-
zesprenrleiii as terras ; n:i siia corna etnbaçxo
a s iiiivens , e. so coii<lrris~o as ayoiis Iwh~~fei-:
t9r:as ; a sir+sorn bra %rala, (1eix:i urescer qy-
xasi!.iiir e jilaii~aq stgri o ni~:ricir cul~ivo,qiie:
;yms<:t.ri~Ao ricas inariadas. Deve. psis t i pro-.
pagaç&o d'esta arvore, merecer toda a atien-.
q:'io dap caiu;trirs, obsla~~(l,o. a que algiitis pro-,
]?l;ieLit,qios atra:laci.os as façxo cort>ar aotes dqe
se11 11erl;:ito ~ r ~ s c i r n e ~ou l o ,uhiigatido-os ir.
subai itiiir-lhe* logo o!it~as,vcclan<loigiii~lmeil-a
te q u ç as loqiic o i l r n í . ~?e iiiiiiriaes ,tla,inrii-.
i t o . d e 1-cura eoudi<iãiu.r
rlbps,, e n ~ ~ i ~ a i foreiii
: : 1 1 s ~ l enos. inonlks:.ari,dpe e! iiifni~s.ti.&.roa>
se de.wgii).semear. f)int~,ei'ros , a c:scabeie.cer n
sua.imp;,rtaii(e qu1tnr;i , que é da inaior i i t i -
liti3cle. ngalc paiz , pois pcosper,\i>. ric:iin-nte
wY: I$r~:e~os,rirb: s u : s c ~ ~ ~ l i e e i ~ : d vegalw.
~~~ilna:
?%o,; 3s . s11.a~rtiizrs s q s l e i i ~ oas. terras dkcli..
v e s , e nleni do n%o rciliierurein n it~ii~i~iria.
ciiltiira, no ilocti~snd c porioos aiiiios 1:3,nr?-
ceir; I>p:is ina1leiriis c: Icolias. Kin to.d:t a.:ilI~tt
s g inr~slrdo,ni:iilareslou ria liir*? c u I b ~ r a : < ~ i i o
Iio11;v~~ ia rl'eiles.
Grcnllos os pinlicicsi e tti!~l~ipliçn<lus. o#:
soi~tosd e castaiilieiros cessara. a r:i& plan.,
sjv,ei (Ia faIt.;i d c , lejiliaa para serevi at*c+osJ
.
e.&a *i,v.oc.e<los m i i i i>rincipalmeuleicosn.ar
fac,lùrr)i j ~q ~:r v n u ,qtie I!ie fuz,o,. i u a i ~wueL
destroço, phis os barbaros cnrvoeiras Eortgo
e. qireinliio de~a~iedirlaiiiriile,as arvores mhik
robusi;is e iiteis e quazi todou ou aritios cIt.1~
xno atear fogos, q u e por dias e mezes con-
soinein i u vezes legoas d e matn,
O c;~ftique a Madeira l>ro<luz6 igual ao
nielhor d e M o k a , mas a sua cultura que ja
cliefiou a ser proveitosa, Iioje se acha muito
< l i l i l i nuida. O mestno aeonlece ao siiiilag re e
pastttl, de q u e nossos antigos chegar20 a ex-
j~orlar em q~r;intitiarle.Os paiees do Norte Ca-
zião qiiazi exclusivainente o cornmercio d'es-
t e artigo, e f o i elle tanto, que elos :ititlos
ti6 lb9O s e fatigo traasacçoes~nrime-rosas 80;
bre f:400, 1:500, e oiitra3 i ~ i a e s(111 ar!! ir1 ides
d e qiiintaes <I'elle. .A cullitra dn s t d a cl~c%goú
igtialmeriie n ser lucrosu e ahiiildante, ~ r r i t i -
orpiaJii>ehle:-nas. terras . perí,encr,ntes aos .li? -
er~iks,i.Nras hoje aphnas exieterir slqi~,riinii:
iheiros de bixos nas rri$r)s do c~iriosris.Igiiab
decadencia sofreu a interessaii~i+rinia~ciil~u~
ra do ausiicar, pois hoje apenas avul~irdeiii
aigune .deiilennres d'drrobas. <;<ÍnitaI que o
primeiro e i t g e i i l i ~ d ~ ~ egenero'
sle foi& ,coi~nii.iii-
do por iiin Oiogo Vaz < l e T e i v e , , e m i 4 5 2 ,
e m q u e Sez 'iirri contt.acto com o lrifaittc 13.
Me:rtriq~ie.~,<: foi tal a zuginento'da sua cul-
tuia,. qíie MIO$ .4:t:nros.*ille . I 500 existi50 m a i s
de.:iXo IGnpa~lios,-e:-cbegni)a render: o qriin-
cdb' i s ~ u e . n 3~ 1. ~ ~ 0 arrribas
00 pelo . qual d e -
dueirnbs a .enarRic!.i@Calidade d e i bo:ooo ar-
robas l
3 *
Pelos: :primeiros. aa annos do (lescohrl-
menlo; JwoM.xdeira, prodiieia ella tanto cri-
g o q u e ox~ctrtnvk an,n~.iairlieiili?p:ira ciiiiailn
j:ooo. ii1cijo?;.s6 ,p;~r:i':i Lrdto d e G11in6; po-
rt2ni sc.nrlo ciiriver&i(la :i a g r i r ~ i l t u r a para a s
~ a i i a x ~ asst!car
lc cijriieqiiu ;i riic~jbr,ros<:eirai,s
$lua ~ ~ o i - i ~ rio s t ?&i(.tliít-irar:en.'
. C o i i i tiido
a I . pwlc i - : : I uns
.3:60b~i110~06-<ii: t~:iu« e I:OOO e r ~ ~ cr ~ i?? [ . ~ i o
c:. cc,vr;(la. .o q i 1 1 ~ >?p*:il;rs .C!~C'P:LB:~ para 4 me-
,,
va : r o çir&aiz;izjtiiibli.)J aV ri~«i!ihguei~o:ao~~jG~
.
,k i
;.i.,.
i t R ou<i:$i. ;+r~ok~~~dd,i'g'&!i
n a s <!o N f ~ r f , .N5o . í1r.vc igit:i!itir.rile ficar s e ,
mrnqEn n ]>rolii:ti:i ciil:ivaçfio <!as reliolas. de
rint;t exce!t;:ite e g:-i.aiitlioçá'c~ii;ifiiladr, das
r l : ~ ~ ~ ~ : ~ e : e x - p c ~ i . t : i . ~ ; r nbotn:"numero
n~i~Im~nJf~
para asC)~.:!Indí:-ise ' Drizil:
Ljtiin jiiut:l proporq30 tciii havido tio
grksso :e deic,~lericiiilos<iiverçris eneros tll@
i r i c o l t ~ r aiiesta illia. Attaz deixo6 .ùiro i.:
c d!,i ~ i h
foi ella, oliui~dnrll.~. nn'caiinn; tia~st11ii~@'6~~6~iid
café; mgs: c?dA;'c~ilt íira se"achir I í r i j e " ~ ~ n ~ ~ i t o ~
'
JLBri/,u-;.r.fipa~:ki5Zo:das t~eZra5,em
Seslntri.:'an PBropagacão . d$i c~ktu;-
r .
