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Autores
Hilton Moreno
João José Barrico de Souza
Joaquim G. Pereira
Jobson Modena
Marcus Possi
Coautores
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Cláudio Mardegan
Hélio Eiji Sueta
José Starosta
Juliana Iwashita Kawasaki
Luiz Fernando Arruda
Publicação
Atitude Editorial
Patrocínio
Atitude Eventos
Promoção e divulgação
Revista O Setor Elétrico
Apresentação
GUIA O SETOR ELÉTRICO DE NORMAS BRASILEIRAS
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida ou transmitida de qualquer modo
ou por qualquer outro meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação ou qualquer outro tipo de sistema de
armazenamento e transmissão de informação, sem prévia autorização, por escrito, da Atitude Editorial Ltda.
Diretor
Adolfo Vaiser
6 Hilton Moreno
Edição e coordenação
Hilton Moreno
Revisão
Tikao Solutions
2011
Apresentação
E-mail: contato@atitudeeditorial.com.br
www.atitudeeditorial.com.br
GUIA O SETOR ELÉTRICO DE NORMAS BRASILEIRAS
Apresentação
Um antigo projeto se materializa com a publicação desta obra.
O Guia O Setor Elétrico de Normas Brasileiras é uma forma que encontramos de devolver para a
comunidade técnica do setor elétrico nacional um pouco do muito que aprendemos com ela.
Com o Guia OSE de Normas, como carinhosamente chamamos esta publicação, reunimos sob a mesma
capa quatro dos mais importantes documentos técnicos do País na área de instalações elétricas: a NBR 5410,
de instalações elétricas de baixa tensão; a NBR 14039, de instalações elétricas de média tensão; a NBR
5419, de proteção contra descargas atmosféricas; e ao final, amarrando todas elas, a NR 10, norma de
segurança em serviços de eletricidade do Ministério do Trabalho.
Além de reunir as quatro normas, o Guia OSE de Normas promoveu uma invejável reunião de
reconhecidos especialistas. Ao todo foram dez profissionais que participaram da preparação desta
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publicação, compartilhando com prazer, dedicação e muito interesse os seus vastos conhecimentos
com os leitores. Todos, sem exceção, além de fantásticos profissionais, são pessoas com grande
preocupação em transmitir seus conhecimentos para a sociedade em que vivem. Deixamos aqui
registrado nosso agradecimento a cada um dos autores pela dedicação que tiveram com este projeto.
Agradecemos o apoio de primeira hora que o Instituto Brasileiro do Cobre, Procobre, deu a este
trabalho, assim como o apoio da Abrasip-MG – Associação Brasileira de Engenharia de Sistemas
Prediais de Minas Gerais.
Agradecemos também a toda a equipe que ajudou a tornar esta obra uma realidade. E às nossas
famílias que entenderam e apoiaram as horas dedicadas a este projeto.
Finalmente, numa publicação que trata de normas técnicas de instalações, não podemos esquecer de
voltar um pensamento para aquele que muito nos ensinou nesta área, o eterno e saudoso Professor
Ademaro Cotrim, que tão cedo nos deixou em agosto de 2000. Temos certeza que, se ainda estivesse
entre nós, teria sido um dos autores e um dos mais entusiastas participantes deste Guia.
