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Análise crítica do filme "O Mundo de Rafinha"

O filme "O Mundo de Rafinha" fala sobre globalização levando em consideração a história
de Rafinha, um jovem de 16 anos, que como todos os jovens nasceu e cresceu com a
tecnologia, tem um computador, um Ipod e uma câmera digital. Segundo o filme, essa
pessoa, o Rafinha, não é estranha a ninguém, pois todos nós temos um pouco, ou até,
somos um Rafinha.
O filme aborda a comunicação como um dos principais fatores da globalização, pois
nunca foi tão fácil se comunicar com outras pessoas, pois com os avanços tecnológicos
transmitir uma informação se tornou algo público e uma pessoa com um computador em
seu poder, conectado à internet, pode dizer o que pensa e se tornar um produtor de
notícias. Com toda essa possibilidade da informação passamos de consumidores passivos
para produtores ativos. E além de nos tornarmos produtores ativos, esse poder de
informação nos da a capacidade de sermos mais exigentes em nossas escolhas e com
clientes exigentes, empresas buscam cada vez mais agradar e lhes proporciona aquilo o que
realmente querem.
Com essa comunicação facilitada, saber o que o consumidor quer é bastante fácil, já que
muitos deles, na posição de produtores ativos, expressam na internet suas vontades, suas
necessidades e seus anseios e principalmente o que esperam do mundo. Uma das
estratégias adotadas por muitas empresas para se conquistar um cliente é a transparência,
pois sabem que essa pessoa tem condições e conteúdo disponível o suficiente para buscar
aquilo que considerar o melhor, o mais adequado em sua concepção, reforçando cada vez
mais a idéia de que o cliente, na maioria das vezes um internauta, tem o poder de escolha e
que alternativas é o que não lhe faltam. Além disso, sendo a internet um meio livre,
empresas usam seus caminhos e sua visibilidade mundial para publicidade, que muitas
vezes tem custo "zero" e repercutem em resultados, muitas vezes, muitos maiores que
outros meios de comunicação, como TV, rádio, revistas e jornais, já que, que como Rafinha,
muitas pessoas passam o seu tempo livre navegando pelas infinitas páginas da internet.
Sendo assim, a idéia de que todos temos um pouco de Rafinha, pode não ser
completamente aceita por todos, mas que a globalização contínua irá transformar-mos
todos em Rafinhas é eminente e pelo "andar da carruagem" podemos esperar que daqui a
pouco tempo, pouco tempo mesmo, iremos ser mais tecnológicos, mas interneutas e mais
GLOBALIZADOS.

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