, . . . ;,
das:v,iiíai;. ., ,e;. $ e.. ..u de-
$ .
'J.,
ia., gllrei~c,;~ h .:;L.
p'ri'mutosa
>.. , a . . v i -
,
nnm1hb~6:Chn~,~iiIln';~~~:~lili'b%ii~
. ; - ..:
~&'az~ag?~il~v~]i
.v..
@' á r z i ' l r $ r ~ ~ a d ~ p : ~ r i i $~ [, c rsri-. roiili>e&~'<l~~
jb:*, !. (&,.+,*,iil.:!l- b ú o:v;!(> , . u ~ I 9~y77iniiio :
.I.P," p,. '.>::..,i:bi, r,$l,,:o ,: ;,, ,.$ i t d ' ' sci.1;41
grsri,,t; r- , , \ I .,)
,,.:,: ..I .. .1 .li1 ... , .'a'qua4
I . inrt . aclh
, ? ..;,.. ,V..
1 ' ' - l n l # , s b i : riieiic.roii.atia,pel~- &ia
Bg
1nerere.r 11% .:',!i1"
apsal.ld8k cihtc.i\rdrhil,?~fe,, ?il$(-i?8a?$ksi&ios. ,e
c, c&
:,
'ca.n "c'ii~+f8jo,r,2 8-
45
qiii hn. 'para. c o m m o d o lios qiie o; v i ~ i l & ~ p
iirn~iiospíkio'ontlt? gi.:ihiil;tirit:iit ;a@poi10m.$~
I<$jirr:'j.Mas'.SIIRÇ. f;l!([.as t!i 3pliiltTi~
'di: o $ i ~ k
n'rjiniiiá$gi$;tinire os q ~ i ~s~?<ilsliii~~i(!ni.
ic~ o rliiei
doinid;~:ifikijtieiiji < 1 e Marluico ; : esiia Ei;igo-
sn','ihi:iFa, .e aqiioesliiiso~,i;iiicei;io'aaPortri i l ~
í r a 2 r r l , Ile ii i& asdo<" bio-
bd'i,eiié::a. i\lin$stb Porl'o (13 ?!t!ii. jU01o ao
nrrfr, existe I I al~:~i~t,iIi\dr>a
~ es:.raI>ioso ~iioriie;
alvas xilak .;%o ~:~I!i;i~l;is a priiinc~,:.seii,el,tia,a-,
11:s :(s'?$,l'enÍiiliii e,m :C,intfb ;:.a;sti%i siil?eÉs
fi'cie.cheg ar..A.n 'irtnn ri~ill~$.;'!&.v i s t o d a ' loii-
&'epírrebb iilrra ilha,; 1 > ~ I b . ' s u i , - c o n f i ~ t ! f ~ ~ 2 ~ ?
a!t3:&k&g&pnijadà ;ip~r~i&s:j:soil~h$~~ii~.p~n.k~
..
f~'?l9t1?~, .
.b'cu:lx~ O:! n~oiit:iri!:;i onclt! esLi sitiiado. 0.
d i l o S t . . " ' ~ i ~ l o oti:,i o Serra , F:sist.e Iinli::lj.goa:
n&a3r&fi'pgkósh ; a;:q u ~ l . . ~ b e , ~ j i i ! g ~ .iiicrsee+
.~e7
a&?<b:&.volt$? :\:a? ~ . ~ , f $ i ; ~ ~ , , , , ~&ci.ptct@;!
~;:~ii#
!. ..
< z , @ i i e o Sr. 1V'iosirtlio -<i:~\lI~~ri~!itirci!~e-~-~iroaou'
cuiri~,euperirncias~milieral»~icas.
0 ~ 1 ~ i c i'1c0~:IZ'tio.ó ; fi.i.f;in(b:iía f t r k i i ~ z i d '
&ioktg&&'lSaiita nr!na.,i 6 ,o: ciihj&;N:$lis.~!l&'
,<-iiio"(1ot ser~.'a~~ia (!ire.';! t i i v e w - x &f;!dr'ira' de
NdscPnte ,. ~ ~ l ' o e i i k e.O. : Iiizlkz' k ~ í ~ i l i c +lias.l+~;
$<ias l?..~.?-C,ic.srj~s ; ,110 r. u iiyii, del<~riiii ii'h$.3oi. t.i'i"
~ o .ti i ~ ~ n i ii?Rkn!h!l;:i-~iii
i~h, altura dosini4&l.dd
-1nip.6m :'0:.XQ;03'pés, ::p~ii:;ii 6 tikiten~d< C I i ;
i (\;i ~1.1nalla+\11p.i;ta'n3:,?eifi 1 8 3 8 'pon
ób~ei~v8ijõi:s'hiroiirefjic:~s~?i i:0&~&tkc ?:418I li&
~ ~ i ; n i & t , ( . t ~ : j j r d46:
i i f ;$üii,il'l.,
i rd.a;:si~,:i ri:r$:i~Bk'i
~ u h c h ~ b , q&)ti k # ~ d . ~ @ j
'ae;!pbs ss$ptribsd
inctliq-tq~iib
!
; iima lola\it!edo- !]e 6:237
p ~ ~ . s + f i i i n i ~ , : dfSstr,
q ~ ~.ciior~te,,
ia~ çr;ino jsv!i&
sç:,;$gcIlmente ein (einpri set.rr!o e oiixerga-
c\« 3 ' 2 5 1qgoas 110 ri!nr, R'us frPpc?sitia(les e,
r;írii'ificnS~esd e s t s i i i e s ~ ~cortlilllcirq,..
~a se h-
zstn notayqis as al(.cirastlo I'o~zo, ilo . Arxe4ru-
ti20 e 110s fiicgs, visiiili:~;i <:i<lail<?,colo per:
t o , de 6:60a p6s (!e
t l t ' : g ~ I ~tle~ ~vista
s
eiovaç3o. go?;irirlo .totias,
de ti111 rlil;it:~rlo liorizori-
te, niergi~Jh;i~~rlo rle rspu<:o n .<:sl>;iço, enr
incorxrineiisi~i.avuis nhislnos C b;i.i:-;iki<:os.