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201
313
357
Sumário
GUIA O SETOR ELÉTRICO DE NORMAS BRASILEIRAS
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NBR 5410
GUIA O SETOR ELÉTRICO DE NORMAS BRASILEIRAS
Sumário
1 Histórico 016
2 Objetivos, campo de aplicação e abrangência 016
3 Origem da instalação 016
4 Aspectos gerais de projeto 017
14
5 Iluminação 028
6 Proteção contra choques elétricos 044
7 Proteção contra efeitos térmicos (incêndios e queimaduras) 049
8 9Proteção contra sobrecorrentes 051
9 9Proteção contra sobretensões 051
10 Proteção contra mínima e máxima tensão, falta de fase e inversão de fase 078
11 Proteção das pessoas que trabalham nas instalações elétricas de baixa tensão 078
12 Serviços de segurança 079
13 Seleção e instalação dos componentes 082
14 Linhas elétricas 095
15 Dimensionamento de condutores 124
16 Aterramento e equipotencialização 144
17 Seccionamento e comando 160
18 Circuitos de Motores 161
19 Conjuntos de proteção, manobra e comando (quadros de distribuição) 165
0 0 0 0
0 20 40 60μs 0 1 2μs 0 100 20ns 0 100 20ps
Indutor Indutor
UN =24V
Posicionamento dos DPSs no 1º nível de proteção da instalação na linha externa de alimentação ou contra surtos causados por
manobra): os DPSs devem ser instalados junto ao ponto de entrada
Seguindo a classificação das influências externas e análise de da linha na edificação ou no QDP, localizado o mais próximo
riscos, a NBR 5410 divide em duas as possibilidades de instalação possível do ponto de entrada. Simplificando: para a proteção contra
70 do conjunto de DPS no primeiro nível de proteção: os efeitos indiretos é correto instalar os DPSs sempre no QDP
• Proteção contra os efeitos indiretos dos raios (surtos induzidos (Figura 55);
QDP DGS
BEP
TAT - NBR 14306
BEP
PEN
Infraestrutura de aterramento
NBR 5410
Figura 55 – Posicionamento do DPS classe II, primeiro nível para surtos induzidos ou no segundo nível com DPS classe I instalado a montante, na rede elétrica de energia
GUIA O SETOR ELÉTRICO DE NORMAS BRASILEIRAS
14.6.11 Requisitos específicos para instalação em linhas Figura 90 – Instalação de eletrodutos enterrados
enterradas
NBR 5410
4
2
4 circuitos
1
3 camadas
201
NBR 14039
GUIA O SETOR ELÉTRICO DE NORMAS BRASILEIRAS
Sumário
1 Introdução 204
2 Objetivos, campo de aplicação e abrangência 204
3 Origem da instalação 204
4 Aspectos gerais de projeto 206
5 Proteção contra choques elétricos 211
202
6 Proteção contra efeitos térmicos (incêndios e queimaduras) 217
7 Proteção contra sobrecorrentes 218
8 Proteção contra sobretensões 221
9 Proteção contra mínima e máxima tensão e falta de fase e inversão de fase 221
10 Proteção das pessoas que trabalham nas instalações elétricas de média tensão 222
11 Proteção contra fuga de líquido isolante 223
12 Proteção contra perigos resultantes de faltas por arco 223
13 Seleção e instalação dos componentes 224
14 Linhas elétricas 228
15 Dimensionamento de condutores 245
16 Aterramento e equipotencialização 258
17 Seccionamento e comando 261
18 Transformadores 261
19 Subestações 277
20 Verificação final 286
21 Manutenção e operação 292
NBR 14039
Figura 17 – Exemplo de invólucro Figura 18 –Dimensões e exemplo de obstáculo: tela de proteção em subestação
GUIA O SETOR ELÉTRICO DE NORMAS BRASILEIRAS
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NBR 5419
GUIA O SETOR ELÉTRICO DE NORMAS BRASILEIRAS
Sumário
1 Introdução 316
2 Objetivo, campo de aplicação e abrangência 316
3 Responsabilidades 316
4 Avaliação da necessidade da proteção (conforme o Anexo B da NBR 5419) 317
314
4.1 Roteiro da análise da necessidade de proteção 317
4.2 Exemplo de avaliação da necessidade da proteção contra descargas atmosféricas diretas 320
5 Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA) 320
5.1 SPDA Externo 320
5.1.1 Cálculo do nível de proteção do SPDA Externo 322
5.1.2 Subsistema de captores ou captação 322
5.1.3 Subsistema de condutores de descida 329
5.1.4 Subsistema de aterramento 339
5.1.5 Fixações e conexões do SPDA externo 342
5.2 SPDA Interno 343
5.2.1 Equalização de potencial ou Equipotencialização 343
5.2.2 Proximidade do SPDA com outras instalações (distância de segurança) 347
