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  • O Analítico e o Sintético Como Dois Dogmas Do Empirismo em Quine

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    Vitor Vieira Vasconcelos
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    Em seu texto ‘’Os dois dogmas do Empirismo’’, Quine crítica a distinção entre analítico e sintético, um dos fundamentos epistemológicos amplamente utilizados pelos positivistas lógicos. Quine rejeita essa distinção, pois considera que os componentes lógicos e pragmáticos estão entrelaçados, a ponto de que não se torne possível fazer uma linha de demarcação precisa entre o que é totalmente deduzível de forma analítica em um sistema linguístico e o que necessita de insumos empíricos. A ciência abarca a realidade como um todo conexo conjugando holisticamente o analítico e o sintético, linguagem e experiência. Assim, cada sentença só vai fazer sentido dentro desse seu contexto, e não isoladamente. Em consequência, a sentença está vinculada tanto ao analítico quanto ao sintético do corpo teórico em que se inclui.

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    O Analítico e o Sintético como Dois Dogmas do Empirismo em Quine

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    Em seu texto ‘’Os dois dogmas do Empirismo’’, Quine crítica a distinção entre analítico e sintético, um dos fundamentos epistemológicos amplamente utilizados pelos positivistas lógicos. Quine rejeita essa distinção, pois considera que os componentes lógicos e pragmáticos estão entrelaçados, a ponto de que não se torne possível fazer uma linha de demarcação precisa entre o que é totalmente deduzível de forma analítica em um sistema linguístico e o que necessita de insumos empíricos. A ciência abarca a realidade como um todo conexo conjugando holisticamente o analítico e o sintético, linguagem e experiência. Assim, cada sentença só vai fazer sentido dentro desse seu contexto, e não isoladamente. Em consequência, a sentença está vinculada tanto ao analítico quanto ao sintético do corpo teórico em que se inclui.

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    Em seu texto ‘’Os dois dogmas do Empirismo’’, Quine crítica a distinção entre analítico e sintético, um dos fundamentos epistemológicos amplamente utilizados pelos positivistas lógicos. Quine rejeita essa distinção, pois considera que os componentes lógicos e pragmáticos estão entrelaçados, a ponto de que não se torne possível fazer uma linha de demarcação precisa entre o que é totalmente deduzível de forma analítica em um sistema linguístico e o que necessita de insumos empíricos. A ciência abarca a realidade como um todo conexo conjugando holisticamente o analítico e o sintético, linguagem e experiência. Assim, cada sentença só vai fazer sentido dentro desse seu contexto, e não isoladamente. Em consequência, a sentença está vinculada tanto ao analítico quanto ao sintético do corpo teórico em que se inclui.

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    Crtica Distino entre o Analtico e o Sinttico como Dois Dogmas do Empirismo, em Quine

    Vitor Vieira Vasconcelos Bacharel em Filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais UFMG Belo Horizonte, Minas Gerais, 2005

    Em seu texto Os dois dogmas do Empirismo, Quine crtica a distino entre analtico e sinttico, um dos fundamentos epistemolgicos amplamente utilizados pelos positivistas lgicos. Quine rejeita essa distino, pois considera que os componentes lgicos e pragmticos esto entrelaados, a ponto de que no se torne possvel fazer uma linha de demarcao precisa entre o que totalmente deduzvel de forma analtica em um sistema lingustico e o que necessita de insumos empricos. Quine ataca a analiticidade, mostrando que ela depende, para ser confirmada, de recorrer aos conceitos de significado, definio ou sinonmia. Ora, para saber o significado ou definio de um termo, dentro de uma linguagem, precisamos levant-la a partir de seu uso pragmtico no cotidiano. Quine d o exemplo de um lexicgrafo, que estabelece as relaes de sinonmia entre as palavras recorrendo as seus usos ordinrios preponderantes em uma comunidade lingustica. Com isso, demonstra como as relaes ditas analticas j esto impregnadas de contedo pragmtico. Continuando em sua argumentao, Quine levanta que seria preciso, inclusive, especificar qual o significado do conceito de analiticidade. Caso seja definido como deduo a partir das regras semnticas de um sistema, ainda sim continuamos com o mesmo problema, pois ser preciso definir qual o significado de regras semnticas. Como Quine diz: Aparentemente, as regras semnticas apenas so reconhecveis pelo fato de aparecerem numa pgina sob o ttulo Regras semnticas, e esse titulo ento , ele mesmo, sem significado. (Os dois dogmas do Empirismo, p. 296).

    Com base nos argumentos levantados, Quine levado a duvidar que possvel delimitar verdades fundadas em significados independentes de questes de fato. Com efeito, se torna impossvel traar uma fronteira clara entre enunciados analticos e sintticos, dogma que antes era fundamento pressuposto nas teorias empricas lgicas. Quine chega at a caracterizar esse dogma, de forma irnica, como um metafsico artigo de f (Os Dois Dogmas do Empirismo, p. 248). A cincia abarca a realidade como um todo conexo conjugando holisticamente o analtico e o sinttico, linguagem e experincia. Assim, cada sentena s vai fazer sentido dentro desse seu contexto, e no isoladamente. Em consequncia, a sentena est vinculada tanto ao analtico quanto ao sinttico do corpo terico em que se inclui.

    Referncia:

    QUINE, W. Os Dois Dogmas do Empirismo. Trad. por Marcelo G. S. Lima. Em: Os Pensadores - Ryle, Strawson,. Austin, Quine (2 ed.), SP: Abril, 1978.

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