A po!iio iiiais <!C dii:~s/cpo:18 u NOIOC'B-
te. do Fiiircl~;ril, . , r t x i i i o o i i i i ~ oCt.ni;~il Inglez
Mr.i i i a ~ I J oiii I iii~i,p,ilores-
co e aprazivrl sili? cliainaiiv o . l ? i ~ . < i ~ l l
@rr(r,,lajqqal i1irre.r- ,ser ii:ji l;i?;r. ;r.el.rpj%e5-
tfaggeiros, ,por çausa d u ori;,i.ti:iliilad~ c][> 111-
gíw '40 riliiicio,. e. dhs sens ctii.i<isos aace$-
sor:ios. A p o ~ ~ cdai s l a i ~ c i a , ~ ~ :t?~ .siir!{cul~
:;.;~ nq
f;reg,uq,iri. , ~ \ ~ ~ C a i o ~ ~ ~ n s i q , : : {irng, ~ n ~ asgl!er
ch.:i
I b a ~ i t e ' h a b ~ t a . ~ , ~ o~, .~~, u~ ii.t~r fe. i ~ p.arvo,recii,
~luso
~<s:..~asl+nl+eiros , d:r:n»inin;~il;i. Q i ~ i i ~ 'l(ok t A-
c(~«da,sqiar 510, rico i>rol>ric(qrio, $'esta i llia
d.6Xp d a . C \ a i n a ~ dea Carva\h;il. e;'. nolavei uiy
a n t i q u i s s ~ ~ > i c a s ~ u i i l qite o sc acha., tal-
~ e i ratii
vez coevo coni o des~obriiiie~ilo (Ia il.11- elia;
iurãloieiiie v giie cliatnoii :i siia tieneficasoiii*
b r a , os piri!pejros Ii;il>iladoues ],ara .culLjvar
q ~ i nesle elevaclo'terre~io. O seu lroneo.,.é i@
t ~ i i q i ~ e n ol eu c o , e iiúdb conlcr uma tiieza
o.@m,.!n.e,ia. c!uziri,,d$ cadeir:rs. Nas encostas
Norte. d . e s t e . s i l i ~no~ ftindo do un~-nl[os<les=
47
penli.ad&rbs e barrancos , s e acba o ]~&6$&
e nie<l.onlio ctir;ilb denominado C1~rrrrl'hs
'
,
Fréiros foriiinn<ln ;im l>etlitenõ val , riias 680
pr61'ui1~10 qiie rin [>oucos'sitios dartlejh.0
sbl.; NOS ~ A U Siiltns goza,s& de ~.vislaspito-
krscas. A duas Itiqoas eriieia para o poenlé,
eski a : ~ i n P ~ a p l a r i i c iiiin
e pouco extetrsái'~en-
cerrada n o quiiic tlc montanhas, chatnada
2'attl. tla ' c ,ver;( perto d è 3 legclas d e
cariipiitlci:e~2~:cle lar50 ; ,tocla inhabitads j - e s 6
jirotluzintlo scni coliura , arbustos è i,rvoi.as
ag.ke$tes..rO.Iriglea .~Bowdic'h,calculou a sua
a]t.uca. fi$val @i:ii.g1&.~:159$6s.
I& Ght@fir~rd',esl.a> @arar,? :y&r$e;&
Poeiite. no sitio rlrnui~iin~<lo R~b&~ãl;.cúnsi-
deravelmrnie elevatlo , anda-se trabalhando
eni, uma'gl.nnde o b r a , q u e n S o . 6oiiiente:;a
1,ort ug&I,<,ri~ak :FK q u d t i uer .nqâ"O.cde' h l a i o t s
p~Osses:e:phpui;aqHo,ifarióiionra.
Ondc fecha iim pequeno val , que mais
parece abysiiio , li,vanla-se eiii seini circcibo
de 600 píia - d e <liaiiletro, i i m a roclia yerfeiki-
ilienle verlical. na allitra (I<?! 1000 Ipésqiie pá-
deremos;compnisr elii forioa d metade d e u m
pogo cort~iclo(ior urni secqtío perpendicular.
Din1an.a &esta r(tc1i;i- nbuodancia d e Crist~li-'
m a g o a , n5o e m toir&nle, mas' em. lehq61
q ~ ~ sdescalié
e ' ph'r.&~tre,niual)(,@ aivores,
de qne a rocha 6 forrada, offeieeGiid6 .uma
da-s:;triiais~énca.n.tadoras6.niitgeiálõsas vistas,
que a ' N ~ t u i é z apnssa:ihProssr\;tar:
!
~E?sta.:n'g'.da.iit<r- sgorir 5n*lltil no -fuvdo &O
falilaS r i è +coiriiníiarlns rnontanlias , e pagssni.
d o pi&'$v<lbri:i subterranea para o -Ia&, (li,
S u l (lá'llha, oil<le toclo 6 Secco, irQ'regnr 5
9jalla'j freguezi;i~,. q u e até agora- tein esla-
.il&fi'a iuaior liarte Inclcllas. por 'falta d'a-.
goa. . ~ ,
Tso bem aliiovritailas i 3 0 as nascentgs
ifa ,mencionad:i r v e i c : i q u e para h a i i
xo.dn lcv:ida a qual fica 300 pés acima do
fundo do abysnio, n2o s e verácorrer uina s6
d,,agoa 3 quihd'o d'ahi para cima, que
' @ b , ioO';?pé+;é 'Cii(lo itnta .c.ascita,
U'es1.j ~orte?tosa e b r i niIo se póde dar
'iienl,:&jif+$$maiIa. d g s e r i j , r , ~ o r j . e .:,,en.de&;
's6
6 'SE p6de adtiiirar sua grandeda. A ago:t
+endida nos lavradores, dciráao governo, poP
capta d e .qiioin 6 feita a obra, O renditlie+
to il.e.riiai$t'd&2~0oorOQorsanuua-;&alem d'i:-
gó:;ós :&+:;,fius d o p r ~ ( [ .do u ~ ~ ~~ i e n ~ ~ ; ~ ~ l ~ ~ r
tricto tjue vai fcrlilisar, e m ~ > o ~ ~annos c o s pa-
g a r $ ~toda a despeza.
A pouca distaricia d'este magescoso qua-
.dro , sobranceiro d Ki6ei1.n d a ji>iclla st, e i i
contra . o n:io inenos grantlioso e s ~ , ~ c l a c u l o
da Natureza n o silio denominado Qaebrnclh
dos Ferveiri~s.N o , seciilo passatio, parte ,tia
planicie Oenorninatln ch6o. rlnquebracfd; de-
eabou -com estrondoso tiiido p a t a , a páfle ;da
Ribeira na altura d e 4:600 p6s, entulliandb
itm graHc2.e vacuo aqqual estava,!perpentlicu-
,l&r.No declirilo d o ? tempo a flbtrireza t;on\
'~@j>l'4larneatwa.~~orisadùeste declive, c ho:
4
ja apresenta a -inais piiorésca das vistas, a c i
nresoendo q u e , no. fondo desta 'viçosa ladei-
.r.a sitio poiico frecluenta<loe qurizi inacessi-
v e f , $r cnde corre a caudaiosa ribeira da
$anellu, existerisainda v i n h a t i p s , tis e outrás
arvores anteriores e pritnitivas com o deseu-
briii~enlo da illin , mas cujo traiisl,oi:te' etil
parles . 6 i i n i ~ i ~ a l i ~ a,v e l 11'0utras difficulto-
sissiinqi
nfa cosia do Sul onde hoje chamão .Lu-
gar de í~,n&o,igualtiiente meio seciilo liaverti
Que 6obre o inafdesahou uma formidavel oue-
lirada, abisiiiaiici~ti;ri;t povoaçZo. ~ i i l ~ a -ter ~;
siilo oc<:;isionntla por atialo si~hteri.;in.eo, ~,H
C O I I H ~ ~ I ~, ! I CI I ~monlenbo d ' e s t e co?fij~to:,<lois
<.
g + y i ~ s . , . q n ~ac&iiãv,.i
%e 4'-6 :;i&gci+s .noama$,
s e @ t ~ r %uma o . treinerida corninoção.