5.3 Estruturas especiais 349
6 Inspeção e Documentação 349
6.1 Inspeção 349
6.2 Documentação 350
NBR 5419
Detalhe ampliado
NBR 5419
Anel no perímetro
superior da estrutura
Situação Ideal
334
Anel inferior
eletrodo de aterramento
Anel no perímetro
Situação alternativa superior da estrutura
Anel posicionado na
lateral da estrutura
h≤4m
Deve existir justificativa
técnica para esta
configuração
h
NBR 5419
Eletrodo de aterramento
(vertical ou inclinado)
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NR 10
GUIA O SETOR ELÉTRICO DE NORMAS BRASILEIRAS
Norma Regulamentadora No 10
Segurança em instalações e serviços
em eletricidade
Sumário
1 Introdução 360
358
1.1 NR-10 – Força de lei 360
1.2 Aplicação da NR-10 360
1.3 Trabalho em proximidade 361
1.4 Normas regulamentadoras versus NBR 361
2 Medidas de controle dos riscos 362
3 Medidas de segurança elétrica 368
3.1 Medidas de proteção coletiva 368
3.2 Medidas de proteção individual 373
3.3 Segurança na construção, montagem, operação e manutenção das instalações elétricas 377
3.4 Serviços em instalações elétricas desenergizadas 378
3.5 Serviços em instalações elétricas energizadas e trabalhos envolvendo alta tensão 384
4 Áreas classificadas 390
5 Autorização do trabalhador 394
5.1 Formação do trabalhador 394
5.2 Treinamento do trabalhador 396
5.3 Controle médico 399
5.4 Resumo 400
NR 10
6 Responsabilidades 400
GUIA O SETOR ELÉTRICO DE NORMAS BRASILEIRAS
b) Invólucros
d) Obstáculos
de um corpo sólido com diâmetro superior a 12 mm (tratado no Da mesma forma como os obstáculos, essa medida só é válida
Anexo B da NBR 5410 – Grau de Proteção IP2X). para os locais onde o acesso é restrito a pessoas BA4 e BA5.
GUIA O SETOR ELÉTRICO DE NORMAS BRASILEIRAS
É a aplicação de condições que impedem, de modo É a verificação da efetiva ausência de qualquer tensão no
garantido, a reversão indesejada do seccionamento efetuado, ponto da execução do serviço elétrico. A verificação deve ser feita
assegurando ao trabalhador o controle do seccionamento com instrumentos calibrados e testados, podendo ser realizada
efetuado. Na prática, trata-se da aplicação de travamentos por contato ou por aproximação e de acordo com procedimentos
mecânicos, por meio de fechaduras, cadeados e dispositivos específicos (Figura 18).
auxiliares de travamento nos dispositivos de alimentação
elétrica (chave seccionadora, interruptor, disjuntor, relé, etc.),
ou com sistemas informatizados equivalentes (Figura 17).
Cabe ao trabalhador autorizado a aplicação do sistema
de travamento do dispositivo de seccionamento no quadro,
painel, disjuntor ou caixa de energia elétrica, de modo a
garantir o efetivo impedimento de reenergização involuntário
ou acidental do circuito durante a interrupção de energia até o
encerramento do serviço.
Dessa forma, o circuito somente poderá ser religado
quando o último trabalhador concluir o seu serviço e destravar
a chave, o disjuntor, o quadro, o painel, etc. Após a conclusão
Figura 18 – Constatação da ausência de tensão
dos serviços, deverão ser adotados os procedimentos de
liberação e os circuitos religados depois de haver a certificação
3.4.4 Instalação de aterramento temporário com
de que todos os equipamentos estejam desligados pelos seus
equipotencialização dos condutores dos circuitos
dispositivos de comandos.
Deve ser tomado um cuidado especial para a desenergização
Constatada a inexistência de tensão no circuito, um condutor do
de todos os circuitos, ou até mesmo de apenas um circuito, que
conjunto de aterramento temporário deverá ser ligado ao condutor de
deve ser sempre programada e amplamente divulgada, de modo
proteção mais próximo e ao condutor neutro do sistema, quando houver,
380 que o corte repentino da energia elétrica não cause transtornos
e às demais partes condutoras estruturais acessíveis. Na sequência,
e possibilidade de acidentes. A reenergização deverá ser
deverão ser conectadas as garras de aterramento aos condutores de
autorizada mediante a divulgação aos envolvidos.
fase, já desligados, obtendo-se assim uma equipotencialização entre
todas as partes condutoras no ponto de trabalho (Figura 19)