M u i t o s oolros yiLios poderia eu aclui e -
numerar , + ~ I I O S dc seretii visitados pelo
i ~ , ~ j ~ , 7 . $ ! ~lios . ~q~u a~e~s .s oe ~~ ~o s,ç o h r e . , ( ~ i : a
um' dilnlado liorisonte, o r a . alc,anlila&y pe-
t~hasçospor vezes csI~urgad~,s ou .vortieja;ite6
d e , iiriin aniinncla veget;iq50, ora outiyos eu-
j~ perito ? ç yista apresetita o r ~ ~ i a d rtla o ruais
Ii,oiroros+ bclltza . .~ , p61-ein.,o liiiiilado . e + o ~ o
q!ic encetei, n;?o perrriiite este~iderrile.inais
rtesie raino , ~ , l ) u r + investigar o tiiodo .c.oi$o
&i ,~cirnilivaiiieniedividida c cilllivada es.ta
1Iii;i.
Cheg.adoque foi o Donatario JoBo Gon..
çalyes:(!a Ganiara ao I<"unchaln a segunda
.valia (Is!&isboa comeGou a traqar este lugar
em.vill%;;e dar as terras de sesmarin ;como.
tiilha pbr reginiento tlo 1nfanf.e B. Iienrique.
St.iihoyda dita ilha da N a d e i r a , cõnii, Gianr.
Mksttg da Ordein de Christo, e conlòrtneao
diio.regiinento,' deu as terras que ri50 ei3o
lavradas por a annos , dentro tlos qiiaes se
ohrigsvão os colorios aprovei ta-ias e lavraias
sob peria que náo o cumpritido neste terino,
d e lhas tirar e d a Ias aquein as nliroveilasse,
Cojno diz Frucluoso, foi assim l ú d o lanto ein
crescintento em iimbas as ji~risdicçdes,com
a ' b ~ : ' i l i l i g e n c í a d e seus capitses, qiie ein
B.:, ~
:. e.* v...e.eIbmpo
, , ... . .
> j > :.,,
se povoou
i,'<, "'
e e~nobrcceu a illia
toda ;e eitando 'o-'In'ianle eii~.'Alj&ilr,min-
C'.
$
rpenl? de ~pni~d:i~.[!es. o . P;ist,el &C. &O .,.,,,
A16 o sniio :de f5.fl0 sc i'o'i.'.?: 'ilbj,, ce:
l!;"rti~ido p o j s , eni , s ~ i t ~ i : ~ r i aes ,os 'ses:&i-
'
-
.contra ella cónspi:rou, pois'por um dos seu$
'c-@i?ticliossingularc:s, o m a r penetrou neste
síL'i3 iirnas 20 'brxçss -h;, t o r r a , 6' no'ieitò cjue
h($6 cohre; s e rfivisno aincle na mar6 baixa,
$éSi*s'
.
e :c!asasf i V qvuk ' @ t r h $ r ã o : p r t ~8.G
,; ,... *.
.
VHltlc:Pi, s rqina&dê M:ab%,iko; 'Saiita. O C ~ : ,
@01.k&+j6in>lohjT;,fQ$br;;i.$&.avR'&c, e .+i,:gran.
db"iu,inri.o il6 c a s % s ? l e c ~ m p omeio arruinada8
queainda hoje existem se poderd ajuizar, qual
~ ~ ~ ~ ~ L ~ ~ ~ ~ ~ ~ O ~ e ~ c
:d:dgtj.
,i<Hi$:Serói:lme;gilb; a$;déci'mo se&o 'sèculo."' .:
Nesta posiçito fin:irXo os termos das vil-
~n;s!eii,~obrbciil"~; b.faltou de pessoas rictts,
$&t'Glligtn~ts e:iritlependeliles que oii propa-
gasse$~> .a:,agbichltvrk,-ou coiiserrassem R -que
tksiava, oii'Ser<r'isSein cargos pii hiicos , quan-
ilo :por oiilra"partk? ficoiicarrc?~:undo sdbi.e a3
niotlicas fortunas, t;odas as despezas das cor-
eei$ies, concelhos, e vexaçfies das diversas
jr'zirasaa
. justiça. ~A,ssim,o pequeno t e r m o d d
Sa&t;;tB.@Tuz,q u e antigamente e,ra.:equilibrai
d~&$éiaJjòíhda&e d e , s e u p r k o , 6 qual cji~e;
knii n s e r ile tanto coininercio que 'teve ak
f;:iitl(.ga , licoci c~mplcl.aitienteanniquilkdd.
ri I1»!tiã t i o Sol ; leve origir;ariaiiiciri(o
e r i para Oeste 7 legoas alt. :i Ponta (le
i por wwiiiU'~ntXoas 3 freg~iezi~s do
1':iiil , I'ajnX da Ovellla, e I'onta do . l'argo
sti de l1bi.lalich6, sbaras e paslos póuco po-
kf«;iclo~,phrein para vil ai tanto ericom!nóda
!i sc.ii8 Ioii&i<liiõsinõi%iloi.cs ; st$do creada a
villa iI:i (.:ali~ih, ficou dé i30 apoucado ter-
i t e e t o t i i a v i juasi <!e heceSsiilnd~a i
C;ibarsti c8ih a sl13Calheg0~.ia.
1'610 t%nl;ra(.idi.foi peiciso' eI'igi? bni i750
l + +]"iat
~ ~ + i + v - i lijb .d6 y i c e s i e - . r].:
a : ar$@
(fo R'íjiie ; cortactlo-si. $ desinarca(la jiiri-di-
ti30 Oc M;icl:ico qlie a18 alli se.kslen?iapbr 1 8
11.gons c111 rnzr"co Q u e t(r<la ã costa do.,Narte;
. ' ..., . .
foi. q r i g ~ n ~ ~ r a i n e u t e ~ ' i r i h o ' E,ofi~o&,:-e
~piI'~; po-
,Lbt ~ ~ e í n ~ i ~ ~ ~ ~teinfibis.li&f
' "
ô ~ e ~ ~ , e ~ ~ l i i ~ ~
.+tia <iiiliii;.ae feri ilitlade, s s e r de grande poL
+ o a ~ , ? o isolidn
, riqueza e dbiiriclancia.
. 0 asscnio dn j~bpulac;ffo it.&staillii.6 eon'-
.i{,, r ,;'o ~b 'uso dos m a ' i ~ ' ~ ) o&i~ih~ildbs..lF;s-
i o ~i ~. ....,.
, l é s s c uI>iAIi5be m piihtos, kijminufie, teuniiii
.ilo-sc. para se pi'eslarein. Ír:lil~lb$ socoorros~,
« i r eGii;ti.eri) os inSulios doSihdfeitúiés e d n s
&ias ; fiorem bs I n i u l a n o $ ~ a d ~ i r ~ n s P s ~ ,
$iii(is has ,ihi$ii$í5e$'sinEelas e bbr(~f&di' 66iis
v i i f s canh~cei$cl,i-iue 3 'ciilPtli.4; Sspkia
4~~ ~ ó l hfiiecisata' de ,jte5ehiah'ebS e rittii-
: ~ ~ ~ ? h ~ i i~.,I.
fr@m p t t t o s ;de '@kpalliaiãbrhf
'l*b.:illio$
ti)&$ .a! ~&,.rclifirefi&fici$,:ee~m binn facfia.
.uma, .a. lego? e m.eia..de ... ,
largura n n (lua1 c&-
~ n _ c i i e f etle', f+~i~i,lia .rn(!ia. ,cii.cum~:illntlu no
-i e..,n e n o , qu,e.l~e~iifc~iloriia. l'o;t.arito 0 1iiiiiclr;il
e.sei~~:,'subui.bio.:
. . apeiias coi(at;í 3 2 0 0 casas
e , lic;~cdua . iluni,e=rosa populaçSo tio
'seri' leriiir, es[>ailia~ia proii~iscu a t ~ ~ c i ~ t e .
i1 maior parte d'eii;r çidatle, está silua-
da eiil lerreii~>{~latio,porem os sub~irbio~s tle
e r l i f i c a ~ ~inotlel.ria,
o tciy siiccesivaiiieriíe h i -
, $ O c o r o u ~ i d o at l~i l i l ~ Ia<ieisa~ q u e v à o tiiir a
.Senta 1,uaiir e I i . Dtr' Norlc :i Sul cor.
1% a 3 ribeiras das quaes a cio iiielo tein
4 p o u t e s e a s outras, duas cndu iiiiia. &a
ni argeiii esq~iertlada do tiicio, cliari~ada d o
G r r e i i o ,,ha,u~!i$Iiridissiiiio. li3ssejo ,inui . bem
.~
aryorisagq., ,dgnotnija<io.~ o s i i i 0o.<&! rrrvo,:es:;
a o p&sa..aclia i&ualiiierite outro i)zYo inelios
,
sotrrbrio coyhecido pelo nonie tln i'asseirr do
TtL.,Anles.tle 1 0 3 1 , o passeio piiblico d'ckt;r
,?,. go~nv,e d e u;m,.excelleiile .nruore,cl.~,
syine'iricaineoi.~,eiribeliezado com caseata,
bancos, ~ ~ o s s r i o&c. s m a s nesta rj>ocliri o g«-
.vernador D. Alvaro o manduii tlessiil~arpara
.c!q,Le?feng fazer uma: praça niilitar assiri~,co-
m o ,ap iheatro.:a este contigtio. I'9i:unin ii;qu,-
tlitacroeldad& esleindisLuli,avcl ~>rocetliinen.-
.to , tanto rn;!is que motive ricr~licimo c x i g i n .
.Em1034 seculneçou ( ! e ilovo ;I plaiiiilr o ~iiisseio
~ i p r ~ i ~ e~me lpoucos, le unnos riv;ilisnr i;oin õ
a r i G i o ; ter6 noo . p é s d e comprido. ,Q~ianroJao
th.ealrio,,,pyn" foi tlcii~o~ir ~ i i i bt>eilo,edilicio.,
p0i8 w.a ç@ppiderado,o' 8.' que (13 IlIonarchig
Foriiigi!ezn Iiaria ; m a s ÊL- al.lcnder-mos, d i
Cons6iiuenriias (Ias drsprzas e tlo luso q u e ia1
eslabelç~cimenloliavia com sigo accarrrlnrna.
el>6.c$tic prriiiria e atraio acitial, potlrr-se-
lia tlfscolpar ~sl~vantialisino. Xaextreniit1:ide
d'eslc existe o 'edificio d o n i ~ ~ i gccjnvp.nt~ o <!os
Fr~ncisc:inos Iiojc c,uarti~lt? aii!lilorio. 1';iri
ti parte d o Si11 esi:i a Iiiic!;~'['r;~$ao11 Peirn.
(le friili , canstriiitla cin' 1821 ; Lisboa n3.0
j1oss11e c o u s i ~ ~seu I!io ~ :~i~rosiii!c? eiii corii-
i n ~ t I i d ; ~ t lI ~ i"~~i i i f r z aafisiin
; coino ao riovo
~ o r c a t i o coiistriiiti~
, e!n 1836 an 116 (ta rua
de ~ . .Matipi ;-.'ao St:1 - tl'esír'j~!ial!iieii~e
. .. .St.' lia
mesnia c p o C h S ~ ' ~ 1 r 5 ( ;tirnn ~ ! i riov$>ir$ça chn-
~n:~rl;i,:(:iz~let)~~cu, II:I tjeirii in:ir r5si111'~ C I : I I O
oii2ra eiii freriie do I';ila<:io (lu f::)i,wno; ain-
bas 'pronielleni úrn aviiltarlo nieliio!;aiiieriLo
iapi(1o.
E'dificios grandiosos ii?io abiiii~ii?nAesih
ciclaiie, porem liropoi.t;Fo gilarclnila t:orii as tio
Heitio, s é exceptcibr-mos Lisboa, Ihes d ii1u.i-
io s u l ~ r r i o r .Al.Am de uio c x ( r e m i a c 6 i 6 rio
i ~ i i e r i o r ' t l a~~a z a s ,y seir exterior qsiiin: &o-
ino as runs eÍri geral 'ap~~setii,.in
.
o i~!iiscriilr-
p.!-to estatlo de liniliesa' e poticia'sniii~al-i:~ ,.
a i n r l n j r i e estreitas e lor6uosns, A i l e s , d' . .r:
1,836 eni juaii.to(l;lsc(irri:i li& . ., regaio
. d?a$i,a
,_,~,
o r,'ii$ iiiuil.o corilri tiuia para a sii;i ffesyii!r!20
c aceio zissiin conio para o s <lird$sos~Jroccs-
sos d o trilainerito tios viiil~os,; o ~ , q u a eess t 3 o
<lf?pc~sil(ud~~s
L . rias lojas, (I'cstn 'kitladc, poreni
potico a po-tico .Me temliido fccliondo e riiq
vellafldo.,
'.
...S.
d e ,sorte qiie. hoje por q!:isi luiliis
p~deriiiraiizitai l>e<lueiias.sqt>es oii cabsio-
leis.
:Os melhqres t?(lif~cios(I'est:) eitlatle &o,
as ~ e ~ ! ~ i n lO i s :1';ilacio c/os govrrnnrlores r i a
. o r ( s l & z nde S. L o t ~ r e r i ~;nten> snlGils m-iq-
r c s tlo q osii
Paços roaes das Neceisicl:itle~,
.Que~iizou C i ~ ( r a mobilados
, e cpnsl.riiid,ps ii
mcArrni iuorli 111gJez.a. O ' Pnçi !"l~isct~p:rl.;
de intiqo gosto; R bellissinia casa 1it;rterlcen-
te ao 5101-gadoJoão daCaiiiar:~d e C;trv.~lh;il
lia riia cios Ferreiros, ecluivnleiil$ ? Q -pala!
cio do conde tlo Fairohu erii I;isho,i, inns
muiío maior; a outra ]>t*rleiicciite30 iof?sniii
è!li.fie~le (ia rgrcja d e S. I'eilrb:; .ai.d»;,V,i~-
conde, ile Snrrebe\la ; a. dp . .g.ai.&ddo:Tqial., ,
a o 'Carn~o; a tla familin Vascoii<:~l!osna r u q
do Pinheiro, muito etnbellez;itl+ nioilcrna-
inenle,d Itiçlezii,, a do Dlorcaalo J. d e .I". d <
f3il,"a c~ii. Clàra
!!$ .' f&iin
,',eln' ,de::h'jlu@ie
$ell'ko, a , fioz;riido <Ia tkellioi .vista ti& (o&
a cirlitle: qiiiiiia das A'?illYzistios, clenomi"
iiads hliranie'de 1). Gi~irnnr,'ria e.\tieir~itIa-
dc occidental (to Funclial ; a doMorgado 13-v
ríig"cr ,ia parte i\>'.02io.eç~~,ti.a ,
'iu&siii@. de.rip-
minada Quinta d e S.'3 0 ~ 0ein , 1)c~llissiinosi-
tio &&. ~I>iversase linrlas s5o as q u i n t a s si-
lu'atlas rico aric<lorci 3 d Fuiichal , entre tis
flpaes s e dcslingoir3o s r ~ i i l ~ rcoiiio.inodeIp
e
Jhs ,de gosto c1egai:ci:i c«:ririioOids~lce aceib
i s seguintes: ;i tlerion~ii~otl;r tlo BeGo p e r i e n ~
c c r, .~, t ea .J..l<eire;
.. n dc Bliiiitli ; u d e Peil- . .<
61
foltl ; a de l10llway; a de 1,iiiz. <l'Ornellasi
a (!e Blackbiirns; a tle TliuiirazGordon
R! nnte, a d e Hei~riqiieVeitcli ira cidade, d e
e. . ~ i y Cliir~ez,a
l~ tlenominalla rlo 711 pertenceate
;to riic.snio niorga(lo acima; atlo val d e Roberto
7il'nilas, c a s t l u r ~<Ie Aiiibrozio d a Camara
iociae 3 no ciminho dii Torrintii 3s.deGoii-
&i, e I'at~sliiio d'Ornellas, aritbas no caini-
iii~odo I'nlliiiiro do Ferreiro. (Iomo desta ja
fallei a Sollias 4 4 a1;slenho-ri-e de nada mais
dizer.,
., > Aleili d'estas inuitas i!iiti.as ha dignas
ilc in'ciic,Xo, pertei~ceiilesa P o r l ~ i ~ i i e z r cu-s,
ja iftiriierosa iioiiir~icla~ura,i~iíoadinitte es-
.te limitado resumo.
A ~ a t h e d r a l ou Sé do Funcllal, é o b r a
niui Iiein ncabatla e prniidios:i: complelatl~
por Phililipe 2." e inaior e iriais e l ~ g a i i l equa
a do 'bisboa; a snaToryci ainda qil.e.de aFgi
fiharla structura, teni i 3 0 pés (l':iiLura~. $ s ~ e
bello e rico teml)Io coi~ip»sioLI,: 3 Ilaves e
fabricado todo ile cedro I iiiesina ilha, fof
coineçatlo lielos aririos <!c .i6 I 5 ng reinada
d'8@iCcei
:\ . . D. M a t ~ o e l ,Merece loco sigun+
lugar o iião iuenos 'ele(jari1e teiii$lo dainvo-
@ n$o . rie S. JoSo . Ra[~lislac o n ~ i g u o a oCol-
egio gire fui (10% Jesuilas: A s dcmajs Igre:
i!$ poqca,a, ,pe-
~ t e n ç ã o I T I B T ~ C P Ip+la.@g?
~I
q u e r e i e niaii goito.de estylo. da sua archi-
leclura.
4 I P 41s ~ antigos edi6cips. da Misericor-
di3, do Seminario, d.o qx-cohvento d e S.,
' ~ r a n c i s c o do .vnsio edjficio da Alfandega e
,:
Rèceb@d~ria',' e' 46s 3 prin&ip'aes c o n v ~ n t o s
H0 Prekr,$$;'indluindo ~oBcdific<ds'tjtihlicosque
dkixodito3, p~<icJ$~.:~iiliar:í . . . ilti(. itviil[e ein ex-
tè'ks$&,jnfio serein innis alr.t,inas casas par--
tjcd18'res;'qiie se :d~slit~giiciii pelo seu aceio
6bÓm " c ~ s ( O *
Na':s viai~ilianqas'tl"esli cid:iilli Txis!t:~n
a i í i ia. . $l*unins q c ~ i i i f i oft
i ~ herrla<i,ci~iirrtiioe~
rlhJ:: que' bcni rlci~qtSiiu r i i i ~ r i eiri i .qtt.&cbs!
gárfion kvrillar. asiiiii cim;,~oiit.;ns de, C,iótlrr< ..
i~o'firbricne . p l a ~ ~ t ino s. qii:trs iiiiijlcXo o gos-
tó'de seits dorios , do tinir « i11:I'::o a&ridA,t
vel. 'Entre as prirricir:i.i , rioi,:~r~ sc,-/1;7,nas i l n i i s
.slb'
rufls' sitios 'ontla a Nàt~ii.t,<uajiidacYa
da arte, t8m'1ri:i(latlo e111 a j > r a z i v c l r erisodhu
XBP$cC@, 'ch+rnec;iS Gotatltis A csler?li+d8e.
Nes1c''caso agradxv6l.iiionlc se con'trmpl3.6','a
rdndosa- herdade do BArlio d 6 TOjal; r+niiSt."
Aiitoiiio, hi 10: nhnos'iilculta ; cbnligkih a es-
vá.' e denoriiinad;c . j u i r i l a (Ie 'Garrkonno , c@i%
bella casa e productivaem ~xcellqrilesvjnlió2;
$!'tli+'Antonio J. M. B:istosem S. M i i t i n l p
jgudl,rnegt:e prorlrictiva ctii vinlms superío~e;,
;i1iUi bblla coso, a de I-tolmay no cba.
e-edb,..'
mado Caniitilbo c{» .Meio, atle P e n f o l d ~ ~ n
ún , c pe~.lo'<l'i.sl;in tle Iiin Manoei' Fernan-
d c a , ini~~riificn
vivciida &c.
O l:iiri(:i!;i\ lia parte do mar 6 inui bein
rlefe~iiiitio. A f;~r!;:!<!z?do Illieo, rcchedoin-
;icce:isi;c.l que l i ~ eTicri ~ x t r aa j>a.rl.e.dol'oen-
t e , e forteriirnIi~ ior~ificnduco.~i~'casarnatas,
i i s ~ c r i i a, ~rrisdeso limas xo .l>@c;asde grosso
1:nlibrr. ,Esl:i olirli fiii feita c111 1 6 3 6 pelo go:
i:crnii(lor D. Jooo d e Iileiiezes, dur;inle.:a
iizi?ipn@o Cas~rili:rna ICin fi.en(.e,'d:eite ha
,iap)beiai u i i ~f o i ( í j i i <ierio.mi:h~lo ,a Po~z$i~rha,
de pouca ~ , h t j l ierg ~~ ~. :., o~ EI>III.CO,caes q u e !):a
.na cidy1.e. . I?arico p:irri. .
'se.ac11a
' ~ i ' u ,chainatla i i ; Í s I'oiilea , por estar ;to p6
. . ~.& ~ b a s t
~ i l i t a r e. I foi c o ~ l ~ ~ v ~ a í l o . , p ~ l ~ ~ ~ ? ; p p
~ í 2 ~ 1 4 3,:é 1 &,i;(lo eiit:o ò 11ad:oejro , : ; . ~ ,;da
.*. vilr
... ' . ~ .
lat:d& Punil:íil h. . -i h).ag?
7
n i e n o ~ ~;c;oypp
?, ain-
'qa jiuje ki(lutle o 6 ,,'L ;iiiesii!;r .!rivgçaqãn se
:lb,$~,~+ji.~,.,N~ è~.j~\~,j~~~~,,$$~~$jfici6 da Alfan-
dega,: laixibeli~1iay~:a.um forte reducto, coilsi
truiclo em I 6 4 5 pelo Governador Nuno '?&-
i e i r a Freire , tnas Iiojc esc;( <Icsmaiiiel:ido.
A inais consitleravel porem de totias tis rihra4
d&foriificaçR« d'ésta ilha , 6 o Caslello (IC
S. Jn3o Baptista, denoiiiinad»' c»ii~:iiiiriik?nle
Fortaleza do Pico, l,or<:siar siiiiado ti« ciiii:c
-de uina a1tiii.a que clorininn a cidade. l o i e s .
t e começado pelos nnrios tle I G S Z ticbaiio (ia
i'niprcc,âo tlo g~ii.&r~li?du~. I>. l~l.iint:isco Ilen-
riques , reiriando aii~tlat'ilippe 4 . " A pezai. (I:!
s e r e s l r a l e ~ i ç a n ; e n i tlelineado
r t. ci,:~slrui(li~,
o seti archi[cct<r coinnirttcci o riiesrno eri-ii
qác s e encoriira c111qriazi ~oilhsos &dificiiir
d'esia natureza , feitos pelus 1Jesl)aiil:urs I I : ~
i8n&brusa e oclin .dou
: .
, ,.
Pilipt>es,
. i s t o 6 , abiiii-
d a n c i a Í l k ~ u,teiraheos para sepiiIinr f ir:liir::is
&% FaoatiunrO; '6 iienhiiriis :ilieny$i) a loi-rtiii.
'esta5 obres iseirilitas de skreiii i1oii~iri:i~l:ia pai'
posiqa*o ;superior que 2s possa i~alcr: /issii,i é'
'd.'96tte; da S . $tili@ ~ l n bai.i.a ' k16n~sír:atla,j?~:-
l ú ia6ii~eA'f&i~~o;.Ó.C$sieIIo'tleLI.l'iIi'~~t&dS
S e t ~ i v a l ,(qile tein rrioi~issiiiiã si*iiiei.hai:$i
coin o nosso d é S. d t k o t3nptisin) igiiáliii6ii-
C e .xlo;minado pot rima allli.ra h$,> fwriffica~!a
$ie lhe ,fica ern ftenfe; c r a t e riflimo.' jlcIr>
Pico de S. Joao. Reste iiionlè , Mix I)reL
venir'e que acabo de d i f e r , o govei.n;:(lur
D. Alvato, fez coiistiuir u i i ~ietlricto biii 103.2,,
líiiiiaiz fosse det.ido .-i natureia d g l f r e n o @i? 'tios?
%aip4riaes, ori A ignor5nc:ia do Engen1iei.i.o ;
SliS ~Wilvá@de,ii m só inverno bastariio pata' o (Ir'r-.
'fuba~.-&&$ta esta fortaleza tl'e diversas bai.
t . e r c i ~ s ~ : < l ~ , cgrosso
a l i ~ ~ ce c o l u m h i i ~ l a s ~hrnn-
, f e !ca
.i;.
. . .. .~.
cjs.te.ri~,q,,. cas:im.ales , ~ ~ otei Icv,arlj i (;a , r.?;
] ~ ] I Q ~ Ç ~,+$c. ,S e dizein :.qiir coritcrii uin v;!sid
-.c;. . . ,i;,,
s & e r r ? n e g , nias c~ija.averii~l;!ie%iira .c '!?r.:
'
:, ,:
decadencia da
igri&1tura c..promovei. a prospe-
,ri&& da :Ilha . em
pixers.as
i t -5: i .&: o ... a s quplidadesr i< . i L em
d. g) i u.v&
g~?,,abun'da. a siia co ei a, e a v ã S irfais iiii-
~ ' & d s & ~Ii~e~hi~~.i~611-lil~ii$~u~:~o.~paiiz.~ ITarnbrm
(2111 ;~,c'~L?Iu h~i,oii~~i:.u % : .. il .sii,a. ,ç~illii.rã
i? ,_<,. -::ii iria / s d if-
fivp]$ma ei"e.iiós ; ...,
~ . . . & ( . <rlur'a<loura,
zf o q u e i5 devido
$',h%f&\&fh do seii-(.dif,en3 fi~,ji.&g&j+f$.!~tjco,
~$er~$e ,
.. ~ x w i a . l ~ ~ ~ ~ @-t-lrip&ado
o i ~ ed ci iil.:Clíili.n
,assim coi~ioa f;tlia t1';igo;is e ile Iiuiiiitlade,
empece:n a vrg(,tac,3o c"a' lornXo de ciiria
l(irr~PDi(?B"dA;'~<~.ii~j~&í,~riChT~.I~á?.p%~.e.do.h
oridcx se l ~ r o ~ ! i ~ zos~ ,riirll~ores~u virilios.
W'psia regi$«, atiles tle 8 :tiir~os (!e ~ 1 1 1 -
qri 0 . r a b u s l e z , cai,roga,pouso :de utr.sz9
'por<'firn;rli5orra entre os Ia ~a 15 annos::A'o
.menbb 6 ektaa c c ~ n l : e c i í l a i t i i ~ o ~nos
i a sr.qaei-
.rud.;que <lo~nir.Su irra graiide maioria &I
-10 d o Sul. O coiirrario. porerri,. -aeonter(: ti;\. do
norte, ohde uirrjt Letiil,<rritLrir:i;. iii;iis friai; &
iimr;terfieooI~ii.inido;.ahifirdantt: dti: ng«:rs ,e
.de a~voreclii,Ilie -conse!.va iiina longevidade
:se:mprec.viqhs;~.;:; eiirrelã.çalla lios v.er<les,ra-
.
mos <Ias arvc~res ~!ro<luzindo<liiasi-qiiesem
frabalho;,,eiii: iiiaito mnior abiintlaacia, po-
.rem.rio'.giiral d e iiife.ri«r cliialitla<ie.
I l u a s ~ . ~ ~ i i l-direi.s«Bre
a . v ~ ~ ~ .os.ciivet.sos lo-
tes-deit..vinho ,i:e-~~~~irigulti~;~traiaiheiito, cde
q u e riesta ilha usào p a r a rapidarneiile o en-
velhecer.
Coineçareinos.i~eioSerei'cll,~ a m e u ver,
0.:liiaia ,prec.ius.& '&<&~jwhsil~idaur!brbidas.,, asi
:a.'inaís &t~$!*@
~irn-tiFec-~rliu .e':r~i:á aiobter;ie ia
q'i'e rnd~isLeiiilm xi:geipain rimicowple<oaper"
feJt;oaihento. O;.seii!~c$ullo,iara.iuenloadqui-
re;..ut~ifi-madu'~ziza~~p'~i f&kaf; dbit$erva .s<mj~~r?
uma nittnral :igiositla<le, e 'aprn:as ii- tolega-
&I; a '.qtie. i r i i ~ 6 i . m:ir; i erestado pela
trrdtií?gia..o,zr-ikip.do s ó l . ~,N;ada iitenqs: cie::Ja
&&nr6gls#cr:fir-~&~ggrios,pnrcl est.e.'l:i~quido ,a+
ijii&b.W3gostõii bãrum:l~.~, iorrii<!n que l a n l o " ~
t!a\.nul~~2efg~ d:,dutarrto:este..+6ngo-$wi~do:,
iuui disl~endiosoe diilioit & q i s ~ utrafe$foy,':iB-
$b~vehde::~>@.b?&meied~,r.il$li-si~a tõlalida!le
e&'--ag~~~$e:o&s;i
a - a:<i!~rI~+qa.l>~rg"d~. se eiii iXo
~6rript$d@.espa'q~;.rfi~~,ifs4larrdO ja. no da Es-
tiifa-, fauieobsesahir ao Serçial as .qualidad&
.na~~w,ttes..de q u e $ 6 doiado, as .qiia.es a idade
almr:fei~oa; por isso. uiiia pipa dkelle ,. d a . m . e
Ilipr qcialtdatlr, oom o tratamento q u e dsix..~
.tllt&, vale >i.uncainenos de zoogoao r @ . O rne-
l i ~ n ,r :e,talvrz .o unico bom qiic se ciilliva,
b o, da frltguezia do PaztE dornar , perteii<:en-
Ile an. m«r$ado: JoÃo da :Camaia de Carvallial,
e : toda a ilha pnderd prorluzi.r anuualina&kp
Iúo i tlo; b o i i ~ .
Vem logo tlrpois a ill;rlz;.flsin , brbiJ:a
ducc que mciilos ,preferem ao Se-rcial, e que
com -elle einpnrellia. na s i ~ ~ e ~ r i o r i c lea dva-
Iár.. Da d e superior qii.ali<iade apenas çe cq-
AherdG. ~ari:~ua:l~m,entauir?as izo.0 pip;ts; nsts!gs
porlerá bem coniparar.ao fabuloso -clafal..$io
&eHifluo gosto ,e.:<lelicioso.arrmia, q u e :pare-
c.e saí.ír':de u'm rama cle.p,doriferas í'lores. Corri
3 -iipnos!de idatfe , :ja esta .bebida ,é pre.cio-
sa,yeqzi4?Lo.mais . ~ e l ~ a p e b ~ r , . n c c r w ~ e a ( \ 9 ,
-r].usiimesmo :de;! arin~.,k:mriiroagrndeve1;i.e
a t é - m a i s exhala o seu per[unie, e. r n a i s g ~ q -
t i da uva tem.'
4 :colhrila total, eiitre boa, R mA, cbe-
gartí .a..perto tle 6 0 0 j)il)as , p,orem a..rn+dh~r,
j?~»vLsiii.~lolui.arnu Campanario, rlenoinia:?filp
.v?r~ojtrrndos: Radr~ez,que ~ ~ e r r c ~ n caos
e i i Jesui-
tas , e:i.oga. <l.epuis aclo Paul, Jordim ,,A c ~ o
da.Cu/lbein c &lu,qdilpr~n.;:
&:a,' qualida$6..de ~ ~ i n h ~ . ,maisq y e valor
t P m-sot.mae;rcado,mas qee powea jgr~,pri@-
chs%aad* &~.ekieniaqpar;a& poq+vy:o:cv)-
dmilio - i m o , .&a goal, cujo cacho comp.ridn;e,
baga miudo, d u d o s e b'ein tia i3inha d r p4.
]isr isso pramatiiraiiiente,crestado pelo ardor.
do-sol%.calor~.natur~ali<laterra, !emporXarii~n~
te,'a:ma.durece, o quis junto it fort:ileza #e- <.
nt.rb%iiia(t~ da 'sua tiatureza, prbdue iiiii Iiqc!i~
d b d e smnirin preciosidarl6:- e o -mais arriitia-
i i c 6 \le quantos dá a Madeira. porem c!u ks-
c ~ q a , í p a . n ~ i d a d epois
., B»ol puro, ani?nau
se poderá6 colher.annnalmente - i i i i i a o $0 pi-
pad: -0&e melhor qualídude Cliroduzi<lonus
f>i& i a k d s í2ampnfiar.io, Cctmcvn de Lohos,
8tl' tArmn~Co:, .'iistreilb : ' d a .:Callleiu +c. &c.
c
.aelleq~ia,:$~
. <>. da,~~+ir+,~.,istx, ,4,,.s~~~ia
e m. , ,. ~- , . m. e. z e I\s qu;e;7,.oy U . iinnos h:~vjao
exigir;, e nesle,. iog,avel pritir:ipiq; sirulen-
t a r e i , q u e , o siile.ma rle e s t u f a r . a grnnde
maioria d o v i n b o que danl&$ra s e r)i[i.orta,
Iie
. , . . o,que
.. 3. >R.( . 'sustentitlo
> .. . ~ g ~ t ,:ltlli.i!ios
&s ali-
ncs r i i i que,,es!e.yui uriico. ,ari.igo (!e co(i17
~nerçio.!&m,Iacl)ad,p,i potlerosos concc?rreotes, ;
Outr.as,E~!.ufasmaisbenigans ;lia ; q : i e r ~ 5o -
~ $ m . : c g ,le,nha, (~loisas q u e dcixo -diiaa@o,
de carvão 'de pedra ) e.,corn urn ;c,alitr.rnyi(:o,
w i s .brando, , p.ore1.n ern ?~l;cado.,:esl>aqo,
I p a l m e n t e .dentro do eslqr.co <lfig.+<lg
,vacum
o c ~ w l l a ,r se c o s i vinho , gssim -!com» . ao
Sol, duranth o vergo, e este uliiinr~rnodo,
aiuda que requeira inaila maior delonga ,pa-
rece ser aqae niethor, seiilent$fid' ~oh''.a@B
naturez~a.
A annual expnrtaçzo - d'esle generb
chegoti nos felices anhos da ultima guevra còn-
tineatal qoazi ao d o b r o d a de hoje, é & du-
plicado pr&çol por isso i30lisorigeiras cirEunS-
tahcias a muitos prbprietarios e n;,gNciabteS
allucinou ; ernpenhando~osn o empate de ea-,
pitaes rnoitus, n u erri depozitos'dest.es mes-
nios vinhos, grandes s o n i i a s , qoearidè$ois,
pela qri<?lira d e valor delles, mrlito desfalca-,
r80 m a s furlrinas. Hoje pode-se c;iicular:b
exporlaçZo ecm perto de 9:000 pipãs.,'t&n<lo
assaz liu$ment ado desde oe~r~tti'mos~lo:
. , annog
o+.s:se versi pdbs-~@.eguin.tesi~ '
PIPAS.